Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/10/2022
.
AS MULHERES NA HISTÓRIA
54.2-𝑪𝑨𝑻𝑨𝑹𝑰𝑵𝑨 𝑯𝑶𝑾𝑨𝑹𝑫
"𝑞𝑢𝑖𝑛𝑡𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑜𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝐻𝐸𝑁𝑅𝐼𝑄𝑈𝐸 𝑉𝐼𝐼𝐼"
FONTE:Canal História e Tu
.
RAQUEL PARADELA FAUSTINO
.
Selectividades democráticas
Diga-se que, internamente, é compreensível o fulgor que a nossa
extrema-direita estará a sentir face ao panorama internacional, mas
dificilmente destes resultados se conseguirá extrapolar uma reação em
cadeia pelos restantes países. O circunstancialismo é, por demais,
particular.
𝖣𝖾𝗏𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝗋 𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖩𝗈𝗌𝖾́ 𝖬𝖺𝗇𝗎𝖾𝗅 𝖯𝗎𝗋𝖾𝗓𝖺 (𝖡𝖤) 𝖾 𝖽𝖾 𝖠𝗇𝗍𝗈́𝗇𝗂𝗈 𝖥𝗂𝗅𝗂𝗉𝖾 (𝖯𝖢𝖯), 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖵𝗂𝖼𝖾-𝖯𝗋𝖾𝗌𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝖺 𝖠𝗌𝗌𝖾𝗆𝖻𝗅𝖾𝗂𝖺 𝖽𝖺 𝖱𝖾𝗉𝗎́𝖻𝗅𝗂𝖼𝖺, 𝗍𝖺𝗅 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖽𝖾𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺 𝗌𝖾𝗋 𝖾𝗏𝗂𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗊𝗎𝖾 𝖽𝖾𝗏𝖾𝗆𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝗋 𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝗊𝗎𝖺𝗅𝗊𝗎𝖾𝗋 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈 𝖽𝖾𝗉𝗎𝗍𝖺𝖽𝗈 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗆𝖾𝗋𝖾𝖼𝖾𝗎 𝗈𝗌 𝗏𝗈𝗍𝗈𝗌 𝖽𝗈𝗌 𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖺̃𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋𝗍𝗎𝗀𝗎𝖾𝗌𝖾𝗌. 𝖭𝖺̃𝗈 𝖾𝗑𝗂𝗌𝗍𝖾𝗆 𝗏𝗈𝗍𝗈𝗌 𝗆𝖾𝗇𝗈𝗋𝖾𝗌 𝖾 𝗈 𝖼𝗋𝗂𝗍𝖾́𝗋𝗂𝗈 𝖽𝖾 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗍𝖾𝗆 𝖽𝖾 𝗌𝖾𝗋 𝗎́𝗇𝗂𝖼𝗈 𝖾 𝗍𝗋𝖺𝗇𝗌𝗏𝖾𝗋𝗌𝖺𝗅, 𝗂𝗇𝖽𝖾𝗉𝖾𝗇𝖽𝖾𝗇𝗍𝖾𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖺 𝖿𝗈𝗋𝖼̧𝖺 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺 𝖾𝗆 𝖺𝗉𝗋𝖾𝖼̧𝗈.
𝖣𝖺 𝗆𝖾𝗌𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗋𝗆𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝖾𝗂𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌, 𝖾 𝖻𝖾𝗆, 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖾𝗆𝖺-𝖾𝗌𝗊𝗎𝖾𝗋𝖽𝖺, 𝖺 𝗆𝖾𝗌𝗆𝖺 𝖺𝖼𝖾𝗂𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾 𝗍𝗈𝗅𝖾𝗋𝖺̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖽𝖾𝗏𝖾 𝗏𝗂𝗀𝗈𝗋𝖺𝗋 𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝖺𝗈𝗌 𝗈𝗎𝗍𝗋𝗈𝗌 𝗅𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖺 𝖻𝖺𝗇𝖼𝖺𝖽𝖺.
