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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/09/2014
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VI-VOZES CONTRA
4- A LONGA NOITE
A Longa noite de 500
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VI-VOZES CONTRA
A GLOBALIZAÇÃO
4- A LONGA NOITE
DE 500
A Série Vozes Contra a Globalização combina as filmagens em diferentes
lugares do mundo, com arquivos documentais, crônicas de informativos,
trabalhos cinematográficos de diretores como WinWin Wenders, Avi Lewis,
Pino Solanas, Jorge Drexler, poemas de Mário Benedetti e a atuação de
Loucas de Pedra, de Pernambuco/Brasil.
Outras das vozes da série
são os economistas Jeremy Rifikin (EEUU), ecologistas como o espanhol
Ramon Fernandez Duran, o relator das Nações Unidas para a Fome no Mundo,
Jean Ziegler, o ex-portavoz do Fórum Social de Gênova, Vitório
Agnolletto, o Prêmio Príncipe de Astúrias, de Ciências Sociais, Giovanni
Sartori, o especialista em Química Atmosférica, James Lovelock, o
Analista Social José Vidal Beneyto, entre outros.
A Longa noite de 500
Os movimentos de insurreição face às ditaduras político/militares
NR:
Muito procurámos para tentar obter o visonamento desta série em língua
portuguesa, este episódio foi dobrado para espanhol, foi o
que conseguimos.
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ANA GOMES
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IN "PÚBLICO"
19/09/14
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A capacidade de
fazer a diferença
Nos dez anos da presidência de SBY, a Indonésia deu extraordinários passos na governação democrática.
Conheci o General Susilo Bambang Yudhoyono em 1999, chegada a Jacarta para chefiar a Secção de Interesses de Portugal.
Tempos difíceis, em que o nosso relacionamento
se centrava na autodeterminação de Timor-Leste e a Indonésia vivia o
tumulto da própria transição para a democracia, numa nação de 250
milhões, espalhados por 16.000 ilhas e falando mais de 200 dialectos,
depois de 32 anos duma ditadura militar que debilitara e empobrecera o
país. Foi um privilégio viver aquele "PREC", que tantas vezes me lembrou
o nosso e me fez ficar a admirar o povo indonésio.
Desde que
ambos acompanhamos a reunião "DARE II" do diálogo intra-timorense, em
Junho de 1999, reconheci em Pak SBY (como é conhecido) o líder empenhado
na mudança, combinando a argúcia afável do javanês com o sentido de
missão do militar.
Foi Ministro dos Assuntos Políticos e da
Segurança do Presidente Abdurrahman Wahid (Gusdur) numa fase turbulenta,
em que as forças de segurança estavam desacreditadas e o processo de
democratização se confrontava com convulsões e ameaças: atentados
bombistas em Bali e Jacarta, violência nas Molucas, Celébes, Kalimantan,
Papua e Aceh. A descentralização em favor das províncias e consequente
redistribuição de recursos económicos não podia deixar de criar novas
desigualdades, violações de direitos humanos e corrupção continuavam e
emergiam grupos radicais islâmicos. Face a esta quase ingovernabilidade
SBY fez a diferença, para encarreirar o processo político e reformar as
instituições, incluindo as Forças Armadas, apoiando-se na respiração
democrática da vibrante sociedade civil.
A capacidade de fazer a
diferença, já eu a intuía em Setembro de 2000: lembro-me de ter escrito
isso mesmo num telegrama que mandei a Lisboa, depois de longa conversa, a
quente, sobre o assassinato de três funcionários do ACNUR em Atambua
(Timor Ocidental). E logo SBY agiu: o chefe das milícias
anti-independência seria preso dias depois...
A partir daí, durante
meses, passámos a encontrar-nos aos sábados de manhã no Hotel Indonesia,
para gravar conversas a três (com o para mim saudoso Ali Alatas),
radiodifundidas para encorajar timorenses a voltar para Timor-Leste.
Não
me surpreendi quando se candidatou e ganhou as eleições de 2004, as
primeiras por sufrágio universal naquela República de regime
presidencial. E quando foi reeleito em 2009.
