06/02/2012

- UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

 
 O ALEIJADO
 
Num circo, durante a apresentação, um leão escapou da jaula e foi para cima do público.
As pessoas começaram a correr de um lado para o outro,enquanto um aleijadinho, numa cadeira de rodas, se esforçava para sair dali.
Alguns,ao verem o pobre deficiente, gritavam para que alguém o acudisse:
- Olha o aleijado!!! Olha o aleijado!!
E o aleijado girava cada vez mais rapidamente na sua cadeira.
- Olha o aleijado!!! Olha o aleijado!!!
E o aleijado, sem aguentar, gritou:
- Vão-se todos lixar, seus filhos da p...! Deixem o leão escolher sozinho, porra!!
 
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3-SEM-ABRIGO






























Contabilista tira fotos a sem-abrigos

Lee Jeffries começou a retratar sem-abrigos em 2008. Desde essa altura, juntou uma enorme colecção de fotografias, dignas de um fotógrafo profissional. Mas o inglês de 40 anos encara a fotografia como um passatempo – o resto do dia passa-o no escritório de contabilidade onde trabalha.

Os retratos a preto e branco dos sem-abrigo despertaram a atenção dos profissionais da área, que elogiam até a sua técnica.

Tudo começou em 2008, em Londres. Jeffries tentou fotografar uma mulher que dormia na rua, e quando esta se apercebeu, elevou a voz e protestou. Envergonhado, o inglês tinha duas hipóteses, “ou ia embora, ou falava com ela e pedia desculpa”. Optou pela segunda e revolucionou a maneira como tirava fotos.

As imagens são posteriormente retocadas: “Faço-o para destacar os olhos. Eles é que me atraem verdadeiramente e são sempre o ponto de partida para a emoção presente em cada fotografia”.

De Nova Iorque a Roma, passando por Los Angeles e Manchester, Jeffries continua a fotografar sem-abrigos. Mas agora dá-lhes dinheiro para "agradecer".

IN "SÁBADO"

23/01/12


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ADULTOS



NUA 
EM BARCELONA

Sandra G. from Edgar Lledó on Vimeo.

Esta dama passeia-se em Barcelona trajando tanta roupa e não aparece a polícia, ou é montagem ou estava tudo combinado.


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HOJE NO
"DESTAK"

Portuguesas são as campeãs 
das mães atarefadas
Portuguesas têm apenas 29 minutos livres por dia. 
E preferem passá-los com... os filhos.

São as que menos tempo livre têm e das que mais trabalham. Mas os filhos reconhecem que mãe só há mesmo uma e, talvez por isso, as portuguesas são também as que mais agradecimento recebem por parte da prole. Os dados são do estudo ‘The Changing Face of Motherhood’ ('A Nova Face da Maternidade’), a que o Destak teve acesso, realizado pela Procter & Gamble (P&G), que assinala o nascimento da “mãe gestora”.

Não deixou de ser esposa e muito menos de exercer o papel que lhe foi conferido pela maternidade, mas segundo o inquérito, realizado em Novembro junto de dez mil europeias de 13 países, 509 das quais portuguesas, as mulheres assumiram uma nova postura, a de gestoras. E a culpa é da crise, que as força, além de tudo o resto, a fazer cada vez mais contas à vida.

Meia hora de tempo livre

Trabalham fora e dentro de casa. De resto, para uma mãe há sempre o que fazer. Ainda assim, revela o estudo, em média as progenitoras têm 48 minutos de tempo livre diários, o mesmo é dizer, sem obrigações relacionadas com o trabalho remunerado, como cuidado dos filhos ou com as tarefas domésticas. Tempo que, no que diz respeito às portuguesas, é ainda inferior: 29 minutos.

Mas, sem surpresas para quem é mãe, é com os filhos que elas o preferem passar. Na verdade, apenas uma em cada seis mães inquiridas admitiu gastar o tempo consigo própria.

Das que mais trabalham

Entre os 27 países da União Europeia, Portugal tem uma das maiores taxas de participação feminina na força de trabalho. Por cá, segundo os dados da P&G, 77% das mães trabalham a tempo inteiro fora de casa, uma larga maioria face às 10% que laboram parcialmente e as 14% que não têm trabalho remunerado.

