Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/03/2019
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Z Í P E R
* Maria, jovem de 24 anos, tem uma semana difícil na sua vida, resultando numa grande briga com seu namorado. Em poucos dias, ela passa por uma
transformação interior, em que suas convicções são abaladas. Carol, uma
mulher resolvida e sensual, se hospeda no apartamento de Maria,
despertando na garota novos desejos que ela desconhecia.
FONTE:
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JORGE FONSECA DE ALMEIDA
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/03/19
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Invisibilidades
Os media em Portugal parecem afunilar-se e só ter olhos e ouvidos para dois grupos que se complementam e fundem. O dos académicos e o dos políticos.
Quando H. G. Wells escreveu o seu famoso livro O Homem Invisível não
pensou, seguramente, em Portugal. No entanto decorridos que são mais de
100 anos da publicação desse famoso romance a invisibilidade
materializou-se no nosso país fazendo desaparecer dos nossos olhos boa
parte da população portuguesa.
Na verdade há vastas camadas de portugueses que se tornaram
invisíveis aos olhos de certa comunicação social nomeadamente das
televisões. Não falam e não são falados, os seus interesses ignorados e
não estão representados proporcionalmente nos órgãos de poder local ou
nacional.
Alguns grupos profissionais e étnicos sobressaem
neste apagão. Por um lado os operários que deixaram de ser vistos,
ouvidos, ou simplesmente mencionados. A palavra está proscrita como se
fosse o ferrete de um vergonhoso crime. E no entanto boa parte da
população portuguesa continua a manter esta profissão e a pertencer a
esta classe que em Portugal surge como uma espécie de intocáveis da
Índia. Os dois milhões de pobres, quase sempre no limiar da pobreza
quase nunca na pobreza em que vivem, também não têm voz. Outros falam
por eles. Sem procuração.
Por outro lado as minorias étnicas nomeadamente os negros e os ciganos parece que perderam a língua.
Trata-se de um apagão que fere a vista.
Um
exemplo. No passado dia 21 de março, instituído pelas Nações Unidas
como dia internacional pela eliminação da discriminação racial, várias
organizações e coletivos organizaram uma concorrida concentração no
Largo de São Domingos em Lisboa. No entanto nada transpirou na
generalidade da comunicação social. Nada passou nas televisões. Parece
ter sido uma concentração de homens e mulheres invisíveis, transparentes
e etéreos impossíveis de fixar pelas lentes das câmaras de filmar e
pelos óculos de muitos jornalistas. Uma concentração de fantasmas.
Os
media em Portugal parecem afunilar-se e só ter olhos e ouvidos para
dois grupos que se complementam e fundem. O dos académicos e o dos
políticos. Ser académico-político, como Marcelo Rebelo de Sousa,
Assunção Cristas, Cavaco Silva, Augusto Santos Silva, Francisco Louçã e
tantos outros, é garantia firme de ter todo o tempo no mundo para
apresentar as suas ideias, as opiniões dos outros são geralmente
afastadas e ignoradas.
Mais de metade dos membros do atual
Governo são ou foram docentes universitários ou investigadores. A
tradição do professor universitário-político, inaugurada por Salazar
mantém-se arreigada no nosso país.
Este afunilamento
empobrece a nossa democracia, afasta as pessoas da participação cívica,
promove o desânimo e a indiferença. Em última análise reduz o capital
social entre os portugueses e, por essa via, diminui as possibilidades
de desenvolvimento económico e social do país.
É tempo de
abrir o espaço público a todos os portugueses independentemente da
classe social ou da sua etnia. O país sairá, certamente, reforçado e a
democracia mais sólida.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
26/03/19
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Jimbino Vegan and Zugdidi
The Sheik of Araby
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4 - CIENTISTAS E
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4 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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07-RUMO ÀS
07-RUMO ÀS
ELEIÇÕES EUROPEIAS
DIA3-ESPANHA
Agricultora da Extremadura queixa-se
da falta de infraestruturas
* A Euronews arrancou segunda-feira 18/03/19 numa viagem de dois meses para
perceber o espírito dos cidadãos da Europa antes das eleições de maio.
Começando
em Lisboa, os nossos jornalistas vão viajar por Espanha, França,
Itália, Grécia, Bulgária. Roménia, Hungria, Áustria, República Checa,
Polónia, Alemanha e Holanda, antes de terminarem em Bruxelas nas
vésperas da votação.
Em cada etapa da viagem, dois jornalistas da Euronews vão viajar juntos e ouvir as pessoas que vivem longe das grandes cidades.
Em Espanha as jornalistas Anelise Borges e Cristina Giner olham para a recuperação económica do país e conferem se os desenvolvimentos positivos já estão a ser sentidos pelos cidadãos.
Como pensionistas europeus e atentos iremos divulgar a viagem que pressupomos com muito interesse.
FONTE:
Área Metropolitana de Lisboa?
Os novos passes Navegante Municipal e Navegante Metropolitano entram em vigor no início de Abril, mas ainda há dúvidas sobre o que vai mudar.
Há novos passes? Quanto custam?
