16/10/2013

UMA GRAÇA PRA O FIM DO DIA


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O QUE ELAS


NOS DIZEM!



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 O SISTEMA
POLÍTICO





CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"


Se no dia indicado acima não teve oportunidade de ficar mais esclarecido sobre "O SISTEMA POLÍTICO", dispense-se tempo para se esclarecer agora, este fabuloso programa é extenso mas terrívelmente claro.
Fique atento às declarações do Dr. Henrique Raposo.



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HOJE NO
"DESTAK"

Excesso e deficiência alimentar
 lado a lado 

Ao todo, metade da população lusa «sofre de alterações do estado nutricional», diz a dietista no Dia da Alimentação.

Uns com tanto e outros com tão pouco. Se peso é, para os que o têm a mais, um drama, para outros não deixa de o ser, só que pelas razões opostas. No Dia Mundial da Alimentação, que se assinala esta quarta-feira, os especialistas chamam a atenção para os excessos e para as carências, que andam de mão dada na nossa sociedade. Tanto que, confirma ao Destak a dietista Mónica Santos, da Associação Portuguesa de Dietistas, «mais de 50% da população portuguesa sofre de alterações do estado nutricional, ou seja malnutrição por excesso ou deficiência».


Uma situação que resulta, reforça, da «inexistência de sistemas alimentares sustentáveis. Se por um lado, em certas zonas se verifica uma acessibilidade reduzida a alimentos, noutras zonas verifica-se uma grande abundância e desperdício alimentar». Ao todo, estima a DECO, Portugal desperdiça um total de 1 milhão de toneladas de alimentos por ano, 324 mil das quais em casa dos consumidores.

Está, pois, na mão de cada um tornar mais sustentável um sistema alimentar que deixa a desejar. Como? 
 
TENHA VERGONHA, NÃO DESPERDICE
A dietista dá uma ajuda. «Em apenas três passos é possível contribuir para a redução da malnutrição: reduzir o desperdício alimentar (uma gestão mais adequada e ponderada na compra de alimentos poderá evitar o desperdício e contribuir para uma maior sustentabilidade); preferir os alimentos na sua forma mais natural possível (todo o processamento dos alimentos leva à criação de produtos tóxicos e de gases perigosos para o efeito de estufa, poluindo o ambiente e acabando por afetar a fauna e a flora do planeta. Assim, prefira os alimentos no seu estado natural e com o menor processamento possível); fazer escolhas alimentares saudáveis e equilibradas (quantidade e qualidade são os dois pilares fundamentais para uma alimentação saudável e equilibradas. Os alimentos devem ser diversificados, com várias combinações de frutas, vegetais, cereais, gorduras e alimentos de origem animal).»

De uma forma mais prática, a Associação Portuguesa de Dietista sugere:

1.Fazer um planeamento das refeições e das compras de alimentos/produtos alimentares, de acordo com o que será consumido pelo agregado familiar e de acordo com o que tem ainda em stock;
2.Na hora da compra, verificar os prazos de validade dos produtos alimentares;
3.Se nem sempre se conseguir consumir em tempo útil alimentos perecíveis (legumes e fruta), optar por comprar em menores quantidades e/ou versões congeladas – duram mais tempo e as suas qualidades nutricionais não se alteram;
4.“Reutilizar” as sobras das refeições para elaborar outros pratos ou sopas;
5.Ter atenção a embalagens muito grandes – se não for consumido antes do fim da validade pelo agregado familiar, optar por embalagens mais pequenas;
6.Fazer uma gestão mais eficaz da quantidade de alimentos que são preparados e consumidos – não preparar mais do que o que se come;
7.Conservar os alimentos da forma mais adequada.

* Cumpre-nos saudar os dietistas deste país, os primeiros profissionais a proporcionar saúde às pessoas através de ensinamentos e regras de bem comer.

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MONIQUE 



LHUILLIER


OUTONO INVERNO
2013/2014


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HOJE NO
"i"

Portugal/Angola. Farei tudo para que relação não seja abalada, diz Passos

O primeiro-ministro português afirmou hoje que fará tudo o que está ao seu alcance para que a relação entre Portugal e Angola não seja abalada, referindo ainda não ter falado com o presidente angolano sobre este assunto.