Uma vida árdua, que não passa sem o devido agradecimento. Segundo os dados do estudo, quando se trata de gratidão, as mães portuguesas são mesmo as mais privilegiadas. Uma vez a cada 7,5 dias, os filhos presenteiam-nas com um obrigado, afecto que muitas recebem todos os dias (37%). E porque um gesto vale mesmo mais que mil palavras, não admira que o abraço seja a forma escolhida pela maioria das mães lusas (71%) como forma
de agradecimento. A estas juntam-se 13% que preferem um ‘obrigado’, enquanto apenas 3% assumem escolher a distância da prole, em forma de férias ou intervalo.


* GRANDES MULHERES


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3 -  HISTÓRIA DA MATEMÁTICA




A História da Matemática (The story of maths) foi escolhido como Melhor Documentário produzido no ano pela estação BBC, em votação. Apresentado pelo pesquisador e professor da Universidade de Oxford, Marcus du Sautoy, o filme volta à história da matemática da Grécia e de Atenas e explica o quão importante ela ainda é para nós nos dias de hoje.

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CUIDE DAS CRIANÇAS

DAS SUAS E DAS DOS OUTROS

TODOS OS DIAS





HOJE NO
" i"

BdP. Regulador fez ajustes directos 
de 20 milhões em 2011
Carácter de urgência não imputável ao regulador justificam adjudicações pela mesma via 
acima do milhão de euros.

O Banco de Portugal (BdP) ajustou directamente mais de vinte milhões de euros em 2011. O carácter de urgência não imputável à entidade reguladora justifica que, pelo menos em duas situações, as adjudicações tenham ultrapassado o milhão de euros. À britânica Oliver Wyman – 2,1 milhões de euros (quando o Estado tem 275 mil euros para pagar a auditoria sobre todas as Parcerias Público Privadas) e à alemã Gieseck & Devrient, que por 1,5 milhões de euros vai fornecer equipamento para triagem e serviços públicos para Alenquer. Em 2011, esta última empresa recebeu do BdP mais de 2,6 milhões de euros em ajustes directos.

Os dados constam do BASE, o portal público do governo onde são divulgadas as adjudicações directas feitas por entidades públicas. Já em Janeiro deste ano, o BdP adjudicou o aluguer de autocarros de turismo com condutor à Eva Transportes por 48 mil euros, o que representa cerca de quatro mil euros mensais, e representa cerca do dobro pago o ano passado à transportadora de passageiros do grupo Barraqueiro, sócio da Mota-Engil de Jorge Coelho na operação de manutenção e exploração do Metro do Porto. Esta quantia supera largamente os 21 459 euros pagos no ano passado por serviços prestados isoladamente. Ainda em 2011, o BdP adjudicou um total de 428 mil euros em serviços de transportes e viagens. Em mobiliário, o regulador gastou, também no ano passado, cerca de 197 mil euros.

Já este ano, e apesar da crise, a entidade reguladora fez questão de investir nos arranjos exteriores e interiores. O serviço foi adjudicado no início do ano ao Horto do Campo Grande, por 112 mil euros. A empresa de jardinagem e plantas não fazia parte dos habituais fornecedores da entidade reguladora em 2011.

Ainda em Janeiro, a Lusorede, serviços de manutenção e sistemas de comunicação, viu serem-lhe adjudicados dois contratos no mesmo dia, a 13, um no valor de 177,7 mil euros e o segundo de 181,9 mil euros.

Esta é, aliás, uma área onde as contratações por ajuste directo do Banco de Portugal atingem valores significativos, embora parcelados, como aconteceu no início deste ano.

A rubrica totalizou cerca de quatro milhões de euros em 2011, abrangendo software, computadores, serviços e formação. As empresas a que o regulador recorre mais frequentemente são a Novabase, a Timberlake Consultores, a Prológica, a Digitmarket, a Innovangency e a Tecnidata.

Recorde-se que a directiva comunitária sobre este tipo de contratações, que já deveria ter sido transposta para a legislação nacional, de acordo com o memorando da troika, prevê cada vez maior transparência nos ajustes directos. E vai baixar o tecto destas adjudicações, de modo a que as entidades contratantes tenham de recorrer mais a concursos como forma de garantirem maior concorrência entre fornecedores.

O banco central está entretanto a ser investigado pela sua participação, em conjunto com a banca comercial, no capital da Finangeste, “assumindo simultaneamente o papel de fiscalizador e fiscalizado, à revelia da legislação e dos seus estatutos”.