Mal iniciara o
primeiro mandato quando o cruel tsunami, no final de 2004, lhe colocou
nas mãos a catástrofe de mais de 100.000 vítimas no Aceh. Corajosamente,
abriu o Aceh à ajuda exterior e, assim, abriu também caminho à
resolução por via democrática do conflito. E com o novo vizinho, Timor
-Leste, empenhou-se pessoalmente na ultrapassagem dos traumas e na
construção da amizade e cooperação.
Nos dez anos da sua
presidência, a Indonésia deu extraordinários passos na governação
democrática, no progresso económico, no prestígio internacional, na
segurança regional, demonstrando ao mundo que Islão, democracia e
pluralismo religioso, étnico e político não são incompatíveis.
A
indecisão que críticos apontam a SBY resultará da sua ponderação, do
sentido de justiça e do respeito pela diversidade do seu povo. O
Presidente Jokowi, recém-eleito, vai certamente capitalizar a partir da
Comissão de Luta contra a Corrupção, criada por SBY. A cultura
democrática, que ele ajudou a enraizar, abre hoje incríveis
oportunidades às gerações mais jovens.
Desde que nos cruzámos, Pak
SBY mostrou particular empenho na recuperação das ligações com o nosso
país. Interessava-se pelos traços da herança portuguesa na cultura
indonésia, foi parceiro crucial na resolução do problema de Timor-Leste e
no restabelecimento e desenvolvimento das relações com Portugal.
Não é
por acaso que encerra os seus dez anos de presidência da Indonésia com
esta visita: é com especiais emoção e apreço que me associo a
desejar-lhe Selamat Datang a Portugal.
Eurodeputada do PS, ex-embaixadora de Portugal na Indonésia (1999/2003)
IN "PÚBLICO"
19/09/14
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Linkin Park
In The End
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Recolha de alimentos para
cães e gatos em 160 lojas
Uma campanha de recolha de alimentos para animais decorre hoje e domingo
em supermercados, numa ação
com que os promotores esperam angariar 250
toneladas para "dar de comer a milhares de cães e gatos"
A iniciativa do Banco Solidário Animal conta com 2.000 voluntários que irão estar em 160 lojas.
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Os alimentos recolhidos serão depois oferecidos a mais de 130 associações de proteção animal, centenas de famílias carenciadas e sem-abrigo, alimentando milhares de cães e gatos, segundo a associação Animalife, responsável pelo Banco.
O Banco Solidário Animal destina-se a providenciar alimento a animais que estão a cargo de associações, famílias carenciadas e de sem-abrigo sinalizados e apoiados pelos diferentes programas de apoio.
O objetivo é, com esta oferta, "evitar o abandono e a consequente sobrepopulação de animais, quer na rua quer nos albergues".
* Somos seres humanos quando os animais fazem parte dos nossos afectos, mesmo sem ter nenhum.
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Os alimentos recolhidos serão depois oferecidos a mais de 130 associações de proteção animal, centenas de famílias carenciadas e sem-abrigo, alimentando milhares de cães e gatos, segundo a associação Animalife, responsável pelo Banco.
O Banco Solidário Animal destina-se a providenciar alimento a animais que estão a cargo de associações, famílias carenciadas e de sem-abrigo sinalizados e apoiados pelos diferentes programas de apoio.
O objetivo é, com esta oferta, "evitar o abandono e a consequente sobrepopulação de animais, quer na rua quer nos albergues".
* Somos seres humanos quando os animais fazem parte dos nossos afectos, mesmo sem ter nenhum.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Lenine Cunha:
«Ainda quero chegar às 200 medalhas»
Antes dos Jogos Paralímpicos em Londres’2012, um grupo de estudantes
da Universidade de Vila Real queria fazer um trabalho sobre os atletas
paralímpicos. Contactaram Lenine Cunha para atualizar o ficheiro de
dados, mas a troca de palavras revelou-se crucial para a descoberta de
algo inédito –- o atleta desconhecia quantas medalhas tinha no seu
palmarés.
Dias depois de conferir os dados ao pormenor, Lenine
telefonou ao seu treinador, José Costa Pereira, para lhe dar conta da
satisfação. “Você faz ideia de quantas medalhas
eu
tenho?”, questionou. O técnico atreveu-se a dar uma resposta que
pecaria por defeito. “Talvez umas 70…”, avançou José Costa Pereira.
