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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/04/2015
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O QUE NÓS
"RELEMOS"!
Artigo escrito por Alice Morgado
Retirado do Blogue "FANTÁSTICO, MELGA!14 de Mar de 2011
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O QUE NÓS
"RELEMOS"!
"Carta ao meu "amigo" Zé Socras
Zé, meu compincha que tão bem me entendes e compreendes,
Escrevo-te esta carta porque estou revoltada e quero protestar contra as injustiças deste povo em relação a ti e ao teu magnífico governo. Escrevo-te para manifestar a minha solidariedade para contigo, génio incompreendido, como, de resto, o são todas as grandes mentes. Tu, que procuras o bem do teu país, tu que lutas pelo desenvolvimento tecnológico, pela educação, pela saúde, pela economia, pelo trabalho... E, apesar de todos os teus abnegados e heróicos esforços, ninguém te compreende!
Cerca de 300.000 pessoas, um pouco por todo o país, tudo a protestar contra o estado das coisas, contra a falta de oportunidades... Eles não entendem o que tu já tens feito pelo bem deles!
Tu, que levaste para a frente as Novas Oportunidades para que qualquer analfabeto possa aumentar a sua auto estima dizendo que tem o 9º ano sem ter que ir às aulas;
Tu, que criaste programas de estágio para que os licenciados e mestres possam adiar uns meses o desespero do desemprego e, entretanto, serem explorados a baixo custo com imensas regalias... para as empresas;
Tu, que proporcionaste aos alunos a possibilidade de transitarem de ano sem qualquer esforço, criando dificuldades aos malvados dos professores que os queiram reter caso não tenham tido aproveitamento;
Tu, que deste a volta àquela insustentável segurança social que não dava lucros nenhuns, como era o seu objectivo, garantindo, agora, que todos possam ter reformas menores e menos protecção na doença e no desemprego;
Tu, que cortaste os salários aos funcionários públicos, mas que tiveste a decência de salvaguardar os vencimentos dos administradores e dos teus amiguinhos;
Tu, que criaste mais dívida para que todos possamos sonhar com uma viagem de TGV, apesar de não termos dinheiro para os bilhetes e enquanto os trabalhadores da CP vêem as suas condições de trabalho a piorar;
Tu, que poupas dinheiro e decides não fazer um metro em cidades insignificantes como Coimbra, que não te metes em despesas com transportes públicos, tu que ainda por cima só tens 20 motoristas por tua conta e uns poucos por conta dos teus amiguinhos;
Tu, que organizas festas e viagens para mostrar o que de "melhor" por cá se faz, sem olhares a custos...
Tu, que és tão bonzinho, que nos compreendes tão bem, que és tão solidário para com os jovens, para com os trabalhadores, para com os pensionistas... Ninguém te compreende... Pedes justificados e pertinentes sacrifícios à população, discursas sobre o quanto nos entendes e lamentas o que passamos, pois não tens quaisquer responsabilidades sobre o estado das coisas! A culpa é da Ângela, do Nicolau e dos outros meninos maus da Europa. Tu não tens culpa!
Não tens culpa de te preocupares com as despesas excepto com as que dizem respeito a ti e aos teus amigos!
Não tens culpa de quereres luxos na educação, saúde, tecnologia e transportes (de que importa se ainda nem o básico está assegurado?)!
Não tens culpa de desconheceres o que é viver com um salário mínimo ou médio tendo comida, escola, gasolina, água, gás, luz, medicamentos, e outras despesas que tais, para pagar.
Não tens culpa que os professores se sintam mais reclusos que educadores e fontes de conhecimento por causa dum modelozinho de avaliação inofensivo.
Não tens culpa que os pais dos meninos não tenham dinheiro para lhes pagarem os estudos e os sustentarem quando eles não arranjam emprego.
Enfim... Às vezes sinto que vivemos num mundo ao contrário...
Eu, chamo-me Alice e vivo em Portugal, um país que não me dá oportunidades de crescimento, que desaproveita todo o investimento que eu, os meus pais e o estado fizeram no meu desenvolvimento pessoal e académico.
Tu és o Zé e vives no País das Maravilhas, um país em que tudo é como devia ser, graças a ti, mas as pessoas que o habitam são burras e não percebem o bem que lhes fazes.
Não me alongarei muito mais nesta carta, pois já deves ter percebido que estou do teu lado e que te compreendo totalmente! Sugiro-te que saias de Portugal... Por muito que te custe abandonar a pátria pela qual tanto te tens sacrificado, julgo que terás um futuro melhor, em que sejas mais bem tratado, fora deste país cujo povo não te entende nem dá valor ao que tens feito. Vai por exemplo para o Pólo Norte ou para a Gronelândia... Dizem que lá há muito espaço para construíres aeroportos, pontes, linhas de alta velocidade e auto-estradas!
