21/10/2018

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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XIX- SEGUNDOS FATAIS

2- Erupção em Montserrat



FONTE:  Ultra Documentários

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
6-Janina Schiedlofski


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XXIV -ERA UMA VEZ A VIDA

2- A CADEIA DA VIDA


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
5-Jayne Moore



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Gonçalo Cabrita

Criar uma startup em Portugal


O Gonçalo dá-nos a conhecer a Cool-Farm, uma Startup bem portuguesa com um sistema revolucionário que promete melhorar e mudar a forma como praticamos a Agricultura.

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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
4-Joanna Krupa



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CÁTIA MIRIAM COSTA

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A democracia é o aqui e o agora

A tão propalada pós-verdade não é mais que um sintoma desta vida em formato de corrida, em que se misturam factos reais e simulados, porque o tempo é pouco para aferir da veracidade ou lógica de cada novidade que nos aparece.

Vivemos dias difíceis. Esta parece ser uma afirmação que levanta poucas dúvidas à maior parte de nós. Mas não são todos os tempos difíceis e fruto de uma trabalhosa construção de equilíbrios em cima de profundos desequilíbrios? Os desafios com que hoje nos confrontamos são diferentes dos do passado, mas não podemos considerar que somos os primeiros a enfrentar turbulência e incertezas quanto ao presente e ao futuro.

Estamos confrontados com sociedades cansadas de si próprias e com vontade de se cansar ainda mais, procurando permanentemente a experiência e transformando cada aprendizagem numa prova de aptidão para um ambiente competitivo e em que os recursos são diminutos. E não são apenas os recursos criados humanamente que são escassos. Criámos sociedades que delapidam rapidamente os recursos naturais, sem pensar que a competição por estes recursos lançará a humanidade num estado permanente de violência e disputa pela sobrevivência.

O “mais” tornou-se mais importante que o “melhor” e isso atravessa todas as esferas da vida humana. Mas esse mais determinou que um outro bem que aprendemos a medir se tornasse cada vez mais escasso, pelo que estamos sempre a viver com o menos: menos tempo para atingir o “mais”. Esse tempo que escasseia tem consequências na vida profissional, afetiva e também comunitária e societária. Vamo-nos habituando a aceitar raciocínios alheios e a tornar tudo muito claro entre o branco e o preto, eliminando todas as áreas cinzentas entre um e outro extremo.

A tão propalada pós-verdade não é mais que um sintoma desta vida em formato de corrida, em que se misturam factos reais e simulados, porque o tempo é pouco para aferir da veracidade ou lógica de cada novidade que nos aparece.

Não é nova a aceleração na vida das pessoas. Cada vez que temos uma inovação disruptiva que estreita distâncias e acelera contactos ou processos de produção, esta questão é levantada. Não é por acaso que no seguimento de um grande desenvolvimento científico e tecnológico, as pessoas se sentem desafiadas a novos comportamentos. Profissões antigas desaparecem e novas surgem, os meios de conhecimento parecem transformar-se e substituir cabalmente os pré-existentes, levando a que a vida humana como um todo sofra alterações. É nesses momentos que os equilíbrios são repensados, reavaliados e refeitos.

Estamos num desses momentos, mas com uma grande diferença: percebemos que estamos perante recursos naturais e recursos humanamente produzidos perto da saturação e estamos à procura de caminhos novos. Daí que seja natural extremarem-se os discursos e questionarem-se as soluções políticas pelas quais temos optado.

Quantas vezes amigos nossos nos dizem que temos de tomar uma causa e lutar por esta, como se fosse única, porque o nosso ativismo tem de ser direcionado? É uma opção muito válida, mas levanta um único problema: todos as questões humanas são complexas e todas as esferas da nossa vida se tocam. Assim, áreas da vida que nos parecem afastadas interligam-se e fazem parte de uma mesma realidade humana. Não podemos combater, por exemplo, a desigualdade social sem defender o meio ambiente, não podemos lutar pela igualdade cívica sem ser antirracistas, porque as sociedades em que vivemos são pluriformes e construídas por diversas facetas que nos dizem respeito.

