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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
Desigualdade remuneratória
prejudica as mulheres
na reforma
Esta é uma questão pouco falada, mas com um impacto significativo na vida das mulheres de hoje e no futuro e uma consequência clara da desigualdade remuneratória entre géneros, pelo que urge o debate sobre este tema.
De acordo com dados do Eurostat de 2019, as mulheres recebiam uma reforma em média 29% inferior à dos homens (contra os 34% em 2010). Em Portugal, este valor rondava os 28% (33% em 2010), próximo da média europeia e, aparentemente, positivo. Porém, em Portugal temos uma carreira contributiva muito diferente. Ao contrário do que acontece em muitos países da União Europeia, as mulheres trabalham tanto como os homens e têm carreiras, que apesar de lentas, são longas, tipicamente sem interrupções e sem muitos part-times. Na Europa, por exemplo, é normal as mulheres fazerem uma interrupção de alguns anos depois de terem filhos, regressando, por vezes, em situação de part-time. Razões pelas quais deveríamos estar muito melhor do que a média europeia.
É importante criar uma consciência sobre este gap, a começar pelas principais causas: um salário auferido ao longo da carreira, em média, inferior ao dos homens; carreiras mais lentas (em Portugal, apenas 36% dos cargos de gestão são ocupados por mulheres); e, por vezes, interpoladas com algumas ausências, como seja o caso da maternidade, apoio à família, etc.
A estas questões juntam-se outras de ordem socioprofissional. De forma geral, a população portuguesa não tem hábitos de poupança para a reforma e tem uma baixa literacia financeira.
Para combater esta desigualdade, que demorará algumas décadas a superar, as empresas devem ponderar desde já algumas ações: estudos anuais para avaliar os gaps salariais; revisão das políticas internas referentes aos processos de recrutamento e promoções; revisões das políticas de atribuição de remunerações variável, em situações de baixas de parentalidade e apoio a família; uma eventual revisão das regras do plano de pensões para estar adequado às políticas de baixas de parentalidade e apoio à família; e a disponibilização de sessões de literacia financeira.
Falo, claro, de uma forma generalizada, mas a verdade é que a diferença de pensões entre géneros é uma realidade e um tema muitas vezes esquecido, cuja importância é fulcral numa sociedade moderna.
* Directora da Willis Towers Watson
IN "PÚBLICO" - 29/10/21
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2795.UNIÃO
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2-AƬLƐƬAS Ɛ SUƤƐRAƇ̧ÃO
𝗡𝗲𝗶𝗱𝗲 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼𝘀
𝗠𝘂𝗹𝗵𝗲𝗿 𝘀𝘂𝗽𝗲𝗿𝗮 𝗮𝘀𝘀𝗮𝘀𝘀𝗶𝗻𝗮𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗳𝗶𝗹𝗵𝗼
𝗲𝗻𝘀𝗶𝗻𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗰𝗼𝗿𝗿𝗶𝗱𝗮 𝗲𝗺 𝗯𝗮𝗶𝗿𝗿𝗼 𝘃𝗶𝗼𝗹𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗦𝗣
INTÉRPRETES: Guilherme Fonseca, Dário Guerreiro, Rita Camarneiro, Carlos Vidal, Guilherme Duarte, Diogo Miguel, Diogo Faro, Diogo Batáguas e Tiago André Alves
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