“Então, ponha mais 70 em cima”, respondeu Lenine Cunha.
O número impressiona e o orgulho de Lenine Cunha é imenso por ser considerado o atleta mais galardoado do desporto português,
com
169 medalhas em campeonatos da
Europa
Games
(competição para atletas deficientes, em várias modalidades).
“Ainda
quero chegar às 200 medalhas”, acentuou Lenine Cunha, uma das figuras
emblemáticas do Comité Paralímpico de Portugal, que está a festejar o
sexto aniversário.
Aos 31 anos, o recordista mundial do salto
em comprimento (7,16m) e triplo salto (14,72m) reconhece que a vida como
atleta de alta competição deve terminar após os Jogos Paralímpicos no
Rio de Janeiro’2016.
“Em 2014 conquistei 15 medalhas e se
ganhar outras tantas em 2015 e 2016 ficarei muito perto das 200. Depois
do Rio de Janeiro terei mais um ano para ultrapassar essa fasquia. É o
meu objetivo”, frisa Lenine Cunha, que carrega o peso da medalha de
bronze alcançada em Londres’2012 no salto em comprimento.
Para
os próximos Jogos Paralímpicos, Lenine Cunha parte com um redobrado
entusiasmo. “Os últimos quatro meses antes da partida para Inglaterra
foram duros. Sentia-me muito pressionado, chegava a casa depois dos
treinos e começava a chorar. Queria provar a mim mesmo que era possível
fazer uma boa figura. Felizmente correu tudo bem e logo no primeiro
ensaio vi que poderia obter uma medalha. Fiz 6,95m e sabia que iria ao
pódio”, comentou o atleta que antes dos Jogos perdeu a sua irmã, na
sequência de uma operação ao coração. “Ela acompanhou-me no salto e na
cerimónia do pódio”, relembra Lenine.
A dois anos do Rio de
Janeiro, o recordista mundial acredita novamente na superação. “Sei que
há outros atletas que querem ir ao pódio tanto como eu. Vai ser muito
difícil, mas tenho de acreditar em mim, da mesma maneira que o fiz para
Londres. Tenho é a noção que serão os meus últimos jogos a alto nível.
Quando chegar ao Brasil terei 33 anos e será mais complicado, mas tenho
muito fé que tudo irá correr bem.”
* Que dizer deste homem a não ser que se tem por ele uma profunda admiração.
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BURNING MAN
Burning Man é um evento anual de uma semana que teve início em San Francisco e migrou para o deserto de Black Rock , no norte de Nevada , nos Estados Unidos.
O evento começa na última segunda-feira de agosto, e termina na
primeira segunda-feira de setembro, que coincide com o Dia do Trabalho nos USA. O nome do certame ajusta-se à queima ritual de uma grande efígie de madeira, que é incendiada na noite de sábado.
O evento é descrito como uma experiência de comunidade, arte, auto-expressão radical, e auto-confiança radical.
Uma das raízes do evento anual, hoje conhecido como Burning Man, começou como ritual de fogueira no solstício de verão em 1986, quando Larry Harvey , Jerry James, e alguns amigos se reuniram em Baker Beach ,San Francisco e queimaram uma estátua humana em madeira com 2,7 m de altura, bem como um cão de dimensã menor. Harvey descreveu esta inspiração para queimar as efígies como um ato espontâneo de "auto-expressão radical".
Nos primeiros anos, o número de espectadores foi crescendo apenas por divulgação pessoal, sendo normal que os mesmo também participassem com intérpretes.
Não havia artistas pagos nem publicidade, nenhuma separação
entre a arte-espaço e eram proíbidas armas no acampamento.
Em
abril de 2011, Larry Harvey anunciou que a LLC, empresa detentora do evento, estava num
processo há três anos para transferir a propriedade e controle do evento para uma nova organização sem fins lucrativos chamada de "Burning Man
Project".
A transição para se tornar uma organização sem fins lucrativos, gerou muita controvérsia, batalha jurídica, pois os sócios da LLC desconfiavam da filantropia de Larry Harvey.