A queixa foi apresentada por António Silva junto do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP) com o fundamento de que “está em risco a imparcialidade do BdP na fiscalização dessa instituição e no tratamento dos restantes accionistas”. De acordo com o jornal “Sol”, a acção decorre na 9ª Secção do DIAP de Lisboa, a quem foi distribuído o caso, e tem como ponto de partida aquela queixa contra incertos apresentada, no passado dia 31 de Janeiro.


* BdP quer dizer Banco de Portugal, não dá ideia?!


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CIDADANIA




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HOJE NO
" A BOLA"

Akwá desafia Futre 
para jogo solidário no Lubango

O antigo internacional português Paulo Futre, que brilhou ao mais alto nível no FC Porto e Atlético de Madrid — tendo também jogado Sporting e no Benfica —, foi desafiado para juntar uma equipa para um jogo de solidariedade no Lubango, em princípio no final do mês de maio.

O convite surgiu através da Associação Kandengue Habilidoso, do bem conhecido Akwá, estando a reunir-se condições para uma chuva de estrelas na província da Huíla, com uma equipa de amigos de Paulo Futre a defrontar a dos amigos de Akwá.

Muitos internacionais

Paulo Futre está recetivo a este jornada solidária. Não só pelo prazer de visitar Angola, mas também porque ele próprio, sempre que pode, empresta o seu nome a jornadas de solidariedade.

O objetivo é reunir um número significativo de ex-internacionais portugueses. Nomes como o de João Vieira Pinto (Benfica e Sporting), Fernando Couto (FC Porto), Sérgio Conceição (atual treinador do Olhanense, de Portugal) e Vítor Baía (FC Porto) estão na lista de atletas a convidar, sendo certo que nem todos poderão, pelas mais diversas razões, responder de forma positiva.

Em nome das crianças

A Associação Kandengue Habilidoso seria uma das beneficiárias desta jornada de solidariedade. A primeira pedra para o parque desportivo foi lançada há poucas semanas, com a presença de um dos padrinhos, Samuel Eto'o, e a associação está já a funcionar, em instalações provisórias, dando apoio e ensinando futebol a muitas crianças.

Tudo está ainda numa fase embrionária, mas outras associações deverão merecer atenção na hora de distribuir proveitos de patrocinadores e dos angolanos em geral.

A escolha do Lubango para palco do jogo prende-se com uma política de descentralização que Akwá tem promovido neste tipo de jogos. Não só se leva a festa do futebol e o convívio com estrelas do passado a vários pontos de Angola, como se coloca o foco nas associações e necessidades locais.


* Que o desporto faça pelas crianças angolanas o que a ditadura ZEDU não quer fazer.


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HELENA CRISTINA COELHO


A queda de uma classe
                           ‘low cost’


Durante anos, foram a classe dos remediados. Agora parecem uma classe sem remédio. Chegam em golfadas aos gabinetes de apoio dos sobreendividados, com a vergonha no rosto, os bolsos vazios e a mão estendida.

São o que resulta de uma classe média sedenta por ascensão social, que os levou a alimentar um estilo de vida acima do que conseguiam pagar. Muitos já têm os salários penhorados, cortam na comida para aguentar a despesa, mesmo que fora de portas continuam a agir como se vivessem em prosperidade. E não faltam sinais desse declínio. No último ano, a banca penhorou uma média de 19 casas por dia, 14 famílias por dia apresentaram insolvência e, no final de 2011, pela primeira vez em 15 meses, os portugueses cortaram nos depósitos a prazo, o último reduto das poupanças. O sociólogo Elísio Estanque - que esta semana publicou o ensaio ‘A Classe Média: Ascensão e Declínio', editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos - é tão brutal nas palavras como a realidade que descreve. Todas estas pessoas fazem parte de uma classe média "doente e em declínio", disse ao ‘Público'. E deixa o alerta: "Os poderes políticos deviam estar mais preocupados com a possível implosão deste grupo do que com a sua eventual manifestação nas ruas". Há muito que se discute e antecipa o declínio da classe média. Depois de séculos a funcionar como base da sociedade ocidental, de alimentar o ‘baby boom' e o Estado social, de contribuir para a produção industrial e riqueza das nações, a chamada classe média acabou enredada nas suas próprias armadilhas. Viciou-se no consumo e ficou refém do crédito que a deixou sonhar com o luxo de adquirir uma mala Louis Vuitton ou um fato Prada, dormir em hotéis de cinco estrelas ou viajar em primeira classe. Isto quando, na realidade, os seus recursos só lhe permitem levar uma vida carimbada por marcas ‘low cost': mobilam a casa com Ikea, enchem o carrinho de compras de lojas ‘hard discount' com marcas próprias, viajam em EasyJet. É uma revolução que, depois de alimentar as aspirações da classe média, começa agora a esvaziá-la. Só que, ao contrário do que eram as suas ambições, não há uma transferência para as classes altas - há antes uma descida à base da sociedade.