"Eu farei o que está ao meu alcance, como chefe do Governo português, para que essa relação entre os dois países não seja abalada por episódios de qualquer espécie.

Portanto, aquilo que iremos fazer, como temos vindo a fazer desde o dia em que eu tomei posse, é realizar uma aproximação muito grande com o Governo angolano, mas também com instituições angolanas, de forma a cultivar e a aprofundar esta relação que é importante para as duas nações e para os dois povos", declarou Pedro Passos Coelho à comunicação social portuguesa, num hotel da Cidade do México, onde se encontra em visita oficial.

Interrogado se já falou com o presidente angolano sobre este assunto, o primeiro-ministro português respondeu: "Não tive oportunidade de falar com o presidente José Eduardo dos Santos, mas não tenho dúvidas nenhumas de que um destes dias haveremos de trocar impressões".

* É tudo uma cenaça mal representada por um dos maiores facínoras contemporâneos. O que seria de Zedu e comparsas sem esta enorme lavanderia de dinheiro que se chama Portugal, ainda por cima com a inquietação de governantes apatetados.

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4-A FERROVIA MAIS
ALTA DO MUNDO



Documentário que mostra os desafios de milhares de trabalhadores para construir uma ferrovia num dos ambientes mais extremos da Terra. 

Para assentar mais de mil quilômetros de carris em lugares remotos, escavar sete túneis e construir 675 pontes  numa altitude onde é quase impossível respirar, foram necessários os esforços de 140 mil trabalhadores e dois mil paramédicos, profissionais que durante cinco anos conquistaram este ambiente hostil e deram forma à ferrovia Qinghai-Tibet, a mais alta e extrema do mundo.
ÚLTIMO EPISÓDIO



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HOJE NO
" A BOLA"

Elisabete Jacinto volta a vencer 
etapa no Rali de Marrocos

A portuguesa Elisabete Jacinto (MAN) voltou, esta quarta-feira, a vencer uma etapa no Rali de Marrocos, cimentando a liderança na categoria de camiões na prova.

Elisabete Jacinto, que tem José Marques e Marco Cochinho como companheiros de equipa, aumentou a diferença para o segundo classificado da geral, com uma hora e 26 minutos de vantagem sobre o holandês Kees Koolen.
«Apesar de a etapa ter sido muito dura, porque era quase toda feita nas dunas do Erg Cheggaga, correu tudo bem. Fizemos o percurso todo sem parar e sem ficar com o camião enterrado na areia mole. As dunas eram muito difíceis e exigiram muito de nós, tanto ao nível da condução como da navegação. Penso que a nossa prestação global podia até ser um pouco melhor, caso a organização não tivesse limitado a velocidade dos camiões a 140 km/h. Mas, de qualquer forma estamos satisfeitos com a prova que estamos a fazer», disse Elisabete Jacinto, citada pela sua assessoria de Imprensa.

No que diz respeito a motos, Paulo Gonçalves (Honda) foi o sexto a completar a terceira etapa, tendo perdido a liderança na geral a favor do espanhol Joan Barreda. Hélder Rodrigues (Honda) foi oitava e subiu à 55.ª posição da geral, posição que ocupa devido à penalização da véspera. O azar calhou hoje a Ruben Faria (KTM), sendo-lhe atribuída o 69.º tempo do dia, caindo por isso à 61ª posição da classificação geral. 

* Merecia vencer a prova!



JOANA PETIZ

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Em defesa dos cigarros

Já apanhei poucos desses anos em que fumar no trabalho era normal. Mas ao ler, outro dia, um artigo da especialista em Recursos Humanos do Financial Times, Lucy Kellaway, uma onda de recordações obrigou-me a dar-lhe razão.

Dizia ela - que nem sequer fuma - que os rituais do fumo, e até de beber um whisky para celebrar uma conquista, aproximavam os trabalhadores e geravam fluxos de informação importantes nas empresas, além de promoverem relacionamentos mais saudáveis. Proporcionando momentos de descontracção, era mais fácil ser criativo e encontrar soluções - num estilo muito Don Draper [o protagonista da série sobre os anos dourados da publicidade, Mad Men].

