Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
11/05/2018
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Condutor belga apanhado por radar a... 696 km/h
Os livros de recordes do Guinness apontam o Koenigsegg Agera RS,
de 2017, como o carro mais veloz do Mundo, pelos seus 447.19 km/h de
velocidade máxima, mas ao que parece, pelo menos segundo um radar da
polícia, há um Opel Astra à solta capaz de pulverizar esse recorde, ao
chegar aos... 696 km/h! É isso que surge precisamente numa multa que foi
passada ao condutor deste veículo, natural de uma cidade da zona norte
da Bélgica, que naturalmente não podia acreditar naquilo que estava a
ver.
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De acordo com o documento oficial
da polícia, o Opel Astra em causa foi detetado numa estrada na cidade
de Quiévrain a quase 700 km/h, sendo que a correção feita, com base na
margem de erro, passou a velocidade oficial para os... 654,24 km/h. Uma
descida de irrisória, especialmente tendo em conta que na zona em causa a
velocidade máxima é de 50 km/h.
Desconhece-se o que irá fazer a
polícia em relação a esta multa incrível, que naturalmente não passa de
um grande erro por parte do radar em causa, até porque o automóvel em
causa poderá atingir no máximo os 250 km/h...
* Erro veloz.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
O GPS que viaja pelo pulmão e deteta
.lesões e tumores precocemente
.lesões e tumores precocemente
Nova tecnologia está a ser usada pelo IPO e permite observar zonas onde as técnicas tradicionais não chegam
Mais
de 20 profissionais de saúde assistiram, na última sexta-feira, ao
primeiro diagnóstico feito no Instituto Português de Oncologia (IPO) de
Lisboa com recurso à "navegação eletromagnética broncoscópica". Uma
espécie de GPS que permite diagnosticar pequenas lesões na periferia do
pulmão e que, em breve, deverá ser usado também para o tratamento do
cancro do pulmão. "É uma nova esperança, que implica imaginação dos
profissionais, já que é um sistema que podemos pôr ao serviço de vários
procedimentos que podem ser feitos ao doente", explicou ao DN Duro da
Costa, diretor do serviço de Pneumologia do IPO de Lisboa.
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A
doente, uma mulher, de 75 anos, tinha "uma pequena massa pulmonar", que
não era visível através de uma broncoscopia tradicional (introdução de
um pequeno tubo através da traqueia para detetar lesões). Em apenas duas
horas, foi feito o diagnóstico e a biópsia, já que o material recolhido
foi analisado pela anatomia patológica ainda na sala. Tem um
adenocarcinoma pulmonar. Sem esta nova tecnologia, o procedimento seria
feito por via externa ou através de cirurgia, uma intervenção mais
demorada e dolorosa.
"Esta tecnologia
permite fazer diagnósticos mais precoces em lesões mais pequenas e
planear a terapêutica. Sempre que o tumor é diagnosticado precocemente, a
mortalidade melhora", explica o médico, destacando que a mortalidade
por cancro do pulmão tem estado a descer ligeiramente a nível mundial,
mas a aumentar nos países "onde o tabaco ainda é um flagelo".
Procedimento rápido
Antes do procedimento é feita uma
tomografia computadorizada (TAC), cuja informação é depois cruzada com
aquela que é obtida através da broncoscopia por navegação. Com a
introdução de uma sonda pela boca ou pelo nariz do doente, os médicos
conseguem aceder a zonas onde até então era muito difícil ou mesmo
impossível chegar. Uma espécie de GPS, como refere o diretor do serviço
de Pneumologia. Através deste sistema, que permite a introdução de
pinças, agulhas ou escovas, é feita a colheita de tecido da lesão, que é
depois analisada pela anatomia patológica.
A
percentagem de doentes que podem beneficiar deste sistema "é grande".
"É usado para lesões que se situam na periferia no pulmão, com
características de malignidade, quando é expectável que surjam
complicações em abordagem por via hipercutânea [como roturas do pulmão].
E cada vez há mais tumores periféricos", afirma o especialista,
destacando que "a abordagem feita por fora, com recurso a uma agulha e
um cateter, tem mais complicações".
