22/09/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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PAPÁ


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IX-A HISTÓRIA 
DO SEXO
1- COMO O SEXO
MUDOU O MUNDO

1.3- Perseguidas Por Causa do Sexo



* Depois de uma perspectiva histórica e global do sexo, passaremos a editar factos circunscritos a períodos mais datados, civilizações regionais ou locais.


FONTE:  Canal Historia

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Bumba na Fofinha

COZINHAR
A tragédia, o drama, o horror


Bumba na Fofinha
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12-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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APRENDA A ESTUDAR ANATOMIA
15-NÃO GOSTO DE LER, E AGORA



* Uma interessante série produzida para auxiliar alunos da área de saúde mas também muito útil para quem quer que deseje aprender sobre esta matéria. Disfrute.


FONTE: Anatomia Fácil com Rogério Gozzi

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11-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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O PASSADO PERDIDO 
MUSEU NACIONAL




FONTE:  Nerdologia

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10-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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CECÍLIA CARMO

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Carta aberta ao sr. Ministro da Saúde

Sr. Ministro,
Escrevo-lhe esta carta, depois de ter passado várias horas da última noite/madrugada no Hospital de Santa Maria em Lisboa, instituição que tão bem conhece. E passo a explicar o porquê desta minha decisão.

A minha filha teve ontem (quinta-feira) à noite um acidente de viação (felizmente está bem e a recuperar de algumas escoriações). Logo após o acidente teve um episódio de perda de consciência e foi transportada pelos bombeiros ao hospital. Imobilizaram-na e transportaram-na com todo o cuidado, como ditam as regras do protocolo. Chegou ao hospital, já consciente, mas com um pré-diagnóstico de traumatismo craniano (que graças a Deus, também não se veio a confirmar). Deitada na maca (imobilizada) e depois da triagem feita por uma enfermeira, foi encaminhada para a urgência para ser observada por um médico.

Sr. Ministro: sabe quanto tempo esteve a minha filha à espera da primeira observação por um médico? 3 (três horas)! Repito: 3 horas à espera para uma primeira observação com um pré-diagnóstico de traumatismo craniano!
E sabe porquê? Porque naquela urgência só estava mesmo um médico a receber e observar todos os doentes traumatizados que íam chegando ao hospital. Escusado será dizer que, sem mãos a medir. Mas não ficamos por aqui!

Eu estive sempre ao lado da minha filha, como estavam outros acompanhantes com outros doentes, todos em fila deitados nas macas. Ao fim de quase 3 horas de espera, o médico chamou uma senhora (pareceu-me sexagenária) que estava sozinha. Pelo intercomunicador ouvimos 4 (quatro) vezes o médico chamar pelo nome da paciente. A senhora, a muito custo, lá foi dizendo que era ela, mas não conseguia ir ter ao gabinete médico. Porquê? Porque naquela altura só estava um auxiliar/maqueiro, no referido serviço de urgência, que tinha ido levar outro paciente a outra zona do hospital. Deixei a minha filha e transportei eu própria a senhora na maca ao gabinete do médico para ser observada.

Depois deste episódio a minha filha foi chamada. E que foi que vi quando transportava finalmente a maca da minha filha? O médico a sair do gabinete e a levar a senhora que tinha acabado de observar de novo para a zona de espera, onde estavam todos os outros doentes. Uma espécie de médico/maqueiro, está a ver?... Porque a senhora não tinha ninguém a acompanhá-la e não havia um auxiliar para a levar...

Sr. Ministro, há uma palavra que prezo muito: DIGNIDADE. Aquilo que vi ontem nas urgências de um hospital central do país não é digno de ninguém. Nem dos profissionais de saúde, sobre os quais nada tenho a apontar, apenas a elogiar (todos!), nem dos familiares dos doentes (que tudo fazem para agilizar as barreiras que encontram enquanto esperam e desesperam), mas principalmente para os pacientes.