Por
causa da variedade de objetivos do espectáculo promovidos também pela assistência, Burning Man não tem luz artificial.. Enfatizam-se espírito comunitário, exposição de obras de arte, absurdo, desmercantilização, e folia.
Ficou estabelecido que os membros da LLC iriam receber como compensação do trabalho feito, um icónico pára-quedas dourado de US $ 20.000". Mais tarde foi aordada outro "conforto" financeiro para a cedência à "Burning Man".
O evento Burning Man rege-se por dez
princípios que servem para evocar a raíz cultural de 1998. Foram redigidos por Larry Harvey, em 2004,
como diretrizes para a organização e mais tarde tornaram-se
critério de cultura do movimento:
- Participação activa
- Companheirismo
- "Desmercantilização"
- auto suficiência
- Trabalho comunitário
- responsabilidade cívica
- Limpeza do recinto
- Diversão
- Imediatismo.
Um aspecto do acampamento do festival em 2013, as fotos do espectáculo referem-se a 2014.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Este ano há mais vacinas da gripe
Os idosos internados em lares privados, mesmo não legalizados, têm direito à vacina gratuita.
A quota de vacinas
atribuída este ano a Portugal é uma das mais elevadas de sempre. Para a
atual época de gripe a quota disponível é de 1 980 000 vacinas, quando
na época gripal anterior a quota foi de cerca de 1,7 milhões de vacinas.
Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), houve um acréscimo de perto de
300 mil vacinas. De acordo
com
dados da DGS, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) adquiriu 1 176 984
vacinas, designadamente 823 210 ao laboratório Sanofi Pasteur MSD, e 353
774 à empresa GSK – GlaxoSmithKline.
As restantes 800 mil são para venda ao público,
nas
farmácias.
Graça Freitas, subdiretora- -geral da Saúde, afirmou ao CM
que as vacinas adquiridas no SNS são gratuitas e que se destinam a
pessoas com mais de 65 anos e às que vivem em lares ou instituições,
incluindo menores com doença. "A vacinação é gratuita a todas as pessoas
com mais de 65 anos, inclusive as que vivem nos lares privados que não
estão legalizados, porque essas pessoas encontram-se vulneráveis e
também devem ser vacinadas", sublinhou Graça Freitas.
As vacinas
já começaram a ser distribuídas aos centros de saúde e a vacinação deve
ter início em 1 de outubro. A DGS espera chegar aos 60% de idosos
vacinados e apela às pessoas para que façam marcação da vacinação e "não
acorram em grande número aos centros de saúde logo nos primeiros dias".
A vacina tem uma comparticipação de 37% e custa cerca de 4 euros.
* Não arrisque, a saúde está primeiro, vacine-se.
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HOJE NO
"i"
"i"
EKA.
Uma nova morada
para todas as artes
Este é um projecto de difícil definição, mas tentemos. Dilen e Eurica Magan querem dar um pontapé na alta cultura e fazer desta casa um espaço de portas abertas. Abriu ontem, em Xabregas, Lisboa,
com
trabalhos estrangeiros e nacionais
Dilen e Eurica Magan são daquela espécie rara que rejeita ficar a ver
navios a embaterem contra icebergs – ao ponto de em 1998 terem iniciado
um projecto de música electrónica asiática só porque sim. Ano após ano
foram vincando a sua posição de visionários. Com um fraquinho por todas
as manifestações artísticas anti-cunhas e fora da caixa, o casal
percebeu que era hora de rumar a paragens distintas, já que “Lisboa era
um bocado limitada, os artistas fecham-se neles próprios, rejeitam
inovar”, explica Dilen.
FOTO CATARINA CRAVEIRO |
Acumularam projectos de várias índoles por toda a Europa, centro
culturais em Londres, instalações em Berlim, tudo coisas que fazem deles
gente respeitada e com notoriedade suficiente para chamaram ao EKA
artistas de diferentes nacionalidades. Faça-se a vénia que isto não é
pouco. Aliás, torna-se algo comum nestes dias que os portugueses de
mérito sejam manda-chuvas lá fora e perfeito desconhecidos cá dentro.