Não faço aqui uma apologia do regresso do fumo livre - até concordo com a proibição em locais de trabalho que não só evita que os fumadores intoxiquem os outros como ajuda a reduzir a quantidade de cigarros consumidos durante o dia. Mas a verdade é que se perderam coisas boas.

Desde que o cigarro foi banido das empresas, não só se esfumou esse facilitador de negócios e criador de empatias - acender um cigarro a outra pessoa tem uma dose de intimidade - como se criou um ambiente de quase batalha. Os que não fumam contra os outros - que deixam a casa de banho empestada quando ali prevaricam; que o ar fica irrespirável quando, altas horas, acreditam que a única outra pessoa no escritório, duas salas ao lado, nunca vai reparar que está a dar umas passas. Os que fumam contra o mundo - a matar o vício debaixo de chuva, do outro lado da rua para à entrada não ficar um tapete de beatas. E a rogar pragas aos que os atiraram para o exílio.

“E então?” - pergunta o leitor, que de certeza não é fumador. Bem, se não podemos voltar atrás, pelo menos devíamos tentar recuperar a parte boa. Não com fins-de-semana de team building, em que os trabalhadores são artificialmente obrigados a conviver - a sério, quem é que quer passar os dois dias livres da semana com os colegas de trabalho?! - e apenas se unem na cusquice sobre aqueles que se enrolaram à frente de toda a gente ou o outro que vomitou nos sapatos do chefe. Mas talvez criando condições para que momentos de convívio e descompressão se tornem naturais. Uma máquina de café decente num espaço com duas ou três mesas é um bom incentivo.

Chefe  de Redacção adjunta

IN "DINHEIRO VIVO"
14/10/13

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 HÁ PELO MENOS 
UM PORTUGUÊS QUE TRABALHA
E PEDE DESCULPA





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HOJE NO
" PÚBLICO"

Disparou o número de crianças 
e jovens em risco sinalizados 
pelos serviços de saúde

Foram 6815 os casos de crianças e jovens em risco que mereceram a atenção dos serviços de saúde e que foram sinalizados às autoridades competentes em 2012, o que representa um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, indicam os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS). A negligência continua a ser o motivo mais comum. 

O relatório da Comissão de Acompanhamento da Acção de Saúde para Crianças e Jovens em Risco, que a DGS acaba de divulgar, considera que “esta tendência de crescimento poderá reflectir um efectivo número aumentado de situações que envolvem suspeita ou perpetração efectiva de maus tratos a crianças e jovens – fenómeno ao qual, sendo verdadeiro, não será alheio o contexto de crise global que as comunidades enfrentam nos últimos anos”.

Porém, a comissão entende também que “tanto a maior sensibilização e capacidade de detecção de contextos e sinais de risco ou de perigo, por parte das equipas e dos serviços de saúde, como o desenvolvimento de formas mais concertadas de cooperação e de intervenção têm contribuído para este panorama, de uma forma assinalável”.

Desde 2008 até 2012 foram reportados um total de mais de 24 mil casos, o que dá uma média anual de quase cinco mil crianças ou jovens. No que diz respeito aos motivos que levaram os serviços de saúde a reportar os maus tratos, à semelhança dos anos anteriores, a negligência domina com 67%.
O número de casos identificados como “outros” teve também um crescimento significativo para 9% (em 2011 eram 3%). Os maus tratos psicológicos representaram 12% das queixas, os físicos 7% e os abusos sexuais 5% – percentagens em linha com os anos anteriores.

Acções dificultadas por razões financeiras
Quanto à forma como os casos foram tratados, os sinalizados a outras instituições representam 47% do total, o que “parece apontar para um aumento na capacidade própria de gestão dos casos por parte dos serviços de saúde onde se processa a sinalização”. Já dentro dos que foram encaminhados, 39% foram para as comissões de Protecção de Crianças e Jovens, 12% para o Ministério Público/Tribunais e 49% para as chamadas "instituições de primeira linha".