No fundo, é importante sabermos de que lado estamos em cada uma destas questões, embora podendo direcionar naquelas áreas em que mais ativamente queremos participar. Mesmo que nos falte o tempo. Mesmo que os nossos juízos críticos sejam árduos de fazer e nos esgotem o bem mais precioso e de que não se fala, o tempo.

Informação pronta a servir
Mas de que consta essa falta de tempo, esse cansaço permanente? Talvez resulte de um simples facto. A tecnologia tem permitido acelerar as comunicações e a produção de conhecimento, também fruto de políticas públicas de democratização no acesso e à produção de informação e conhecimento.

Temos quase tudo à distância de um clique numa tecla (analógica ou virtual) dos nossos computadores, tablets ou smartphones. E ainda podemos optar por um papel passivo e apenas estar ligados a um canal de notícias ou a uma aplicação que nos oferece constantemente factos novos, quase ao segundo.

Nessa voracidade da quantidade do que procuramos e do que nos é oferecido, raras vezes exercemos o nosso direito à dúvida, à discordância ou à crítica. Mesmo sabendo que pode existir manipulação, mesmo estando conscientes que por vezes as fontes são duvidosas, a receção é passiva ou baseada nos cruzamentos desses mesmos dados através das redes sociais, ávidas de orientar a nossa opinião.

Produtores e recetores da informação e do conhecimento perderam o tempo para verificar factos, ouvir as partes envolvidas em cada acontecimento, porque o mais impera. Mais notícias, mais atuais e, se possível, simultâneas ao próprio evento que se relata, levam a menos tempo para a maturação do próprio acontecimento.

Como não só noticiar a cada segundo como reagir a cada minuto é importante, rapidamente surgem tomadas de posição sobre factos não cabalmente esclarecidos, muitas vezes sem que tenham tempo de ser explicados os seus próprios condicionalismos. Nesses momentos, forma-se a turba que gera a opinião. E opina-se muito sobre o que não se sabe. Pior que isso, formam-se grupos de opinião que limitam a que todos os outros tenham de ter a mesma opinião. E nesta voracidade de factos e contra-factos, sempre recheados de opiniões com base em poucos conhecimentos e em receções acríticas, o fenómeno da pós-verdade ganhou força.

E ganha uma força que quase censura a livre opinião, pois se é tudo tão claro, como poderá alguém duvidar? Mas a vida não é clara e os argumentos nem sempre são seguros. Saberemos nós das circunstâncias de determinado acontecimento? Provavelmente nem nós nem sequer os envolvidos.

Esta informação pronta a servir, imediata e que rapidamente se esgota, é apenas perigosa se enquanto recetores deixarmos o nosso espírito crítico de lado e continuarmos a exigir que a cada segundo haja uma qualquer novidade.

A nossa vida enquanto indivíduos está agora centrada nos ecrãs e monitores que nos rodeiam e não queremos que estes sejam estáticos. A sua permanente dinâmica acaba por nos dar a ideia que também nós os acompanhamos e também nós somos dinâmicos. Que estamos de alguma forma a participar na turbulência que nos rodeia. Cansados da monotonia, mas também esgotados para pensar por nós próprios e para interpretar o que nos rodeia, sem pressas nem constrangimentos opinativos, aceitamos como verdade o que pode não o ser.

Esta exigência de mais e mais informação e da constante atualização do que se passa em nosso redor resulta nesta pressão para que se criem factos, tantos quantos possíveis. E neste ciclo entre produção e receção, acabamos por estar enleados, porque de um lado se pretende dar resposta à procura e do outro lado apenas se pretende mais e mais para saciar a nossa curiosidade e justificar o nosso cansaço.

