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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/12/2014
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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"
O Primeiro de Janeiro
146 º ANIVERSÁRIO
O PRIMEIRO DE JANEIRO está de parabéns. Hoje, dia 1 de Dezembro, data em que se comemora a Restauração da Independência e o Dia Mundial da Luta Contra a Sida, assinala-se também mais um aniversário do seu jornal de sempre.
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São 146 páginas de história e de velas que iluminam um passado brilhante, um presente de resiliência e um futuro de esperança. Nesta data festiva, não podemos deixar de agradecer a todos os leitores, anunciantes e colaboradores que nos acompanham nesta caminhada nem sempre fácil mas todos os dias gratificante...
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São 146 páginas de história e de velas que iluminam um passado brilhante, um presente de resiliência e um futuro de esperança. Nesta data festiva, não podemos deixar de agradecer a todos os leitores, anunciantes e colaboradores que nos acompanham nesta caminhada nem sempre fácil mas todos os dias gratificante...
* Daqui a 146 anos queremos voltar a dar os parabéns.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
DINHEIRO VIVO"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
DINHEIRO VIVO"
BES investigado por lavagem de dinheiro em Miami, na Líbia e na Suíça
O Banco Espírito Santo está a ser investigado por suspeitas de
lavagem de dinheiro em vários países onde estava presente, nomeadamente
nos EUA, na Líbia e na Suíça, avança a edição desta segunda-feira, 1 de
dezembro, do Wall Street Journal (WSJ).
De
acordo com o jornal norte-americano, o procurador de Nova Iorque está a
investigar a unidade do BES em Miami em operações de lavagem de dinheiro
por um empresário venezuelano que era também um dos maiores clientes do
banco.
O Wall Street Journal, que cita fontes próximas do
processo, conta que esse empresário teria transferido esse dinheiro para
uma companhia venezuelana que está também a ser investigada por prática
de atividades de corrupção.
O jornal diz ainda que, o ano
passado, empregados do BES em Miami se mostraram preocupados quando
repararam que estava a ser transferido dinheiro da agência de habitação
social da Venezuela para a conta desse empresário e depois daí para
bancos nas Caimão e na Suíça. Essas contas acabaram por ser fechadas e
os empregados avisaram os reguladores do sucedido, conta ainda a
publicação.
E por falar em Suíça, o Wall Street Journal recorda
também que o unidade do BES naquele país foi também investigada em
setembro deste ano também por suspeitas de lavagem de dinheiro.
Por
fim, na Líbia, o banco português terá também sido investigado pelas
mesmas razões, neste caso por retirar dinheiro do país para elementos
próximos do ex-líder líbio Moammar Gadhafi's, noticia o WSJ citando
novamente fontes próximas do processo.
As investigações na Líbia
O
processo terá sido aberto em 2011 quando os líbios contra o regime de
Gadhafi fecharam o sistema financeiro controlado pelo Estado. Nessa
altura, o Aman Bank, que era controlado a 40% pelo BES e operado como
parte do grupo Espírito Santo, seria a única forma para movimentar
dinheiro para dentro e fora da Líbia.
Aliás, diz o WSJ, o BES
terá até sido usado pelos EUA para pagar aos empregados da embaixada de
Tripoli. Mas de forma legal, já que era um banco privado e podia
continuar a sua atividade.
Mas quando começou a guerra civil, o
BES terá facilitado que alguns dos seus clientes transferissem dinheiro
para fora da Líbia para contas do BES no Dubai ou na Suíça. Segundo o
WSJ, por causa dessas operações os serviços secretos dos EUA terão
começado a investigar o banco português por ter ajudado a tirar dinheiro
da Líbia para familiares e outras pessoas próximas de Gadhafi. Operações que, avança o jornal norte-americano, teriam o conhecimento dos executivos do Espírito Santo em Portugal.
Até
agora não foram encontradas quaisquer provas dessas transações, mas as
autoridades norte-americanas já alertaram as autoridades portuguesas que
estão a investigar essas transferências de dinheiro do Aman Bank.