É uma massa imensa de pessoas, desiludidas, insatisfeitas, sem emprego ou recursos, que se dilata enquanto a classe média encolhe. Os remediados são agora cada vez mais pobres, cada vez mais distantes dos ricos. E o facto de esconderem essa pobreza, por vergonha ou necessidade de sobrevivência, torna-os invisíveis à sociedade. Em risco de implosão, como avisa Elísio Estanque. Uma classe média capaz de gerar riqueza tem sido a força do país. E agora corre o risco de ser a sua fraqueza.

Subdirectora



IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
02/02/12

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De ANGOLA


O "estágio" de Manuel Vicente

Cargo ministerial poderá servir de preparação política e de ligação com empresariado local

A nomeação de Manuel Vicente para o cargo de super ministro de Estado e da Coordenação Económica, reanimou o debate e as análises que apontam o ex-homem forte da Sonangol como o futuro sucessor de José Eduardo dos Santos.

Com efeito embora a presidencia angolana não tenha ainda explicado as razões para a remodelação ministerial, a entrada de Manuel Vicente é vista pela maioria dos observadores como "um estágio" para obter maior experiência governativa.

O economista e jornalista Carlos Rosado de Carvalho disse acreditar que Manuel Vicente terá peso nas acções governativas.

Para ele o governo de Angola está organizado de um modo em que as acções governativas "dependem mais dos nomes que ocupam as pastas do que própriamente das pastas" ministeriais.

Há muitos ministros, disse, que "dependem dos secretários da presidência" pois em muitos casos "os ministros não fazem nada sem falar com o secretário do presidente dessa determinada área".

Para o economista o que conta portanto "são os nomes e Manuel Vicente é um nome de peso".

Devido ao seu conhecimento das empresas pode-se esperar que "ele tenha mais sensibilidade para as questões relacionadas com a competitividade das empresas".

Carlos Rosado de Carvalho disse que embora não acompanhe detalhadamente as movimentações políticas a nomeação de Manuel Vicente "pode ser uma rampa de lançamento para o número dois na lista do partido" para as próximas eleições.

O politólogo Santos Viana é por seu turno de opinião que a nomeação de Manuel Vicente não deverá trazer novidades substancais para os angolanos sobretudo em termos de alterações da política económica.

"Não sei se (a remodelação) se trata de um problema de competência ou um problema político," disse.

"Já passaram tantos que não resolveram os problemas da sociedade portanto isto é mais um arranjo político," acrescentou.

Santos Viana acredita estarem criadas agora as condições para o antigo dirigente da Sonangol ser o sucessor de José Eduardo dos Santos.

"Ele têm vários dossiers e conhece os dinheiros de Angola," disse o analista para quem Manuel Vicente passa agora a estar ao lado do poder político de Eduardo dos Santos.

"É um arranjo político entre eles mas não acredito que algo de jeito possa acontecer para nós," disse.


IN "ZWELA ANGOLA"
04/02/12

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HOJE NO
"PÚBLICO"

Exportação do componente destruído poderia render cerca de seis milhões
Plasma português 
continua a ir para o lixo

Portugal continua a desperdiçar milhares de unidades do plasma separado do sangue colhido junto dos dadores, apesar de, em Outubro do ano passado, ter sido garantido que isso tinha deixado de acontecer.

O PÚBLICO teve acesso a documentos internos do Instituto Português do Sangue (IPS) segundo os quais milhares de unidades deste componente do sangue são inutilizadas por "incapacidade de armazenamento".