Como em todas as situações, existe quem esteja alerta e disponível para se aproveitar dos anseios e medos alheios. Os discursos extremistas encaixam bem nesta dificuldade em acompanhar a realidade ou em vê-la ampliada a tal ponto que tudo parece uma ameaça. As redes sociais permitem um acesso ao grande público não mediado que, sedento de mais e mais informação e factos, acaba por seguir quem sacia de alguma maneira as suas necessidades. E neste ponto, qual o papel da democracia, o regime que defende o livre debate?


Democracia, sinónimo de dignidade

Como Churchill disse e Sérgio Godinho eternizou em língua portuguesa na sua música “a Democracia é o pior de todos os sistemas, com excepção de todos os outros”, ainda que desafiada por tonalidades de pós-verdade ou pela voracidade do imediato. E, como também diz o cantautor, a democracia é “uma mãe mais doce que o mel”, por isso ela tem de educar para aquilo que é ser democrata. O debate livre é democracia, mas o tratamento indigno para as pessoas ou a exploração intensiva e irracional da natureza não o é. A democracia baseia-se exatamente no respeito pelos equilíbrios e, embora refletindo a vontade do povo, não dá o direito a ninguém que vença através de escrutínio a eliminação do adversário ou o seu tratamento indigno.

Por isso não podemos aceitar que na concorrência democrática e escudando-se nas redes sociais, candidatos ao poder político se escusem a debates públicos ou os enfrentem como ativos participantes no regime democrático. Quem defende a desigualdade e violência de género, o ódio racial, a exploração massiva dos recursos naturais, a violência e o armamento de cada cidadão viola os princípios do regime pelo qual se candidata.

Tem objetivamente de dizer publicamente que é antidemocrático na forma em que hoje entendemos a democracia. Não pode escudar-se na liberdade de opinião para defender tratamento indigno para os seus concidadãos. Não pode escudar-se na liberdade de debate para ofender os seus opositores. Não pode escudar-se na mentira para enganar o eleitorado. Porque quem joga o jogo da democracia tem de aceitá-lo. Caso contrário não poderá ser eleito e fazer o compromisso de honra de defendê-lo.

Porque a democracia não é um legado do passado, apesar das lutas esforçadas de muitos que deram a sua vida pela nossa liberdade. Também não é algo que queremos para o futuro “das nossas crianças”. A democracia é o aqui e o agora. Tolera a diferença, encoraja o debate, mas é intransigente para quem não a respeita.

A democracia somos nós que a fazemos e não o fruto dos políticos que temos.  Para a defendermos é preciso termos tempo. E dar do nosso tempo a essa construção multifacetada que é um regime político que defende a liberdade e a igualdade de oportunidades perante a justiça e o poder político. E até almejar em querer mais e combater as outras desigualdades que por aí andam, consoante a consciência e ideologia de cada um. A história não teve um fim e as ideologias também não, mas cabe-nos a nós mantê-las vivas e subordinadas aos valores democráticos.

IN "O JORNAL ECONÓMICO"
19/10/18

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1705.UNIÃO



EUROPEIA




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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
3-Jana Knauerova


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VII-"PORQUE  POBREZA?"

3-HE DA UH DINHEIRO AI



O mundo é autosuficiente? 

Por décadas, as invenções destinavam-se ao aumento da produção de grãos. Porém, nos últimos anos, as invenções científicas estão sendo permeadas por uma corrida por terra. A China e a Arábia Saudita, nações ricas, famintas por terra, são exemplos de países que lutam para compra-las de países pobres. Esses esforços, porém, não são bem-vistos pelos camponeses, que os consideram outra manifestação do imperialismo. O filme de Hugo Berkeley e Osvalde Lewat acompanha um grupo de investidores e empreendedores, na tentativa de transformar grande parte do deserto de Mali em agronegócio. À primeira vista, Mali pode parecer remoto e atrasado, mas é aqui que o futuro se faz presente. Em cinquenta anos, enquanto a população mundial migra para as cidades, talvez, não haja mais camponeses. Muitos em Mali estão determinados a evitar que isso aconteça.