Um beijinho e desejos de boa viagem,
Alice"
Artigo escrito por Alice Morgado
Retirado do Blogue "FANTÁSTICO, MELGA!14 de Mar de 2011
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HOJE NO
"i"
"i"
Sobre-endividamento causado por
. alterações no agregado familiar
.aumenta em 2015
Dois em cada dez casos de sobre-endividamento registados entre 1 de Janeiro e 31 de Março deste ano foram provocados por alterações do agregado familiar, de acordo com dados da Associação Portuguesa do Consumidor (Deco).
Os dados do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) relativos ao
primeiro trimestre deste ano indicam que houve um aumento de casos de
penhoras decretadas por tribunais devido a créditos em incumprimento e
alterações inesperadas do agregado familiar, com o regresso dos filhos a
casa dos pais, disse à agência Lusa a coordenadora Natália Nunes.
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A coordenadora do GAS explicou que o número de famílias que pediu
ajuda à associação foi semelhante ao registado em 2013, 2014 e 2015.
“O que verificámos foi que o número é semelhante. Estamos a falar de
entre 7.000 a 7.500 famílias. No entanto, verificámos que existem em
2015 algumas diferenças em relação às famílias e no que diz respeito à
degradação da sua situação financeira”, adiantou.
De acordo com Natália Nunes, mais de 25% das famílias que pediram
ajuda à Deco já estavam confrontadas com a penhora dos seus rendimentos e
dos bens.
“Isto evidencia o que nós temos vindo a alertar ao longo dos anos: que as famílias devem pedir ajuda atempadamente”, salientou.
Segundo os dados da Deco, entre 01 de Janeiro e 31 de Março de 2014, a
alteração do agregado familiar era de 8%, e no mesmo período de 2015
situou-se nos 10%.
“Em 2015, alteraram-se as causas que têm estado na origem das
dificuldades das famílias portuguesas. Tradicionalmente é o desemprego a
principal causa - ainda que em 2014 tenham sido os cortes salariais –
mas este ano verificámos que o desemprego e os cortes salariais
representam 30% (cada um deles). No entanto, o aumento do agregado
familiar, devido ao retorno dos filhos a casa dos pais, mudou a
situação”, disse a responsável.
No entender de Natália Nunes, este retorno dos filhos a casa dos pais
leva a rupturas orçamentais e ao incumprimento dos compromissos.
“Por outro lado, uma causa que começa a ter valor significativo são
as penhoras dos rendimentos e dos bens e também os fiadores que em
termos de valor representam 15% das situações que nos chegam”, disse.
A coordenadora do GAS explicou que muitas das penhoras ocorrem em
processo de execução e em processos em que os devedores não são os
devedores principais, mas porque foram fiadores.
De acordo com os dados, no primeiro trimestre deste ano, 30% dos
casos abertos pelo GAS foram motivados pelo desemprego e pela
deterioração da situação profissional, 8% devido a divórcio/separação,
12% devido a penhora, 10% por causa da alteração do agregado familiar,
7% por doença e 3% fiadores.
Os dados do GAS indicam também que uma análise ao total de
rendimentos dos sobre-endividados, por agregado familiar, revelou que
são os que têm rendimentos entre os 505 e os 1010 euros (36,6%) e os que
ganham até 505 euros (32,5%) que mais pedem ajuda ao gabinete da Deco.
De acordo com a Deco, 41,4% dos sobre-endividados trabalham no sector
público, 25,2% são reformados, 14,7% no sector público, 13,1% estão
desempregados e 5,6% trabalham por conta própria.
* Mas o ministro da "basqueiro" dirá que o país está melhor.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Portugal-Eslováquia nos
Europeus de Pool do Algarve
A Selecção Nacional masculina entra na manhã de
terça-feira em ação, diante da Eslováquia (9 horas), nos Europeus de
Pool que decorrem, até ao próximo dia 22, no Hotel Ria Park, em Vale do
Lobo (Algarve).
Depois de vencer a Finlândia (2-1), no domingo, Portugal, medalha de bronze por equipas nos anteriores europeus, passará ao quadro final de equipas caso vença os eslovacos, depois de, ante os finlandeses, a equipa capitaneada por Rui Edgar Franco, e que alinhou com Jorge Tinoco (Bola 8), Guilherme Sousa (Bola 9) e João Grilo (Bola 10) ter garantido a permanência em prova.
Será a mesma equipa, com os mesmos jogadores, em cada variante, terça-feira, a tentarem vencer a Eslováquia, apurou A BOLA na noite de segunda-feira.
Na variante de ‘Straight Pool’ (14+1), os dois sobreviventes portugueses no segundo dia, o madeirense Miguel Silva e João Grilo, de Fernão Ferro, ficaram pelo caminho nos jogos desta segunda-feira.
Na terça-feira, é a vez de as jogadores nacionais e a Seleção feminina entrar em ação nas 24 mesas montadas no salão algarvio.
Sara Rocha (Académica), capitã de equipa, e Vânia Franco (FC Porto) estreiam-se na prova coletiva às 12.30 horas, diante da Polónia. Com Inês Silva (FC Porto), o trio feminino nacional irá também iniciar a sua prova de ‘Straight Pool’ (14+1).