A importância e avaliação do SNS não se pode apenas fazer pela excelência dos profissionais de saúde. Essa importância e eficácia tem muito a ver com os meios que todos eles dispõem para poderem trabalhar. Deixe-me dar-lhe um conselho: experimente ir a uma urgência, com um familiar seu, sem se identificar (será difícil eu sei, porque o Sr. Ministro é uma figura pública), mas vá na mesma sem anunciar a sua presença. Talvez não diga tão prontamente que o SNS está bem.

Mas eu digo: nem está bem, nem se recomenda. Tenho vários amigos (profissionais de saúde) que trabalham em vários hospitais públicos em Portugal. Todos se queixam de situações parecidas com as que acabei de relatar. Lamento tirar-lhe algum do seu tempo com esta missiva que, confesso, preferia não ter que escrever. Mas trata-se, repito, de DIGNIDADE.
E sobre isto, tenho dito!

IN "DIÁRIO DE  NOTÍCIAS"
21/09/18

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1676.UNIÃO



EUROPEIA


PSD AU LIT

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9-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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Comendo os Próprios Filhos




FONTE:  Liberto da Religião

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XXXI-VIDA SELVAGEM
1- O CÉREBRO DAS AVES



FONTE:  Visão do Mundo - Documentários


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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8-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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RECORDANDO


Lucília do Carmo

Preciso de te ver


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7-YOGA A NÚ


NUDEZ PARCIAL OU INTEGRAL

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 6-FILÓSOFOS


E EDUCAÇÃO



ROUSSEAU






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 ESTA SEMANA NA 
"GERINGONÇA"
PSD quer dinheiro dos impostos
 a financiar manuais gratuitos 
nos colégios privados

O PSD vai propor que as famílias que escolheram colocar os seus filhos em colégios privados de Lisboa tenham os seus manuais pagos com dinheiro dos impostos. A proposta foi avançada pelo vereador do PSD Lisboa, João Pedro Costa, que pretende assim dar manuais escolares gratuitos a todos quantos, podendo optar pela escola pública, escolheram pagar um colégio privado para os seus filhos.
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“O PSD vai entregar uma proposta de manuais escolares para todos”, afirmou à Agência Lusa o deputado do PSD, omitindo que os excluídos são-no apenas porque tomaram uma livre e legítima opção pelo ensino privado. Para todos eles estava disponível a escola pública tendencialmente gratuita e com direito a manuais escolares. Recorde-se que na escola pública o acesso aos manuais escolares é universal, não havendo discriminação em função dos rendimentos.

O PSD começou por fazer uma proposta escondida numa exposição ao Provedor de Justiça em que alegava um tratamento injustamente diferenciado. Não deixa de ser curioso que,  agora que avança de facto com a proposta, o PSD não revele a resposta do Provedor de Justiça à sua exposição.

* O PSD não engana, o algodão está sujo.



  NR: FOTO- https://desenvolturasedesacatos.blogspot.com


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VENEZUELA
Amnistia Internacional alerta sobre
 violência armada endêmica




FONTE:  EFE BRASIL

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HOJE NO 
"RECORD"
César Boaventura avisa Francisco J. Marques: 
«Vais ter que fazer as malas e fugir»

Empresário sublinha numa publicação no Facebook que "o melhor está para vir"

O empresário César Boaventura fez uma publicação no Facebook visando o diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, que num tweet tinha respondido ao Benfica dizendo "finalmente começam a preparar a confissão".
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Boaventura, que em maio deste ano negou ter sido intermediário do Benfica para o alegado aliciamento de jogadores do Marítimo, constata neste post que J. Marques está "entalado" e que "toda a gente vai saber a verdade". "Aí sim, são os adeptos e simpatizantes da instituição que representas que vão cuidar de ti".

Mais acrescenta o empresário que "o melhor está para vir". "Vais ter que fazer as malas e fugir, todos vão perceber que afinal fizeste muito mal aos milhões que representas, mas não és o único. Mas como és como os ratos desapareces depressa".