FONTE: THE WHY

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XLVII- VISITA GUIADA

3- PALÁCIO DA PENA
SINTRA - PORTUGAL




* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
2-Janine Henkes


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III-ABECEDÁRIO

J
PRETO E BRANCO
1-Jane Alexander



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2-PROSPERAR


Num período tão conturbado como o actual FOSTER GAMBLE propõe-nos uma viagem de esperança, pensamos que nos faz bem.


FONTE:  THRIVE Movement

* Nesta senda de "bloguices" iniciadas em Setembro/17, iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.

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 HOJE NA 
"SÁBADO"
Roger Waters compara Bolsonaro a Hitler.
."É louco e vingativo"

Antigo vocalista dos Pink Floyd acredita que o candidato de extrema-direita vai piorar a situação actual do Brasil.

Roger Waters, antigo vocalista dos Pink Floyd, voltou a manifestar a sua opinião sobre o candidato de extrema-direita às presidenciais do Brasil, Jair Bolsonaro.
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O músico encontra-se a fazer uma digressão pelo país e deu uma entrevista ao jornal brasileiro Folha de S. Paulo onde falou da sua visão política: Bolsonaro é um elemento negativo e Roger não esconde o repúdio que sente pelo candidato.

"Lamento que vocês estejam uns contra os outros, a discutir coisas fundamentais sob a óptica de alguém como Bolsonaro. O que ele fala não devia ser assunto para nenhuma argumentação em qualquer lugar do mundo, mas é uma coisa real e assustadora", vincou o músico.

Waters disse ainda que falou com vários brasileiros para perceber a realidade que se vive naquele país, nomeadamente sobre a prisão de Lula, a impugnação de Dilma e o candidato do PSL. "Bolsonaro está na política há 30 anos e é totalmente corrupto! E é louco, vingativo e insano", afirma o músico.

O antigo vocalista dos Pink Floyd acredita ainda que o político vai piorar e não melhorar a situação actual no Brasil  e consequentemente no mundo.

"Está claro que ele não vai fazer nada para romper o sistema vigente. Ele vai acelerar ao máximo esta onda que está a destruir o mundo. Vai facilitar as coisas para quem está a roubar dinheiro das pessoas pobres. Vai militarizar a polícia. Vai tornar tudo mais difícil para as classes trabalhadoras. Grito isso para quem quiser ouvir. É o que vai acontecer se este homem for eleito", disse, comparando ainda Bolsonaro a Hitler. "Na Alemanha, elegeram Hitler como uma coisa nova na política. ‘Nós precisamos deste homem!’ A sério? Mesmo?", concluiu Roger Waters.

* Roger Waters está certíssimo.

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CRIATIVIDADE DE GÉNIO




Obrigada JOPE por esta genialidade.


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HOJE NO 
"A BOLA"
Ítalo Ferreira vence em Peniche

O brasileiro Ítalo Ferreira venceu esta tarde o Meo Rip Curl Pro, em Peniche, penúltima prova do circuito mundial. 
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O brasileiro, que mais cedo tinha eliminado o campeão Gabriel Medina, bateu o francês Joan Duru. Esta é a sua terceira vitória na temporada, depois de Bells Beach e Bali.

Ítalo termina a final com 15.93, contra 10.77 do francês.

O título mundial vai decidir-se na etapa final, em Pipeline, no Havai, em dezembro, entre Gabriel Medina, Filipe Toledo e Julian Wilson.

* Brasileiros na crista da onda.


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BRASIL
Mapas da violência eleitoral




FONTE:  afpbr


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HOJE NO 
"SOL"
Comer frango sem matar aves 
vai ser possível em breve

Uma empresa norte-americana está a desenvolver uma carne “sintética” que resulta da multiplicação das células

São muitas as tentativas de tornar a alimentação humana mais sustentável e menos cruel para os animais. E, com base nessa ideologia, uma empresa norte-americana está desenvolver uma carne de frango sem ter de se matar uma única ave.
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FEITURA DE OVOS DE PÁSCOA
Esta carne é produzida pela Just e resulta da multiplicação, em laboratório, de células animais. À BBC, a empresa explica que são necessários dois dias para produzir, por exemplo, um nugget de frango. A carne é produzida num reator biológico onde é usada uma proteína para estimular a multiplicação das células.