Os Europeus de Pool iniciaram-se domingo e decorrem até ao próximo dia 22 do corrente mês de abril no Algarve, com a participação de 184 jogadores, de 35 diferentes países do Velho Continente, entre os quais 13 jogadores nacionais.
Depois do Europeu, decorre o Open de Portugal, etapa do Euro tour, de 23 a 25 do corrente mês de abril, que distribui 34 mil euros de prémios, também organizado, tal como os Europeus - variantes de ‘Straight Pool’, Bola 8, Bola 9 e Bola 10, individual masculino, individual masculino, por equipas em ambos os sexos e cadeira de rodas, pela Federação Portuguesa de Bilhar, presidida por Ricardo Salgado
Depois de vencer a Finlândia (2-1), no domingo, Portugal, medalha de bronze por equipas nos anteriores europeus, passará ao quadro final de equipas caso vença os eslovacos, depois de, ante os finlandeses, a equipa capitaneada por Rui Edgar Franco, e que alinhou com Jorge Tinoco (Bola 8), Guilherme Sousa (Bola 9) e João Grilo (Bola 10) ter garantido a permanência em prova.
Será a mesma equipa, com os mesmos jogadores, em cada variante, terça-feira, a tentarem vencer a Eslováquia, apurou A BOLA na noite de segunda-feira.
Na variante de ‘Straight Pool’ (14+1), os dois sobreviventes portugueses no segundo dia, o madeirense Miguel Silva e João Grilo, de Fernão Ferro, ficaram pelo caminho nos jogos desta segunda-feira.
Na terça-feira, é a vez de as jogadores nacionais e a Seleção feminina entrar em ação nas 24 mesas montadas no salão algarvio.
Sara Rocha (Académica), capitã de equipa, e Vânia Franco (FC Porto) estreiam-se na prova coletiva às 12.30 horas, diante da Polónia. Com Inês Silva (FC Porto), o trio feminino nacional irá também iniciar a sua prova de ‘Straight Pool’ (14+1).
Os Europeus de Pool iniciaram-se domingo e decorrem até ao próximo dia 22 do corrente mês de abril no Algarve, com a participação de 184 jogadores, de 35 diferentes países do Velho Continente, entre os quais 13 jogadores nacionais.
Depois do Europeu, decorre o Open de Portugal, etapa do Euro tour, de 23 a 25 do corrente mês de abril, que distribui 34 mil euros de prémios, também organizado, tal como os Europeus - variantes de ‘Straight Pool’, Bola 8, Bola 9 e Bola 10, individual masculino, individual masculino, por equipas em ambos os sexos e cadeira de rodas, pela Federação Portuguesa de Bilhar, presidida por Ricardo Salgado
* Força valentes, usem o taco.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ilha das Flores acolhe comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores
O concelho das Lajes das Flores, que este ano celebra 500 anos,
vai receber pela primeira vez a sessão solene das comemorações do Dia da
Região Autónoma dos Açores, a 25 de maio, adiantou o presidente da
Câmara Municipal.
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“O Dia da Região vai ocorrer pela primeira vez no concelho
das Lajes das Flores. É um motivo de orgulho e satisfação que vemos
acontecer pela primeira vez no nosso concelho que está a celebrar 500
anos”, afirmou o presidente da Câmara Municipal, Luís Maciel, em
declarações à Lusa. O concelho das Lajes das Flores, com cerca de 1.500
habitantes, tem programado, ao longo deste ano, um vasto e abrangente
programa comemorativo, que terá como ponto alto a Festa do Emigrante, a
20 de julho, coincidente com o feriado municipal.
Para o presidente da Câmara Municipal das Lajes das Flores, o facto de a sessão solene do Dia da Região ocorrer no concelho permite também prestigiar as comemorações dos 500 anos do concelho, assim como projetá-lo e promovê-lo no exterior. As comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores são organizadas em conjunto pelo Governo Regional e pela Assembleia Legislativa açoriana e têm sido realizadas, de forma rotativa, em todas as ilhas, e também na diáspora, na segunda-feira do Espírito Santo, feriado regional, que este ano se assinala a 25 de maio.
O Dia dos Açores foi instituído em 1980 para comemorar a açorianidade e a autonomia regional e celebra-se sempre na ‘Segunda-Feira do Espírito Santo’, data escolhida pelo parlamento regional. Em 2014, a sessão solene de comemoração do Dia da Região Autónoma dos Açores decorreu no Nordeste, na ilha de São Miguel, concelho que também estava a celebrar 500 anos.
* VISITE OS AÇORES E EMBRIAGUE-SE DE BELEZA!
