Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
20/06/2018
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Família deixou tudo e fez escola
para refugiados na Turquia
A
comunidade internacional celebra hoje, 20 de junho, o Dia Mundial dos
Refugiados. Fá-lo desde 2001, um ano depois de a Assembleia-Geral das
Nações Unidas ter instituído a data. Para uma família brasileira, que
deixou o Brasil rumo aos campos de refugiados da Turquia, onde se
acumulam vidas e memórias, o esforço para assinalá-la é diário.
As
imagens de uma Síria tomada pelas cinzas e os gritos, ensurdecedores de
tão puros, de crianças perdidas dos pais e com sangue na roupa e na
pele não passaram ao lado de Lucas e Joziana, 34 e 33 anos. Em janeiro,
deixaram o sol do Brasil para levarem o seu calor aos migrantes sírios
que foram encontrando abrigo na Turquia.
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Em
2014, quando o casal começou a organizar viagens periódicas ao país, já
o conflito sírio ia a meio e tinha causado qualquer coisa como 190 mil mortos, segundo dados do Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e 3,5 milhões de refugiados e 6,5 milhões de deslocados internos, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
O Observatório viria, a 13 de março último, a elevar o número de mortes para meio milhão e para mais de 12 milhões
o número de almas que tiveram de levar a casa (ou o que dela restava)
às costas para tentar a sobrevivência. O conflito começara em 2011, com
protestos violentos contra o poder do presidente Bashar al-Assad, e não
parece ter fim à vista.
A fronteira turca com a Síria, vista como
porta de entrada para a Europa, tem feito da Turquia um dormitório,
onde, segundo a agência governamental Anadolu, já chegaram mais de 3,5
milhões de migrantes desde 2011. Mais de 970 mil são crianças em idade
escolar, dizia o ministro da Educação turco, İsmet Yılmaz, em março.
Foi
a pensar nesses que, em janeiro, Lucas e Joziana Cabral chegaram à
Turquia, com os dois filhos e sem bilhetes de regresso, e criaram um
centro educacional e recreativo onde hoje são acompanhados cerca de 80
jovens sírios, com idades entre os três e os 13 anos. "Não conseguíamos
encontrar voluntários que trouxessem ajuda à Turquia. Por isso, tomámos
nós a iniciativa", conta Lucas ao JN.
Através de apelos no Facebook,
chamou mais gente para a causa. Hoje, são quase 30 os voluntários com
quem trabalha no país. Os filhos, João Pedro, 10 anos, e Maria Clara, 8,
adotados no Brasil, não tiveram dúvidas de que o lugar onde pertenciam
era ao pé dos pais, a ajudarem miúdos tão novos como eles.
O
centro, situado num bairro da cidade de Esenyurt, província de
Istambul, funciona, para já, apenas às terças e sextas, com atividades
lúdicas e aulas de inglês. É um substituto da escola, onde "muitas
crianças não vão por não terem vaga".
Manter
o espaço exige o investimento de cerca de seis mil liras turcas por
mês, o equivalente a dois mil euros. O valor, para o qual contribuem
todos os voluntários, serve para cobrir as despesas com o aluguer do
espaço e o pagamento de água e luz e para "dar um lanchinho" às
crianças.
Quando não estão no centro,
Lucas e Joziana reúnem com organizações não-governamentais e visitam os
migrantes, que "estão em três sítios: nos campos, nas casas e nas ruas".
"A falta de perspetiva de futuro" é o maior desafio
Uma
das maiores dificuldades que Lucas encontrou foi a língua. "A Turquia é
uma passagem rumo à Europa, por isso os tradutores não ficam cá muito
tempo". Mas desafio maior do que tentar arranhar árabe ou fazer os
sírios perceberem inglês foi ter de lidar com os desafios daqueles pelos
quais estava ali: "a falta de perspetiva de futuro". Mesmo para quem só
tem futuro pela frente.