BES sob suspeita noutros países
O
WSJ recorda ainda que, em 2005, o BES foi investigado por ter operado
contas secretas para o ditador chileno Augusto Pinochet, que morreu em
2006, e a sua família na altura em que as instituições financeiras
teriam congelado todos os seus ativos.
Relembra ainda a recente investigação ao BES em Angola, também por lavagem de dinheiro, e ainda em Portugal onde o banco foi alvo de buscas na passada sexta-feira,
resultando mesmo na detenção de dois funcionários que estavam agora no
Novo Banco, a entidade criada após a separação do BES em banco bom e
banco mau.
* Nada espanta vindo da família "sacrosanta" que tomou conta deste país com a condescendência do sr. primeiro-ministro Silva, desejamos que a investigação vá até às últimas consequências.
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* VALENTAÇOS, PARABÉNS!
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Portugal sagra-se campeão do Mundo de karaté tradional
Portugal sagrou-se este domingo campeão Mundial de karate
tradicional, disputado na cidade do Cairo e no qual participaram
potências mundiais da modalidade, como os Estados Unidos, a Rússia e o
Canadá.
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Na prova coletiva mais importante, Rui Morais, Pedro
Silva e Joaquim Mendes conquistaram o título mundial, após ultrapassarem
as equipas da Argélia, Argentina, Chipre, Egipto e Sudão. Este feito
teve a particularidade dos karatecas portugueses terem vencido todos os
combates realizados.
Na competição individual de seniores,
Pedro Silva sagrou-se vice-campeão do mundo, tendo perdido apenas um
combate pela margem mínima com o representante da Palestina. Na prova de
kata júnior, o karateca Joaquim Mendes conquistou a medalha de prata,
após levar de vencidos 12 karatecas.
* VALENTAÇOS, PARABÉNS!
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MANUEL VILLAVERDE CABRAL
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IN "OBSERVADOR"
30/11/14
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O
“politicamente correcto”
“politicamente correcto”
não serve
A justiça, ao contrário das estátuas à porta dos tribunais, não é cega.
Mais uma vez, isso é um desejo nosso mas não um facto palpável. É um
fenómeno social sujeito à cultura vigente
As atitudes “politicamente correctas” de pouco ou nada servem perante a
prisão de Sócrates. Não passam de um artifício para esconder o que cada
um realmente pensa e deseja. Por dever de ofício, os profissionais do
sistema judiciário invocam ritualmente a “presunção de inocência” mas há
sempre alguém para violar o sacrossanto “segredo de justiça”. É nestas
ocasiões que se cita a “separação de poderes” entre a justiça e a
política, que já foi desmontada por numerosos tratadistas, como Pedro
Bacelar de Vasconcelos na sua crítica à operação do aparelho de justiça
no nosso país.
Historicamente, é preciso ter consciência que, ao
preconizar a separação dos poderes executivo, legislativo e judicial, o
filósofo francês do século XVIII Montesquieu não estava a garantir que
tal sucedesse obrigatoriamente na política concreta, mas sim que era um
valor que deveria vigorar num sistema representativo como pretendem ser
os actuais regimes demo-liberais. Não se trata de uma realidade empírica
mas de um princípio ético regulador.
A justiça, ao contrário das estátuas à porta dos tribunais, não é
cega. Mais uma vez, isso é um desejo nosso mas não um facto palpável. É
um fenómeno social sujeito à cultura vigente, a começar pelas crenças
dos membros do aparelho judicial. A opinião pública, assim como os
agentes políticos e comentadores, sabem isso e actuam em conformidade.
Tipicamente, tirando o antigo primeiro-ministro e dos seus eventuais
cúmplices, as duas pessoas mais interessadas no resultado do processo
são, por razões óbvias, o actual primeiro-ministro, Passos Coelho, e o
seu rival António Costa. Ora, ambos invocam a “separação entre a
política e a justiça” para não se pronunciarem sobre o caso.
