Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/02/2019
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HOJE NO
"A BOLA"
Catarina Costa
conquista bronze em Dusseldorf
A portuguesa Catarina Costa conquistou a medalha de bronze na categoria de -48 quilos no Grand Slam de Dusseldorf.
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Isenta
na primeira ronda, Catarina Costa, 16.ª no ranking mundial, começou por
vencer a sérvia Andrea Stojadinov (66.ª) e a chinesa Huanmin Guan
(132.ª), sendo depois derrotada pela japonesa Funa Tonaki, campeã
mundial em título, no combate de acesso às meias-finais.
Na
repescagem, a portuguesa venceu a israelita Shira Rishony (11.ª) e a
espanhola Laura Martínez (28.ª), batendo depois a também espanhola Laura
Martínez no combate de atribuição da medalha de bronze.
Também
hoje Maria Siderot (-48 kg) perdeu no segundo combate, enquanto Wilsa
Gomes (-57 kg), Jorge Fernandes e André Soares (-66 kg) saíram
derrotados na estreia.
Amanhã, sábado, sobem ao tatami
Jorge Fernandes (-73 kg), Anri Egutidze e Carlos Luz (-81 kg) e Bárbara
Timo (-70 kg), e no domingo Tiago Rodrigues (-90 kg), Jorge Fonseca
(-100 kg), Yahima Ramirez e Patrícia Sampaio (-78 kg), e Rochele Nunes
(+78 kg).
* Mais uma portuguesa valente.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Governo recusa-se a avaliar
idoneidade de Tomás Correia
Autoridade
de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) disse que não pode ainda
supervisionar a Associação Mutualista Montepio Geral e que essa tarefa
cumpre ao Executivo. Comunicado oficial dos ministérios do Trabalho e
Finanças desmente essa versão.
Tomás
Correia, atualmente presidente da Associação Mutualista Montepio Geral
(dona do banco Montepio), foi condenado a pagar 1,25 milhões de euros
relativamente a atos que praticou quando estava à frente do banco
Montepio, mas já disse que vai recorrer dessa condenação. José Almaça,
presidente da ASF, disse à Lusa que não cabe ao regulador dos seguros
pronunciar-se sobre a idoneidade de Tomás Correia, uma vez que ainda não
tem a supervisão da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG).
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No entanto, o Governo diz que é à ASF que
cumpre essa tarefa. "Nos termos do novo Código das Associações
Mutualistas (CAM), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 59/2018, de 2 de
agosto, e em particular após a emissão do Despacho n.º 11392-A/2018, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) passou a dispor de poderes relativamente à AMMG,
sem prejuízo das competências do membro do Governo responsável pela
área da segurança social", refere um comunicado conjunto dos ministérios
do Trabalho e Finanças enviado às redações esta sexta-feira à noite.
O
responsável pelo regulador dos seguros explicou que só após o período
de convergência, que pode demorar até 12 anos, da mutualista com o setor
segurador é que caberá à ASF essa competência.
"A ASF dispõe do poder de analisar o sistema de governação e os riscos a que a AMMG está, ou pode vir a estar exposta,
e a sua capacidade para avaliar esses riscos, por referência às
disposições legais, regulamentares e administrativas em vigor para o
setor segurador. Estas disposições incluem, no entendimento do
Governo, a análise sobre matéria da idoneidade dos membros dos órgãos de
administração das associações mutualistas abrangidas pelo regime transitório de supervisão previsto no CAM", refere ainda o comunicado.
O
Banco de Portugal condenou Tomás Correia, sete ex-administradores e
ainda o próprio banco Montepio a multas por irregularidades relacionadas
com concessão de créditos, no âmbito de um processo de contraordenação
que teve origem na auditoria especial feita em 2014, avançou o
"Expresso".
* Governo e ASF não se entendem, uma vergonhaça. A nós parece que a razão está do lado de José Almaça. Importante é desmascarar o trapaceiro.
* Governo e ASF não se entendem, uma vergonhaça. A nós parece que a razão está do lado de José Almaça. Importante é desmascarar o trapaceiro.
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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Gene Munster:
“Faz todo o sentido que a Apple
compre a Tesla, mas…”
Um dos mais respeitados analistas
americanos explica-nos porque é que a Tesla “é demasiado parecida com a
Apple” e que inovação nos iPhone só em 2020.