No diagnóstico, explica Duro da Costa, a
grande vantagem é chegar a lesões mais pequenas, mas o sistema tem
inúmeras potencialidades. "Se houver indicação para cirurgia, o sistema
permite, através da aplicação de corantes, marcar áreas para facilitar a
vida ao cirurgião". Também é possível, prossegue, "colocar marcadores
metálicos à volta do nódulo para definir os campos de ação da
radioterapia".
Existe ainda a
possibilidade de usar o mesmo sistema para o tratamento do cancro do
pulmão. Em Londres, no Hospital St. Bartholomew"s, o "GPS" já foi usado
para esse fim, o que permitiu tratar uma doente sem qualquer incisão. "A
eletrofrequência, ou radiofrequência, permite, através de um cateter
introduzido por este condutor que deixamos no tumor, fazer um
sobreaquecimento da lesão, que faz que as células sejam destruídas na
parte tumoral e um pouco à volta", refere o especialista.
Trata-se
de um procedimento "muito menos invasivo, menos agressivo". Duro da
Costa espera vir a usar o novo equipamento - que custou 200 mil euros -
também para o tratamento de tumores do pulmão no IPO de Lisboa. "Vai
depender da imaginação criadora dos médicos. Temos de estabelecer
protocolos com base na experiência para o podermos fazer."
O
diretor do serviço de Pneumologia do IPO de Lisboa lembra que surgem
todos os anos cerca de quatro mil novos casos de cancro do pulmão em
Portugal, 85% dos quais relacionados com o tabaco. Este é ainda um dos
tumores com maior mortalidade, em parte porque os sintomas tendem a ser
desvalorizados.
* Investigação científica e tecnológica em constante procura de melhor qualidade de vida.
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FONTE: Universo do Documentário
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IX-ARMAS E TÁCTICAS
4- Tanques
FONTE: Universo do Documentário
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Marcelo apela à participação cívica
.para aumentar acessibilidades
O
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, participou hoje numa
acção de sensibilização para os obstáculos enfrentados pelas pessoas com
mobilidade reduzida e apelou à participação cívica de todos para
aumentar as acessibilidades.
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O chefe de Estado acompanhou hoje à
tarde, durante cerca de uma hora e meia, membros da Associação Salvador e
outros cidadãos com deficiência motora, em cadeiras de rodas, num
passeio pela baixa de Lisboa, para assinalar bons e maus exemplos em
termos de acessibilidades físicas.
Participou também nesta
iniciativa a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com
Deficiência, Ana Sofia Antunes, que Marcelo Rebelo de Sousa elogiou por
estar “particularmente atenta em fiscalizar o cumprimento da lei, em
impedir que haja adiamentos e muito sensível para o que chega de
chamadas de atenção, reclamações”.
No final do percurso, sentado
numa esplanada na rua de Santa Justa, o Presidente da República
salientou que a Associação Salvador lançou uma aplicação, ‘+Acesso’, que
“permite que todas as pessoas que tenham conhecimento de um sítio onde a
acessibilidade é impossível, difícil ou, pelo contrário, é fácil,
comuniquem”.
“Permite que todos saibam exactamente o que se
passa, e que se reclame”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, apelando a
todos os portugueses para que participem “no sentido de colaborar nesta
mudança que é uma mudança cultural”.
O Presidente da República
adiantou que durante esta iniciativa se falou na hipótese de haver “um
minuto num programa qualquer televisivo de grande audiência a dar um mau
exemplo e um bom exemplo”, que no seu entender daria frutos: “Eu tenho a
certeza que, daí a oito dias, o mau exemplo é um bom exemplo”.
No
que respeita às acessibilidades do Palácio de Belém, o chefe de Estado
disse que “na parte de acesso ao Museu, está muito bem, e pela parte da
frente, muito bem”, mas “na parte do Pátio das Damas, tem de se dar uma
volta maior”, que gostaria de “encurtar”.
“Tem um acesso fácil”,
confirmou Salvador Mendes de Almeida, fundador e presidente da
Associação Salvador, instituição particular de solidariedade social
dedicada à promoção da integração das pessoas com deficiência motora na
sociedade e à melhoria da sua qualidade de vida.
A aplicação para
telemóveis lançada por esta associação “+Acesso” permite avaliar locais
acessíveis e não acessíveis em todo o território nacional.