No Verão do ano passado, veio a público a notícia de que, apesar de o IPS dispor, em Lisboa, de câmaras de frio para conservar o plasma desde 2002, estas estavam a ser usadas como armazém para guardar, por exemplo, papéis, e este componente do sangue ia para o lixo, como noticiou em Junho o Jornal de Notícias.

Em Outubro, o então presidente do IPS, Álvaro Beleza, veio garantir que o problema tinha sido resolvido: "Todo o plasma português está a ser aproveitado. Iniciámos, há uma semana, o processo de inactivação, a pedido. Iremos fornecer plasma inactivado à Pediatria e à Oncologia, sempre que os hospitais nos solicitarem", disse na TSF.

Porém, a documentação interna a que o PÚBLICO teve acesso dá conta de cerca de 20 mil unidades inutilizadas só no mês de Outubro do ano passado nos três centros regionais do sangue (Lisboa, Porto e Coimbra), e valores da mesma ordem também em Dezembro do ano passado. Num dos mapas de produção, lê-se na coluna dos "componentes inutilizados" relativa ao plasma a razão para o não aproveitamento: "incapacidade de armazenamento". Cada bolsa tem entre 180 a 250 mililitros de plasma.

O actual presidente do conselho directivo do IPS (que vai passar a chamar-se Instituto Português do Sangue e da Transplantação), Hélder Trindade, responde, por email, apenas "que estão já neste momento armazenadas em Lisboa 22.300 unidades de plasma". "Também podemos dizer que há actualmente uma reserva à disposição dos hospitais de mais 900 unidades que cumprem com a segurança da quarentena", acrescentou. Questionado sobre a quantidade de plasma que ainda é desperdiçado, limita-se a responder: "Pode utilizar os números dos documentos que tem na sua posse".

O responsável acrescenta que, "para que todas as colheitas sejam aproveitadas, ministério e IPS estão a desenvolver os procedimentos necessários para a aquisição de viaturas equipadas, ou equipamentos para as já existentes, que permitam o transporte de plasma congelado entre regiões, com todas as garantias de qualidade e segurança".

Quando tal acontecer, garante, "todas as colheitas serão aproveitadas, não haverá desperdício". Questionado sobre quando serão adquiridas as viaturas, Hélder Trindade responde que "está em curso a avaliação dos sistemas de refrigeração que sejam mais adequados, não estando ainda aberto o procedimento. Não temos ainda uma previsão da data para aquisição das mesmas."

Confrontado com as declarações que fez em Outubro, onde afirmou "todo o plasma português está a ser aproveitado", o ex-presidente do IPS, Álvaro Beleza, esclarece, antes de mais, que saiu do cargo em Novembro. Quanto às suas afirmações, vem agora clarificá-las: afirma que, quando disse que "todo o plasma português está a ser aproveitado", referia-se ao que é consumido pelos hospitais, que era todo importado. "Os hospitais deixaram de ter que importar. Já é um passo". Até ao ano passado, Portugal mandava para o lixo todo o plasma separado do sangue.

Álvaro Beleza afirma que a maioria dos países ou escolhe exportar o seu plasma ou o fracciona para depois ser transformado em derivados (como por exemplo os factores de coagulação VIII e IX, que são usados no tratamento dos hemofílicos). "Portugal paga 30 milhões de euros pela importação de derivados de plasma", diz, notando que o plasma pode ser uma fonte de receita que abate na despesa.

Contas feitas, diz que Portugal produz com as suas dádivas de sangue 450 mil bolsas de plasma por ano, os hospitais apenas precisam de 90 mil por ano, "cerca de 350 mil é o que sobra". "Saí há três meses, esta quantidade continuava a não se aproveitar", admite. Segundo dados fornecidos por Hélder Trindade, Portugal "necessitará aproximadamente de cerca de 75 mil bolsas de plasma por ano". Álvaro Beleza declarou também, na altura, que se esse plasma de que Portugal não precisa começasse a ser exportado poderia render ao país "seis milhões de euros". Comentando estes números, Hélder Trindade diz que "os 6 milhões de euros penso que teriam sido referidos como exemplo possível, meta que só poderá ser atingida com uma avaliação cuidada da planificação em curso".

Para que a exportação aconteça é preciso haver "um concurso internacional. Eu deixei o processo pronto, fiz a minha parte. É uma questão administrativa e uma decisão política", junta Álvaro Beleza.