* Notícias do reptilário.

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As oportunidades para as PME 
europeias na área da defesa 




FONTE:  euronews

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Associação de juízes sai em defesa de acórdão da Relação. "Não houve violação"

"Os tribunais não decidem para agradar a militantes de causas", diz a Associação Sindical de Juízes Portugueses, cujo presidente, Manuel Soares, é um dos autores do acórdão da Relação do Porto que manteve a suspensão de pena a dois homens que violaram mulher inconsciente e incapaz de resistir.

A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) saiu em defesa dos juízes desembargadores que foram autores do acórdão do Tribunal da Relação do Porto em que dois homens foram condenados a quatro anos e meio de prisão com pena suspensa pelo crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência.

Os dois condenados eram porteiro e barman de um bar em Vila Nova de Gaia e a vítima foi uma cliente de 26 anos - foi abusada sexualmente pelos dois quando estava alcoolizada e inconsciente. "Não é verdade que o tribunal tivesse considerado que o crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência ocorreu num ambiente de sedução mútua; essa qualificação refere-se ao contexto que antecedeu a prática dos crimes e que foi tida como relevante para a determinação da pena", diz a ASJP em nota informativa publicada na sua página de Facebook.
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Em tom sempre de desmentido da forma como a decisão judicial tem sido noticiada, os juízes afirmam que "não é verdade que tivesse havido violação, que no sentido técnico-jurídico constitui um tipo de crime diferente, punível com pena mais grave".

Um dos juízes que assina o acórdão é Manuel Soares, presidente da direção da ASJP, que não quis ontem comentar ao DN a decisão, invocando o dever de reserva dos magistrados. A relatora do acórdão foi a desembargadora Maria Dolores da Silva e Sousa.

Nesta nota, a ASJP resume em dez pontos a sua posição. Começa por recordar que "os crimes em causa são puníveis com prisão entre 2 e 10 anos e os arguidos foram condenados em primeira instância em penas de 4 anos e 6 meses de prisão, com execução suspensa por igual período", tendo depois o processo seguido o percurso normal: "O Ministério Público recorreu pedindo que a pena de prisão, com cuja medida concordou, fosse executada em regime de reclusão; não obstante, na Relação, o Ministério Público não acompanhou o recurso".

"O Tribunal da Relação do Porto considerou improcedentes os argumentos invocados no recurso para aplicar penas efetivas de prisão a arguidos sem antecedentes criminais e com condições de inserção social e em consequência confirmou, nessa parte, a decisão recorrida", prossegue a nota dos juízes, realçando a determinação da Relação em procurar indemnizar a vítima: "Não obstante a vítima não ter pedido indemnização, o tribunal determinou oficiosamente a baixa do processo à primeira instância para se decidir se é caso de arbitramento de indemnização face ao estatuto da vítima especialmente vulnerável".

Após defender que a "sedução mútua" referida no acórdão para descrever a relação entre os interveninetes não aponta aos factos da prática do crime mas sim ao contexto em que ocorreram e de recordar que em causa não está um crime de violação, a ASJP lembra que os "pressupostos legais para suspender a execução das penas de prisão inferiores a 5 anos no crime em causa são exatamente os mesmos que se aplicam a todos os crimes".

Sem "agendas políticas nem sociais"
A nota tem ainda uma resposta às críticas que têm sido difundidas nos últimos dias. "Os tribunais não têm agendas políticas ou sociais nem decidem em função das expectativas ou para agradar a associações militantes de causas, sejam elas quais forem; a agenda dos tribunais é a aplicação das normas e princípios legais e a justiça do caso concreto."

Termina ao ataque classificando de sensacionalista a cobertura jornalística da decisão: "O acórdão está fundamentado com uma linguagem adequada e clara, é público e está, como qualquer outro, sujeito ao escrutínio social, à livre crítica e à discordância. No entanto, sem prejuízo da legitimidade dessa crítica, a ASJP não pode deixar de lembrar que o tratamento sensacionalista deste tipo de matérias corre o risco de agravar ainda mais o sofrimento e direitos da vítima dos crimes".