"Quando
pergunto às meninas o que é que querem ser daqui a uns anos,
respondem-me que querem casar. Para elas, o casamento é a única opção de
um futuro melhor. Os pais põem as filhas a viver com homens mais velhos
para diminuírem os custos. Passam a ser sustentadas por outro".
Na Turquia, um visto de refugiado não
permite ter um emprego. Quem trabalha fá-lo ilegalmente e sujeita-se a
mil liras por mês, o equivalente a cerca de 194 euros. "Seiscentas liras
são para o aluguer da casa, 200 para a água, a luz e o gás, sobram
outras 200 para o resto. Para alimentar os filhos. A maior parte dos
refugiados come só duas vezes por dia. É uma situação muito triste",
lamenta Lucas, cuja missão é combater a falta de "esperança na mudança" e
"aumentar o leque de perspetivas".
"Tentamos
mudar mentalidades e mostrar às meninas que podem ser engenheiras,
professoras. O que quiserem". Mostrar-lhes que o passado já passou e há
muito caminho para andar.
* É precisa uma grande nobreza de carácter para ir ajudar pessoas num país onde quem manda é um assassino.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ministra da Justiça alerta para persistência de racismo nas sociedades
A ministra da justiça, Francisca Van
Dunem, alertou hoje no lançamento de um livro infantil sobre racismo que
“infelizmente este é um problema que ainda existe” nas sociedades e ao
qual não se pode deixar de dar atenção.
À
margem do lançamento do livro “Artur e a Magia do Coração”, de Isabel
Santos Moura com ilustrações de Vânia Clara, em Lisboa, a ministra da
Justiça disse à Lusa que o racismo "infelizmente ainda corresponde a um
padrão social”.
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“As
crianças nascem e acabam por se enquadrar, todos nós somos formatados
pelas sociedades em que nos inscrevemos, e é natural que os mais
pequenos reproduzam, num certo sentido, os padrões e os estereótipos que
existem relativamente à diferença”, salientou.
“Artur
e a Magia do Coração” conta a história de um rapaz que tem uma cor de
pele diferente e que, por isso, é excluído das brincadeiras pelas outras
crianças. A fim de colmatar a solidão, uma fada dá vida a um boneco de
neve com a qual Artur pode brincar.
O
Ministério da Justiça, de acordo com Francisca Van Dunem, durante uma
intervenção no lançamento da obra, apoia o lançamento deste livro com
“grande entusiasmo porque aquilo que está em causa são matérias de
justiça e injustiça”, pois o racismo “é um absurdo, e infelizmente é um
problema que ainda existe nas nossas sociedades e que não podemos deixar
de dar atenção”.
A
ministra da Justiça realçou que "todos os passos que se passam dar são
bem-vindos e contribuirão seguramente para um bom resultado no final”.
“A Dra. Isabel Santos Moura encontrou uma forma de falar e falar para
todos, porque este é um livro que é para crianças e para adultos. Tem
uma linguagem muito simples, mas profundamente apelativa, e permite a
compreensão da irracionalidade e do absurdo do fenómeno do racismo, a
discriminação das pessoas em função da sua raça”, elogiou a ministra da
Justiça.
No
livro, o boneco de neve, criado pela fada Luana, começa a brincar com
Artur, e as crianças, que inicialmente se recusaram a aceitá-lo,
observam atentamente, mas por vergonha e teimosia não se chegam a
aproximar.
Posteriormente
tentam aproximar-se do jovem mas não conseguem brincar com o boneco de
neve da mesma forma que Artur, porque o boneco decide não reagir e
recusa-se a brincar. Ao observar a situação, a fada decide intervir para
explicar que as crianças apenas cometeram um erro.
“E
esta é a magia desta fabula, que obviamente corresponde a um conto, mas
que nós gostávamos que se tornasse realidade, e para se tornar real é
importante que as pessoas consigam perceber e entender que somos todos
diferentes mas todos iguais, que o mundo tem tanta cor como as mil cores
da paleta do arco íris e que seguramente seria muito triste e muito
cinzento se não houvesse diferentes tonalidades de cor”, acentuou.