No relatório, a DGS assume que os constrangimentos financeiros tiveram alguns reflexos no trabalho das equipas e dificultaram algumas acções, mas diz acreditar que o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil, em vigor desde Junho de 2013, traz benefícios em termos de organização e uniformização das práticas nacionais.

O documento da DGS é conhecido um dia depois de ter sido divulgado um relatório da Unicef Portugal que revelava que pelo menos 500 mil crianças e jovens perderam o direito ao abono de família entre 2009 e 2012, e muitas outras viram o seu valor ser reduzido. Esta medida, juntamente com a política de austeridade, está a fazer aumentar a taxa de risco de pobreza entre as crianças portuguesas e o número de pedidos de ajuda registou um "aumento sem precedentes".

O trabalho foi feito a partir dos contributos de várias organizações não-governamentais, como a Associação para a Promoção da Segurança Infantil, a Caritas Portuguesa e a Confederação Nacional de Acção sobre Trabalho Infantil, e dizia que, em 2011, a taxa de pobreza entre crianças subiu para 28,6%, pelo que volvidos quase dois anos poderá estar ainda mais alta.

* Os filhos não pediram para nascer, que pais tem este país?

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MISTÉRIOS FANTÁSTICOS

3.O Triângulo
das Bermudas





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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Soares, Eanes e Sampaio 
não perdem subvenção vitalícia

Os ex-presidentes da República Mário Soares, Jorge Sampaio e Ramalho Eanes vão ficar excluídos dos cortes nas pensões vitalícias. O Orçamento do Estado para o próximo ano prevê que as subvenções vitalícias pagas a ex-políticos com rendimentos mensais acima dos dois mil euros sejam suspensas a partir de Janeiro mas abre uma excepção para os antigos chefes de Estado.
No artigo 75º da proposta de lei do OE para 2014, o Governo impõe ainda a suspensão da subvenção vitalícia a todos os ex-políticos que tenham património mobiliário acima dos 100 mil euros. Para os restantes, a pensão será cortada, pagando-se apenas a diferença entre os 2.000 euros como valor de referência e o rendimento médio mensal. Em qualquer das situações, para o apuramento do rendimento nunca é tido em conta o valor da pensão vitalícia. O corte aplica-se às subvenções, "independentemente do cargo político considerado na sua atribuição, com a única excepção das previstas" na lei referente a Estatuto Remuneratório do Presidente da República, diz a proposta de lei do Orçamento.

Ou seja, os ex-presidentes Ramalho Eanes, Jorge Sampaio, que na passada semana lançou algumas críticas ao Governo, e Mário Soares, que tem feito sistemáticos ataques ao Executivo - chamou na passada semana "delinquentes" a alguns ministros - escapam à suspensão. Fonte da maioria explicou ao Diário Económico que a lógica de criar uma excepção no Orçamento do Estado para os três ex-Presidentes da República está relacionada com a manutenção "da dignidade de Estado". O Governo, adianta a mesma fonte da coligação, quis marcar a diferença entre este três ex-políticos e os restantes que ainda recebem pensão vitalícia (ex-deputados e ex-governantes após 2005) "por uma questão de dignidade", apesar das críticas de que tem sido alvo da parte de alguns.

Por ano, a Presidência da República paga a estes três ex-chefes de Estado pensões vitalícias na ordem dos 220 mil euros.

* Seria uma questão de exemplo cívico abdicarem da pensão vitalícia, não cometeram nenhum acto heroico no desempenho da função.

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Miguel Poveda




El Último Minuto






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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ

Já se aposta online sobre 
demissão de Rui Machete

Entre o 'sim' e o 'não', é grande a diferença na recompensa por apostar em possível saída do ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo.

A empresa de apostas 'online' Unibet está a perguntar aos apostadores se Rui Machete continuará a ser ministro dos Negócios Estrangeiros no dia 1 de novembro, dando mais dinheiro aos que confiam que não.

 A pergunta de um dos maiores operadores privados de apostas online no mercado europeu está inserida na categoria das apostas não desportivas e oferece potenciais ganhos bastante desiguais consoante a resposta seja "sim" ou "não".