Para o presidente da Câmara Municipal das Lajes das Flores, o facto de a sessão solene do Dia da Região ocorrer no concelho permite também prestigiar as comemorações dos 500 anos do concelho, assim como projetá-lo e promovê-lo no exterior. As comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores são organizadas em conjunto pelo Governo Regional e pela Assembleia Legislativa açoriana e têm sido realizadas, de forma rotativa, em todas as ilhas, e também na diáspora, na segunda-feira do Espírito Santo, feriado regional, que este ano se assinala a 25 de maio.
O Dia dos Açores foi instituído em 1980 para comemorar a açorianidade e a autonomia regional e celebra-se sempre na ‘Segunda-Feira do Espírito Santo’, data escolhida pelo parlamento regional. Em 2014, a sessão solene de comemoração do Dia da Região Autónoma dos Açores decorreu no Nordeste, na ilha de São Miguel, concelho que também estava a celebrar 500 anos.
* VISITE OS AÇORES E EMBRIAGUE-SE DE BELEZA!
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TERESA DE SOUSA
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IN "PÚBLICO"
12/04/15
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O PS e o populismo
soft de Nóvoa
O único erro que António Costa não pode cometer é fazer promessas que não possa cumprir nos actuais condicionalismos europeus.
1. Se alguém não tivesse percebido o significado da
candidatura de Sampaio da Nóvoa a Belém, bastou-lhe ouvir no domingo
passado as palavras de Marcelo Rebelo de Sousa na TVI.
Com uma “perversidade” inigualável (a palavra
não tem sentido pejorativo), Marcelo disse que era um excelente
candidato para unir toda esquerda – do PS à esquerda radical. Percebe-se
porquê. Sampaio da Nóvoa é a melhor garantia de que a sua candidatura a
Belém se transformaria, muito provavelmente, num passeio tranquilo. O
antigo líder do PSD só vai decidir sobre a sua candidatura depois das
legislativas. Não perderia por nada no mundo a sua pregação dominical
que bate todos os recordes de audiência (mérito dele). Mas também lhe dá
jeito esperar pelos resultados das legislativas. Passos Coelho pode ser
contra a sua candidatura. Mas, tal como António Costa, há realidades
que o transcendem. Além disso, se o PSD ganhar as eleições (e, numa
crise à dimensão da que vivemos por cá e na Europa, tudo pode
acontecer), a sua capacidade de impor um candidato aumentaria bastante.
Marcelo
sabe o que significa a candidatura de Nóvoa. É um candidato que agrada à
esquerda do PS e à esquerda radical. E é justamente por isso que muito
dificilmente ganhará eleições que se decidem no eleitorado central. O
seu problema não é o de ser desconhecido, coisa que o PS resolveria
facilmente se fosse o seu candidato. O seu problema é que a esquerda à
esquerda do PS vale realmente muito pouco (à excepção do PCP, que sai
fora desta lógica). O BE é liderado por seis pessoas, cada uma
representando uma tendência que, por sua vez, deve incluir umas dez
pessoas, e falta-lhe o Tsipras lusitano (e a realidade da Grécia) para
unificar as infinitas fracções e os exacerbados egos que o caracterizam.
O Livre, o Agir e o Tempo de Avançar, com algumas excepções (aqueles
que não andam pelas televisões), reflectem a ambição de meia dúzia de
protagonistas que se vêem a si próprios como únicos e imprescindíveis.
Somados, valem muito pouco.
2. A entourage
de Sampaio da Nóvoa já percebeu que não pode deixar que se lhe cole à
pele esta imagem demasiado esquerdista. Vai tentar apresentá-lo como uma
espécie de “Podemos solitário”, nem de direita nem de esquerda,
pairando acima dos partidos numa retórica de “a gente contra a casta” à
portuguesa. A sua identificação com Eanes e com o seu “despojamento”, é
uma espécie de gato escondido com o rabo de fora. Mas também representa o
último protesto de uma esquerda que, depois do 25 de Abril, e sobretudo
depois da eleição de Mário Soares em 1986, sempre se sentiu traída pelo
PS e pela sua governação ao centro.
Ramalho Eanes, hoje uma
figura respeitável, tentou decapitar o PS (e, já agora, o PSD de Sá
Carneiro), com a criação de um partido político de inspiração mais ou
menos terceiro-mundista, destinado a “moralizar” a política portuguesa. O
destino do país podia ter sido outro, muito diferente (e muito pior),
quando, na primeira volta das presidenciais, essa esquerda eanista
utilizou a ruptura entre Mário Soares e Salgado Zenha para ajustar
contas com o líder socialista. A popularidade de Soares (depois do
programa de austeridade imposto pelo FMI que teve de aplicar) estava
próxima de zero, levando toda a gente a acreditar que seria um alvo
muito fácil de abater. A primeira volta foi uma luta brutal sobre o
destino da esquerda democrática portuguesa, que felizmente Soares
conseguiu resolver por muitos e muitos anos.