𝖧𝖺́ 𝖽𝗎𝖺𝗌 𝗌𝖾𝗆𝖺𝗇𝖺𝗌 𝗇𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺, 𝗇𝗎𝗆𝖺 𝗏𝗈𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗋𝖾𝗇𝗁𝗂𝖽𝖺, 𝗈 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈 𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅𝗂𝗌𝗍𝖺 𝖺𝗇𝗍𝗂-𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖣𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝖺𝗌 𝖽𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺 (𝖲𝖣), 𝖽𝗂𝗋𝗂𝗀𝗂𝖽𝗈 𝗉𝗈𝗋 𝖩𝗂𝗆𝗆𝗂𝖾 𝖠𝗄𝖾𝗌𝗌𝗈𝗇, 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗎 𝗌𝖾𝗋 𝗈 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗇𝖽𝗈 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝗏𝗈𝗍𝖺𝖽𝗈, 𝖾, 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝖼𝗈𝗅𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺, 𝗊𝗎𝖾 𝗂𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂 𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖬𝗈𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌, 𝖣𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝖺𝗌 𝖢𝗋𝗂𝗌𝗍𝖺̃𝗈𝗌 𝖾 𝖫𝗂𝖻𝖾𝗋𝖺𝗂𝗌, 𝖺𝗅𝖼𝖺𝗇𝖼̧𝗈𝗎 𝗎𝗆𝖺 𝗆𝖺𝗂𝗈𝗋𝗂𝖺 𝗉𝖺𝗋𝗅𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺𝗋, 𝖼𝗈𝗆 𝟣𝟩𝟨 𝖺𝗌𝗌𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺 𝟣𝟩𝟥 𝖽𝖾 𝖼𝖾𝗇𝗍𝗋𝗈-𝖾𝗌𝗊𝗎𝖾𝗋𝖽𝖺.
𝖭𝖾𝗌𝗍𝖾 𝖽𝗈𝗆𝗂𝗇𝗀𝗈 𝖦𝖾𝗈𝗋𝗀𝗂𝖺 𝖬𝖾𝗅𝗈𝗇𝗂, 𝗍𝖺𝗆𝖻𝖾́𝗆 𝖾𝗅𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝗎𝗆 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈 𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅𝗂𝗌𝗍𝖺 𝖺𝗇𝗍𝗂-𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗎 𝟤𝟨% 𝖽𝗈𝗌 𝗏𝗈𝗍𝗈𝗌, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝗌𝗂𝗀𝗇𝗂𝖿𝗂𝖼𝖺 𝗊𝗎𝖾 𝖺 𝗌𝗎𝖺 𝖼𝗈𝗅𝗂𝗀𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖽𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺, 𝗊𝗎𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗍𝖺 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝖫𝗂𝗀𝖺 𝖭𝗈𝗋𝗍𝖾 (𝖽𝖾 𝖣𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺) 𝖽𝖾 𝖬𝖺𝗍𝗍𝖾𝗈 𝖲𝖺𝗅𝗏𝗂𝗇𝗂 𝖾 𝗈 𝖥𝗈𝗋𝖼̧𝖺 𝖨𝗍𝖺́𝗅𝗂𝖺 (𝖢𝗈𝗇𝗌𝖾𝗋𝗏𝖺𝖽𝗈𝗋) 𝖽𝖾 𝖲𝗂́𝗅𝗏𝗂𝗈 𝖡𝖾𝗋𝗅𝗎𝗌𝖼𝗈𝗇𝗂, 𝗍𝖾𝗋𝖺́ 𝟤𝟥𝟩 𝖼𝖺𝖽𝖾𝗂𝗋𝖺𝗌 𝗇𝖺 𝖢𝖺̂𝗆𝖺𝗋𝖺 𝖽𝗈𝗌 𝖣𝖾𝗉𝗎𝗍𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗇𝗎𝗆 𝗍𝗈𝗍𝖺𝗅 𝖽𝖾 𝟦𝟢𝟢.
𝖤 𝖾𝗌𝗍𝖺𝗌 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝗌𝖺̃𝗈 𝗂𝗀𝗎𝖺𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾 𝗌𝖾 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝗋, 𝗇𝗈𝗆𝖾𝖺𝖽𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝖼𝗈𝗆𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅, 𝗊𝗎𝖾 𝗍𝖾𝗆 𝗈 𝖽𝖾𝗏𝖾𝗋 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗋 𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗎𝗅𝗍𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖾𝗅𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋𝖺𝗂𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝗈 𝗆𝖾𝗌𝗆𝗈 𝖿𝖺𝗂𝗋 𝗉𝗅𝖺𝗒 𝖼𝗈𝗆 𝗊𝗎𝖾 𝗋𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾 𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗈𝗎𝗍𝗋𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗋𝖾𝗌 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺𝗌.