Os apostadores que confiam que Machete já não estará à frente da diplomacia no início do próximo mês podem ganhar 4,75 euros por cada euro apostado, enquanto os que acreditam que se manterá no cargo se ficam por um acréscimo de quinze cêntimos.
Ou seja, na estimativa da Unibet, é maior a probabilidade de Machete continuar a ser ministro dos Negócios Estrangeiros. Rui Machete tem estado envolvido em sucessivas polémicas desde que foi nomeado para chefiar as relações externas.
Há uma semana, o Diário de Notícias noticiou que, em entrevista à Rádio Nacional de Angola, divulgada a 19 de setembro, Rui Machete pediu desculpa a Angola por investigações do Ministério Público português a empresários angolanos.
Esta situação culminou com o Presidente angolano, José Eduardo Santos, a anunciar, na terça-feira, a intenção de suspender a parceria estratégica com Portugal, devido a "incompreensões ao nível da cúpula e ao clima político reinante".
Já antes, o ministro dos Negócios Estrangeiros foi acusado de ter faltado à verdade perante a comissão parlamentar de inquérito sobre o Banco Português de Negócios. Reconhecendo que cometeu uma "incorreção factual" ao escrever, em carta datada de 2008, nunca ter tido ações da Sociedade Lusa de Negócios, o ministro negou qualquer intenção de o ocultar.

* Quando a aposta recaír no governo todo aí nós apostamos.

 
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 CAVALO DE
TROIA




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HOJE NO

" O PRIMEIRO DE JANEIRO"

CPP e o fim da salvaguarda que limita a subida do IMI 
Bomba atómica para as famílias 

O presidente da Confederação Portuguesa dos Proprietários (CPP), Menezes Leitão, caracterizou como uma “brutalidade” o fim da cláusula de salvaguarda que limita a subida do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a partir de 2015. 

 “Mesmo estando prevista esta situação, não deixa de ser uma brutalidade porque a subida do IMI, como já tínhamos dito, vai funcionar como uma bomba atómica para a maior parte das famílias”, afirmou o responsável, comentando a ausência, na proposta de Orçamento para 2014, de um prolongamento da cláusula para proprietários de casas reavaliadas pelas Finanças. 
 
VÍTIMA DO IMI
Menezes Leitão recordou que as subidas nas avaliações fiscais dos prédios urbanos se traduziram em aumentos “na ordem dos 1000% e em alguns casos de 8000%”. “Grande parte das famílias não se apercebeu porque este ano a subida foi apenas de um terço e a prestação foi dividida em três, em vez das duas habituais”, disse. Depois da avaliação tributária dos imóveis foi definido que o aumento para os contribuintes não podia ultrapassar os 75 euros ou um terço da diferença entre o imposto antigo e o valor devido após a avaliação. 

O responsável da CPP anteviu que quando acabar a cláusula de salvaguarda a “maior parte das pessoas não vai conseguir pagar estas prestações, principalmente se ainda estiverem a pagar as casas ao banco”. O presidente da Associação Nacional de Proprietários, António Frias, calculou que a receita com o IMI deve chegar "calmamente aos quatro mil milhões de euros" em 2015. 

"O bolo total do IMI, que era de mil e cem milhões de euros, já vai em dois mil milhões de euros e chegará a quatro mil milhões de euros em 2015", contabilizou. António Frias explicou ainda que nas casas arrendadas com valores calculados em baixos rendimentos dos inquilinos o IMI pago corresponde a 15 vezes o valor das rendas, pelo que, "habitualmente", os senhorios reservam um mês para pagar o imposto. 

 Anabela Mendes, do departamento fiscal da PricewaterhouseCoopers (PwC), notou, após a entrega do Orçamento do Estado para 2014 no parlamento, que a proposta não mantém em vigor a cláusula de salvaguarda de IMI. "De acordo com a nossa análise, a proposta de lei do OE de 2014 não prevê uma prorrogação da cláusula de salvaguarda do IMI aplicável aos prédios urbanos objeto de avaliação geral. 