A decisão de não condenar a pena efetiva os dois homens motivou já a convocação de protestos no Porto na próxima quarta-feira, e em Lisboa, na sexta, sob o mote "justiça machista não é justiça."

Críticas de juristas e deputados
Em reação à decisão judicial datada de 27 de junho, várias personalidades criticaram a fundamentação deste acórdão. A penalista Inês Ferreira Leite diz que "despacha de forma menorizante os efeitos do crime na vítima", evidenciando um viés de género na apreciação dos factos.

Teresa Pizarro Beleza, diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, comentou no Facebook: "Vejo como é difícil fazer compreender a muita gente o que está em causa, nestes "incidentes", de dimensão de desequilíbrio de poder no contexto de relações de género. (...) São milénios de tradição de submissão e desigualdade que pesam sobre nós, não é fácil mudar formas de ver que tanto nos condicionam, quantas vezes de forma inconsciente."

O texto foi partilhado por Dulce Rocha, magistrada do Ministério Público e presidente do Instituto de Apoio à Criança, com um comentário no mesmo sentido: "Mais uma decisão em que dificilmente não vislumbramos discriminação de género na forma de valorizar o sofrimento da vítima ou pelo contrário mitigar a responsabilidade criminal."

Deputados à Assembleia da República, como Isabel Moreira (PS) e Moisés Ferreira (BE) também fizeram críticas, com este último a resumir assim o caso: "Dois homens, funcionários de uma discoteca, violam uma mulher na casa de banho dessa mesma discoteca. A mulher está inconsciente. Não pode resistir. O tribunal diz que houve um ambiente de sedução mútua, que os danos físicos na vítima são diminutos e que não houve violência" - para perguntar: "Como é possível? Uma sentença que reproduz a ladainha do "se foi violada é porque estava a pedi-las"?"

* Portugal, o país onde os juízes são quase intocáveis...
É óvio que a ASJP não podia tecer críticas ao acórdão mas ao defendê-lo não fica bem no filme.

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Álcool é responsável por 
uma morte a cada 20 no mundo



FONTE:  afpbr

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Irmãos portugueses que combatiam 
pelo Daesh dados como mortos

Celso e Edgar da Costa faziam parte da organização terrorista e terão morrido na Síria

Os irmãos portugueses jihadistas Celso e Edgar da Costa foram dados como mortos na Síria, onde desempenhavam um papel importante na estrutura do Daesh, em cujo as fileiras combatiam.
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A morte de ambos - Celso terá sido o primeiro - foi confirmada por fontes oficiais e informais, mas não foram adiantadas as causas da morte, segundo avança o jornal Expresso. De acordo com a mesma fonte, existem dados "muito consistentes" que dão como certas estas duas baixas, que terão ocorrido durante combates no terreno contra tropas sírias ou curdas.

Celso era conhecido como Abu Issa Al Andalusi, um ex-futebolista do Arsenal que teria jogado com Cristiano Ronaldo em Portugal e que teria trocado a vida de pecado pela jihad. Segundo uma reportagem da SÁBADO publicada a 19 de Novembro de 2015, no final da década de 1990, ele e os irmãos faziam parte do movimento de hip-hop nacional como membros do Greguz du Shabba, um grupo formado na linha de Sintra. O break-dance era outra paixão.

Nos primeiros anos de 2000, mudaram-se para Londres, onde se iniciou o processo de radicalização. Segundo o irmão, Carlos Costa, contou à SÁBADO, Celso "trabalhava em cafés, restaurantes e hotéis a fazer copa". Já Edgar, conhecido no ISIS como Abu Zavaruas Andalus, "foi para uma fábrica de televisores e aparelhagens. Fazia montagens dos aparelhos".