Está habituado a falar, todas as semanas,
em algumas das principais estações de televisão norte-americanas e até
conhece o CEO da Apple, Tim Cook. O tema típico? A gigante tecnológica
Apple, os seus lançamentos, flops, conquistas e passos seguintes. Gene
Munster é um dos mais cotados analistas que cobre desde 2004 a marca que
tem como ícone Steve Jobs.
O norte-americano que é managing partner da
empresa de análise e investimento Loup Ventures, vive na terra Natal de
Prince, Minneapolis, nos EUA, mas viaja constantemente pelo país e pelo
planeta. Dentro da sua empresa, tem uma equipa de seis pessoas só a
analisar a Apple. Na sua pesquisa, usa fontes internas da empresa, “mas a
maioria são fontes externas, de pessoas que já lá trabalharam e de
outros contactos na indústria”. A sua empresa também faz investimentos
focados na tecnologia, “uma ótima área para se investir”, até porque por
ali são “crentes no futuro incrível da tecnologia, da inteligência
artificial e da robótica”.
Em conversa telefónica com o Dinheiro Vivo /
Insider, Munster admite que houve duas grandes histórias antagónicas
relacionadas com a Apple em 2018: o facto de ter chegado ao valor de
mercado do ‘1 trilion dollars’, um bilião de dólares e, já no final do
ano, quando bateu na parede com dificuldades nas vendas do iPhone. “Eles
perceberam finalmente qual era o máximo que podiam pedir por um iPhone,
chegaram ao céu para o preço depois de terem aumentado o valor normal,
primeiro com o iPhone X”, explica Gene Munster.
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A Apple caiu 15% nas receitas diretas nas vendas de iPhone no último trimestre do ano, mas Munster admite que o crescimento forte nos serviços traz novas esperanças à empresa de Cupertino, que viu essa área crescer 19% no último trimestre, para os 10,9 mil milhões de dólares em receitas (13% do total), num ano onde pode também haver serviços de subscrição de jornais, de gaming e de conteúdos televisivos.
Tesla faz sentido para a Apple, mas…
Lançamos um desafio ao analista da Loup Ventures: será que a Apple vai mesmo comprar a Tesla, empresa inovadora nos carros elétricos (e semi autónomos), já este ano? E fará sentido isso acontecer para as duas empresas? As duas questões têm como ponto de partida um relatório do banco dinamarquês Saxo, que divulgou o que chamou de ‘previsões escandalosas para 2019’ no final de dezembro, onde falava na possibilidade da Apple comprar a Tesla.
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A Apple caiu 15% nas receitas diretas nas vendas de iPhone no último trimestre do ano, mas Munster admite que o crescimento forte nos serviços traz novas esperanças à empresa de Cupertino, que viu essa área crescer 19% no último trimestre, para os 10,9 mil milhões de dólares em receitas (13% do total), num ano onde pode também haver serviços de subscrição de jornais, de gaming e de conteúdos televisivos.
Tesla faz sentido para a Apple, mas…
Lançamos um desafio ao analista da Loup Ventures: será que a Apple vai mesmo comprar a Tesla, empresa inovadora nos carros elétricos (e semi autónomos), já este ano? E fará sentido isso acontecer para as duas empresas? As duas questões têm como ponto de partida um relatório do banco dinamarquês Saxo, que divulgou o que chamou de ‘previsões escandalosas para 2019’ no final de dezembro, onde falava na possibilidade da Apple comprar a Tesla.
Em janeiro alguns dados concretos deram
alguma força a essa possibilidade. Vejamos alguns exemplos favoráveis
para que a empresa de Elon Musk possa ser adquirida – pela Apple:
– Elon Musk admitiu que se encontrou com pessoas da Apple em 2013 para um possível negócio de venda da empresa, no mesmo ano em que a própria Google também chegou a ter um acordo com Musk para comprar a Tesla, que passava por dificuldades na altura. Nem um nem outro avançou, mas já houve aproximações no passado.