Sim, a partir de Abril passam a existir novas modalidades de passe na Área Metropolitana de Lisboa. Chamam-se Navegante Municipal e Navegante Metropolitano e têm um preço fixo de 30 euros e 40 euros respectivamente.
# Com o Navegante Municipal (30 euros), passa a poder circular em todos os transportes dentro de um município;
# Com
o Navegante Metropolitano (40 euros), pode andar em todos os
transportes da área metropolitana, isto é, nos municípios de Alcochete,
Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita,
Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e
Vila Franca de Xira.
Quanto aos passes sociais que custam menos de 40 euros, vão continuar a esse preço.
Como faço para aderir aos novos passes?
Não tem de fazer nada. Quando carregar o passe, já será com o novo título.
Quando entram em vigor? Quando começam a ser vendidos? Onde posso comprar?
Os
novos passes começam a ser vendidos no dia 26 de Março, e serão válidos
desde o primeiro dia de Abril até ao último. Pode carregá-lo nas
máquinas multibanco e nas bilheteiras dos operadores.
Qual é a validade do novo passe?
O passe
será valido de mês a mês e não por 30 dias, como até agora. Isto é:
compra o passe para o mês de Abril e não para os próximos 30 dias.
Portanto, passa a ter de carregar o passe nos primeiros dias do mês.
E se o meu passe acabar a meio de Abril?
Foi criado um passe com o custo de dez euros e validade de sete dias para assegurar esse período de transição.
Este passe temporário tem um âmbito geográfico equivalente ao do passe
Navegante Metropolitano. Estão disponíveis a partir do dia 8 de Abril de
2019 e até ao final desse mês.
E se acabar a meio de Março?
Pode comprar o passe de 30 dias, que irá terminar em meados de Abril. A seguir, aplica-se a mesma lógica da pergunta anterior.
É preciso fazer um cartão novo?
Depende.
Quem já tem o cartão Lisboa Viva não tem de fazer nada. Este cartão
passa a ser único e vem substituir os passes locais. Quem ainda não tem o
cartão Lisboa Viva deve pedi-lo – mas apresse-se porque a emissão pode
demorar até dez dias úteis.
Há passes para crianças?
Sim.
Os jovens até aos 13 anos não pagam – algo que já acontece em Lisboa e
que agora vai ser alargado a toda a área metropolitana. Quem já tiver o
passe Viva 4_18 (que é válido entre os quatro e os 18 anos), e puder
usufruir do passe gratuito até aos 13 anos, deve dirigir-se a um balcão
de atendimento para fazer a alteração do perfil do cartão.
Continua a haver passes para maiores de 65 anos?
As
pessoas com mais de 65 anos também vão pagar 20 euros pelo passe para a
área metropolitana e o passe que permite que os reformados circulem nos
transportes em Lisboa continua a custar 15 euros.
E passes para estudantes?
Sim. Os passes Viva 4_18 (para jovens até aos 18 anos, estudantes do básico e do secundário) e Sub_23 (para estudantes do Ensino Superior até aos 23 anos) continuam activos. Os descontos são de 60% para os beneficiários de Acção Social e 25% para todos os outros e o valor é aplicado sobre o novo preço.
Há alguma modalidade para famílias?
Será criado um passe familiar, um agregador de todos os cartões da família. O preço limite para qualquer agregado familiar, independentemente do número de pessoas, ficará tabelado nos 60 euros para transportes dentro do mesmo município e 80 euros para toda a área metropolitana.
Quando entra em vigor o passe família?
Carlos Humberto de Carvalho, primeiro-secretário da Área Metropolitana de Lisboa, admitia, no início de Março, que esta é uma das questões mais desafiantes do ponto de vista técnico. “Há muitas coisas que é preciso ter em conta e precisamos da cooperação de várias entidades do Estado central se não as pessoas têm de andar com vários papéis atrás. O passe família é o que é tecnologicamente mais difícil.” Por isso, o seu lançamento ficou adiado para Julho.
Com o aumento esperado da procura, vai haver reforço dos transportes?
Não está previsto nenhum reforço dos transportes. Sabe-se a que frota da Transtejo deverá ser reforçada, ainda que a primeira entrega de navios só esteja prevista para 2021, e que o reforço da oferta faz parte da estratégia definida por Fernando Medina, presidente a Área Metropolitana de Lisboa.
Como surgiu a ideia?
Em Setembro de 2018, Fernando Medina dava uma entrevista ao Expresso onde propunha uma alteração no preço dos passes – que, de acordo com o presidente da Câmara de Lisboa, não deveria ultrapassar os 40 euros para quem vem dos outros concelhos da Área Metropolitana de Lisboa.
O ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, fez questão de pôr
os pontos nos ii: “Esta ideia nasce a partir das áreas metropolitanas,
numa cimeira com o Governo, o ano passado, e foi mesmo construída por
nós e em conjunto.”
“A ideia é tão boa que logo muitos a quiseram por sua, fundando a sua
génese num vago desejo um dia formulado. Um bocado como o invariável
desejo das candidatas a misse: a paz no mundo. Não creio que, quando
houver paz no mundo, alguém vá agradecer às misses o seu empenho”,
comentou.
IN "PÚBLICO"
18/03/19
* Obrigado ACR por nos ter enviado tão útil informação.
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