* Sr. Ministro da Saúde, estamos mirrados de fome e o seu governo ainda atira o nosso sangue para o lixo,  o qual se fosse devidamente tratado daria 6 milhões de receita. Temos quase a certeza que se V. Exa soubesse deste crime económico não o permitiria.

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 NÃO FICCIONE A REALIDADE



 SE ACHA QUE SÓ ACONTECE AOS OUTROS...



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De MOÇAMBIQUE
clique 2xs para ler bem







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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Jovens: Morte súbita entre 
as cinco principais causas de morte

“A morte súbita cardíaca está entre as cinco principais causas de morte nos jovens”, segundo com Rui Providência, médico cardiologista do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

O mesmo responsável refere que “muitas vezes, as patologias subjacentes são facilmente detectáveis por electrocardiograma ou avaliação clínica e possuem tratamento eficaz. Assim sendo, grande parte destas mortes seria evitável se fossem realizados rastreios a esta população”.

Com o objectivo de evitar mais casos de morte súbita entre a população jovem, o projecto SCDSOS (Sudden Cardiac Death Screening Of risk FactorS) vai realizar uma acção de rastreios em jovens dos 18 aos 35 anos da zona de Coimbra.

De acordo com Rui Providência, “uma acção idêntica foi realizada em desportistas italianos e os casos de morte súbita cardíaca diminuíram 90 por cento nos últimos anos”.

Sob o mote “Dá-nos 5 minutos e nós damos-te 1 Vida”, o rastreio (que compreende a realização de um electrocardiograma e preenchimento de um questionário informatizado) pretende avaliar os factores de risco de morte súbita de toda a população estudantil da cidade de Coimbra. Com esta acção, o projecto SCDSOS pretende ainda compreender quantas vidas podem ser salvas se esta acção fosse de âmbito nacional.

* Vida sedentária, tabaco e alcool, são inestimáveis ajudas da morte súbita.


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OS 50 MELHORES DE 2011
(PARA A ROLLING STONE)


31 – MIRANDA LAMBERT 
FOUR THE RECORD
 
MAMA'S BROKEN HEART




LISTAGEM DE FAIXAS

No. Title Writer(s) Length
1. "All Kinds of Kinds"   Phillip Coleman, Don Henry 4:26
2. "Fine Tune"   Natalie Hemby, Luke Laird 4:39
3. "Fastest Girl in Town"   Miranda Lambert, Angaleena Presley 3:20
4. "Safe"   Lambert 4:46
5. "Mama's Broken Heart"   Brandy Clark, Shane McAnally, Kacey Musgraves 2:59
6. "Dear Diamond"   Lambert 3:49
7. "Same Old You"   Brandi Carlile 3:05
8. "Baggage Claim"   Lambert, Hemby, Laird 3:18
9. "Easy Living"   Lambert, Scotty Wray 2:45
10. "Over You"   Lambert, Blake Shelton 4:15
11. "Look at Miss Ohio"   David Rawlings, Gillian Welch 4:18
12. "Better in the Long Run" (with Blake Shelton) Charles Kelley, Ashley Monroe, Gordie Sampson 3:34
13. "Nobody's Fool"   Chris Stapleton 3:43
14. "Oklahoma Sky"   Allison Moorer 4:46


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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Aviação
China proíbe as companhias aéreas
de pagar taxa de carbono

A China proibiu as suas companhias aéreas de pagar a taxa de carbono, imposta pela União Europeia.

O embaixador da União Europeia na China, Markus Ederer, manifestou-se hoje esperançado que o diferendo com Pequim acerca da nova taxa europeia sobre as emissões de carbono dos aviões seja resolvido através de negociações. "Há uma série de vias a percorrer - no plano bilateral, multilateral e possivelmente legal.

A União Europeia gostaria de ter uma solução internacional para esta questão", disse o diplomata. "É esse o caminho a seguir, desejavelmente através de negociações, para encontrar um acordo entre todas as partes", acrescentou.

A China proibiu as suas companhias aéreas de pagar a taxa sobre as emissões de carbono, designada pode 'taxa de carbono', imposta pela União Europeia, revelou hoje a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua. "As companhias aéreas chinesas não estão autorizadas a pagar uma taxa sobre as emissões de carbono imposta pela União Europeia devido à ausência de uma autorização do governo", declarou a administração da aviação civil da China, citada pela Xinhua.