– A Apple investiu já alguns milhões num automóvel, com contratações milionárias, para tentar desenvolver o seu próprio carro elétrico, mas o projeto perdeu força e, em janeiro, houve vários engenheiros da indústria automóvel a sair da empresa. Ou seja, a Apple quer ter uma nova categoria nos seus produtos, a dos automóveis (Steve Jobs chegou a dizer ao New York Times que gostava que houvesse um carro Apple).
– 285,1 mil milhões de dólares de dinheiro no banco disponível para gastar é o valor recorde que a Apple tem neste momento;
– 52,55 mil milhões de dólares é o valor de mercado atual da Tesla. Se comprasse a empresa de Musk por este valor, a Apple ainda teria 233 mil milhões de dólares no banco de reserva para uma altura difícil. A Saxo Bank estimava em dezembro que a Apple poderia ter de pagar 90 mil milhões de dólares pela Tesla, um valor totalmente ao alcance da empresa.
– A Tesla vai ter de se continuar a impor na indústria automóvel e, com o seu cada vez maior crescimento, vai sofrer maior pressão por parte dos construtores tradicionais alemães, americanos e asiáticos que começam a ter cada vez mais modelos elétricos e semi autónomos rivais da Tesla.
– A Tesla tem mais trabalhadores que já trabalharam na Apple do que qualquer outra empresa nos EUA, indica a Bloomberg. Musk é um assumido fã da Apple e de Steve Jobs, embora tenha pena que a única vez em que conheceu Jobs não teve a atenção que gostaria do líder da Apple.
Em caso de compra, a Tesla teria acesso ao financiamento garantido da Apple e à sua impressionante distribuição e a Apple teria a tecnologia de baterias da Tesla. Munster admite-nos que “a nível de visão e de oportunidade seria bem possível que uma compra pudesse acontecer”. “Faria todo o sentido até porque ambas as empresa têm a mesma visão tecnológica da mobilidade, com o carro elétrico e autónomo e, na verdade, são empresas tecnológicas com visões semelhantes”, diz o analista norte-americano.
Além disso, a Tesla “precisa de ajuda e a Apple já esteve interessada em automóveis”. Mas há um grande problema para que tudo possa acontecer: “ambas as empresas têm o seu próprio design como valor máximo e nenhuma quer perder o controlo sobre essa área”. Munster diz que esse “pode parecer um pequeno pormenor, mas faz uma grande diferença”.
“Elon Musk é obcecado pelo design e não deixa essa parte para outros, e Tim Cook não compra empresas que não deixem o controlo do design para a Apple”, explica Gene Munster. Daí ser difícil que um negócio aconteça mesmo que faça sentido, “por serem empresas demasiado parecidas”. A hipótese de Musk ser CEO da Apple não tem pernas para andar para Munster, embora Cook seja bem melhor a nível de negócio e Musk ser muito mais focado na inovação (como Steve Jobs era) do que o atual CEO da empresa.
Quem parece concordar é Warren Buffet, que admitiu o verão passado que a compra da Tesla pela Apple “é uma ideia pobre” porque “a indústria automóvel é muito volátil e a nível de negócio não seria uma aposta certa”. Apesar disso, a Apple nem sempre faz apostas garantidas. A última grande compra da empresa foi a empresa de headphones (e com um serviço de streaming de música), Beats, que custou 3 mil milhões de dólares. Em sentido contrário, ainda esta semana um analista dizia à CNBC que a compra da Tesla pela Apple pode mesmo fazer sentido já em 2019.
iPhone, para já, sem inovação
Já no tema da galinha dos ovos de ouro da Apple, o iPhone, Gene Munster acredita que a Apple vai fazer um pequeno update ao design do novo modelo em setembro, sem grande inovação. “A mudança maior no iPhone será em 2020, com a chegada do telefone 5G da marca”, explica o analista, que admite que a Apple faz bem em esperar até porque ainda falta a rede para alimentar esse tipo de telefones.
Já os novos AirPods, os pequenos earphones sem fios da Apple que têm sido um sucesso de vendas, só terão a muito aguardada segunda geração em setembro. “O novo serviço de streaming de conteúdos de vídeo deve estrar já este ano, mas com poucas séries, umas cinco em 2019 e uns 25 shows já em 2020”. Munster acredita que será um tipo de serviço diferente da Netflix, com bem menos conteúdos e todos eles originais da Apple. “Já contrataram grandes nomes do cinema e da tv e vão fazer conteúdos mais simpáticos para as famílias, o que não vai ajudar a que sejam assim tão populares”. O analista acredita que em breve vai surgir uma app deste novo serviço de vídeo, com um período gratuito para teste e, depois, uma subscrição, como acontece com o Apple Music.