𝖣𝗂𝗀𝖺-𝗌𝖾 𝗊𝗎𝖾, 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗇𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾, 𝖾́ 𝖼𝗈𝗆𝗉𝗋𝖾𝖾𝗇𝗌𝗂́𝗏𝖾𝗅 𝗈 𝖿𝗎𝗅𝗀𝗈𝗋 𝗊𝗎𝖾 𝖺 𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖾𝗆𝖺-𝖽𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺 𝖾𝗌𝗍𝖺𝗋𝖺́ 𝖺 𝗌𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋 𝖿𝖺𝖼𝖾 𝖺𝗈 𝗉𝖺𝗇𝗈𝗋𝖺𝗆𝖺 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅, 𝗆𝖺𝗌 𝖽𝗂𝖿𝗂𝖼𝗂𝗅𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖾𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗎𝗅𝗍𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗌𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗌𝖾𝗀𝗎𝗂𝗋𝖺́ 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖺𝗉𝗈𝗅𝖺𝗋 𝗎𝗆𝖺 𝗋𝖾𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾𝗆 𝖼𝖺𝖽𝖾𝗂𝖺 𝗉𝖾𝗅𝗈𝗌 𝗋𝖾𝗌𝗍𝖺𝗇𝗍𝖾𝗌 𝗉𝖺𝗂́𝗌𝖾𝗌. 𝖮 𝖼𝗂𝗋𝖼𝗎𝗇𝗌𝗍𝖺𝗇𝖼𝗂𝖺𝗅𝗂𝗌𝗆𝗈 𝖾́, 𝗉𝗈𝗋 𝖽𝖾𝗆𝖺𝗂𝗌, 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖼𝗎𝗅𝖺𝗋.
𝖯𝗈𝗋 𝗎𝗆 𝗅𝖺𝖽𝗈, 𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺 𝖿𝗈𝗂 𝗉𝖺𝗅𝖼𝗈 𝗇𝗈𝗌 𝗎́𝗅𝗍𝗂𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗇𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝖺𝗎𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖺𝗈𝗋𝖽𝗂𝗇𝖺́𝗋𝗂𝗈 𝖽𝖺 𝗏𝗂𝗈𝗅𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖾𝗇𝗍𝗋𝖾 𝗀𝖺𝗇𝗀𝗎𝖾𝗌, 𝗈 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝗅𝗂𝖺𝖽𝗈 𝖺 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝗋𝖾𝗌𝖼𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈, 𝗊𝗎𝖾 𝗇𝖺̃𝗈 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈𝗎 𝗎𝗆𝖺 𝖼𝗈𝗋𝗋𝖾𝗌𝗉𝗈𝗇𝖽𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖾𝗆 𝗍𝖾𝗋𝗆𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗉𝗋𝗈𝖼𝖾𝗌𝗌𝗈 𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗇𝖺 𝗌𝗈𝖼𝗂𝖾𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝗍𝖾𝗆 𝖼𝖺𝗎𝗌𝖺𝖽𝗈 𝗌𝗂𝗀𝗇𝗂𝖿𝗂𝖼𝖺𝗍𝗂𝗏𝗈𝗌 𝖽𝗂𝗌𝗍𝗎́𝗋𝖻𝗂𝗈𝗌 𝗌𝗈𝖼𝗂𝖺𝗂𝗌, 𝗇𝗎𝗆 𝖽𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗂́𝗌𝖾𝗌 𝗆𝖺𝗂𝗌 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗋𝗈𝗌 𝖽𝗈 𝗆𝗎𝗇𝖽𝗈. 𝖭𝖾𝗌𝗍𝖺 𝖼𝖺𝗆𝗉𝖺𝗇𝗁𝖺 𝗅𝖾𝗀𝗂𝗌𝗅𝖺𝗍𝗂𝗏𝖺, 𝗈𝗌 𝗍𝖾𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗆 𝖽𝖾𝗌𝗍𝖺𝗊𝗎𝖾 𝖿𝗈𝗋𝖺𝗆 𝖺 𝖼𝗋𝗂𝗆𝗂𝗇𝖺𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾, 𝖺 𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖾 𝖺 𝗉𝗋𝖾𝗌𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝗎𝗂𝖽𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝗌𝖺𝗎́𝖽𝖾 𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗂𝗌. 𝖭𝖾𝗆 𝖺 𝖺𝖽𝖾𝗌𝖺̃𝗈 𝖺̀ 𝖭𝖠𝖳𝖮 𝖿𝗈𝗂 𝗈𝖻𝗃𝖾𝗍𝗈 𝖽𝖾 𝖽𝖾𝖻𝖺𝗍𝖾, 𝗈 𝗊𝗎𝖾, 𝖿𝖺𝖼𝖾 𝖺𝗈 𝖼𝗈𝗇𝗍𝖾𝗑𝗍𝗈 𝖺𝗍𝗎𝖺𝗅, 𝖺𝖼𝖺𝖻𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝗌𝖾𝗋 𝗌𝗂𝗀𝗇𝗂𝖿𝗂𝖼𝖺𝗍𝗂𝗏𝗈.