Francisca
Van Dunem terminou a sua intervenção na sessão citando uma frase do
ativista norte-americano Martin Luther King: “O aspeto mais importante
acerca do homem não é a cor da sua pele ou a textura do seu cabelo, mas a
textura e a qualidade da sua alma”.
A
autora do Livro, Isabel Santos Moura, disse por sua vez que desde cedo
se interessou pelo mundo dos livros e da escrita ganhando, com 8 anos, o
primeiro prémio de um concurso literário infantil no género de conto,
mas em declarações à Lusa, reconheceu que não quer somente escrever
histórias para ajudar as crianças a adormecer e pretende também
“escrever histórias que tenham uma mensagem”.
“Decidi
escrever sobre o racismo porque este tema ainda é um pouco tabu, as
pessoas até podem negar a sua existência e afirmar que este livro pode
nem ser necessário, mas na minha opinião este problema ainda existe e
uma das formas de o combater é precisamente, ou pode ser, através da
escrita”, sublinhou a autora.
A
principal mensagem do livro, de acordo com a escritora, é que
independentemente da cor da pele “todos nós somos iguais e que a amizade
não tem cor”.
“As
crianças não nascem racistas, estas tornam-se racistas. Desta forma, é
cada vez mais importante abordar estes temas com os mais novos, até para
que estes consigam perceber quando os seus próprios familiares estão a
agir de forma menos correta e consigam dizer ‘isso é errado’”, explicou
ainda a autora da obra.
* O melhor homem do século XX e ainda do século XXI foi Nelson Mandela, era branco por dentro.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Altice vende torres em Portugal
e França por 2,5 mil milhões
É oficial. Cerca de 3 mil torres do Meo foram vendidas a consórcio formado pela Morgan Stanley Infrastructure Partners e Horizon Equity Partners
A Altice fechou um acordo para a vendas das torres de telecomunicações em França e Portugal por 2,5 mil milhões de euros. Como parte da transação, a Altice Europe irá criar uma das maiores empresas de torres de telecomunicações (TowerCo) da Europa, que inclui a TowerCo em França.
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Patrick Drahi- mais um DDT |
Em Portugal, o grupo dono do Meo chegou a um acordo com um consórcio, formado pela Morgan Stanley Infrastructure Partners e a Horizon Equity Partners, para a venda de 75% da empresa a ser criada em breve (Torres de Portugal ou ToP) que irá abranger 2.961 sites atualmente operados pela Altice.
“A transação valoriza a Torres de Portugal em 660 milhões, representando um múltiplo altamente atrativo de 18.9x do EBITDA proforma de 2017 de 35 milhões de euros”, informa a Altice.
O acordo prevê a construção de construção
de 400 novos sites, entre a Altice Portugal e a ToP, prevendo-se que o
mesmo possa gerar cerca de 60 milhões de euros em receitas adicionais
para a Altice Portugal nos próximos 4 anos, informa a operadora que
fechou um contrato inicial de 20 anos para a utilização das torres da
ToP.
“A transação foi estruturada tendo por base uma parceria de longo prazo entre a Altice Portugal e a Torres de Portugal, pelo que a Altice Portugal reinvestirá parte das receitas para deter uma participação financeira de 25%, em parceria com o consórcio”, informa a Altice em comunicado.
A ToP ficará com “o maior portefólio de torres do país” e “será a primeira empresa independente de torres de comunicações em Portugal”, destaca a Altice. A empresa irá permitir que “outras operadoras tenham acesso às torres e que possam expandir as suas redes 4G / 5G, em linha com as recentes recomendações do regulador português sobre partilha de infraestruturas”, reforça.
A operação deverá estar concluída no terceiro trimestre, sujeita à “efetiva separação de ativos e às condições habituais de conclusão deste tipo de processos”. Torres em França vendidas a KKR Em França, o grupo de Patrick Drahi chegou a um acordo exclusivo para a venda de 49,99% da futura empresa a ser criada com a SFR.