Todavia,
como é igualmente óbvio, esta atitude comum entre eles obedece a
perspectivas diametralmente opostas, já que a evolução do processo pode
ser decisiva para as suas respectivas aspirações eleitorais dentro de um
ano. O mesmo se diga dos candidatos à Presidência da República que
venham a surgir entretanto, esteja o processo concluído ou não.
Portanto, o “politicamente correcto” não só não explica nada, como
impede de perceber o que está em causa, neste caso a corrupção política,
tenha ela objectivos pessoais ou partidários, já que, sejam quem for os
beneficiários, os custos materiais e simbólicos serão pagos pela
colectividade nacional. O processo, pois, é eminentemente político. Seja
qual for o seu desenlace, que não é de esperar que venha a ter lugar
rapidamente, ao contrário da justiça célere que se proclama, provocará
toda a espécie de estilhaços daqui até lá. A evolução do processo e o
seu resultado final não deixarão ninguém indiferente, desde os partidos,
que não deixarão de rever os seus cálculos eleitorais dia a dia, até
aos «revanchistas» que murmuram: “Cá se fazem, cá se pagam”!
Todos os protestos em sentido contrário são destituídos de verdadeira
convicção. Entre os que preconizam o silêncio, apenas se distinguem
pelas vantagens que esperam desse silêncio para as suas próprias
preferências políticas, incluindo a abstenção eleitoral. Esta poderá
ser, aliás, uma das principais consequências do processo Sócrates,
sobretudo se este se prolongar sem explicações nem esclarecimento da
situação, alimentado assim aquela distância crescente entre os eleitores
e os partidos que, em Portugal, já é uma das maiores da União Europeia.
Por sua vez, o aumento da abstenção terá por efeito inflacionar o poder
real de todo o género de movimentações populistas, apresentem-se elas
com que as cores se apresentarem, desde um Marinho Pinto, que não perdeu
a ocasião de se pronunciar no limite do “politicamente correcto” apesar
da sua condição de advogado, até aos fragmentos cada vez menores em que
o Bloco de Esquerda tem estado a dividir-se. O PCP cresceria de modo
semelhante, tornando ainda mais complicada do que já tem sido, desde o
25 de Abril, a formação de um governo estável e com ampla base social
para fazer o que tem de ser feito.
Por seu turno, os dois candidatos à vitória estão cada vez menos
seguros das suas hipóteses, especialmente o PS, que foi devolvido pela
prisão de Sócrates ao tempo das suas origens, quando teve de escolher
entre a pulsão esquerdizante acirrada pela “austeridade” e a sua vocação
de governo.
O “politicamente correcto” serve, finalmente, para ocultar o facto de
a personalidade do antigo primeiro-ministro, para usar uma palavra
neutra, não contribuir para facilitar as coisas. O que quer ele dizer,
com efeito, quando proclama de dentro da prisão que se sente “mais livre
do que nunca”, ao mesmo tempo que diz ao PS para não se meter no
assunto? Sócrates era daqueles que não deixava ninguém indiferente com
aquela forma de mandar que ele tinha: “Quem não está comigo, está contra
mim”! Só uma coisa é certa no meio deste terremoto: o ambiente das
próximas eleições e a formação do próximo governo serão tremendos. Ainda
nos podem custar mais sacrifícios dos que já fizemos!
IN "OBSERVADOR"
30/11/14
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Farinha de grilo tem duas vezes
mais proteína do que um bife
Dois jovens empreendedores de Vila Nova de Famalicão vão apostar na transformação de insetos, designadamente grilos, em farinha para consumo humano.
"Se pensarmos
que uma farinha de grilo tem duas vezes mais proteína do que um bife já
podemos fazer uma pequena ideia do potencial do produto que vamos pôr à
disposição da indústria alimentar", disse à Lusa um dos promotores.
O
projeto "DelightBugs" é da responsabilidade de Tiago Almeida,
licenciado em Gestão e Marketing, e de Joana Cardoso, formada na área da
Biologia e Alimentação.
Nesta fase inicial, o projeto está apenas a trabalhar com grilos, mas os promotores não descartam a hipótese de recorrerem também a larvas de insetos.