𝖤𝗆 𝖨𝗍𝖺́𝗅𝗂𝖺, 𝗉𝗈𝗋 𝗌𝖾𝗎 𝗅𝖺𝖽𝗈, 𝖽𝗂𝗌𝖼𝗎𝗍𝗂𝗎-𝗌𝖾 𝖺 𝗌𝖾𝗀𝗎𝗋𝖺𝗇𝖼̧𝖺 𝗉𝗎́𝖻𝗅𝗂𝖼𝖺, 𝖺𝗌 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝖻𝗅𝗈𝗊𝗎𝖾𝗂𝗈 𝖺̀ 𝗂𝗆𝗂𝗀𝗋𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾𝗌𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝗈𝗅𝖺𝖽𝖺 𝖾 𝖺 𝖼𝗋𝖾𝗌𝖼𝖾𝗇𝗍𝖾 𝗂𝗌𝗅𝖺𝗆𝗂𝗓𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖺 𝗌𝗈𝖼𝗂𝖾𝖽𝖺𝖽𝖾.
𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝖺𝗌𝗌𝗂𝗆, 𝖾 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗌𝗈𝗌𝗌𝖾𝗀𝗈 𝖽𝖺 𝗇𝗈𝗌𝗌𝖺 𝖼𝗈𝗆𝗎𝗇𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗇𝖺𝖼𝗂𝗈𝗇𝖺𝗅, 𝖾𝗆 𝖺𝗆𝖻𝖺𝗌 𝖺𝗌 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌, 𝗈𝗌 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖽𝖾 𝖾𝗑𝗍𝗋𝖾𝗆𝖺-𝖽𝗂𝗋𝖾𝗂𝗍𝖺 𝗌𝖺̃𝗈 𝗍𝖾𝗆𝗉𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗋 𝗉𝖺𝗋𝗍𝗂𝖽𝗈𝗌 𝗆𝗈𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌. 𝖭𝖺 𝖲𝗎𝖾́𝖼𝗂𝖺, 𝗈𝗌 𝖲𝖣 𝖾𝗌𝗍𝖺̃𝗈 𝖼𝗈𝗅𝗂𝗀𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝗈𝗌 𝖬𝗈𝖽𝖾𝗋𝖺𝖽𝗈𝗌 𝖾 𝗈𝗌 𝖣𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝖺𝗌-𝖢𝗋𝗂𝗌𝗍𝖺̃𝗈𝗌, 𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗊𝗎𝖾, 𝖾𝗆 𝖨𝗍𝖺́𝗅𝗂𝖺, 𝗈 𝖾𝗊𝗎𝗂𝗅𝗂́𝖻𝗋𝗂𝗈 𝖺𝖼𝖺𝖻𝖺 𝗉𝗈𝗋 𝗌𝖾𝗋 𝖺𝗌𝗌𝖾𝗀𝗎𝗋𝖺𝖽𝗈 𝗉𝖾𝗅𝗈 𝗇𝖾𝗈𝗅𝗂𝖻𝖾𝗋𝖺𝗅𝗂𝗌𝗆𝗈 𝖽𝖾 𝖡𝖾𝗋𝗅𝗎𝗌𝖼𝗈𝗇𝗂.
𝖤𝗌𝗍𝖺 𝖾́ 𝖺 𝖻𝖾𝗅𝖾𝗓𝖺 𝖽𝖺 𝖽𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝖼𝗂𝖺. 𝖮 𝖾𝗌𝗉𝖾𝗅𝗁𝗈 𝖽𝗈 𝖽𝖾𝗌𝖾𝗆𝗉𝖾𝗇𝗁𝗈 𝖽𝗈𝗌 𝗉𝗈𝗅𝗂́𝗍𝗂𝖼𝗈𝗌, 𝖾𝗆 𝗌𝖾𝖽𝖾 𝖾𝗅𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋𝖺𝗅, 𝖾 𝖽𝖺𝗊𝗎𝖾𝗅𝖺𝗌 𝗊𝗎𝖾 𝖺𝖼𝖺𝖻𝖺𝗆 𝗉𝗈𝗋 𝗌𝖾𝗋 𝖺𝗌 𝗉𝗋𝖾𝗈𝖼𝗎𝗉𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖺𝗍𝗎𝖺𝗂𝗌 𝖾 𝗉𝗋𝖾𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾𝗌 𝖽𝗈𝗌 𝖼𝗂𝖽𝖺𝖽𝖺̃𝗈𝗌.