– Elon Musk admitiu que se encontrou com pessoas da Apple em 2013 para um possível negócio de venda da empresa, no mesmo ano em que a própria Google também chegou a ter um acordo com Musk para comprar a Tesla, que passava por dificuldades na altura. Nem um nem outro avançou, mas já houve aproximações no passado.
– A Apple investiu já alguns milhões num automóvel, com contratações milionárias, para tentar desenvolver o seu próprio carro elétrico, mas o projeto perdeu força e, em janeiro, houve vários engenheiros da indústria automóvel a sair da empresa. Ou seja, a Apple quer ter uma nova categoria nos seus produtos, a dos automóveis (Steve Jobs chegou a dizer ao New York Times que gostava que houvesse um carro Apple).
– 285,1 mil milhões de dólares de dinheiro no banco disponível para gastar é o valor recorde que a Apple tem neste momento;
– 52,55 mil milhões de dólares é o valor de mercado atual da Tesla. Se comprasse a empresa de Musk por este valor, a Apple ainda teria 233 mil milhões de dólares no banco de reserva para uma altura difícil. A Saxo Bank estimava em dezembro que a Apple poderia ter de pagar 90 mil milhões de dólares pela Tesla, um valor totalmente ao alcance da empresa.
– A Tesla vai ter de se continuar a impor na indústria automóvel e, com o seu cada vez maior crescimento, vai sofrer maior pressão por parte dos construtores tradicionais alemães, americanos e asiáticos que começam a ter cada vez mais modelos elétricos e semi autónomos rivais da Tesla.
– A Tesla tem mais trabalhadores que já trabalharam na Apple do que qualquer outra empresa nos EUA, indica a Bloomberg. Musk é um assumido fã da Apple e de Steve Jobs, embora tenha pena que a única vez em que conheceu Jobs não teve a atenção que gostaria do líder da Apple.
Em caso de compra, a Tesla teria acesso ao financiamento garantido da Apple e à sua impressionante distribuição e a Apple teria a tecnologia de baterias da Tesla. Munster admite-nos que “a nível de visão e de oportunidade seria bem possível que uma compra pudesse acontecer”. “Faria todo o sentido até porque ambas as empresa têm a mesma visão tecnológica da mobilidade, com o carro elétrico e autónomo e, na verdade, são empresas tecnológicas com visões semelhantes”, diz o analista norte-americano.
Além disso, a Tesla “precisa de ajuda e a Apple já esteve interessada em automóveis”. Mas há um grande problema para que tudo possa acontecer: “ambas as empresas têm o seu próprio design como valor máximo e nenhuma quer perder o controlo sobre essa área”. Munster diz que esse “pode parecer um pequeno pormenor, mas faz uma grande diferença”.
“Elon Musk é obcecado pelo design e não deixa essa parte para outros, e Tim Cook não compra empresas que não deixem o controlo do design para a Apple”, explica Gene Munster. Daí ser difícil que um negócio aconteça mesmo que faça sentido, “por serem empresas demasiado parecidas”. A hipótese de Musk ser CEO da Apple não tem pernas para andar para Munster, embora Cook seja bem melhor a nível de negócio e Musk ser muito mais focado na inovação (como Steve Jobs era) do que o atual CEO da empresa.
Quem parece concordar é Warren Buffet, que admitiu o verão passado que a compra da Tesla pela Apple “é uma ideia pobre” porque “a indústria automóvel é muito volátil e a nível de negócio não seria uma aposta certa”. Apesar disso, a Apple nem sempre faz apostas garantidas. A última grande compra da empresa foi a empresa de headphones (e com um serviço de streaming de música), Beats, que custou 3 mil milhões de dólares. Em sentido contrário, ainda esta semana um analista dizia à CNBC que a compra da Tesla pela Apple pode mesmo fazer sentido já em 2019.
iPhone, para já, sem inovação
Já no tema da galinha dos ovos de ouro da Apple, o iPhone, Gene Munster acredita que a Apple vai fazer um pequeno update ao design do novo modelo em setembro, sem grande inovação. “A mudança maior no iPhone será em 2020, com a chegada do telefone 5G da marca”, explica o analista, que admite que a Apple faz bem em esperar até porque ainda falta a rede para alimentar esse tipo de telefones.