 Por volta de 2006, ter-se-ão convertido, o que os levou a afastarem-se da comunicade portuguesa, do futebol e do mundo da música. Celso e Edgar também se inscreveram na Universidade de East London, mas foram expulsos depois de faltarem sucessivamente às aulas. As autoridades acreditavam que esta inscrição tinha apenas por objectivo a obtenção de subsídios estatais - e terá sido com esse dinheiro que, por volta de 2008, terão viajado para Marrocos, onde terão vivido cerca de seis meses.

 Foram visitanto Sintra a regressavam sempre a Leyton, onde geriam uma rede de recrutamentos de jovens muçulmanos estrangeiros que queriam entrar nas fileiras do ISIS. Chegaram a viver em Portugal, com as mulheres e os filhos recém-nascidos, e acabaram por partir para a Síria.

Antes, Edgar fez parte do grupo radical Al-Shabaab na Somália e na Tanzânia. A célula de Leyton incluia ainda Fábio Poças, Sandro Monteiro, Nero Saraiva e Sadjo Ture.

* Mas que boa notícia, podiam ter morrido mais cedo.Não se esqueçam de fazer buracos nos caixões para os vermes virem vomitar cá fora.

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HOJE NO 
"O JORNAL  ECONÓMICO"
Autarca do PSD André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio

O vereador do PSD em Loures André Ventura vai lançar na próxima semana o movimento Chega, para substituir Rui Rio na liderança e colocar o partido no “espectro ideológico do centro-direita português”.

Em comunicado, André Ventura afirma que o movimento “tem como grande objetivo a eleição de uma nova liderança do PSD e a apresentação, a todas as distritais do partido, de um documento global de compromisso com os valores da social-democracia portuguesa, ao arrepio do que tem promovido a direção” de Rui Rio, presidente eleito em janeiro.
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O candidato social-democrata à câmara de Loures acrescentou que, “já na próxima semana” será criado “um espaço ‘on-line’ para que todos os militantes e simpatizantes possam inscrever-se”.

Em seis frases tipo palavra de ordem, André Ventura afirma ser necessário dizer “chega” de “compromissos e servilismo com a esquerda e com a extrema-esquerda” ou ainda de “guerrilha constante contra os militantes, candidatos e dirigentes do PSD”, que atribui à direção de Rio.

O movimento proposto por André Ventura defende ainda que “chega de neutralidade ideológica em temas fundamentais como as minorias, o casamento homossexual ou a eutanásia” ou ainda a de “dar a mão ao Bloco de Esquerda no aumento de impostos, alguns deles completamente disparatados” como a taxa para travar a especulação imobiliária, batizada pelo CDS como “taxa Robles”.

Ventura pretende, igualmente, “evitar a contínua sangria de militantes históricos do PSD” como Pedro Santana Lopes, que criou um novo partido, Aliança, ou António Martins da Cruz, ex-ministro dos Negócios Estrangeiros, cuja desfiliação foi noticiada na sexta-feira.

* Sabíamos que o sr. vereador não gosta de ciganos, mas quem faz ciganadas....

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NA COZINHA/19 
SANTA BANANA!


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ESTA SEMANA NA 
"VISÃO"
Dia Mundial da Doença de Alzheimer:
 “É urgente um plano nacional para a demência”

José Carreira, presidente da associação Alzheimer Portugal, admite que “falta muito para se atingir o nível desejável” de qualidade de vida para quem sofre desta condição degenerativa no nosso país. Ainda assim, o médico mostra-se “satisfeito” com os sinais mais recentes da parte do Ministério da Saúde. Falta juntar o da Solidariedade e Segurança Social à equação para se definir um plano alargado, defende, em entrevista à VISÃO, sabendo-se que as estimativas apontam para um aumento do número de casos nos próximos anos

A associação Alzheimer Portugal completa 30 anos em 2018 e, durante este mês de setembro, está a percorrer o País com a iniciativa Passeio da Memória, cujo objetivo é sensibilizar as populações para a doença e angariar fundos para outras ações. A propósito do Dia Mundial da Doença de Alzheimer, que hoje se assinala, o médico José Carreira, presidente da associação, faz o ponto da situação da realidade portuguesa, um dos maiores focos de demência a nível mundial, quando ponderado com o total de habitantes.