Com a crise, voltamos
a um cenário idêntico com outros protagonistas incomparavelmente piores
e em circunstâncias que, verdadeiramente, estão a pôr à prova as
democracias europeias. O que, em 1986, podia ter sido uma tragédia (ou
uma perda de tempo) no caminho para uma democracia ocidental, ou seja,
sem adjectivos, pode vir a ser agora uma triste comédia. Os apoiantes de
Sampaio da Nóvoa acreditam que este poderá mobilizar movimentos sociais
e políticos que atravessam o país sem encontrar expressão nos partidos
do sistema, que ele será o candidato dos patriotas e dos que querem
devolver a dignidade ao país e ao povo. Mas sobre o que pensa o
candidato das questões que ditarão o nosso destino, ninguém sabe. O que
pensa da Europa, da economia, da reforma do Estado Social, do euro? Não
sabemos. “Chegou o tempo de mudar de tempo” pode soar bem mas não quer
dizer rigorosamente nada.
3. O segundo duche frio
para os socialistas foi o anúncio (já esperado mas, compreensivelmente,
ainda não interiorizado) de António Guterres. Temos de ouvir o que
Marcelo vai dizer logo à noite embora, neste caso, as suas palavras
possam ser menos “perversas” e mais sinceras. Com Sampaio da Nóvoa e sem
Guterres, pode dizer-se que está em maré de sorte mas esta não é toda a
história. Ele e Guterres repartiram entre si, ainda antes do 25 de
Abril, o estatuto de mentes mais brilhantes da sua geração, ambos são
católicos praticantes, ambos sempre tiveram preocupações sociais.
Guterres governou quando Marcelo era o líder do PSD e lhe fez algumas
“partidas” altamente inconvenientes como o referendo sobre o aborto. Mas
enquanto foi preciso cumprir as regras de Maastricht para entrarmos no
euro, garantiu a aprovação dos Orçamentos necessários. Guterres foi
líder socialista, primeiro-ministro, protagonista destacado no Conselho
Europeu, amigo de uma geração de líderes mundiais de centro-esquerda de
grande projecção. Foi-lhe oferecida de bandeja a presidência da Comissão
Europeia, que rejeitou. Desempenha há quase dez anos as funções de Alto
Comissário da ONU para os Refugiados, num tempo tremendo de desgraça
humana, com determinação e eficácia. Não pretende voltar à política
portuguesa, o que se compreende, mesmo deixando António Costa numa
posição difícil. Marcelo, penso eu, não desgostaria de travar a batalha
com alguém que vê ao seu nível intelectual. Perder com ele seria a única
derrota que não lhe atingiria excessivamente ego.
Desde que foi
publicamente conhecida a decisão de Guterres, a direita lançou-se num
coro de lamentações hipócritas e os socialistas ficaram sem nada para
dizer e, consequentemente, começaram a disparar para todos os lados.
Jaime Gama também não será candidato por razões absolutamente
irrevogáveis: precisa de tratar dos netos. Depois de uma grande carreira
política e com a política no estado em que está, percebe-se. Vitorino
organizou a sua vida profissional como advogado, quando saiu de
comissário, mantendo apenas a sua militância europeia dentro e fora de
portas, onde a sua opinião ainda tem imenso valor. Nenhum deles se
sujeitaria, creio eu, a um debate público hipermediatizado, onde não há
tempo para respirar e onde os pequenos, médios e grandes escândalos se
sucedem a uma velocidade alucinante.
Esta histeria presidencial
que dificulta a vida ao líder do PS acabará por desaparecer,
permitindo-lhe regressar ao seu calendário político para as
legislativas. Toda a gente o critica por andar preocupado com o “quadro
macroeconómico” do país e com um programa que ninguém vai ler. Se bem
percebo, o quadro macroeconómico é necessário para avaliar a margem de
manobra de um governo socialista para desenvolver políticas diferentes
das que foram imposta pela troika e que o Governo aplicou
diligentemente. Creio que o único erro que António Costa não pode
cometer, porque esse sim seria trágico para o país, é fazer promessas
que não possa cumprir nos actuais condicionalismos europeus. Aí sim,
correríamos o risco de abrir as portas aos Podemos, aos Syriza (embora
sejam movimentos de natureza diferente) ou ao populismo soft de Nóvoa.
IN "PÚBLICO"
12/04/15
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Como motivar os jovens para uma profissão com 200 mil empregos
Nos próximos anos a Europa vai ter um
défice de 200 mil engenheiros que poderá ameaçar o crescimento
económico. Como motivar os jovens a escolher os cursos de engenharia.
Imagine a sua vida sem água canalizada, estradas, pontes,
telemóveis ou internet. Conseguia viver sem frigoríficos, automóveis ou
edifícios? A maioria dos produtos e serviços que usamos no dia-a-dia
foi desenvolvida por engenheiros. Mas mais de metade da população
mundial não tem consciência disso.
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"A profissão invisível" foi a
expressão utilizada por Luís Cocian, autor do livro "Descobrindo a
engenharia", para classificar o engenheiro, uma profissão que poucos
sabem o que faz. Será que o seu filho tem consciência de todas as
oportunidades profissionais que tem à sua frente? Há muitas áreas
desconhecidas que podem ser a sua verdadeira vocação. Conheça aqui
alguns dos passos que devem ser dados para motivar as gerações mais
jovens para a profissão de engenheiro.