Já os novos AirPods, os pequenos earphones sem fios da Apple que têm sido um sucesso de vendas, só terão a muito aguardada segunda geração em setembro. “O novo serviço de streaming de conteúdos de vídeo deve estrar já este ano, mas com poucas séries, umas cinco em 2019 e uns 25 shows já em 2020”. Munster acredita que será um tipo de serviço diferente da Netflix, com bem menos conteúdos e todos eles originais da Apple. “Já contrataram grandes nomes do cinema e da tv e vão fazer conteúdos mais simpáticos para as famílias, o que não vai ajudar a que sejam assim tão populares”. O analista acredita que em breve vai surgir uma app deste novo serviço de vídeo, com um período gratuito para teste e, depois, uma subscrição, como acontece com o Apple Music.
Mobilidade, o próximo grande passo
Munster e a sua equipa, como já vimos, são grandes crentes nos
benefícios e transformações da tecnologia na forma como vivemos. “A
mudança mais óbvia nos próximos anos será na mobilidade. Vamos ter
muitos veículos autónomos, incluindo a fazer coisas como recolher o
lixo”. Apesar da muita atenção mediática recente para o tema, Munster
admite que vai demorar mais do que alguns pensam “por causa dos
problemas legais com os carros autónomos”. No entanto, “em cinco anos
vamos ter alguns exemplos em locais controlados, mas só daqui a 10 anos é
que os carros autónomos vão fazer toda a diferença nas cidades”.
* Antropofagia empresarial, na guerra de tubarões paga sempre o mexilhão.
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MÁRIO RAMIRES
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IN "SOL"
16/02/19
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O PS está a encostar-se
perigosamente
O rei, se não vai nu e ainda não está de tanga, já pelo menos deixou cair o manto
Para um ‘otimista irritante’, dizer que a maioria absoluta ‘é
virtualmente impossível’ quando ainda faltam oito meses para as eleições
e a oposição não dá sinais de conseguir afirmar-se como alternativa não
é propriamente o mais coerente.
António Costa disse-o na sua última entrevista (à SIC), sem qualquer engulho ou sequer espécie de incómodo.
Na verdade, o que António Costa é mesmo é pragmático. E batido. Muito batido.
Costa chegou a meio da legislatura com o BE, o PCP e as centrais
sindicais no bolso e, com o PSD enredado nos seus próprios problemas de
liderança, a maioria absoluta começou a surgir como possível no
horizonte dos socialistas.
Mesmo com a tragédia dos incêndios de junho e de outubro de 2017 e com o escandaloso assalto de Tancos.
Mas muito mais do que com as falhas graves do Estado nas suas funções
mais primárias - seja na proteção da vida dos seus cidadãos, seja em
matéria de segurança nacional -, Costa perdeu a ilusão da maioria
absoluta na segunda metade da legislatura e, particularmente, nos
últimos meses.
Porque os portugueses acreditaram nele e na ‘geringonça’ e nas
promessas reiteradas do fim da austeridade e de que, aos poucos, porque
obviamente não poderia ser tudo de uma vez, recuperariam rendimentos e
poder de compra.
Fala-se agora na frustração das expectativas dos professores, dos
enfermeiros, dos funcionários públicos, dos bombeiros, dos magistrados,
de uma lista infindável de eleitores naturalmente insatisfeitos por
estar a chegar ao fim a legislatura da ‘geringonça’ sem que os efeitos
do fim da austeridade se reflitam de facto (isto é, direta e
indiretamente) no bolso de quem mais se sacrificou.
Se alguém recuperou alguma coisa - utilizando uma célebre expressão de Costa - foi demasiado poucochinho.
Ora, as condições favoráveis da economia internacional, e europeia, e
do próprio desempenho nacional em termos de contas públicas - que, por
exemplo, beneficia hoje de taxas de juros na emissão de dívida com
mínimos históricos - não deveriam ter permitido que, em 2018, os
portugueses tivessem perdido poder de compra e baixado a produtividade.