Pensamento que Dilen partilha connosco antes de nos explicar a razão
pela qual decidiram regressar a Lisboa. “Amamos a cidade e parece-nos a
próxima grande capital europeia. Depois porque achamos que o negócio da
cultura não está a ser bem explorado, é um negócio bilionário e que pode
atrair milhões de pessoas aqui. Em todas as cidades há convenções de
cinema, de tudo. Queremos criar a visão de que as pessoas podem vir a
Lisboa e fazer coisas para além de andar num tuk-tuk em Alfama”.
Instalaram-se no LX Factory, lugar de eleição da capital portuguesa,
multi-artístico onde – “supostamente”, diz-nos Dilen – cabe tudo.
“Sentimos que era um espaço muito elitista. Fiz uma proposta à direcção
do LX para no Open Day termos lá as marchas populares com música
electrónica e afins. A resposta foi prontamente negativa porque disseram
que não queriam lá chungaria, foi aí que percebemos que aquele espaço
não era para nós”.
Daí até este EKA, novíssimo espaço cultural (antiga vila operária, no
total com 10 mil metros quadrados), foi um tiro de rompante. “Com a
notoriedade do projecto EKA, com a criação da nossa editora e outros
eventos, percebemos que precisávamos de uma galeria. Foi aí que
encontrámos este espaço e começámos a trabalhar nele há dois meses. O
objectivo é ter isto aberto 7 dias por semana, com uma programação
mensal”, avisa Dilen que nos foi apresentando os artistas que
finalizavam as suas obras. No entanto, não se pense que este é um espaço
exclusivo para gente com provas dadas e estilos específicos. Isso são
limitações que Dilen não compreende e que não fazem parte da directriz
do EKA. “Queremos dar espaço a gente com vontade de expor coisas, que
não tem possibilidades de o fazer noutro lado. Se fosses artista a gente
agarrava no calendário e via quando era possível, aliás, se quiseres
fazer um workshop de jornalismo, estás à vontade…”.
Agradecemos a sugestão, mas deixamos a iniciativa para outrem. Quando
desligamos o gravador e fazemos a ronda da praxe pela exposição de
abertura do EKA, descobrimos instalações com lego, vídeo arte em 2D, mas
que dá a ideia de ser 3D, um estúdio para fazer T-shirts em serigrafia,
quadros que metem óculos de fazer esqui, arte urbana ao pontapé e a
lista continuaria. Todos comem do mesmo prato que se define como “Arte
de Guerrilha”, aquela que não tem estilo e se assume livre, que expõe em
todo o lado em mais algum e que não procura rótulos. O EKA está aqui
para tirar o prefixo a esta subcultura.
Mais info em:
facebook.com/unity.EKA; a inauguração continua hoje e amanhã, das 14h às 24h no EKA: Calçada de Dom Gastão, nº12. Xabregas
* A cultura é vida, às vezes não é fácil entendê-la, mas devemos tentar.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Ricardo Carvalho, Danny, Tiago e José
. Fonte na lista de Fernando Santos
. Fonte na lista de Fernando Santos
O novo selecionador nacional, Fernando
Santos, incluiu na sua pré-convocatória para a dupla jornada
com
França (11 de outubro) e Dinamarca (14 de outubro), respetivamente
jogos de preparação e de qualificação para o Euro-2016, quatro jogadores
que já não eram opção para o seu antecessor, Paulo Bento.
Ricardo
Carvalho (Mónaco), Danny (Zenit), Tiago (Atlético Madrid) e José Fonte
(Southampton) fazem assim parte da lista do treinador de 59 anos. Os
dois primeiros deixaram de ser opção por problemas com Paulo Bento,
enquanto o médio que passou pelo Benfica já tinha deixado a Seleção após
o Mundial-2010 e o central, que também esteve ligado às águias, não tem
qualquer internacionalização.
* Reparar um acto de má gestão de Paulo Bento, numa altura em que os jogadores estão ainda em boa forma.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
“CPPC custou à Tecnoforma um milhão
de euros por ano”, diz ex-diretor-geral
Ex-diretor da Tecnoforma diz que ONG presidida por Passos Coelho custou
um milhão de euros por ano. Fernando Madeira, diretor entre 1997 e 99,
diz que números são "falsos" mas não esclarece montantes.