1.Quer um emprego? Tire o curso de engenharia!
"Se alguém me provar
que existe uma outra profissão, a seguir à medicina, com mais
empregabilidade que a engenharia, eu penitencio-me e vou a pé até
Fátima". A ironia utilizada pelo bastonário da Ordem dos Engenheiros
pretende referir o facto de haver pouco mais de 3% de desemprego no
sector, quando o desemprego jovem ultrapassa os 30%. Mesmo os
engenheiros civis "acabam por ir trabalhar para outros países ou em
obras no estrangeiro que estão a ser desenvolvidas por empresas
portuguesas", sublinha Rita Moura, presidente da Plataforma Tecnológica
Portuguesa da Construção. Só na Alemanha existem actualmente cerca de 72
mil vagas para estes profissionais.
2.Acabar com o 'bicho papão' da matemática.
Tal como não existem
monstros debaixo da cama também não existe nenhum 'bicho papão' da
matemática. "Mas essa imagem negativa da disciplina continua a ser
transmitida de pais para filhos", diz Isaura Vieira, da Direcção-Geral
de Educação. Esse é um mito que deve ser combatido. Os pais não devem
achar natural que os seus filhos tenham maus resultados a matemática. É
preciso mostrar que a disciplina tem aplicações concretas. Depois há o
problema da física. Dos 20 mil alunos inscritos em física, apenas sete
mil foram aprovados na prova específica. Perante estes números, que
considera inaceitáveis, o bastonário da Ordem dos Engenheiros questiona:
"É a prova específica que está errada? É o ensino que é mal dado? Como é
possível uma prova específica, de tal forma violenta, que conduz à
destruição de eventuais carreiras de engenheiros".
3.Aumentar a formação dos professores a matemática.
Aumentar a
formação dos professores do 1º ciclo a matemática é outra das medida
essenciais porque as dificuldades adquiridas nesta disciplina no básico
são muitas vezes difíceis de recuperar. Aumentar a carga horária da
disciplina da matemática no ensino básico e secundário são medidas que
estão a ser tomadas.
Mas é também preciso reformular alguns planos de
estudo da formação de professores, porque muitos programas de ensino
superior privilegiavam a pedagogia mas "se não houver conhecimentos
científicos essenciais, a matemática isso não vale nada", exemplifica
Isaura Vieira. Em Portugal apenas 25% dos estudantes secundários
manifestam a intenção de seguir o curso de engenharias, o que é muito
baixo comparado com os 80% da Bélgica.
4.Mostrar como estudar engenharia pode ser divertido.
"Nem pensar que
vamos para essa faculdade (universidade de referência na área da
engenharia), porque os alunos são todos 'nerds' e os professores são
horrorosos". Argumentos expressos numa conversa de um grupo de
estudantes do 11º ano, presenciada por Teresa Oliveira, professora na
Católica. A geração Z que está a chegar às universidades, valoriza cada
vez mais a interacção social. Por isso é importante combater esta imagem
negativa do ambiente dos cursos de engenharia, porque muitos "preferem
ir para o curso para onde vão os amigos".
5.Criar um novo herói:
"O super-engenheiro". Criar uma campanha do
super-engenheiro, um novo herói que cria a maioria dos produtos que
utilizamos no dia-a-dia, é a proposta de Fernando Branco, professor do
IST. "A maioria dos engenheiros não sabe promover o que faz", sublinha o
bastonário da Ordem dos Engenheiros. Muitos não têm consciência das
capacidades de liderança, gestão e resolução de problemas que
desenvolvem durante a sua formação, recorda a docente do Lisbon MBA,
Teresa Oliveira. Aumentar o prestígio da profissão de engenheiro,
divulgando notícias positivas nos media e tentando sensibilizar os pais
para a fácil inserção profissional, possibilidade de carreiras
internacionais e elevados salários que os seus filhos terão se optarem
por esta área são outras das medidas sugeridas pela Attract, uma rede
europeia de escolas de engenharia que quer aumentar a percentagem de
jovens a escolher as áreas de ciência e tecnologia. Defende-se ainda a
promoção de engenheiros como 'role models' recorrendo a representantes
da indústria, investigadores e alunos de doutoramento. As escolas de
ensino superior deveriam preocupar-se com o "marketing" da profissão,
sublinha o bastonário da Ordem dos Engenheiros.
6.Acabar com o mito de que a engenharia é uma profissão de homens
Convença a sua filha que a engenharia não é uma profissão de homens.
Sensibilize a sua escola para a necessidade de promover "Os dias das
engenheiras" como acontece noutros países europeus. E ainda promover
programas de mentorado para divulgar as áreas das engenharias são
algumas das medidas propostas.