Portugal é o quarto país da OCDE com maior incidência de casos de demência por cada mil habitantes, sendo a doença de Alzheimer a mais presente. Quantos doentes existem em Portugal?
De acordo com os dados da Alzheimer Europe, estimamos que existam entre 130 e 132 mil pessoas com Alzheimer em Portugal. Se falarmos de demência, o número sobe para 180 mil pessoas afetadas.

Como explica que Portugal seja um dos países da OCDE com maior prevalência de demência?
O principal fator de risco é a idade avançada e todos os dados internacionais indicam Portugal como um dos países mais envelhecidos do mundo. Poderá haver aqui uma causa direta, mas importa também dizer que envelhecer não é sinónimo de demência. Por outro lado, os dados internacionais dizem que a qualidade de vida em Portugal tem vindo a decrescer e, obviamente, isto potencia o desenvolvimento de patologias.

A qualidade de vida de quem sofre de Alzheimer tem vindo a melhorar ou a piorar?
É uma questão que não está medida. Começa a haver uma oferta mais diversificada de serviços não farmacológicos que poderá melhor a qualidade de vida destas pessoas, mas ainda há algo que vai falhando. Sinceramente, ainda falta muito para se atingir o nível desejável.

Qual a maior dificuldade que os doentes enfrentam?
Desde logo a dificuldade do diagnóstico, que é um primeiro obstáculo. 
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Depois, as respostas que existem no nosso país são escassas e ficam muito aquém das necessidades, até porque algumas são caras e, por isso, inacessíveis a muitos portugueses. Por outro lado, quando falamos de alguém com demência, temos de pensar também no seu cuidador. Por norma são cuidadores informais, mulheres, e estão bastante desprotegidos, apesar de depender muito deles a qualidade de vida dos doentes. Há ainda a questão do estigma. Existe muito preconceito, da própria pessoa que tem a doença e da família, que deve perceber o que está a acontecer para se encontrar a melhor solução. Sabemos que vai haver dificuldades e constrangimentos, mas vai ter de existir um novo projeto de vida para aquele familiar.

Que opções têm as pessoas que são diagnosticadas?
Essa é a grande dificuldade. A nível de respostas sociais especificamente criadas para pessoas com demência, existem as da Alzheimer Portugal, centros de dia, apoio domiciliário e o primeiro lar especializado em demência, em São João do Estoril, além de uma unidade de cuidados continuados, em Fátima. É evidente que existem muitas outras entidades a prestar serviços e que fazem o melhor que podem e sabem, mas não são especializadas na resposta a estas pessoas. Por isso entendemos que é fundamental formar profissionais de saúde e cuidadores informais. Isso está plasmado no diploma publicado já este ano e que servirá de base para a estratégia nacional para as demências. Estamos bastante satisfeitos porque poderá ser um pequeno passo para o que é preciso fazer.

Portugal tem neurologistas suficientes para o número de pacientes que existem?
O rácio é relativamente baixo. E nos centros de saúde, ao nível dos cuidados primários, há ainda uma grande necessidade de dar formação quer aos médicos de família, quer aos enfermeiros.

Os médicos de família estão preparados para detetarem os primeiros sinais de demência?
É difícil. Muitos dos sinais iniciais podem ser associados ao envelhecimento, além de que para se fazer um diagnóstico é preciso tempo e muitos desses profissionais de saúde têm um elevado número de utentes. É evidente que já se andou bastante neste campo, mas ainda há necessidade de melhorar, não só a nível dos médicos, mas também na formação dos cuidadores informais.