A empresa, que pretende colocar a carne no mercado o mais rapidamente possível, garante que a carne produzida em laboratório não é geneticamente modificada e nem tem qualquer antibiótico para que se desenvolva mais rápido.

Quando ao mercado, a Just está já a estabelecer contactos com os vários continentes do mundo de forma a que a produção possa ser em massa, o que reduz os custos. “Há vários países na Ásia e na Europa com os quais estamos a conversar", disse Josh Tetrick, CEO da empresa à BBC. “Nós já provámos e os resultados são impressionantes. A pele era crocante e a carne saborosa, embora a textura fosse mais macia do que a de um 'nugget', vendido em cadeias de 'fast food'”

No entanto, o projeto tem um desafio pela frente: a legislação norte-americana. Enquanto a maior parte dos alimentos é gerida pela Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA na sigla inglesa), a carne está a cargo do Departamento de Agricultura. Josh Tetricl lamenta a “falta de clareza” na regulamentação.

* Estamos todos fartos de conversas, notícias ou comentários sobre "crueldades" contra animais. Esta notícia não augura um bom futuro para o ser humano, em primeiro lugar vai passar a comer "treta" e depois vai ser ele próprio reproduzido da mesma maneira com que pretendem "inventar" frangos. Os espermatozóides vão ter reforma antecipada.


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Capacitar mulheres indígenas, 
fortalecer comunidades



FONTE:  ONU Brasil

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ESTA SEMANA NO 
"EXPRESSO"
Dia Europeu da Estatística: 
saberá responder a 12 perguntas 
sobre a vida na Europa?

No Dia Europeu da Estatística, que se comemora a 20 de outubro, o INE lançou um questionário com 12 perguntas sobre o que distingue a vida das mulheres e dos homens na União Europeia. Há mais mulheres ou homens? Quem sai de casa dos pais mais cedo? Quem estudou mais, quem lê mais e quem ganha mais?

Sabia que não há nenhum país na União Europeia onde pelo menos metade dos cargos de gestão sejam ocupados por mulheres? Em média, só um em cada três desses cargos têm um mulher à frente.
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E sabia que as mulheres saem de casa dos pais dois anos mais cedo que os homens? A propósito do Dia Europeu da Estatística, que se comemora a 20 de outubro, o Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou um questionário com 12 perguntas sobre as diferenças e semelhanças entre a vida das mulheres e dos homens nos vários países da União Europeia, partindo de uma publicação interativa sobre o tema.

Qual a idade em que as mulheres e homens jovens saem da casa dos pais? Resposta: as mulheres aos 25 anos e os homens aos 27. As mulheres também casam mais cedo em todos os países da UE e, em 2016, tiveram o seu primeiro filho, em média, aos 29 anos, variando entre os 26 anos na Bulgária e Roménia e os 31 anos em Espanha e Itália. E há sete vezes mais mulheres a viver sozinhas com filhos do que homens.

À pergunta sobre quem está mais feliz, a resposta é equilibrada: estão os dois de forma semelhante, mostra o INE, com base em dados estatísticos do Eurostat, a base de dados da Comissão Europeia.

E quem tem o nível de escolaridade mais elevado? Em média, 33% das mulheres completaram o ensino superior, enquanto os homens ficam ligeiramente abaixo (30%). Em quase todos os países, há mais mulheres do que homens com uma licenciatura, com as maiores diferenças registadas nos países bálticos, assim como Finlândia, Suécia e Eslovénia.

