...e tenha cuidado,
com a pulhítiquisse
COMPRE JORNAIS
MARGINALIZADAS
Mães trabalhadoras têm menos
oportunidades de emprego em Portugal
Apenas 28 por cento das empresas nacionais tem a intenção de contratar mães trabalhadoras em 2011, embora 43 por cento planeie contratar novo pessoal. Segundo um estudo internacional divulgado hoje pela Regus, a proporção de empresas que pretende contratar mulheres com filhos diminuiu um quinto em relação ao ano passado e a tendência é bastante evidente em Portugal.
Uma das principais preocupações de 25% dos empregadores portugueses é a possibilidade de as mães trabalhadoras tirarem licença de maternidade para terem outra criança. No entanto, em geral, as empresas portuguesas mostraram-se muito menos preocupadas com isto que a média global, diz o estudo.
Por outro lado, a tendência para não atribuir salários elevados a estas mulheres é também ligeiramente inferior à média (55%).
Paulo Dias, Director Geral da Regus para a Região da Europa, Médio Oriente e da África (EMEA), afirma que, devido às restrições económicas, "não é surpreendente ver que as atitudes preconceituosas voltam a estar na ordem do dia e que algumas empresas continuam a mostrar receios obsoletos no ambiente actual de trabalho ”.
O responsável refere ainda que a maioria das empresas receia que os compromissos familiares impeçam as mulheres com filhos de se dedicarem totalmente ao seu emprego e que, em consequência disso, “Portugal oferece muito poucas oportunidades de trabalho a tempo parcial às mães trabalhadoras”.
"PÚBLICO"
O VAMPIRO AMARELO
O preço que a China impôs a Portugal
China confirma ter emprestado muito dinheiro a Portugal e elogia o país. Apoio custará mais do que juros, dizem peritos: mais África e apoios fiscais.
A China está a apoiar Portugal de forma inequívoca, com acções e elogios à moeda única, mas isso terá um preço que irá muito além dos juros cobrados pelo dinheiro que já emprestou.
A China quer entrar ou ser parceira privilegiada em bancos e empresas estratégicas portuguesas que lhe permitam reduzir as barreiras às suas próprias exportações, inundar a Europa de produtos, beneficiar de apoios fiscais, aduaneiros e de fundos comunitários para a inovação e energias renováveis, e usar Portugal e as suas empresas como 'trampolim' para reforçar posições em África, designadamente na construção de grandes infra-estruturas e construção civil em Angola e Moçambique, dizem vários entendidos em questões internacionais e fontes próximas dos negócios. Política e estrategicamente, o facto de Portugal ser membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas nos próximos dois anos também é visto como "um forte incentivo para que a China se aproxime de Portugal nesta fase", disse fonte diplomática. No fundo, é juntar o útil ao agradável.
A grande potência mundial está há várias semanas a comprar activamente dívida portuguesa e mostrou já, através de palavras, empenho na defesa do euro e vontade em ajudar a recuperar a reputação de Portugal nos mercados internacionais. Em Outubro, a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros da China, Fu Ying, disse, citada pela Lusa: "Temos vontade de participar nos esforços dos países europeus para recuperar da crise". E sublinhou: "Acreditamos que as medidas tomadas pelo Governo português conduzirão à recuperação dos sectores económico e financeiro."
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
NÃO É DESPORTO
SAD acusa PSP de violência sobre adeptos
A administração da SAD da União de Leiria acusou em comunicado, a PSP de agressões a adeptos do clube, durante o jogo frente ao Benfica, no domingo passado.
Segundo o documento, publicado no site oficial da SAD, a PSP "errou na componente da segurança preventiva" ao permitir que "alguns adeptos do clube visitante estivessem no sector do estádio destinado aos adeptos da casa, nomeadamente na zona onde habitualmente se encontra a claque da União de Leiria".
A situação terá provocado "alguma tensão" entre os adeptos, que, segundo o comunicado "aumentou ainda mais, aquando da chegada dos agentes (Grupo de Operações Especiais)". A SAD refere que "quando os ânimos pareciam serenados, alguns agentes mal formados, e sem que houvesse qualquer explicação aparente, decidiram investir de forma violenta e gratuita sobre alguns sócios da União de Leiria", "provocando ferimentos em várias pessoas".
"RECORD"
EMPREENDEDORES
Brisa concorre a 6.500 quilómetros
de auto-estradas na Índia
Vasco de Mello fez parceria com grupo local para concorrer a um programa de investimentos avaliado em cerca de 6,3 mil milhões de euros.
A Brisa está a estudar oportunidades de investimento num pacote de 27 auto-estradas na Índia. A concessionária portuguesa está interessada num conjunto de concursos para o alargamento de quatro para seis vias em auto-estradas com portagens, com uma extensão total de 6.500 quilómetros (fase V), que deverão envolver um investimento conjunto de cerca de 6,3 mil milhões de euros (8,2 mil milhões de dólares).
"DIÁRIO ECONÓMICO"
O GOVERNO É UM POLVO
Governo 'tira', com as duas mãos
O PCP acusou ontem o Governo de 'tirar com uma mão e tirar também com a outra', ao aumentar os preços e baixar os rendimentos, fazendo os trabalhadores pagar 90 por cento da fatura da crise. 'O Governo tira com uma mão e tira também com a outra, aumenta os preços e baixa os rendimentos', resumiu o comunista João Ramos, sublinhando que '90 por cento da fatura da crise é dirigida aos trabalhadores', Segundo o deputado, 'a dimensão e a extensão dos aumentos de preços abrangem praticamente todos os bens essenciais'.