Tiago e Joana têm a sua própria criação de grilos, mas estão a negociar um espaço maior, para poderem dar escala à sua produção.
Os grilos são depois triturados, sendo transformados em farinha.
"A farinha poderá ser utilizada como matéria-prima única ou subsidiária dos processos produtivos das indústrias alimentares já existentes", explicou Tiago Almeida.
Chocolates, cereais, bolachas, pão, enchidos ou enlatados são alguns dos produtos onde poderá "entrar" a farinha à base de insetos.
"Dá para toda a indústria alimentar que necessite de proteína, hidratos de carbono, vitaminas e outros nutrientes em que os insetos são ricos", disse ainda Tiago Almeida.
O produto está a ser "ensaiado e maturado", podendo começar a aparecer no mercado dentro de meio ano.
O projeto "DelightBugs" foi um dos que se distinguiram entre os 15 que se apresentaram a empresários e investidores privados numa iniciativa organizada no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Famalicão e a Famagrow - Associação de Business Angels daquele concelho.
Os empreendedores distinguidos conquistaram a oportunidade de desenvolverem os seus projetos junto de empresários que se manifestaram interessados em apadrinhá-los, não só no aspeto financeiro mas também ao nível da gestão e implementação no mercado.
* Sai um bitoque de grilo.
Nesta fase inicial, o projeto está apenas a trabalhar com grilos, mas os promotores não descartam a hipótese de recorrerem também a larvas de insetos.
Tiago e Joana têm a sua própria criação de grilos, mas estão a negociar um espaço maior, para poderem dar escala à sua produção.
Os grilos são depois triturados, sendo transformados em farinha.
"A farinha poderá ser utilizada como matéria-prima única ou subsidiária dos processos produtivos das indústrias alimentares já existentes", explicou Tiago Almeida.
Chocolates, cereais, bolachas, pão, enchidos ou enlatados são alguns dos produtos onde poderá "entrar" a farinha à base de insetos.
"Dá para toda a indústria alimentar que necessite de proteína, hidratos de carbono, vitaminas e outros nutrientes em que os insetos são ricos", disse ainda Tiago Almeida.
O produto está a ser "ensaiado e maturado", podendo começar a aparecer no mercado dentro de meio ano.
O projeto "DelightBugs" foi um dos que se distinguiram entre os 15 que se apresentaram a empresários e investidores privados numa iniciativa organizada no âmbito do protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Famalicão e a Famagrow - Associação de Business Angels daquele concelho.
Os empreendedores distinguidos conquistaram a oportunidade de desenvolverem os seus projetos junto de empresários que se manifestaram interessados em apadrinhá-los, não só no aspeto financeiro mas também ao nível da gestão e implementação no mercado.
* Sai um bitoque de grilo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Conselho Geral Independente
chumba plano estratégico do
Conselho de Administração da RTP
O Conselho Geral Independente considera que o
Plano Estratégico "revela insuficiência que o fere de maior eficácia".
Sobre a proposta de aquisição dos direitos televisivos da Liga dos
Campeões, o conselho considera que o Conselho de Administração da RTP
violou o "dever de colaboração" e o "princípio de lealdade
institucional". CA remete para mais tarde uma "tomada de posição".
A segunda versão do Plano Estratégico
da RTP, submetida a 17 de Novembro, não foi aprovada pelo Conselho Geral
Independente da estação pública. "O CGI considera que o Plano
Estratégico re-submetido pelo Conselho de Administração, não obstante a
sua aparente não desconformidade com o Plano de Desenvolvimento e
Redimensionamento, revela insuficiência que o fere de qualquer eficácia.
Esta insuficiência manifesta-se na débil natureza qualitativa e na
ausência de especificação das suas propostas", refere o Conselho Geral
Independente em comunicado emitido esta segunda-feira, 1 de Dezembro.
O Conselho de Administração já reagiu ao comunicado do Conselho Geral
Independente, afirmando que "irá analisar o mesmo e o seu teor à luz do
enquadramento legal existente, remetendo, para um momento posterior,
uma tomada de posição".