A futura SFR TowerCo terá 10,198 sites de torres atualmente a serem operadoras pela SFR. A operação avalia a companhia em 3,6 mil milhões de euros, valor que representa um múltiplo de 18.0x do EBITDA proforma de 2017 de 200 milhões.
A Altice fechou ainda um acordo para construção de 1200 novos sites entre a SFR e a SFR TowerCo que deverá gerar receitas adicionais de 250 milhões de euros para a operadora francesa nos próximos quatro anos. A SFR fechou ainda um acordo de 20 anos para a utilização destas torres.
“A transação foi estruturada tendo por base uma parceria de longo prazo entre a Altice Portugal e a Torres de Portugal, pelo que a Altice Portugal reinvestirá parte das receitas para deter uma participação financeira de 25%, em parceria com o consórcio”, informa a Altice em comunicado.
A ToP ficará com “o maior portefólio de torres do país” e “será a primeira empresa independente de torres de comunicações em Portugal”, destaca a Altice. A empresa irá permitir que “outras operadoras tenham acesso às torres e que possam expandir as suas redes 4G / 5G, em linha com as recentes recomendações do regulador português sobre partilha de infraestruturas”, reforça.
A operação deverá estar concluída no terceiro trimestre, sujeita à “efetiva separação de ativos e às condições habituais de conclusão deste tipo de processos”. Torres em França vendidas a KKR Em França, o grupo de Patrick Drahi chegou a um acordo exclusivo para a venda de 49,99% da futura empresa a ser criada com a SFR.
A futura SFR TowerCo terá 10,198 sites de torres atualmente a serem operadoras pela SFR. A operação avalia a companhia em 3,6 mil milhões de euros, valor que representa um múltiplo de 18.0x do EBITDA proforma de 2017 de 200 milhões.
A Altice fechou ainda um acordo para construção de 1200 novos sites entre a SFR e a SFR TowerCo que deverá gerar receitas adicionais de 250 milhões de euros para a operadora francesa nos próximos quatro anos. A SFR fechou ainda um acordo de 20 anos para a utilização destas torres.
* Um bom negócio para a Altice, para Portugal zero cêntimos e mais esfarrapado.
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INÊS DOMINGOS
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O elevador avariado
IN "OBSERVADOR"
17/06718
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O elevador avariado
Num estudo divulgado pela OCDE no final da semana passada, a
imagem é desoladora, porque o elevador social da educação está avariado.
É preciso dar um salto de qualidade.
Após quarenta e quatro anos de democracia e alguma convergência
real da qualidade de vida com a média das economias europeias, em
Portugal a mobilidade social continua a ser apenas um sonho distante que
está ao alcance de muito poucos. Geração após geração os filhos
continuam a seguir as pisadas dos pais em termos de anos de
escolaridade, qualidade da educação e até de profissões. A qualidade de
vida e os rendimentos vão melhorando graças também ao Estado
providência, mas a igualdade de oportunidades que deveria ter crescido
com a democracia é ainda muito insuficiente.
Num estudo divulgado pela OCDE
no final da semana passada, a imagem é desoladora, porque o elevador
social da educação está avariado. Portugal tem o pior desempenho em
termos de mobilidade educacional entre pais e filhos dos quinze países
analisados pela OCDE, apesar de ter uma despesa em % do PIB superior à
média. A imagem melhora ligeiramente quando olhamos para a mobilidade de
rendimentos, ainda assim os resultados não são muito satisfatórios. Em
Portugal, são necessárias cinco gerações para uma família de baixos
rendimentos (famílias entre os 10% mais pobres) atingir um rendimento
médio, quando na média da OCDE são precisas apenas quatro e meia e aqui
ao lado em Espanha apenas quatro. Os países nórdicos são onde mais
rapidamente se sai da pobreza, no caso da Dinamarca demora apenas duas
gerações.