Nesta medida, os prédios urbanos que se encontram a beneficiar deste regime de salvaguarda passam a estar sujeitos a IMI, nos termos gerais, a partir do próximo ano (IMI 2014, a pagar em 2015)", explicou. 

A cláusula de salvaguarda do IMI foi criada no final de 2011 no âmbito do Orçamento Retificativo para esse ano de forma a evitar que a reavaliação extraordinária de imóveis, também prevista nesse documento, levasse a aumentos de IMI insuportáveis para os proprietários. 

A cláusula impunha ainda limites ao IMI a pagar por contribuintes de baixos rendimentos ao impedir aumentos acima de 75 euros para situações em que o rendimento do contribuinte fosse igual ou inferior a 4898 euros anuais. 

* Preparemo-nos para ir viver debaixo da ponte ou em alternativa pendurar os governantes na mesma. 

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2-MOTIVAÇÕES













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HOJE NO
" DIÁRIO DE NOTÍCIAS"


Ana Gomes questiona
 "negligência" da troika

A eurodeputada socialista Ana Gomes questionou hoje a Comissão Europeia sobre a alegada "negligência" da 'troika' na monitorização do novo contrato de contrapartidas da aquisição de dois submarinos ao consórcio alemão 'German Submarine Consortium-MAN/Ferrostaal'.

"Considera a Comissão estar a desempenhar adequadamente as suas responsabilidades como integrante da 'troika' que monitoriza o programa de resgate financeiro em que se encontra Portugal, negligenciando a renegociação ocorrida em 2012 deste contrato de contrapartidas ligado a um contrato de fornecimento de submarinos, estando ambos a ser objeto de investigações judiciais por fraude, corrupção, branqueamento de capitais, etc", questionou Ana Gomes, numa carta a que a Lusa teve acesso.


A eurodeputada perguntou ainda se o Estado português justificou junto de Bruxelas a invocação de um "interesse de segurança essencial", pedindo, em caso afirmativo, que lhe seja dado conhecimento da justificação.

Ana Gomes contestou o facto de não lhe ter sido dada informação sobre a renegociação do contrato de contrapartidas, "levada a cabo pelo anterior Ministro da Economia, Dr. Álvaro Santos Pereira, por dois novos projetos na área do turismo e energias renováveis no valor de 800 milhões de euros, segundo o governo português comunicou à imprensa".

"Tendo em conta as informações fornecidas, considera a Comissão Europeia que investimentos em unidades hoteleiras de luxo e empresas de energias renováveis consubstanciam, (...), um 'interesse de segurança essencial'?", lê-se ainda na carta que Ana Gomes enviou à Comissão Europeia.

"É preciso que a Comissão explique, de umas vez por todas, por que não age com vista a acautelar o direito europeu, nem incita o Governo português a, pelo menos, publicar o novo contrato para permitir o escrutínio público de uma decisão que implica aplicar, ou desperdiçar, 800 milhões de euros como contrapartidas dos submarinos", afirmou a deputada europeia.


Com o envio desta questão, Ana Gomes contesta o encerramento, em setembro, da investigação à compra dos dois submarinos por Portugal e ao contrato de contrapartidas, por parte da "Comissão Barroso". 

A eurodeputada reiterou que dos 39 projetos previstos no contrato inicial de contrapartidas terão sido executados apenas metade, e, dessa metade, sete estão em tribunal por alegadas fraudes contra o Estado.
Os restantes terão sido substituídos, por renegociação do contrato por dois novos projetos. 

O contrato de aquisição dos dois submarinos foi assinado em 2004, quando Paulo Portas era ministro da Defesa do Governo chefiado por José Manuel Durão Barroso, num negócio de cerca de 1000 milhões de euros.

* É preciso não ter medo, Ana Gomes é um exemplo.

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POR UM "PELO" DO CATROGA




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HOJE NO
" RECORD"

Ana Filipa Santos quer ir 
ao Rio'2016... aos 35 anos

Ana Filipa Santos, a nova campeã nacional de triatlo, alimenta cada vez mais o sonho de competir nos Jogos Olímpicos Rio'2016, aos quais chegará com 35 anos. 