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
É UM DEVER PAGAR
Taxas moderadoras em dívida
superam 50 milhões
Os hospitais credores de pelo menos 50 milhões de euros em taxas moderadoras estão a apelar aos utentes para que regularizem as dívidas e a tomar medidas como a instalação de terminais de pagamento automático para minorar o problema.
Feitas as contas, o problema "não é financeiro", como assinalou ao "Jornal de Notícias" o presidente da Associação de Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, pois as taxas moderadoras representam apenas entre 0,5 % e 1 % do orçamento do Ministério da Saúde (MS). Tendo em conta que foi superior, em 2010, a 9,5 mil milhões de euros, os 50 milhões em dívida acumulados desde 1997 mais os 71 milhões que o MS recebe por ano pouco passam dos 1,2 % do bolo.
No Centro Hospitalar de Lisboa Central (hospitais de S. José, Capuchos, Santa Marta e D. Estefânia), os 2,7 milhões de euros acumulados desde Março de 2007 representam menos de 0,1 % do seu orçamento anual, diz a Administração.
"A questão não é financeira, é técnica: a taxa visa moderar o consumo de serviços, embora possa haver algum impacto na actual situação", acrescenta Pedro Lopes. Em situação de crise, todas as recuperações são boas para o MS, que decretou medidas severas. Desde o dia 1, quem não liquidar as dívidas nos dez dias seguintes ao aviso fica sujeito a uma multa de 100 euros.
A multa não vai agravar as dívidas até 31 de Dezembro, mas vários hospitais estão a enviar milhares de cartas recomendando aos utentes a regularização das dívidas e recordando que, doravante, para as novas, será utilizada aquela medida.
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
O DESPORTO DÁ-NOS ALEGRIAS
Dakar: Leal dos Santos segura sétimo posto (automóveis)
O português Ricardo Leal dos Santos (BMW) foi quinto na etapa de hoje do Rali Dakar, segurando o sétimo posto na classificação geral. No topo continua Nasser Al-Attiyah (Volkswagen), também o mais rápido do dia.
O príncipe do Catar cumpriu a tirada em 4.17,27 horas, relegando o francês Stéphane Peterhansel (BMW) para a segunda posição, enquanto Giniel de Villiers (Volkswagen) foi terceiro.
Al-Attiyah aumentou assim a vantagem que tem na liderança, até porque o espanhol Carlos Sainz atrasou-se logo no início da etapa e apenas fez o 14.º tempo do dia, cedendo o segundo posto da geral a De Villiers.
"A BOLA"
OU PASSA-SE FOME
Mais 900 € de despesa
Com os aumentos dos transportes, electricidade e alimentação, entre os de outros produtos, as famílias portuguesas vão gastar mais 75 euros por mês (900 euros por ano) este ano do que em 2010 para manterem o mesmo nível de vida.
As contas são da associação de defesa do consumidor Deco e, segundo explicou ao CM António Meireles, incluem os bens essenciais, como a alimentação, a electricidade, o gás, os transportes e o pacote de televisão, telefone e internet, que representam 77,6% do orçamento de um casal com dois filhos e um rendimento mensal da ordem dos 1500 euros. No entanto, a maior fatia do aumento da despesa familiar não será com a alimentação. As actualizações nos preços implicarão que as famílias gastem apenas mais 100 euros por ano em comida.
António Meireles adiantou que a despesa das famílias com a alimentação representa 15,5 por cento do orçamento familiar, o que, no exemplo citado, ascende a cerca de 250 euros mensais.
"CORREIO DA MANHÃ"
MUITO POSITIVO
Empresas portuguesas
investem mais em inovação
Nos últimos três anos, as empresas portuguesas têm investido mais em Investigação e Desenvolvimento (I&D). Esta aposta foi uma das formas encontradas para aumentar a competitividade e enfrentar a crise, segundo o "Barómetro do Financiamento da Inovação em Portugal", produzido pela Alma Consulting.
"A aposta em I&D está também a gerar novos postos de trabalho em Portugal", segundo a mesma análise. 59% das empresas inquiridas admitiu que houve um aumento dos seus efectivos em I&D entre 2007 e 2009.
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
ENGENHARIA FINANÇO/ALDRABEIRA
Estado comprou dívida
ao Estado em Dezembro
Operação realizada em Dezembro teve como objectivo fomentar a liquidez da dívida nacional no mercado
O Fundo de Regularização da Dívida Pública, instrumento que é o destinatário das receitas das privatizações, subscreveu bilhetes do tesouro no valor de 1500 milhões de euros. Esta operação, realizada em Dezembro do ano passado, foi a primeira do género e teve como objectivo o "fomento de liquidez em mercado secundário", segundo o boletim mensal do Instituto de Gestão da Dívida Pública (IGCP).
Este fundo tem como finalidade o abate de dívida pública através das receitas da venda das empresas do Estado. No entanto, uma norma introduzida no Orçamento do Estado de 2010 permitiu que pudesse ser usado para subscrever ou comprar valores mobiliários de dívida soberana. Para além de fomentar a liquidez, pretende-se que intervenha em operações de derivados financeiros em nome de uma eficiente gestão da dívida directa do Estado. A emissão de 1500 milhões de euros subscrita por este fundo não consta da lista de leilões de bilhetes de tesouro do IGCP, contudo, está incluída no saldo directo da dívida pública. Não foi possível obter quaisquer esclarecimentos junto das Finanças e do IGCP sobre esta operação até ao fecho da edição.
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