* Os nossos amigos engenheiros, são bastantes, lêem este artigo e babam-se, porque não?
Já agora gostaríamos de ler dois artigos sobre outras duas importantes profissões, cantoneiros de limpeza, aqueles que recolhem a porcaria que fazemos diariamente, não vão os engenheiros acabar afogados em merda e a outra só poderia ser prostituta, a profissional que em qualquer "prato" recolhe os sentimentos mais sórdidos do ser humano, consta que os engenheiros também recorrem aos serviços e as utilizam nos seus projectos.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Universidade do Algarve
no topo nacional em medicina
A Universidade do Algarve (UALg) anunciou, esta segunda-feira, que obteve a melhor classificação nacional na área da medicina, no 'ranking' U-Multirank, uma nova classificação mundial apoiada pela Comissão Europeia e que analisa dados, informações e opiniões de alunos.
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O resultado tem como base a fundação do curso de medicina da UALg, a funcionar há seis anos, ou seja, uma preocupação na contratação de docentes que se dedicassem paralelamente à investigação, defendeu à Lusa o docente Álvaro Tavares, do Departamento de Medicina e Ciências Biomédicas da Universidade do Algarve.
"Quando o curso montado, foi tido em conta o que de melhor se fazia lá fora [estrangeiro]", referiu.
* A ser verdade, uma surpreendente boa notícia.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Há novo vídeo de um polícia a matar um afro-americano. O que se passa nos EUA?
Há mais um vídeo de um polícia a matar um afro-americano de 44 anos, nos EUA. Depois de Walter Scott, Michael Brown e Eric Garner, a discussão está lançada: há justificação para estas mortes?
O vídeo data de 2 de abril, mas só foi divulgado na sexta-feira. Robert
Bates, um polícia de 73 anos, disparou fatalmente sobre o afro-americano
Eric Harris, 44, por engano, em Tulsa, no estado de Oklahoma, Estados
Unidos da América. O incidente ocorreu já depois de a vítima estar
imobilizada, no chão, por outro agente da autoridade, conta a Associated Press. O vídeo foi divulgado a pedido da família da vítima.
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Eric Harris era suspeito de ter tentado vender uma arma ilegal a um
polícia à paisana. Depois de ter tentado fugir, foi imobilizado pela
polícia. No vídeo, ouve-se um dos agentes a pedir a Harris que se vire
de barriga para baixo e uma mulher a pedir para pararem de lutar.
Logo a seguir, um tiro, e uma voz que diz: “Disparei sobre ele, peço
desculpa”. A vítima responde: “Ele disparou sobre mim. Oh meu Deus”. Eric Harris ainda chegou vivo ao hospital, mas acabou por falecer pouco tempo depois.
Robert
Bates não era polícia a tempo inteiro, mas um voluntário com formação
para prestar apoio às autoridades locais – aquilo que nos EUA se chama
“um polícia na reserva”. Fonte oficial da polícia de Tulsa já veio dizer
que tem mais de 100 polícias voluntários com “autoridade e poder total”
e que não é incomum que trabalhem com a unidade especializada em crimes
violentos.
A investigação concluiu que Robert Bates agiu sobre a
influência do fenómeno “deslizar e capturar”, que ocorre quando o
comportamento de uma pessoa sai da linha de ação porque é “capturado”
para reagir a uma situação mais forte, conta a Associated Press.
A notícia da morte de Eric Harris chega pouco tempo depois da de Walter Scott, outro afro-americano morto por um polícia norte-americano,
Michael Slager, de 33 anos. O agente da autoridade matou Scott, de 50
anos, pelas costas, enquanto este fugia – Slager tinha mandado parar o
carro em que Scott circulava, por ter um farol traseiro partido.
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O acontecimento trouxe para a ordem do dia as notícias de outras mortes: a de Michael Brown em Ferguson e a de Eric Garner em Nova Iorque, no ano passado. A revista Time deu honras de capa ao tema, com o slogan do movimento Black Lives Matter (as vidas negras importam), que põe a discriminação racial norte-americana na agenda.
De acordo com o
site do movimento, a cada 28 horas é assassinado um homem, uma mulher ou
uma criança afro-americana por um polícia ou outro agente da
autoridade. Uma análise da Vox, baseada em dados divulgados pelo FBI, concluiu que a
polícia norte-americana dispara sobre afro-americanos numa percentagem
desproporcional – apesar de representarem apenas 13% da população
norte-americana, representaram 31% das vítimas de polícias. Os
dados não estão completos, mas ilustram a disparidade das percentagens,
diz a Vox. Mais: Entre 2010 e 212 é provável que a polícia tenha morto
21 vezes mais adolescentes negros do que brancos.
“Os negros estão a dizer literalmente ‘parem de nos matar'”
Walter Scott conduzia um Mercedes-Benz e foi mandado parar por ter um farol partido. De acordo com a The Atlantic, é frequente
que a polícia utilize este tipo de pormenor como pretexto para
perseguir cidadãos negros. Na cidade de North Charleston, 47% da
população é afro-americana e 37% branca. O agente de autoridade que
matou Scott é branco, tal como 80% da força policial da cidade.