A
secretária de Estado para a Inclusão das Pessoas com Deficiência
considerou-a “uma excelente iniciativa” e realçou que, através desta
aplicação, “as reclamações chegam directamente às entidades com
competência para fiscalizar e para aplicar contraordenações”.
* A participação cívica dos portugueses tem dado alguns muito bons resultados, entendemos que o sr. Presidente devia apelar ao governo para ser mais competente e acertivo.
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PILAR SAMARTÍN
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Fugir do país para dar
Fugir do país para dar
à luz: o êxodo das
grávidas venezuelanas
Partir da Venezuela em situação de emergência para dar à luz na
Colômbia é mais um reflexo da deterioração grave, terminal e
irresponsável dos serviços de saúde venezuelanos.
No dia em que a filha de Ana Madriz nasceu na Colômbia, esta
venezuelana de 21 anos sentiu que aquele país pode bem ter-lhe salvado a
vida.
Com a recém-nascida nos braços, Ana encontrou-se comigo
alguns dias depois, de olhos a brilharem, no pátio da casa onde vive em
Cúcuta, na Colômbia. O seu sorriso repleto de magia escondia o que os
olhos não conseguiam ocultar: o sofrimento causado por ter deixado a sua
antiga vida para trás porque teve medo de ficar na Venezuela e não
sobreviver para contar a sua história.
Ana Madriz faz parte de um silencioso mas revelador fenómeno na
diáspora venezuelana: o do êxodo de milhares de mulheres grávidas que
fogem de uma realidade em que os hospitais não têm o equipamento
necessário para os partos. Em vez de uma subsistência digna no seu
quotidiano, as mulheres na Venezuela enfrentam o drama diário da
mortalidade materna.
O Governo venezuelano não publica há vários
anos dados sobre a saúde pública no país. Porém, no início de 2017, as
autoridades publicaram por acidente um boletim de saúde que listava os
números da mortalidade materna e outros dados. Apesar de o documento ter
sido imediatamente apagado da página de internet do Ministério da
Saúde, devido ao escândalo prontamente provocado pelos números, a
verdade fora revelada.
Entre 2015 e 2016, a mortalidade materna
aumentou em 65% na Venezuela, eliminando avanços recentes e voltando a
pôr o país na situação em que permanecia há 25 anos. As causas incluem a
falta de medicamentos como anticoagulantes, cremes cicatrizantes,
analgésicos, antibióticos e antissépticos; a escassez de instrumentos e
equipamento médico básico como bisturis, agulhas e luvas; a constante
diminuição de profissionais clínicos que queiram trabalhar sem o
equipamento necessário nem pagamento.
Quando cheguei à Colômbia
com uma equipa da Amnistia Internacional para investigar as razões por
que milhões de pessoas estavam a partir da Venezuela, entrevistei
dezenas de grávidas que enchiam os corredores de hospitais nas cidades
fronteiriças. A maior parte tinha fugido da Venezuela, com medo de
perderem os bebés ou de morrerem elas mesmas se tivessem os partos no
seu país.
Ana decidiu partir para a Colômbia em 2015, junto com o
companheiro e o filho do casal, então bebé e filho único. Foram em busca
de uma vida melhor.
Atravessaram a fronteira num dos mais de 250
pontos irregulares de passagem, ou “trochas”, entre a Colômbia e a
Venezuela. Ana recorda-se de todos os detalhes do horror em transpor o
rio que separa os dois países, a meio da noite, enquanto homens armados
que patrulham aquela rota apontavam AK-47 na sua direção. Ela pegou no
filho ao colo, entrou nas águas e, de olhos sempre em frente, atravessou
o rio.
Ana ficou de novo grávida um ano após ter chegado à
Colômbia. Apesar de até aí visitar regularmente a Venezuela, decidiu
então que não voltaria. Uma das suas melhores amigas tinha morrido pouco
antes de dar à luz num hospital venezuelano. Um deficiente
acompanhamento médico e a falta de antibióticos e de anticoagulantes
provocaram-lhe a morte.