𝖠 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝗈 𝖽𝖺 𝖾𝗅𝖾𝗂𝖼̧𝖺̃𝗈 𝖽𝖾 𝖬𝖾𝗅𝗈𝗇𝗂, 𝖺 𝗉𝗋𝗂𝗆𝖾𝗂𝗋𝖺 𝗆𝗎𝗅𝗁𝖾𝗋 𝖾𝗅𝖾𝗂𝗍𝖺 𝗉𝖺𝗋𝖺 𝗅𝗂𝖽𝖾𝗋𝖺𝗋 𝗎𝗆 𝗀𝗈𝗏𝖾𝗋𝗇𝗈 𝗂𝗍𝖺𝗅𝗂𝖺𝗇𝗈, 𝗅𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖺-𝗌𝖾 𝖺 𝗂𝗇𝗀𝖾𝗋𝖾̂𝗇𝖼𝗂𝖺 𝖾 𝖺𝗌 𝖽𝖾𝖼𝗅𝖺𝗋𝖺𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝖽𝖺 𝗇𝖺̃𝗈 𝖽𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺𝗍𝗂𝖼𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾 𝖾𝗅𝖾𝗂𝗍𝖺 𝖴𝗋𝗌𝗎𝗅𝖺 𝗏𝗈𝗇 𝖽𝖾𝗋 𝖫𝖾𝗒𝖾𝗇, 𝗆𝗎𝗂𝗍𝗈 𝗉𝗈𝗎𝖼𝗈 𝗋𝖾𝗌𝗉𝖾𝗂𝗍𝖺𝖽𝗈𝗋𝖺𝗌 𝖽𝖾 𝗎𝗆 𝗋𝖾𝗌𝗎𝗅𝗍𝖺𝖽𝗈 𝖾𝗅𝖾𝗂𝗍𝗈𝗋𝖺𝗅 𝗅𝗂𝗏𝗋𝖾 𝖾 𝖽𝖾𝗆𝗈𝖼𝗋𝖺́𝗍𝗂𝖼𝗈, 𝖻𝖾𝗆 𝖼𝗈𝗆𝗈 𝖺 𝖿𝖺𝗅𝗍𝖺 𝖽𝖾 𝗋𝖾𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈 𝖾 𝖺𝗉𝗋𝗈𝗏𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈 𝗉𝗈𝗋 𝗉𝖺𝗋𝗍𝖾 𝖽𝗈𝗌 𝗆𝗈𝗏𝗂𝗆𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝖿𝖾𝗆𝗂𝗇𝗂𝗌𝗍𝖺𝗌.
IN "SOL" - 05/10/22 .
.
3210
Senso d'hoje
RUSHAN ABBAS
BIÓLOGA UIGURE
ACTIVISTA PELOS
DIREITOS DOS UIGURES
Todos aqueles que permanecem
hoje calados são cúmplices
deste genocídio
*A activista pelos direitos dos uigures acusa a comunidade internacional de inacção perante o “genocídio” em Xinjiang e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de ser condescendente com os ataques à comunidade uigur.
São já oito os países, entre eles o Reino Unido e os Estados Unidos, que acusam a China de “genocídio” e de tentar erradicar esta minoria através da criação de campos de concentração, de “reeducação” e de trabalho forçado. Medidas para controlar a população uigur, como abortos ou vasectomias obrigatórias, têm também sido implementadas pelo Governo do Partido Comunista Chinês (PCC).
Rushan Abbas, activista pelos direitos dos uigures, radicada nos Estados Unidos, ganhou protagonismo em 2019 quando a sua irmã desapareceu, sem motivo, alegadamente raptada pelas autoridades chinesas, na província de Xinjiang.
A partir daí, redobrou esforços e criou a sua própria organização não-governamental sem fins lucrativos, Campaign for Uighurs, que já reuniu milhares de pessoas para chamar a atenção para a situação dos uigures na China.
Em 2022 apresenta um documentário - “In Search of My Sister” - para continuar a espalhar a mensagem pelo mundo.
Em conversa com o PÚBLICO, revela que Xinjiang se tornou numa “zona de guerra”, que vê o PCC como uma “máfia” e que o trabalho da comunidade internacional para por fim a este genocídio tem estado muito aquém.
Acusa, inclusivamente o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, de ser condescendente com o genocídio da comunidade Uigur e apela aos Estados-membros da União Europeia e aos países Ocidentais democráticos que trabalhem de forma mais árdua para salvarem a liberdade e a democracia não só na China, como no mundo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)