Que, por incrível que pareça, perderam.
E isso paga-se.
Costa e Centeno, com uma habilidade de se lhes tirar o chapéu, já
encontraram solução para chegar a setembro de 2019 (mês de campanha
eleitoral para as legislativas) com o trunfo de ter invertido este
indicador: o poder de compra mede-se pelos bens essenciais num cabaz em
que o preço dos transportes é significativo - e a baixa do custo do
passe social (que afeta, naturalmente, as grandes áreas de concentração
da população) deverá ser bastante para que, chegados a setembro, os
números do poder de compra em Portugal, quase que por magia, sejam dos
que mais sobem na Europa.
Malabarismo. Puro malabarismo.
Tanto como dizer que estamos a convergir com a Europa. Não estamos.
Estamos a perder cada vez mais terreno para os países da nossa dimensão e
a crescer menos do que a esmagadora maioria dos países da UE. Isso é
factual. Como factual é o ordenado mínimo na nossa vizinha Espanha (900
euros) estar já 50% acima do nosso salário mínimo nacional (600 euros) -
quando, por exemplo, do Luxemburgo já vai nos 2500 euros.
Pois é. Apesar do discurso e de continuarmos ‘bons e bem comportados
alunos’, a verdade é que estamos cada vez mais na cauda da Europa.
E isso sente-se e é difícil de escamotear. Como é difícil continuar a esconder que os problemas estão longe de ter solução.
António Costa pode tentar disfarçar e contar com a sempre preciosa
ajuda do Presidente Marcelo - esse, sim, cada mais otimista, tanto que
perante o abrandamento da economia se apressou a dizer que até nem foi
mau, porque ele esperava que fosse pior (e isto não é conversa de
pessimista).
Mas as promessas incumpridas - ou, se se preferir, as expectativas
goradas - e casos como a falta de medicamentos nas farmácias e as
ameaças à ADSE (sistema de saúde que chega a ser mais caro para muitos
funcionários públicos do que um seguro privado) já são indisfarçáveis.
Ora, é neste cenário - ainda de confiança face ao estado da oposição,
mas sem ilusões quanto à impossibilidade de maioria absoluta - que os
socialistas reúnem hoje em Convenção Nacional e em secretariado
convocado à sorrelfa para aprovar a lista às europeias e a estratégia
para o ciclo eleitoral que se avizinha.
E a verdade é que a lista do PS ao Parlamento Europeu é muito fraquinha.
A promoção de Pedro Nuno Santos a ministro pode dar uma certa ideia
de compensação entre as hostes socialistas, mas é muito pouco para
ninguém no PS ousar levantar a garimpa e dizer que o rei, se não vai nu e
ainda não está de tanga, já, pelo menos, deixou cair o manto.
O PS está a encostar-se ao relativo sucesso de uma ‘geringonça’ que,
embora tendo sobrevivido a uma legislatura e tendo chegado a dar ideia
de solidez, não deixou de ser ‘geringonça’.
E acreditar que a oposição não chega lá por falta ou debilidade de
liderança pode ser um erro fatal: o poder, mais do que conquistar-se,
perde-se. Não sendo em 2019, pode, desde já, sem maioria absoluta, ficar
definitivamente fragilizado.
IN "SOL"
16/02/19
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Bruxelas aumenta até 25 mil euros ajudas a agricultores sem notificação prévia
A Comissão Europeia aumentou, esta sexta-feira, até um
máximo de 25 mil euros o valor das ajudas que um Estado-membro pode dar
aos agricultores sem necessidade de autorização prévia, medida que entra
em vigor em 14 de março.
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O
montante máximo dos auxílios estatais no setor da agricultura (os
chamados auxílios de ‘minimis’) que podem ser concedidos por exploração
agrícola ao longo de três anos passará de 15 mil para 20 mil euros.
Se
um país não gastar mais de 50% da totalidade da sua dotação num
determinado setor agrícola, pode aumentar ainda mais o auxílio de
‘minimis’ por exploração agrícola para 25 mil euros e o montante máximo
nacional para 1,5% da produção anual.