A mobilidade de rendimentos e a persistência de
desigualdades estão intimamente ligadas. Os países que eram mais
desiguais o início dos anos noventa, são também os que apresentam
atualmente menor mobilidade rendimentos. É fácil entender que em
sociedades muito desiguais, é mais difícil para os com menores
rendimentos pais investirem em educação para os seus filhos.
Considerando
que a mobilidade social entre gerações resulta de políticas
implementadas ao longo de várias décadas, é provável que os resultados
atuais melhorem nos próximos anos. E alguns resultados são
encorajadores. É o caso da redução da desigualdade de rendimentos em
Portugal nos últimos 20 anos, tendência que não se inverteu apesar da
crise financeira. Ou o caso da educação, onde a uma fase de
democratização e massificação após 1975, se seguiu uma fase de melhoria
da qualidade. Atualmente, os resultados de PISA para Portugal mostram
uma melhoria significativa nos conhecimentos de Matemática, Ciências e
Português. Estas melhorias terão certamente um impacto positivo na
mobilidade social e de rendimentos no futuro.
Ainda assim, os a
imagem apresentada pela OCDE atualmente é muito impressiva porque mostra
com enorme clareza como é especialmente difícil em Portugal para uma
família mais desfavorecida oferecer aos filhos melhores oportunidades
para crescerem e se desenvolverem.
No topo das prioridades tem de
estar o combate à corrupção, que tem como objetivo confesso manter
abusivamente um privilégio, impedindo a saudável concorrência. Os anos
da crise mostraram como são perversos os efeitos da corrupção, porque é
fundadora de desigualdade e porque, ao mover fundos financeiros na
sombra da lei, favorece os negócios ilícitos e lesivos para o bem comum.
A reforma da justiça, tornando-a mais célere e mais eficiente, e o
trabalho do Ministério Público nos últimos anos contribuíram para dar um
salto no combate à corrupção.
Mas os dados da OCDE convocam-nos
também para uma reflexão sobre a educação. Como é que podemos
transformar a escola num mecanismo de promoção da igualdade de
oportunidades? Apesar das melhorias notáveis na qualidade, até nas
escolas em zonas mais desfavorecidas, a rigidez do sistema continua a
fomentar desigualdades. Ao tratar de forma igual situações que são à
partida muito diferentes contribui para as desigualdades. Famílias com
menos capacidade financeira não têm oportunidade de escolher uma escola
que permita melhorar os resultados dos seus filhos. Para reduzir as
desigualdades na educação é importante dar mais liberdade às escolas na
escolha dos currículos e na escolha dos professores para adaptarem o
ensino às capacidades dos seus alunos. É fundamental continuar a
monitorizar os resultados das escolas e avaliá-las, tendo em
consideração as condições socioeconómicas dos alunos que servem,
alargando a liberdade de escolha dos pais, para encontrarem escolas mais
adaptadas aos seus filhos. É urgente introduzir uma avaliação mais
justa dos professores, que tenha em consideração os resultados que
efetivamente obtêm com os seus alunos.
Finalmente, o mercado de
trabalho. Em Portugal, a rigidez do mercado laboral tem duas
consequências graves para a mobilidade social. Por um lado, torna mais
difícil às novas gerações encontrarem um trabalho com a durabilidade
suficiente para fazerem a necessária aprendizagem no local de trabalho e
se inserirem no mercado. Por outro, o desemprego de longo prazo tem
tendência a prolongar-se, dificultando assim que um desempregado possa
recuperar os seus rendimentos depois de uma crise económica, por
exemplo. O anterior Governo introduziu um conjunto de medidas que
reduziram a rigidez do mercado de trabalho, é importante não as
reverter. Mas é preciso também continuar a avançar no sentido de premiar
o mérito e de aumentar as oportunidades de integração no mercado de
trabalho dos mais jovens.