O Conselho de Administração da RTP, liderado por Alberto da Ponte,
tinha já apresentado, a 3 de Outubro, uma primeira versão do Plano
Estratégico, que o CGI considerou "inaceitável" por, entre outras
razões, "conter contradições internas insanáveis e com frequência
consistir na remissão para documentos ancilares externos, sem todavia os
reconciliar".
No terceiro e último ponto deste comunicado, o CGI, órgão criado pelo
actual Governo com a função de escolher o conselho de administração e
supervisionar a actividade da RTP, sublinha "ser necessário analisar
actuações conjunturais recentes do Conselho de Administração",
referindo-se, em concreto, à proposta apresentada pelo Conselho de
Administração da estação pública para adquirir os direitos televisivos
da Liga dos Campeões para as próximas três temporadas.
"Independentemente do que possa pensar-se da adequação, ou não,
dessas transmissões à noção de serviço público, a sua aquisição, quer
pelo montante financeiro envolvido, quer pelas implicações que terá na
grelha de programação, quer pelo alcance concorrencial da decisão, é de
natureza estratégica. A operação deveria, por isso, ter sido comunicada
ao CGI, tanto mais quanto o Conselho de Administração se encontrava em
posição de submeter, e logo de re-submeter, ao CGI o seu Plano
Estratégico para o período final do mandato em Setembro de 2015", refere
o CGI, acrescentando que "apenas tomou conhecimento desta proposta em
20 de Novembro de 2014 pela imprensa, tendo a proposta final sido
assinada pelo Conselho de Administração em 10 de Novembro de 2014".
"Sem querer pronunciar-se sobre os méritos ou
deméritos da proposta, o CGI considera que o dever de colaboração, e o
princípio de lealdade institucional que lhe subjaz, foram violados pelo Conselho de Administração" da RTP, conclui o comunicado do CGI.
O Negócios noticiou a 19 de Novembro
que a RTP ofereceu 18 milhões de euros para ficar com os direitos da
Liga dos Campeões nos próximos três anos, o que lhe deu a vitória na
corrida a estes direitos. Este valor supera o que foi oferecido pela TVI
em cerca de 40% e os 17,5 milhões de euros pagos pela estação pública
pelas três temporadas entre 2010 e 2012.
A oferta da RTP gerou duras críticas por parte do Executivo de Pedro Passos Coelho. "Os
dinheiros públicos, do ponto de vista do Governo, não deveriam ser
aplicados" na compra de direitos de transmissão de jogos de futebol. "Foi
este Governo, quando as orientações ainda eram dadas por si, e não
desgovernamentalizadas, que deu orientações muito claras no sentido de
que a RTP se afastasse desse tipo de concorrência com outros
operadores", afirmou, na altura, Luís Marques Guedes.
A 20 de Novembro, o Conselho Geral Independente emitiu um comunicado
onde confirmava a existência de uma proposta da RTP para comprar os
direitos dos jogos da Liga dos Campeões para o período 2015-2018. O GCI
"acaba de verificar que a proposta da RTP foi aceite pela UEFA, é
vinculativa, e constitui, por isso, um compromisso jurídico assumido
pela RTP".
No mesmo dia, o Conselho de Administração da RTP emitiu um comunicado
onde desmentia o valor avançado pelo Negócios. Sem revelar valores, o
Conselho de Administração garantia apenas que o montante "está previsto
no orçamento de grelha e não constitui qualquer esforço financeiro
suplementar para a empresa".
* O primeiro responsável é o governo que nomeou este C.A. da R.T.P.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Relatório relaciona expulsão de juízes
. com alegada corrupção no governo
Um relatório da Ordem dos Advogados de Darwin, Austrália, refere que a expulsão dos juízes estrangeiros de Timor-Leste pode estar relacionada com investigações a casos de corrupção que envolvem membros do Governo de Díli.
O documento da Ordem dos Advogados de Darwin (Northern Territory Bar Association), Austrália, que enquadra os acontecimentos que levaram à expulsão dos juízes estrangeiros que se encontravam em Timor-Leste ao abrigo de acordos de cooperação, conclui que vários casos de corrupção, não especificados, que envolvem membros do executivo podem explicar a decisão do Governo.