Isto
representa um aumento de 66% do limite máximo por agricultor e uma
subida de 50% do limite máximo nacional, segundo dados da Comissão
Europeia.
A fim
de evitar qualquer potencial distorção da concorrência, cada país da UE
dispõe de um montante nacional máximo que não pode ser excedido.
Este
montante é fixado em 1,25% da produção agrícola anual do país durante o
mesmo período de três anos (face a 1% nas regras atuais), o que
significa que o aumento do limite máximo nacional é de 25%.
Os
limites máximos entram em vigor em 14 de março e podem ser aplicados
retroativamente a auxílios que preencham todas as condições.
* A quem interessar procure mais informação nas entidades competentes.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
"Um grande artista e um colaborador fundamental" - Gulbenkian
O pianista José Sequeira Costa, que morreu na quinta-feira, foi "um grande artista e um colaborador fundamental na história da intervenção da [Fundação Calouste Gulbenkian] no campo das artes", afirmou hoje a presidente da instituição.
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Beethoven | Sonata op. 2 nr 1
Em comunicado enviado à agência Lusa, a presidente da Fundação Gulbenkian, Isabel Mota, afirma: "A morte de José Carlos Sequeira Costa representa a perda de um dos maiores intérpretes musicais portugueses do século XX e, no momento da sua morte, a Fundação Calouste Gulbenkian presta sentida homenagem a um grande artista e a um colaborador fundamental na história da intervenção da instituição no campo das artes".
No comunicado, a Fundação, onde Sequeira Costa foi presença regular na sua programação musical, afirma que o pianista se "afirmou desde muito cedo como uma referência internacional numa tradição pianística derivada da escola de Liszt", que tinha sido professor de Vianna da Mota que, por seu turno, tinha sido professor de Sequeira Costa.
* Um grande português, um grande homem, um grande pianista.
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O estudo Nielsen “Changing Consumer
Prosperity”, que analisa o comportamento dos consumidores relativamente à
sua situação financeira e a sua disponibilidade para o consumo,
concluiu que relativamente aos consumidores portugueses, 45% consideram
que a sua situação financeira melhorou nos últimos anos, registando um
aumento de 12 pontos percentuais versus 2016. .
Quando comparado com os parceiros europeus, os consumidores
portugueses sentem mais a melhoria da sua situação, visto que a média
europeia se situa nos 37%, com um aumento de 3 pontos percentuais versus
2016.
“Em 2013, o panorama era realmente negativo em Portugal, tendo os consumidores registado índices mínimos no que refere ao Índice de Confiança elaborado pela Nielsen. Nesta altura, os portugueses foram classificados como um dos povos mais pessimistas do mundo. Tendo em conta este cenário, o facto de se terem registado melhorias constantes na situação económica do país levou claramente a um maior sentimento de alívio e sensação de melhoria relativamente a outros países”, explica Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen.
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HOJE NO
"i"
Quase metade dos portugueses melhoraram a sua situação financeira
nos últimos 5 anos
Os consumidores a nível global estão a
demonstrar um sentimento de otimismo relativamente ao seu bem-estar
financeiro, sobretudo no que aos mercados em desenvolvimento diz
respeito, nomeadamente nas regiões da Ásia-Pacifico, África, Médio
Oriente e América Latina, de acordo com um estudo global realizado pela
Nielsen.
MELHORIA NO TEJADILHO |
“Em 2013, o panorama era realmente negativo em Portugal, tendo os consumidores registado índices mínimos no que refere ao Índice de Confiança elaborado pela Nielsen. Nesta altura, os portugueses foram classificados como um dos povos mais pessimistas do mundo. Tendo em conta este cenário, o facto de se terem registado melhorias constantes na situação económica do país levou claramente a um maior sentimento de alívio e sensação de melhoria relativamente a outros países”, explica Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen.
* Que notícia mirabolante. Contrapomos com:
Em 2017 29 mil famílias pediram ajuda à DECO por estarem sobre-endividadadas.
Em 2018 outras 29 mil e trezentas e cinquenta famílias também pediram ajuda à DECO por estarem sobre-endividadas.
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texto "wikipedia"
FONTE: Héctor Mártinez
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FESTIVAL NUDISTA EM ZIPOLITE
2019
Playa Zipolite é uma comunidade de praia localizada no município de San Pedro Pochutla, na costa sul do estado de Oaxaca, no México, entre Huatulco e Puerto Escondido .