O que é que um doente pode ganhar ao ser diagnosticado precocemente?
Desde logo algo que nos parece determinante, que é decidir ele próprio o que quer que seja a sua vida a partir daí, em termos de cuidados de saúde, gestão do património, se quer ficar em casa ou ir para um centro de dia ou um lar. Ao mesmo tempo, permite-lhe tomar alguns cuidados, que obviamente não resolvem a demência, mas podem garantir-lhe melhor qualidade de vida, desde o acompanhamento médico à escolha das terapias não farmacológicas existentes.

Não tem havido muitos avanços em novos medicamentos nos últimos anos, mas em julho passado foi publicado um estudo que apontava uma possível causa para o fracasso de muitos ensaios clínicos, abrindo assim novos horizontes. Tem esperança no aparecimento de novas terapias a curto-médio prazo?
Obviamente, depositamos muita esperança na investigação para um tratamento mais eficaz. No curto-prazo, eventualmente, será difícil porque as coisas levam o seu tempo e a indústria farmacêutica tem tido alguns reveses nos fármacos testados. Mas também sabemos que, nos últimos anos, tem havido um reforço do investimento nesta área, que é absolutamente determinante.

Voltando ao plano social: há casos de abandono dos doentes por parte dos familiares?
É uma pergunta de resposta difícil. Maioritariamente, as famílias que podem, optam por cuidar. Agora, é um facto que há muitos idosos que são abandonados nos hospitais. Deixam de ser casos clínicos e tornam-se casos sociais, não necessariamente por sofrerem de demência. Também sabemos que, sobretudo no Interior, há muitas pessoas a viverem sozinhas, certamente algumas com demência. Não de tratará de abandono, porque muitas famílias estão emigradas ou a trabalhar nas grandes cidades, mas naturalmente que é uma preocupação. Quando existem outras patologias associadas à demência, são pessoas ainda mais vulneráveis e susceptíveis de determinado tipo de abusos.

Têm conhecimento de casos dessa gravidade?
Vão chegando alguns ao nosso conhecimento. Das pessoas não serem tratadas como deviam, dos filhos lutarem pelo património, por exemplo. Daí a importância da legislação que vai permitir ao adulto poder escolher quem o vai ajudar quando ele tiver esta dificuldade. De qualquer forma, na maior parte dos casos, a família mostra-se uma célula importante que se preocupa, nem sempre nos timings certos e com a perceção dos serviços existentes, ainda que escassos.

As estimativas da OCDE para os próximos 20 anos apontam para um agravamento da prevalência da demência em Portugal, devido ao envelhecimento da população. O que é mais urgente fazer?
É um problema porque vamos ter mais pessoas a viver mais anos e os níveis de natalidade não ajudam. A questão que se coloca é quem e como é que se vai pagar os cuidados de saúde necessários? E mais: quem é que vai cuidar? Por isso é que defendemos a urgência de um plano nacional para a demência, que possibilitará a coordenação entre a área da Saúde e a área Social. A doença de Alzheimer é uma doença da família e, apesar de estarmos satisfeitos com os planos já assumidos pelo senhor ministro na área da Saúde, para nós é absolutamente determinante que o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social possa também apoiar.

Em que medida?
Por exemplo, é para apostar em mais centros de dia especializados em pessoas com demência? Em mais lares? Na formação de profissionais e cuidadores? É preciso definir o caminho a seguir no plano social. Aprovar o estatuto do cuidador seria muito importante, porque muitas vezes estas pessoas são surpreendidas com um caso na família e têm de decidir, de um dia para o outro, se vão cuidar ou não, se vão deixar o seu trabalho ou não, e que apoios sociais as podem ajudar se tiverem de abdicar do emprego e respetivo salário.

* Receamos que esta excelente entrevista sensibilize pouca gente, oxalá nos enganemos.

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1740
Senso d'hoje
 JOÃO MIGUEL TAVARES
JORNALISTA
ANALISTA POLÍTICO
 A NOVA RELIGIÃO 



FONTE: TVI24

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