Aumentar a mobilidade social é
fundamental para reduzir as desigualdades, e só é possível com maior
igualdade de oportunidades. Portugal já fez um longo caminho em
democracia com a massificação do acesso à educação à saúde, aos serviços
básicos. Agora é preciso dar um salto de qualidade.
IN "OBSERVADOR"
17/06718
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HOJE NO
"DESTAK"
Lixo de plástico pode aumentar com fim de importações para reciclagem na China
Cientistas alertaram hoje que milhões de toneladas de resíduos de plástico produzidos pelos países mais ricos podem ir parar a aterros ou à natureza, depois de a China ter proibido a sua importação para tratamento e reciclagem.
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CIDADES DA CHINA |
"Cerca de 111 milhões de toneladas de resíduos de plástico vão ser abandonados por causa da proibição de importação até 2030, por isso, teremos de desenvolver programas de reciclagem nacionais e repensar a utilização e design de produtos de plástico, se queremos lidar com esta responsabilidade" de tratar o lixo, referem investigadores da Universidade de Georgia, nos Estados Unidos.
No estudo divulgado hoje na publicação Science Advances, os investigadores calcularam o potencial impacto global da legislação chinesa a proibir as importações de resíduos de plástico, a partir de janeiro de 2018, e a forma como pode afetar os esforços mundiais de redução da quantidade deste material nos aterros e no ambiente.
* Está aberta mais uma frente na guerra económica com os países do ocidente. A China é o país mais poluidor do mundo e de modo impune, agora está a condicionar e a obrigar a medidas urgentes e muito dispendiosas para desguarnecer financeiramente mais sectores da economia ocidental e açambarcá-los. Somos uns "europarvos".
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
INFORMÁTICA DE A A Z
20-T
TROJAN
Prof. Luiz Rezende
* Um conjunto de professores do site AlfaCon Concursos Públicos, do Brasil, decidiu colocar em vídeo uma série de programas explicativos sobre noções base de informática das quais muitas vezes não temos informação conveniente.
Por acharmos a série interessantíssima aqui a apresentamos com o devido respeito aos autores.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"i"
Isabel dos Santos e Carlos Silva
Ana Gomes pede reavaliação da idoneidade
Carta foi enviada esta semana
A eurodeputada Ana Gomes envio esta semana cartas ao Governador do
Banco de Portugal a pedir a reavaliação da idoneidade da empresária
Isabel dos Santos e de Carlos Silva enquanto acionistas e membros do
conselho de administração de instituições financeiras e de crédito em
Portugal.
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Recorde-se que Isabel dos Santos é uma das principais
acionistas do EuroBic, S.A. e Carlos Silva é Presidente do Conselho de
Administração do Banco Privado Europa, S.A. (BPAE) e até há pouco tempo,
acumulava funções com o cargo de administrador do BCP-Millenium.
Ana Gomes, que anunciou a iniciativa esta quarta-feira numa
conferência de imprensa no Parlamento Europeu sobre o caso judicial
Omega Diamonds na Bélgica – a decisão que surgir em relação a este caso
poderá determinar que a extração e rotulagem de diamantes provenientes
de Angola por parte daquela empresa e da ASCorp, uma parceira controlada
por Isabel dos Santos, foi fraudulenta.
Em 2016, a eurodeputada já tinha defendido que Isabel dos Santos, que
na altura era gestora da petrolífera angolana Sonangol, não teria
idoneidade para desempenhar funções em altos cargos de instituições
financeiras portuguesas. Foi nessa altura que Ana Gomes fez diligências
junto do Banco de Portugal e da Autoridade Bancária Europeia com o
objetivo de apurar se tinham sido acionados mecanismos de verificação de
origem de fundos investidos aquando da aquisição de participações em
bancos portugueses e outras empresas.
Agora, Ana Gomes voltou a querer uma avaliação da idoneidade da
empresária. Este pedido surge depois de Isabel dos Santos ter prestado
declarações num contencioso arbitral em Paris, onde respondeu de forma
evasiva a várias questões relacionadas com a Unitel, empresa de
telecomunicações angolana.