"O meu projeto é para quatro anos e o objetivo é ir aos Jogos Olímpicos", assume a triatleta do CD "Os Águias" de Alpiarça, que só no domingo à noite percebeu que era a nova campeã nacional.

A mais velha das atletas femininas do Alpiarça foi quinta na terceira e última etapa do nacional, terminando a competição com os mesmos pontos da sportinguista Liliana Alexandre: Ana Filipe é a nova campeã, por ter vencido uma das provas.

"A ficha só me caiu quando, à noite, me preparava para jantar com a minha equipa num restaurante de Rio Maior. Nem sei explicar o que senti. Claro que depois brindámos e festejámos", confessou.

Com estudos de engenharia civil, a ex-emigrante começou a dedicar-se mais a sério ao triatlo na Bélgica, já aos 28 anos, dois anos após a primeira experiência, com os resultados de relevo a justificarem uma aposta que a trouxe de volta ao país e ao Centro de Alto Rendimento de Rio Maior, onde é treinada por Sérgio Santos, antigo diretor técnico nacional.

"Este ano queria ser campeã nacional e melhorar na natação. E, na verdade, consegui as duas coisas. Já tirei três minutos aos 1.500 metros", congratula-se.

Fernando Feijão, presidente da federação de triatlo, estabeleceu como objetivo levar três homens e uma mulher ao Rio'2016, com Ana Filipa Santos empenhada em suceder a Vanessa Fernandes, prata em Pequim'2008. 

* Deve ir, por mérito próprio, e não vai envergonhar ninguém.

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10/O DESPORTO  


É MARAVILHOSO






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HOJE NO
" JORNAL DE NOTÍCIAS"

Objetivo de reduzir a pobreza 
"não está a ser levado a sério"

A Rede Europeia Anti-Pobreza Portugal considera que o objetivo de reduzir a pobreza "não está a ser levado a sério" e apela à criação urgente de uma estratégia nacional de luta contra a pobreza e a exclusão social. 
O apelo da rede surge numa mensagem intitulada "A pobreza e a democracia são incompatíveis" divulgada pela Rede Europeia Anti-Pobreza (EAPN) Portugal para assinalar o Dia Internacional Para a Erradicação da Pobreza, na quinta-feira. 

Na mensagem, a organização faz a análise dos impactos das políticas macroeconómicas, de emprego, educação e políticas de formação, de combate à pobreza, participação e governação, e divulga seis apelos que considera de "absoluta urgência" para combater a pobreza e a exclusão social. 

"A profunda crise financeira e económica, de alcance mundial, e os efeitos que dela derivaram e que se começaram a fazer sentir no ano 2008 estão a afetar de forma muito significativa o modelo social europeu, em particular nos países do sul da União Europeia", afirma. 

Esta situação afeta especialmente os países sob intervenção da troika, como é o caso de Portugal, refere a EAPN, adiantando que os "efeitos perversos" das prioridades macroeconómicas focadas na austeridade "são já claramente identificáveis". 

Esses efeitos são a queda do limiar de pobreza, o empobrecimento generalizado da população, o aumento dos trabalhadores pobres associados ao aumento do desemprego, o crescimento da pobreza infantil, o progressivo desmantelamento do Estado social e o aumento das desigualdades sociais. 

"Se por um lado, o esforço financeiro gerado pelas medidas negociadas com a troika está a afetar drasticamente aqueles que possuem menos recursos e que mais dependem de ajudas do Estado, quer seja pela situação de desemprego, doença, incapacidade ou outra, não é menos verdade que estes efeitos são transversais à sociedade portuguesa", salienta a EAPN Portugal. 

Sublinha ainda que "muitos dos direitos económicos e sociais básicos estão atualmente a serem postos em causa ou, em parte significativa, a serem negligenciados".
Para a organização, as políticas macroeconómicas têm "prejudicado o consumo, a recuperação económica e têm gerado um aumento da pobreza, minando as bases do Estado social". 