Com a taxa de carbono, que entrou em vigor a 1 de Janeiro, a Europa pretende obrigar todas as companhias aéreas a pagar o equivalente a 15% das suas emissões de carbono, ou 32 milhões de toneladas, para lutar contra o aquecimento global.

Mais de 20 países, incluindo a Índia, Rússia, China e Estados Unidos, manifestaram-se contra esta medida. A Comissão Europeia argumenta que, para as companhias aéreas, o custo é comportável, estimando que a taxa representará apenas um aumento de 4 a 24 euros num voo de longa duração com ida e volta.


* Vamos ver se a dupla Merkozy é tão valente com a China como é prepotente com os países em dificuldades.

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5- PELOS CÉUS














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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Marco António Costa
'Governo não aceita lições',

O secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, afirmou, no sábado, que o Governo 'não aceita lições de moral', da esquerda sobre 'sensibilidade social', pois foi com este Governo que se 'falou de economia social pela primeira vez', Marco António Costa afirmou ainda que Passos Coelho 'conduz e governa o país a olhar para o futuro'.


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1º - Governo não aceita lições porque tem uma enorme dificuldade em aprender, é compreensível.
2º - A economia social a que o Sr. Secretário de estado alude, deve ser a economia da alta sociedade que sempre se deu bem em Portugal com a pobreza dos outros.
3º - Acreditamos que o sr. Primeiro-ministro governa o país a olhar para o futuro dos que lhe são próximos, o dr Catroga é um bom exemplo.

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48 - GUIA DOS CURIOSOS
clique para ampliar

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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Dívida de Portugal é 
a 3.ª mais elevada da Europa

O rácio da dívida pública portuguesa atingiu 110,1% do seu Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2011, a terceira mais elevada da Europa, atrás de Grécia (159,1 por cento) e Itália (119,6).

De acordo com dados hoje divulgados pelo Eurostat, o rácio da dívida de Portugal foi o segundo que mais aumentou na comparação anual, avançando 18,9 por cento por comparação com o terceiro trimestre de 2010, um pouco menos que o valor registado na Grécia, 20,3 por cento.

O gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) revla que a dívida pública global na zona euro ascende aos 87,4 por cento do PIB, ao passo que nos 27 Estados-membros o rácio se situa nos 82,2 por cento.

Os dados trimestrais sobre dívida pública são um novo indicador que hoje foi revelado pela primeira vez e que pretende facultar dados para uma análise de curto prazo da tendência da dívida pública na zona euro e na UE.

Estónia (6,1 por cento), Bulgária (15 por cento) e Luxemburgo (18,5 por cento) são os Estados-membros da UE com menor rácio da dívida pública por comparação com o respetivo PIB.


* O problema está no déficit da balança de transacções com o exterior, que o governo não mostra vontade de resolver por não alterar o estado da justiça, por não reprimir o enriquecimento ilícito por estar a exterminar a classe média.

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5 - AVÔZINHOS











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HOJE NO
" RECORD"

Contador suspenso por 2 anos

O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) suspendeu o ciclista da Saxo-Bank Alberto Contador por 2 anos após controlo anti-doping positivo de clembuterol.

O corredor que na altura competia pela Astana irá ficar sem o título de campeão da Volta a França de 2010 e da Volta a Itália em 2011, competição em que foi detetada a substância proibida ao espanhol.

A União Ciclista Internacional e a Agência Mundial Antidopagem haviam pedido a pena máxima - exatamente 2 anos de suspensão - para Contador.

O único corredor em atividade que já ganhou as três grandes corridas velocipédicas (Tour'2007, Tour'2009 e Tour'2010, Giro'2008 e Giro'2011, Vuelta'2008) alegou ter sido vítima de uma contaminação alimentar aquando da sua terceira vitória na "Grande Boucle".

O agora colega dos portugueses Sérgio Paulinho e Bruno Pires na Saxo-Bank havia tecido críticas ao regulamento antidopagem, em fevereiro de 2011, considerando que as leis que regulam esta área pararam nos anos 60. O espanhol destaca o contraste destas com o avanço científico feito na procura de "quantidades ínfimas de substâncias proibidas que nem favorecem o rendimento, nem podem ser tomadas voluntariamente".


* Não temos a certeza que tenha sido feta justiça com esta decisão.

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