Quanto a Carlos Silva, a eurodeputada também já tinha pedido, há um
ano, a reavaliação da idoneidade do empresário, com base nas revelações
que vieram a público com o julgamento da Operação Fizz. Ana Gomes alega
que existem “abundantes elementos para apontar o BPAE como instrumento
central de um esquema de pagamentos ilícitos e crimes de corrupção, com
efetivo conhecimento dos mesmos tanto por parte do Presidente do
Conselho de Administração do BPAE, Dr. Carlos Silva, como pela
administradora com o pelouro de “compliance” no Banco, a Sra. Dra. Maria
da Graça Proença de Carvalho”.
* Ana Gomes uma grande portuguesa, sem medo.
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La Oreja de Van Gogh
Deseos de Cosas Imposibles
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HOJE NO
"A BOLA"
As contas do grupo de Portugal
Com
vitórias pela margem mínima diante Marrocos e Irão (1-0), Portugal e
Espanha ficaram iguais na frente do Grupo B do Campeonato do Mundo,
ambos com 4 pontos. Um empate na última jornada, marcada para
segunda-feira (19 horas), vale garantidamente o apuramento para os
oitavos de final.
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O Irão, com 3 pontos, terá ainda oportunidade
de garantir o apuramento, mas terá de ganhar a Portugal na próxima
segunda-feira. Nesse caso (de Portugal perder com o Irão), a Seleção
Nacional até poderia ser apurada na mesma para os oitavos de final, mas,
para tal, Espanha teria também de perder frente a Marrocos, que já está
eliminado. Seriam os golos (ou o próximo critério de desempate,
nomeadamente a disciplina) a determinar quem passaria entre Portugal e
Espanha.
O mesmo se passará caso Portugal e Espanha vençam por idêntico resultado os respetivos jogos, mas nesse caso apenas para decidir quem passaria como primeiro classificado.
O mesmo se passará caso Portugal e Espanha vençam por idêntico resultado os respetivos jogos, mas nesse caso apenas para decidir quem passaria como primeiro classificado.
* Para quem não tem memória Portugal não jogou tão bem na fase de grupos do europeu/16 como jogou contra Espanha e Marrocos. Na altura fomos "maus" para Fernando Santos mas demos a cara e a razão, aliás foi ele o seleccionador vencedor. A história repete-se, jogámos francamente mal contra Marrocos, Ronaldo à frente, Rui Patrício atrás ganharam o jogo. Os nossos centrais abrem avenidas, perdem bolas umas atrás da outras e não há ligação entre os sectores. É provável que se passe aos oitavos mas...
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DO MALANDRO
12-TEATRO
FORA "D'ORAS"
II-A ÓPERA
DO MALANDRO
Em 2003, a dupla Möeller & Botelho voltou a trabalhar em cima da obra de Chico Buarque, na remontagem do musical "Ópera do Malandro", que se tornou um estrondoso sucesso de público e crítica no Rio, São Paulo e em Portugal, onde foi apresentado em duas temporadas. O espetáculo, uma luxuosa produção assinada por Charles (direção, cenários e figurinos) e Claudio (direção musical) trouxe 20 atores em cena, 12 músicos tocando ao vivo, três palcos giratórios montados num cenário de três andares, e 75 figurinos. Ao todo foram apresentadas 20 canções. Além das já consagradas na primeira versão, como "Folhetim" e "Geni e o Zepelim", foram inseridas músicas compostas para a adaptação cinematográfica feita por Ruy Guerra em 1985, como "Palavra de Mulher" e "Las Muchachas de Copacabana". No elenco, Alexandre Schumacher, Soraya Ravenle, Lucinha Lins, Mauro Mendonça, Cláudio Tovar, Alessandra Maestrini, Sandro Christopher, entre outros nomes.
FONTE: Alessandra Maestrini - You´re The Top FC
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FONTE:
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