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Luís Brito, o diretor-geral da Tecnoforma que foi responsável pela
empresa entre 2001 e 2008, afirma que o Centro Português para a
Cooperação (CPPC), a ONG presidida por Passos Coelho entre 1997 e 1999,
custou cerca de 200 mil contos por ano à Tecnoforma, avança o semanário
Expresso na edição deste sábado. Ou seja, um milhão de euros. Os
números, no entanto, são negados por Fernando Madeira, diretor da
empresa à data dos factos.
De acordo com Luís Brito, o “CPPC representou cerca de 600 mil contos de custos ao longo daqueles três anos”, o que, diz, teria sido uma “despesa incomportável” se fosse apenas tido em conta o volume de negócios da empresa em Portugal. “Nunca vi esses custos refletidos nas contas” da Tecnoforma, acrescenta.
Vistos assim, os números parecem mais elevados do que a ideia passada por Passos Coelho durante o debate quinzenal de sexta-feira, que disse que “não havia possibilidade de aquela ONG despender milhões em iniciativas”. Mas não vão ao encontro das declarações de Fernando Madeira, presidente da Tecnoforma na altura em que o atual primeiro-ministro, na altura deputado, Pedro Passos Coelho, esteve envolvido na fundação daquela ONG. Ao Expresso, Fernando Madeira garantiu que os valores referidos por Luís Brito são “absurdos e falsos”. Mas também não adianta quanto é que foi gasto com
De acordo com Luís Brito, o “CPPC representou cerca de 600 mil contos de custos ao longo daqueles três anos”, o que, diz, teria sido uma “despesa incomportável” se fosse apenas tido em conta o volume de negócios da empresa em Portugal. “Nunca vi esses custos refletidos nas contas” da Tecnoforma, acrescenta.
Vistos assim, os números parecem mais elevados do que a ideia passada por Passos Coelho durante o debate quinzenal de sexta-feira, que disse que “não havia possibilidade de aquela ONG despender milhões em iniciativas”. Mas não vão ao encontro das declarações de Fernando Madeira, presidente da Tecnoforma na altura em que o atual primeiro-ministro, na altura deputado, Pedro Passos Coelho, esteve envolvido na fundação daquela ONG. Ao Expresso, Fernando Madeira garantiu que os valores referidos por Luís Brito são “absurdos e falsos”. Mas também não adianta quanto é que foi gasto com
o CPPC, para o qual Passos diz ter trabalhado sem remuneração.
Segundo o mesmo jornal, a Tecnoforma manteve durante pelo menos 15
anos, entre 1986 e 2001, uma companhia offshore na ilha de Jersey, onde
eram depositados vários milhões de dólares por ano vindos de Angola. A
companhia em Jersey – a Form Overseas Limited – funcionaria assim como
uma espécie de ‘saco azul’ para as despesas não declaradas em Portugal e
não constantes das contas da empresa, escreve o Expresso. O dinheiro,
segundo Luís Brito, provinha dos serviços prestados à empresa de
petróleo angolana Cabinda Oil Gulf, da Chevron, e era transferido, em
quantias regulares, para uma conta da Tecnoforma, em Almada.
“Fernando Madeira era supervisor de formação na Cabinda Oil Gulf e a dada altura propuseram-lhe que fundasse uma empresa para que a formação funcionasse em regime de outsourcing. Foi assim que apareceu a Tecnoforma. Mas depois, como os formadores contratados queriam receber em dólares e era proibido na altura pagar em divisas estrangeiras, surgiu a ideia da offshore”, explica ao Expresso Luís Brito, que começou a trabalhar para a empresa logo que ela foi fundada em 1985, tendo saído em 2001.
* Ainda a procissão vai no adro...
“Fernando Madeira era supervisor de formação na Cabinda Oil Gulf e a dada altura propuseram-lhe que fundasse uma empresa para que a formação funcionasse em regime de outsourcing. Foi assim que apareceu a Tecnoforma. Mas depois, como os formadores contratados queriam receber em dólares e era proibido na altura pagar em divisas estrangeiras, surgiu a ideia da offshore”, explica ao Expresso Luís Brito, que começou a trabalhar para a empresa logo que ela foi fundada em 1985, tendo saído em 2001.
* Ainda a procissão vai no adro...
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