"A maior parte dos intervenientes (independentes em relação ao Governo de Timor-Leste), com quem falei, incluindo juízes, relaciona estes acontecimentos com os casos de corrupção contra oito membros do atual executivo, incluindo o presidente do Parlamento, além de outros casos relacionados com corrupção que correm nos tribunais", escreve o relator que visitou Díli para a elaboração do relatório.
* Timor Lorocorrupsae!
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HOJE NO
"i"
"i"
Falhas no Citius, instalações e défice
de funcionários comprometem
reforma do mapa judiciário
De acordo com Rui Cardoso, se "nada for feito" quanto à falta de funcionários judiciais, as consequências "serão gravosas, porque haverá prescrição de procedimentos ou de penas"
Falhas
na plataforma informática Citius, obras inacabadas ou por começar em
tribunais e a falta de funcionários judiciais fazem parte do balanço, de
profissionais do sector, aos primeiros três meses de vigência da nova
organização judiciária.
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Em declarações à agência Lusa, a secretária-geral da Associação
Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP), Maria José Costeira, e o
presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais, Fernando Jorge,
alertam ainda para o facto de, em termos do novo modelo de gestão dos
tribunais, cada comarca estar a funcionar como uma "ilha" ou "um país
diferente".
Para colmatar este problema, a ASJP já pediu ao Conselho Superior da
Magistratura "directrizes para uniformizar" questões relacionadas com
férias, substituição de juízes ou acumulação de funções.
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui
Cardoso, afirmou à Lusa que os "problemas tão graves" detectados no
Citius e na instalação dos tribunais, que estão a tentar ser superados e
resolvidos gradualmente pelo Ministério da Justiça, têm "condicionado" o
funcionamento dos tribunais desde 01 de Setembro, altura em que entrou
em vigor a reforma do mapa judiciário.
Em Loures, por exemplo, disse, ainda não começaram as obras do novo
edifício do tribunal, depois de Loures ter recebido "vasta competência"
processual.
O facto de não estar ainda aprovado o Estatuto dos Magistrados do
Ministério Público (MP) e de cada comarca estar a aplicar os princípios
da nova reforma de forma diversa está também a criar alguns problemas no
modelo de gestão dos tribunais, com Rui Cardoso a prever que o Conselho
Superior do MP terá, mais tarde ou mais cedo, de regulamentar o "quadro
de organização" do MP nas comarcas.
O défice de funcionários - que Fernando Jorge diz serem de cerca de
mil - é, na opinião de Rui Cardoso, um "problema gravíssimo", porque
"condiciona o funcionamento dos tribunais" e a "tramitação dos
processos", ameaçando, inclusivamente, "paralisar a máquina" judicial
se, entretanto, nada for feito.
Fernando Jorge indica que o Ministério da Justiça ainda não abriu
concurso para entrada de novos funcionários e que o pedido de abertura
está encalhado no Ministério das Finanças.
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De acordo com Rui Cardoso, se "nada for feito" quanto à falta de
funcionários judiciais, as consequências "serão gravosas, porque haverá
prescrição de procedimentos ou de penas".
Maria José Costeira referiu que ainda há "deficiências" no Citius,
havendo processos que "ainda não estão no sistema", designadamente
alguns processos de falência (dos tribunais de comércio), porque ainda
não foi feita a transição.
Também em alguns tribunais de execução (cobrança de
dívidas/penhoras), revelou a secretária-geral da ASJP, indicações
recentes apontavam para o facto de haver processos que não estavam no
sistema informático.
A dirigente da ASJP apontou como problemas identificados, nos
primeiros três meses da reforma, além das deficiências no Citius, a
falta de instalações condignas de alguns tribunais, obras que ainda não
começaram em determinados edifícios e falta de salas de audiências em
Loures, Faro e Porto, entre outros.
Quanto à falta de funcionários, Maria José Costeira alertou que, sem
estes profissionais, "a reforma não funciona", relatando que, nos
Açores, faltam metade dos oficiais de justiça. Tudo isso, avisou,
compromete os objectivos propostos.