Em geral, por cada 105 mulheres há 100 homens (mais 5% de mulheres) na UE. Em países como a Letónia, a diferença é maior (mais 18%), assim como Lituânia (17%) e Estónia (13%), enquanto no Luxemburgo, Malta e Suécia há ligeiramente mais homens do que mulheres. "Em 2017, no caso dos jovens com idades até aos 18 anos, verificava-se um padrão oposto, com 5% mais jovens do sexo masculino do que jovens mulheres desta idade. Por outro lado, entre o grupo etário mais velho, com 65 e mais anos, havia mais 33% de mulheres."

As diferenças no emprego e nos salários 
As mulheres ganham menos 8%, 16% ou 29% do que os homes? A resposta é 16%. "As maiores diferenças foram observadas na Estónia (menos 25,3% que os homens), na República Checa (21,8%), na Alemanha (21,5%), no Reino Unido (21%) e na Áustria (20,1%). As menores diferenças de remunerações entre mulheres e homens foram registadas na Roménia (menos 5,2% que os homens), em Itália (5,3%), Luxemburgo (5,5%), Bélgica (6,1%) e Polónia (7,2%)", aponta o INE. A maior diferença (menos 23% para o sexo feminino) é nos cargos de gestão.
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O INE mostra ainda que há mais mulheres do que homens a trabalhar em part-time: em 2017, era essa a situação de 32% das trabalhadoras nos países europeus, uma percentagem muito acima de 9% dos homens. "Esta realidade assume contornos diversos consoante o Estado-membro, com as maiores percentagens de mulheres a trabalharem em part-time na Holanda (76%), Áustria (47%) e Alemanha (46%). A percentagem mais baixa regista-se na Bulgária (2%), enquanto em Portugal se aproxima. dos 12%.

*  Mulher ainda sofre muito.

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Molho de Barbecue



De: Cansei de Ser Chef
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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"Sr. Ministro do MAI indigne-se", 
reage Sindicato da Polícia sobre 
fotos de detidos

"Por favor, Sr. Ministro do MAI, Srs. da Amnistia Internacional, Sr.ª Câncio e todos os demais... indignem-se". Esta foi a mensagem deixada pelo Sindicato Vertical de Carreiras da Policia na sua página de Facebook, reagindo à "indignação" do ministro Eduardo Cabrita sobre as fotos da detenção dos fugitivos do TIC no Porto.
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SENTADOS, ALGEMADOS, 
PARECEM TRISTES 
OS AGRESSORES DE IDOSOS
Depois de o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, ter considerado no sábado "absolutamente inaceitável" a divulgação de fotografias dos suspeitos capturados pela PSP, o Sindicato Vertical de Carreiras da Policia reagiu com uma publicação no Facebook com fotos de alegadas vítimas dos assaltos realizados pelos indivíduos. Ainda está por confirmar se são na verdade idosas agredidas nesses assaltos.

* Pelo que nos parece as fotografias mostram detidos, ora a entrar na viatura, ora sentados e algemados à espera de transporte, que pena é que suscita, não são bandidos que maltrataram dezenas de idosos?


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HUMANIDADES






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ESTA SEMANA NA 
"DELAS"
ONU quer mulheres a decidir sobre o número de filhos que querem ter

A decisão das mulheres sobre a data e número de filhos está diretamente ligada ao desenvolvimento económico e social das populações, refere o Relatório sobre a evolução da população mundial de 2018, do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

O documento do UNFPA sobre A situação da População Mundial 2018, com o tema O Poder de filhos.

A Infográfica foi lançado mundialmente em Londres na quarta-feira, 17 de outubro, e  apresentado em Lisboa sexta-feira, 19 de outubro, pela diretora da Representação do UNFPA em Genebra, Mónica Ferro.

O relatório sublinha que a “capacidade de decisão” em matéria reprodutiva “pode mudar o Mundo”, como destacou a diretora executiva do UNFPA, Natalia Kanem.
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No âmbito desta análise, nos países menos desenvolvidos, concentrados na África subsaariana, a fertilidade resulta numa média de mais de quatro filhos por mulher, como consequência da falta de educação sexual e de acesso a métodos contracetivos que permitam que não tenham mais descendência do que a que inicialmente desejariam.