O
assunto não é novo – há vários anos que a população de North Charleston
se tem vindo a queixar de ser “mal tratada” pela polícia local. Em 2010,
um dos responsáveis respondeu a um artigo publicado no The Charleston
Post and Courier sobre o tema, que dizia que os fins justificavam os
meios e que a estratégia que as autoridades adotaram estava a diminuir
os índices de violência dramaticamente.
Em 2011, a polícia
norte-americana matou 828 pessoas, quando, na Austrália ou na Alemanha,
foram mortas seis, por exemplo. Se as mortes foram ou não justificadas,
fica a dúvida. Na The Atlantic lê-se que quando um incidente deste tipo é
fatal, é difícil contestar o depoimento dos agentes de autoridade
envolvidos. O de Walter Scott é diferente – porque há um vídeo que conta
a história. E a pergunta impõe-se: acidente ou homicídio?
Nas redes sociais, são várias as mensagens de apoio aos afro-americanos, com a hashtag (etiqueta)
#blacklivesmatter “Os negros estão a dizer literalmente ‘parem de nos
matar’. E existem pessoas que dizem ‘mas..'”, escreveu o ator e
realizador norte-americano Malcolm-Jamal Warner, na conta que detém no
Twitter.
Depois da morte de Walter Scott, os Simpsons também se juntaram ao movimento.
E são vários os apelos para trazer o assunto para as redes sociais.
Quando
Scott foi morto, Michael Slager contou uma versão diferente da
verdadeira, desmentida depois de ter sido divulgado o vídeo. “Onde
estaríamos se o vídeo não tivesse sido divulgado?”, perguntou o advogado
da família da vítima. Na Time, David Von Drehle escreve que antes de o
vídeo aparecer, a morte de Walter Scott ocupava o mesmo espaço que
outras centenas de casos ocupavam nos registos da polícia. Que espaço
ocupará, agora, o de Eric Harris?
* USA, um país de abomináveis brancos a escravizar e matar pretos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mais de quatro queixas por dia por
. violência no namoro em meio escolar
Cerca de 80% das queixas de violência psicológica vêm de raparigas, embora os rapazes também sejam vítimas.
As
participações de violência no namoro em meio escolar, ou seja, na
escola ou no espaço em redor, aumentaram 50% de 2013 para 2014. A PSP
registou mais de quatro queixas diárias, avança hoje o jornal Público,
mas fonte policial garante ao jornal que a realidade não é nova nem
mais frequente, há sim uma maior consciencialização para os
comportamentos que devem ser inaceitáveis no namoro.
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A monitorização da violência no namoro por parte da PSP só começou em 2013, quando se registaram 1050 queixas do género. Em 2014, no segundo ano, registaram-se 1549, um aumento em 50%. A tendência, contou ao jornal Público o subintendente Hugo Guinote, é resultado de uma maior exposição e consciência para este tipo de violência, em parte devido a campanhas sobre a violência doméstica.
O total de participações sobre violência em ambiente escolar aumentou de 4932 em 2013 para 5361 no ano passado. Excluindo as queixas relativas a violência no namoro deste total, as participações por violência escolar diminuíram de um ano para o outro.
Cerca de 80% das queixas de violência psicológica vêm de raparigas, embora os rapazes também sejam vítimas. Após a participação, que começa junto de um professor ou de um agente da Escola Segura da PSP, a vítima é ouvida junto da polícia e pode realizar-se um exame pericial caso se trate de violência física. No entanto, porque violência no namoro não é crime, é raro haver consequências práticas para o jovem acusado após o seguimento do caso para o Ministério Público.
* Expliquem-nos como se fossemos muito burros, nem toda a forma de violência é crime?
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A monitorização da violência no namoro por parte da PSP só começou em 2013, quando se registaram 1050 queixas do género. Em 2014, no segundo ano, registaram-se 1549, um aumento em 50%. A tendência, contou ao jornal Público o subintendente Hugo Guinote, é resultado de uma maior exposição e consciência para este tipo de violência, em parte devido a campanhas sobre a violência doméstica.
O total de participações sobre violência em ambiente escolar aumentou de 4932 em 2013 para 5361 no ano passado. Excluindo as queixas relativas a violência no namoro deste total, as participações por violência escolar diminuíram de um ano para o outro.
Cerca de 80% das queixas de violência psicológica vêm de raparigas, embora os rapazes também sejam vítimas. Após a participação, que começa junto de um professor ou de um agente da Escola Segura da PSP, a vítima é ouvida junto da polícia e pode realizar-se um exame pericial caso se trate de violência física. No entanto, porque violência no namoro não é crime, é raro haver consequências práticas para o jovem acusado após o seguimento do caso para o Ministério Público.
* Expliquem-nos como se fossemos muito burros, nem toda a forma de violência é crime?
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