Com a reforma, o país ficou dividido em 23 comarcas, a que
correspondem 23 grandes tribunais judiciais, com sede em cada uma das
capitais de distrito. Dos 311 tribunais até então existentes, 264 foram
convertidos em 218 secções de instância central e em 290 secções de
instância local. Nos números do Governo, encerraram 20 tribunais, com
volume processual inferior a 250 processos/ano, e aumentou-se a
especialização, a par de um novo modelo de gestão.
* Andará ainda a senhora ministra à procura de culpados além dela???
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A prova portuguesa irá continuar a marcar na próxima edição do circuito mundial de surf.
Peniche ou Cascais vão receber entre 20 a 31 de outubro a elite dos surfistas mundiais.
Calendário do Circuito Mundial de surf ASP de 2014:
Quiksilver Pro Gold Coast, Austrália (28/02 a 11/03).
Rip Curl Pro Bells Beach, Austrália (01/04 a 12/04).
Drug Aware Margaret River Pro, Austrália (15/04 a 26/04)
Rio Pro, Rio de Janeiro, Brasil (11/05 a 22/05).
Fiji Pro, Fiji (07/06 a 19/06).
Jeffreys Bay Open, África do Sul (08/07 a 19/07)
Billabong Pro Teahupoo, Polinésia Francesa (14/08 a 25/08).
Hurley Pro Trestles, Estados Unidos (09/09 a 20/09).
Quiksilver Pro France, França (06/10 a 17/10).
Moche Rip Curl Pro Portugal, Peniche (20/10 a 31/10).
Billabong Pipe Masters, Havai (08/12 a 20/12).
* A Festa das Ondas
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Portugal volta a receber a elite em 2015
A prova portuguesa irá continuar a marcar na próxima edição do circuito mundial de surf.
Peniche ou Cascais vão receber entre 20 a 31 de outubro a elite dos surfistas mundiais.
Calendário do Circuito Mundial de surf ASP de 2014:
Quiksilver Pro Gold Coast, Austrália (28/02 a 11/03).
Rip Curl Pro Bells Beach, Austrália (01/04 a 12/04).
Drug Aware Margaret River Pro, Austrália (15/04 a 26/04)
Rio Pro, Rio de Janeiro, Brasil (11/05 a 22/05).
Fiji Pro, Fiji (07/06 a 19/06).
Jeffreys Bay Open, África do Sul (08/07 a 19/07)
Billabong Pro Teahupoo, Polinésia Francesa (14/08 a 25/08).
Hurley Pro Trestles, Estados Unidos (09/09 a 20/09).
Quiksilver Pro France, França (06/10 a 17/10).
Moche Rip Curl Pro Portugal, Peniche (20/10 a 31/10).
Billabong Pipe Masters, Havai (08/12 a 20/12).
* A Festa das Ondas
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Bancos Alimentares recolheram 2.325
. toneladas de alimentos no fim de semana
Os Bancos Alimentares Contra a Fome recolheram este fim de
semana 2.325 toneladas de alimentos, numa campanha realizada em 1.995
superfícies comerciais e que contou com a colaboração de 42 mil
voluntários.
Em comunicado, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos
Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, indica que o balanço, que ainda
não é final, é “positivo”, apesar das dificuldades económicas dos
portugueses, mas representa um decréscimo face a campanhas anteriores.
”Os resultados, que voltam a surpreender pela solidariedade que os
portugueses continuam a demonstrar, mantendo um significativo apoio a
uma iniciativa em que acreditam e que os mobiliza, representam um
decréscimo face a campanhas anteriores, embora não incorporem ainda os
resultados da Campanha “Ajuda Vale” nem da campanha online, que vêm
adquirindo um peso cada vez maior nas contribuições particulares”,
refere Isabel Jonet.
A responsável do banco alimentar adianta que os géneros alimentares
recolhidos serão distribuídos, a partir da próxima semana, a 2.400
instituições de solidariedade social, que os entregam a cerca de 425 mil
pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes
ou de refeições confecionadas.