O medo de morrer durante o parto na
Venezuela fez com que Ana e o companheiro se decidissem a ficar
definitivamente na Colômbia, apesar dos problemas com que são
confrontados como imigrantes não documentados em Cúcuta. Esta cidade de
fronteira tem a mais alta taxa de emprego irregular e uma das mais
elevadas taxas de desemprego da Colômbia. Também acolhe centenas de
venezuelanos, que é frequente viverem nas ruas e amiúde enfrentam a
xenofobia agressiva por parte de algumas pessoas e a solidariedade
silenciosa da maior parte dos habitantes.
Ana Madriz, sabendo que a
lei colombiana garante serviços de urgência a estrangeiros, foi para o
Hospital Erasmo Meoz, em Cúcuta, já quase a ter a bebé, em novembro de
2017. Mesmo tendo uma limitada atenção médica durante o parto, Ana
descreveu o momento em termos elogiosos. Não me surpreende. Se há algo
que pude observar na Colômbia, foram profissionais médicos responsáveis e
dispostos a fazer todos os possíveis para mitigar o sofrimento dos seus
vizinhos.
O Hospital Erasmo Meoz assistiu mais pacientes
venezuelanos do que qualquer outro no último ano. Um terço das consultas
médicas foram partos. O hospital assistiu o total de 2100 nascimentos
de grávidas venezuelanas só em 2017. Este número traduz-se em seis
partos por dia e representa um aumento para o triplo do registado no ano
anterior naquele mesmo hospital.
O êxodo de grávidas venezuelanas
é claramente visível nos corredores do Hospital Erasmo Meoz e o mesmo
fenómeno pode ser observado por toda a Colômbia, por exemplo, no
Hospital San José, em Maicao, e no Hospital Niño Jesús, em Barranquilla,
que trataram no ano passado um número recorde de mulheres grávidas
oriundas da Venezuela.
Partir da Venezuela em situação de
emergência para dar à luz na Colômbia é mais um reflexo da deterioração
grave, terminal e irresponsável dos serviços de saúde venezuelanos.
Mesmo
que não estejam disponíveis números para a Venezuela, porque o Governo
os esconde, os dados da Colômbia não mentem e são bastante assustadores.
De acordo com os registos oficiais, o número de venezuelanos que
tiveram consultas médicas na Colômbia subiu de 1475 em 2015 para 24720
em 2017 – um aumento de mais de 15 vezes em dois anos.
Porém, o
Presidente Nicolás Maduro continua a negar que os serviços de saúde da
Venezuela estejam em crise e que os progressos feitos em alguns direitos
se tenham evaporado.
Pelo fim da nossa conversa, Ana disse-me que
a Venezuela devia ser capaz de assegurar os direitos dos seus filhos a
alimentação, a saúde e a educação.
Eu acrescentaria que a
Venezuela tem de garantir também os direitos das mulheres,
especificamente aqueles que se relacionam com o acesso a serviços de
saúde abrangentes e a serviços de saúde sexual e reprodutiva.
Investigadora da Amnistia Internacional
IN "OBSERVADOR"
09/05/18
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09/05/18
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Leilão da corticeira onde Estado
.perdeu 12 milhões sem comprador
.e só rendeu 1,3 milhões
Na licitação realizada esta sexta-feira não surgiram propostas de compra da fábrica da corticeira Robcork, onde o Estado tem a haver 12,2 milhões de euros, dos quais 8,1 milhões são créditos da CGD. Os restantes lotes, sobretudo equipamentos, foram arrematados por 1,3 milhões.
As instalações fabris da falida Robcork, de Portalegre, que foram
esta sexta-feira, 11 de Maio, a leilão, não obtiveram comprador, tendo
apenas sido arrematados os restantes lotes, sobretudo equipamentos e 80
mil toneladas de cortiça, por um valor que totalizou cerca de 1,3
milhões de euros, adiantou ao Negócios fonte oficial da leiloeira
Leilosoc.
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INAUGURADA PELO SR. POIARES MADURO |
O objectivo passava
por vender os bens no conjunto, que tinha como preço-base 7,77 milhões
de euros, mas não surgiu interessados, tendo então os bens móveis sido
licitados lote a lote.
O imóvel tinha como valor-base de licitação seis milhões de euros.
Instalada
na antiga unidade da multinacional Johnson Controls, que fechou as
portas em 2007, arrastando para o desemprego mais de 200 trabalhadores, a
Robcork demorou seis anos para abrir e laborou muito pouco tempo, com
cerca de 40 trabalhadores, que "herdaram" da centenária Robinson, que
faliu em 2009, ano em que foi publicamente anunciado o projecto da nova
corticeira.