Em contraponto, nos países mais desenvolvidos da Europa e da América, o problema reside na baixa fertilidade, condicionada pela pressão económica e laboral, que obriga as mulheres a reduzirem o número de filhos para poderem conciliar a sua vida profissional e pessoal.

O documento destaca que “quando uma mulher tem a possibilidade de retardar ou evitar a gravidez, e dispõe dos meios para o fazer, exerce um maior controlo sobre a sua saúde e sobre o seu trabalho para alcançar o seu pleno potencial económico”, refletindo a tendência a nível mundial da diminuição da taxa de fecundidade em quase todos os países nos últimos 150 anos.

Média de filhos por mulher baixou para metade em meio século 
Antes da década de 1960, indica o relatório, a média mundial era de cinco filhos por mulher, enquanto na atualidade as taxas de fecundidade da maioria dos países com populações superiores a um milhão de habitantes são iguais ou inferiores a 2,5.

Numa análise sobre estes dados, Natalia Kanem refere que a tendência não faz supor um problema futuro de redução da população, acrescentando que a quantidade de habitantes de um território “não estabelece o seu bem-estar”. “Se isto fosse verdade, países como a Nigéria, China, Indonésia ou Índia seriam paraísos”, sublinhou, insistindo que ter muita gente “não garante de forma de forma mágica o desenvolvimento”.

Na sua opinião, “é mais importante que a população tenha educação e emprego e que possa viver com o dinheiro que ganha”. “Quando estes direitos não existem, as pessoas não conseguem alcançar o seu pleno desenvolvimento e, em consequência, o desenvolvimento económico vê-se ameaçado”, vinca o relatório.

A mesma responsável destacou que a medida do ‘cheque-bebé’ adotada em vários países – atribuindo um valor pago pelo Estado por cada nascimento – “não funciona” e destacou a importância de que os Governos de cada país “estabeleçam políticas para que as pessoas tenham liberdade de decidir o número de filhos que querem ter”.

O documento refere que nenhum país pode afirmar que todos os seus cidadãos desfrutam dos seus direitos reprodutivos a qualquer momento, já que a maioria dos casais “não pode ter o número de filhos que deseja”, já que “carecem de apoio económico e social necessário para manter o tamanho da família que desejam ou porque carecem dos meios necessários para controlar as gravidezes. Destaca ainda que em alguns países a falta de anticoncecionais modernos impede que centenas de milhares de mulheres possam escolher formar famílias mais pequenas.
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Contudo, após a Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento, em 1994, em muitas regiões do Mundo avançou-se de forma considerável em matéria de saúde reprodutiva e direitos reprodutivos, sublinha o relatório, vincando que essas populações conhecem melhor os seus direitos e opções e têm mais capacidade de os fazer valer.

O relatório da ONU oferece recomendações concretas acerca das políticas e dos programas que podem ajudar cada país a aumentar as suas opções reprodutivas disponíveis.

A lista de prioridades dos governos mundiais 
Com o objetivo de a liberdade de decidir se converter numa realidade, os Governos terão de dar prioridade aos seguintes elementos: dar prioridade ao acesso a serviços de saúde reprodutiva de qualidade, incluir métodos anticoncecionais modernos, garantir o acesso a uma educação de qualidade, que ofereça, entre outros aspetos, uma educação sexual adequada à idade, levar a cabo campanhas destinadas a transformar as atitudes dos homens no sentido a apoiarem os direitos e as aspirações das mulheres e das raparigas, ajudar que os casais a terem mais filhos se assim o desejarem, favorecer a conciliação da vida laboral com a familiar, através de medidas como creches mais acessíveis.

* A luta das mulheres pelos seus mais elementares direitos não pode dar tréguas aos machos pseudo-alfa.

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