Esta campanha ficou marcada pela introdução de sacos de papel, mais
amigos do ambiente do que os tradicionais sacos de plástico, embora
recicláveis.
Até ao próximo domingo será também possível contribuir para a
campanha através da “Ajuda Vale”, que tem como lema “uma ajuda que não
pesa mas vale”, pedindo um vale com um código de barras específico para
poder doar produtos nas caixas dos supermercados ou gasolineiras (BP e
CEPSA).
A campanha, com o lema “Mais solidariedade num contexto de
dificuldade”, realizou-se numa altura em que os Bancos Alimentares têm
mais pedidos de ajuda e menos produtos não perecíveis para entregar, o
que está associado a menos doações da indústria agroalimentar.
“Aquilo que se verificou nos últimos tempos foi um grande acréscimo
de produtos perecíveis, nomeadamente hortofrutícolas resultantes das
medidas de gestão de crise que a Comissão Europeia adotou em virtude do
embargo da Rússia às exportações da União Europeia”, explicou Isabel
Jonet em declarações à agência Lusa no sábado.
No ano passado, foram entregues 23.811 toneladas de alimentos (com o
valor estimado de 33.935 milhões de euros), numa média diária de 95
toneladas por dia útil.
* SOLIDARIEDADE PRECISA-SE
.
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1º de DEZEMBRO/4
ANTECEDENTES/3
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, em 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (São Salvador da Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de outubro de 1640, em casa de D. Antão de Almada, hoje Palácio da Independência, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.
No dia 1 de dezembro do mesmo ano de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração no trono de Portugal da Casa de Bragança, dando o poder reinante a D. João IV.
A REVOLTA
Começava a organizar-se uma conspiração para derrubar os
representantes do rei em Portugal. Acreditavam que poderiam ter o apoio
do povo e também do clero.
Apenas um nobre tinha todas as condições para ser reconhecido e aceite como candidato legítimo ao trono de Portugal. Era ele D. João, Duque de Bragança, neto de D. Catarina de Bragança, candidata ao trono em 1580.
Em Espanha, o rei Filipe IV também enfrentava dificuldades:
continuava em guerra com outros países; o descontentamento da população
espanhola aumentava; rebentavam revoltas em várias regiões - a mais
violenta, a revolta da Catalunha (1640),
criou a oportunidade que os portugueses esperavam. O rei de Espanha,
preocupado com a força desta, desviou para lá muitas das tropas.
Faltava escolher o dia certo. Aproximava-se o Natal do ano 1640 e muita gente partiu para Espanha. Em Lisboa, ficaram a Duquesa de Mântua, espanhola e Vice-rei de Portugal (desde 1634), e o português Miguel de Vasconcelos, seu Secretário de Estado.
Os nobres revoltosos convenceram D. João, o Duque de Bragança, que vivia no seu palácio de Vila Viçosa, a aderir à conspiração.
No dia 1 de dezembro desse ano invadiram de surpresa o Palácio Real (Paço da Ribeira), que estava no Terreiro do Paço, prenderam a Duquesa, obrigando-a a dar ordens às suas tropas para se renderem - e mataram Miguel de Vasconcelos.
O dia, designado como Primeiro de Dezembro ou Dia da Restauração1 , é comemorado anualmente em Portugal com muita pompa e circunstância desde o tempo da monarquia constitucional. Uma das primeiras decisões da República Portuguesa, em 1910, foi passá-lo a feriado nacional como medida popular e patriótica.
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No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, de Passos Coelho, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012.
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No entanto, essa decisão foi revogada pelo XIX Governo Constitucional, de Passos Coelho, passando o feriado a comemorar-se em dia não útil a partir de 2012.
IN "WIKIPÉDIA"
* Percebe-se que um grupo de pessoas sem o mínimo de respeito pela História de Portugal, pelos sentimentos dos portugueses, decidiu "destrocar" uma treta de um feriado religioso, por uma data que evoca a Restauração da Independência portuguesa e que resiste há 374 anos.
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