Zipolite é mais conhecida como a primeira e única praia legal de nudez pública do México e por manter grande parte da cultura hippie que a tornou notável nos anos 70. A origem do nome Zipolite foi perdida ao longo do tempo. Traduzido do Zapotec , Zipolite significa "praia dos mortos". Algumas versões têm isso referindo-se às perigosas correntes submarinas logo no mar e os moradores locais dizem que os zapotecas ofereceram os corpos de
seus mortos a este mar e as conseqüências do porquê da praia estar
desocupada até estrangeiros alternativos começarem a chegar aqui. 1969. Outras versões vem da palavra Nahuatl sipolitlan ou zipotli , que significa "lugar irregular" ou "lugar de colisões contínuas ou colinas".
A praia é atualmente popular entre os turistas estrangeiros,
especialmente os mochileiros, que ficam em uma das muitas cabanas
rústicas ou espaços de acampamento que se alinham na praia.
texto "wikipedia"
FONTE: Héctor Mártinez
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75-CINEMA
Texto explicativo: WIKIPÉDIA
75-CINEMA
FORA "D'ORAS"
IX-A SOMBRA DOS ABUTRES
Elenco
Vítor Norte - Daniel
Diogo Infante - Zé
José Eduardo
António
José Wallenstein - Pide
Fátima Belo - Helena
Raquel Maria - Maria
Ivo Serra
Abílio
Orlando Costa - Polícia n.º 1
António Melo - Polícia n.º 2
José Pires - Diamantino
Leandro Vale
Luís Alberto - professor
Canto e Castro - Coronel
Begoña Hernando - Carmen
Artur Grande - Sargento Alves
Valdemar Correia - Condutor do Inspector
SINOPSE
Trás os Montes, 1962. Daniel (Vítor Norte), o seu cunhado Zé (Diogo Infante) e o seu filho Abílio (Ivo Serra) vivem uma vida de pobreza e sonham emigrar. Daniel sustenta os três como pode trabalhando numa mina, onde faz circular propaganda contra o regime, acções que o fizeram no passado ser perseguido e preso pela PIDE. Apesar disso, Daniel planeia sabotar o trabalho da mina em resposta às condições de trabalho desumanas às quais ele e os colegas de trabalho são sujeitos. Quando dois agentes surgem para o deter, Abílio tenta impedi-los, acabando baleado. Os agentes levam Daniel, mas Zé intercepta-os e acaba por matar ambos os agentes. Os dois fogem na viatura dos agentes, juntamente com Abílio, que está gravemente ferido, e tentam chegar à fronteira, mas quando se apercebem que nunca vão conseguir atravessar a alfândega de carro decidem tentar chegar a Espanha pelo Rio Douro. Entretanto, o carro onde se deslocam fica sem combustível. Daniel e Zé atiram-no por uma ribanceira. Sem transporte e sem comida, acabam por encontrar uma quinta perto de Miranda do Douro, cujo dono (José Eduardo) os acolhe e protege. Apesar de ser atendido por um médico, Abílio acaba por morrer e é enterrado na quinta. António decide ajudar Zé e Daniel a fugirem para França, por intermédio de um passador. Entretanto, um inspector da PIDE (José Wallenstein) é destacado de Lisboa para lidar com o caso, mobilizando os activos da GNR na região para empreender uma caça ao homem, interrogando o médico e acabando por chegar à quinta de António. De início não descobre indícios, mas quando o carro da fuga é descoberto, os cães-polícia acabam por levar os agentes até ao local onde Abílio foi enterrado. António é preso e torturado para revelar o nome do passador que ajudou Daniel e Zé a fugir. Em Espanha, a carrinha onde ambos viajam às escondidas é interceptada pela Guardia Civil e pelo inspector da PIDE numa ponte. Quando percebe que foram descobertos, Zé tenta fugir mas é morto a tiro pelos soldados. Daniel pega na arma que tem no bolso e dispara sobre o inspector da PIDE, atirando-se do alto da ponte, ao mesmo tempo que os soldados disparam sobre ele.
Texto explicativo: WIKIPÉDIA
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