Antes de enviarem a Robcork para liquidação, a
12 de Janeiro passado, os credores tinham já chumbado, seis meses
antes, o plano de recuperação da Robcork em sede de Processo Especial de
Revitalização (PER), apresentado no final de 2016.
O
Ministério das Finanças viu entretanto ser-lhe negada pela Caixa Geral
de Depósitos (CGD) informação quanto ao processo de liquidação da
Roncork, onde o banco público tem a haver mais de oito milhões dos 12,2
milhões de euros de créditos de entidades estatais.
Na
sequência de uma pergunta formulada por dois deputados do PSD ao
Ministério das Finanças sobre este processo, em que consideram que a
actuação da CGD "suscita dúvidas e interrogações", o ministério tutelado
por Mário Centeno respondeu que solicitou ao banco público informação
em relação à liquidação da Robcork, tendo-lhe sido transmitido que "a
situação está coberta por ‘sigilo bancário’, o que impede a CGD de
revelar informação e factos sobre a sua relação com os clientes".
"Não
obstante, e uma vez que a relação entre o banco público e a Robcork foi
tornada pública nos meios de comunicação [leia-se Negócios]", o banco
público "esclarece que manteve uma atitude ‘construtiva’ em todo o
processo e que a decisão foi tomada ‘após rigorosa ponderação, pautada
por exigentes critérios de zelo e diligência, por ser a que, entre as
alternativas avaliadas, melhor respondia aos interesses da instituição’
em causa", lê-se na resposta do Ministério das Finanças.
De
resto, argumentou, "a análise e a decisão deste tipo de processos
constituem competências executivas da administração da CGD. Ao Estado,
como accionista único, cabe acompanhar a execução do Plano estratégico
realizada pela administração do banco público", rematou.
Além
da CGD, são credores outras entidades estatais, como o IAPMEI e o
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) – dois milhões
de euros cada –, a Segurança Social com 90 mil euros e o Fisco com 40
mil. Feitas as contas, o Estado detém cerca de 95% dos créditos
validados na lista de credores apresentada há mais de um ano em
tribunal.
* Anda aqui muita "inginharia" financeira, é natural, "inginhêros" só no Alentejo.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
40 pessoas assistidas nos hospitais por falha de travões nas bicicletas da EMEL
40 pessoas assumem ter ido ao hospital depois de sofrerem acidentes por ter utilizado as biciletas Gira, da EMEL, a empresa responsável pelo serviço de partilha de bicicletas em Lisboa.
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Os utilizadores queixam-se de problemas nos travões que, pela falta de segurança, fazem com que os clientes acabem por cair.
Nas últimas semanas, houve um aumento de queixas reportadas junto da empresa, sendo mesmo criado um grupoo na rede social Facebook, onde os utilizadores partilham experiências para informar outros possíveis clientes.
O CM tentou entrar em contacto com a EMEL, por forma a perceber se as bicicletas são testadas e devidamente inspecionadas, mas até agora não houve qualquer tipo de resposta.
* A EMEL tornou-se "2 em 1", vampira para os automobilistas, quebra-tolas dos ciclistas.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Marcelo comparou irmãos Sobral com embaixadores e diplomatas não gostaram
Marcelo disse que Luísa e Salvador Sobral são "embaixadores mais qualificados e mais eficientes do que a generalidade da nossa diplomacia". Os diplomatas não gostaram e enviaram carta ao Presidente.
As palavras de Marcelo Rebelo de Sousa ao condecorar os vencedores da
Eurovisão Luísa e Salvador Sobral estão a causar desconforto entre os
diplomatas portugueses. “São embaixadores mais qualificados e mais
eficientes do que a generalidade da nossa diplomacia”, disse Marcelo
Rebelo de Sousa sobre os irmãos Sobral, numa cerimónia a 23 de abril, em
que condecorou os dois músicos com a Ordem de Mérito.
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Mas os embaixadores não gostaram da comparação e, segundo conta esta sexta-feira o jornal Público,
a Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP) enviou uma
carta ao Presidente da República a lamentar as declarações, que “colocam
em causa a competência e profissionalismo de toda uma carreira especial
do Estado, denegrindo a sua imagem e, como tal, a própria credibilidade
das instituições públicas”.