"O fosso das desigualdades está a aumentar por via do ataque aos níveis de rendimento (salários e apoios ao rendimento) e do falhanço ao nível de uma distribuição mais justa, por meio de uma tributação progressiva. Isto põe em causa a coesão social e a estabilidade", alerta. 

Para a EAPN, é fundamental implementar uma estratégia europeia e estratégias nacionais integradas para combater a pobreza.
"O investimento social pode ter um papel chave e deve desafiar a austeridade no sentido de fazer um maior investimento na proteção social universal", defende. 

A mensagem é de "uma profunda preocupação com a chocante falta de progresso na meta da pobreza, a fraca visibilidade da Estratégia Europa 2020 nos programas nacionais de reforma e o inaceitável défice democrático e participativo".

* Os políticos afectos a quem governa são absolutamente insensíveis à situação, debitam frases feitas e depois entram no carro topo de gama e esquecem, os da oposição, por conveniência, debitam outras frases igualmente ocas. 
Só as ONGS, Misericórdias, Cáritas e pequenos grupos de cidadãos abordam a pobreza com seriedade e espírito solidário.

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SERVIÇOS 


POSTAIS




 ADEQUADO AO MOMENTO EM QUE O GOVERNO SE PREPARA PARA DESBARATAR ESTE PATRIMÓNIO

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HOJE NO
  "JORNAL DE NEGÓCIOS"


Salário médio do Estado perde
 mais do que um subsídio

Cortes salariais reforçados afectam 90% dos trabalhadores do Estado. Medida vai prolongar-se além de 2014 e o Governo não afasta novas reduções.
Os novos cortes que arrancam em Janeiro do próximo ano, por tempo indeterminado, vão voltar a reduzir o salário a todos os trabalhadores do Estado. 




São particularmente penalizados os que recebem entre 600 e 1.500 euros, que deixam de estar isentos e que correspondem a 40% do total. Quem ganha 1.500 euros, valor que está próximo do salário médio no Estado, perde 9%, o equivalente a mais do que um salário ou subsídio.

A proposta de Orçamento do Estado para 2014 confirma que o Governo pretende aplicar reduções de 2,5% a salários superiores a 600 euros. O corte é de 12% para a totalidade das remunerações superiores a 2.000 euros.

Esta medida vem substituir a redução que estava em vigor desde 2011 (de 3,5% a 5% para salários superiores a 1.500 euros) mas a sua fórmula traduz, na prática, um agravamento das reduções salariais, mais intensivo para remunerações baixas (que estavam isentas) e médias.

As simulações mostram que o valor que é cortado mais do que triplica para remunerações entre os 1.800 e os 2.000 euros. Os políticos acumulam este corte com a redução de 5% aplicada desde 2011.


O Governo justificou ontem esta alteração com a necessidade de cortar na despesa salarial e com a intenção de penalizar salários baixos, protegendo os dos mais qualificados. Se o corte destinado a poupar 643 milhões de euros brutos (menos de 500 euros líquidos) só fosse aplicado acima dos 1.500 euros a taxa teria que ser muito superior, justificou Hélder Rosalino.

Desta forma, passam a estar abrangidos 660 mil funcionários e trabalhadores do sector empresarial, o equivalente a 90% do total.

Os cortes vão vigorar não apenas em 2014, mas até "que tenhamos condições de poder aumentar de novo os salários", afirmou Maria Luís Albuquerque.

A revisão propriamente dita das tabelas salariais e dos suplementos será preparada de forma autónoma, para entrar em vigor no próximo ano. O Governo não se comprometeu a evitar novos cortes salariais. Resta saber se os que agora apresenta, menos progressivos, passarão no crivo do Constitucional.

Os dados oficiais mostram que os trabalhadores do Estado recebem, em média, 1.405 euros de remuneração base e 1.598 euros de ganho total. O montante a considerar deverá aproximar-se mais deste último, já que tem em conta remuneração base, os suplementos, trabalho extraordinário, mas exclui o subsídio de refeição.

O subsídio de Natal de funcionários e pensionistas será pago em duodécimos e considerado à parte.

* Porque o governo não põe os funcionários públicos à frente dum pelotão de fuzilamento, sofria-se menos.

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