Na carta, que é assinada pelo embaixador João Ramos Pinto, presidente
do conselho diretivo da ASDP, lê-se que “um sucesso musical pode
exercer uma influência mais visível e imediata na opinião pública
internacional quanto à imagem do nosso país”. Mas, garante Ramos Pinto,
as funções diplomáticas “não se esgotam nessa vertente promocional”.
“Uma
coisa é usar-se, de uma forma genérica, a expressão ‘embaixador’ quando
se fala de músicos ou futebolistas. Outra é ser o Presidente da
República a dizer, na presença de um embaixador, que esses
‘embaixadores’ são melhores e mais eficazes do que os verdadeiros
diplomatas”, lê-se ainda na carta, referindo-se a Luís Filipe Castro
Mendes, ministro da Cultura, que é embaixador de carreira e que estava
na plateia daquela cerimónia.
“Ainda por cima, os diplomatas são o
único corpo do Estado que nunca faz críticas públicas aos Governos e
aos chefes de Estado — talvez merecessem um pouco mais de respeito”,
remata João Ramos Pinto.
Numa nota escrita enviada ao jornal
Público, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu-se, dizendo que “não está, nem
nunca esteve em causa” a “excelência da nossa diplomacia”. “Mas a
própria realização, neste momento, do Festival Euroovisão da Canção em
Lisboa fala por si quanto à projeção alcançada por quem, pela sua
qualificação e eficácia, projeta a imagem de Portugal no mundo”,
considera o Presidente da República.
“Direi mesmo mais: não me
sinto nada complexado pelo facto de haver personalidades da Cultura e do
Desporto que em muito ultrapassam a projeção internacional do atual
Presidente da República Portuguesa”, acrescenta Marcelo Rebelo de Sousa.
* Os embaixadores em bicos de pés, desnecessariamente.
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66-CINEMA
66-CINEMA
FORA "D'ORAS"
V-ECLIPSE EM PORTUGAL
SINOPSE
O caso remonta a Agosto de 1999, quando um casal foi encontrado assassinado em sua casa, em Ílhavo, num crime que a Polícia Judiciária admitiu estar ligado a rituais litúrgicos de apologia satânica. Mais tarde, Tó Jó, filho do casal, confessou o crime, sustentando que o praticou sozinho, embora instigado pela companheira da altura, que era também sua parceira na banda de "death metal" Agonizing Terror. Porém, apesar de Tó Jó ter sido considerado culpado e estar hoje a cumprir uma pena de 25 anos, mantêm-se por esclarecer os factos que envolveram este caso. As versões que contou ao tribunal deixam dúvidas, nomeadamente quando alega que estava só na noite do crime, noite essa que correspondeu ao dia do último eclipse solar total do milénio.
Inspirados por este fatídico evento, os realizadores Edgar Alberto e Alexandre Valente ("Second Life") recriam uma história intencionalmente de "faca e alguidar", onde a comédia se mistura com a tragédia. Conta com um elenco de peso, com actores como Pedro Fernandes, Sofia Ribeiro, FF, Ricardo Carriço, Fernanda Serrano, Pedro Lima, José Eduardo, Sandra Cóias, Silvia Rizzo, José Wallenstein, Rute Miranda ou António Raminhos, e convidados musicais como Virgul, André Sardet, Heber Marques, Diogo Dias, Toy, Mikkel Solnado ou David Antunes.
FONTE: TV GOLD
Inspirados por este fatídico evento, os realizadores Edgar Alberto e Alexandre Valente ("Second Life") recriam uma história intencionalmente de "faca e alguidar", onde a comédia se mistura com a tragédia. Conta com um elenco de peso, com actores como Pedro Fernandes, Sofia Ribeiro, FF, Ricardo Carriço, Fernanda Serrano, Pedro Lima, José Eduardo, Sandra Cóias, Silvia Rizzo, José Wallenstein, Rute Miranda ou António Raminhos, e convidados musicais como Virgul, André Sardet, Heber Marques, Diogo Dias, Toy, Mikkel Solnado ou David Antunes.
FONTE: TV GOLD
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