10/04/2020

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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ORGANIZEM-SE




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XXXIX~MEGA FÁBRICAS 1-NISSAN GTR

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XXXIX~MEGA FÁBRICAS
1-NISSAN GTR



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


FONTE:     Video game enjoy!  .

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HOJE NO
"RECORD"
Desportistas aproveitam (e de 
que forma!)o período de isolamento:
.criatividade não falta

Humor, nudez e muito amor para dar. Os desportistas têm aproveitado (e bem) o tempo livre extra face à pandemia da Covid-19. Uns passam mais tempo com os filhos, outros com os seus companheiros, mas há uma coisa que salta à vista: muita criatividade.[Imagens: Instagram]

Michel Fabrizio protagoniza uma foto sensual com a companheira Deborah.

Victor Lindelöf, defesa do Manchester United, tenta recriar 
um 'look' da sua companheira, a modelo Maja Nilsson.

O piloto Marco Melandri publicou uma foto 
da sua companheira Manuela Rafaetta.

 Para terminar os lutadores Paige VanZant e Austin Vanderford
 numa das fotos originais e engraçadas durante 
o período de isolamento social.

 * E porque não saber passar o tempo sem se estar sisudo?

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VIII- HISTÓRIAS
INEXPLICÁVEIS

1- Segurança de Vôo e OVNIs



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


  Josevan Nascimento
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Quando o crime organizado se organiza para ajudar, amor não é certamente

Em Itália e no Brasil, a máfia e os barões da droga estão a assumir tarefas de Estado: manter as pessoas em casa nas favelas brasileiras, ameaçando quem fura a quarentena, distribuindo comida na zonas pobres e oferecendo empréstimos. Objetivo, avisam especialistas, é reforçar o seu poder.

Quem viu a trilogia O Padrinho, de Francis Ford Coppola, e se lembra da forma como a personagem encarnada por Marlon Brando e Robert de Niro ajudava a viúva desempregada ou atendia ao pedido do cangalheiro que lhe chegava, humilde e de chapéu na mão, a solicitar um favor, comportando-se como um pai castigador mas justo e magnânimo e certificando assim o seu domínio, não poderá surpreender-se com as notícias que chegam de Itália e Brasil, onde as máfias assumem protagonismo no contexto da pandemia, surgindo como protetoras e salvadoras.
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"Queremos o melhor para a população. Se o governo não tem capacidade de dar um jeito, o crime organizado resolve". Esta mensagem paradigmática correu mundo no final de março, atribuída às máfias que controlam favelas no Rio de Janeiro. Teria sido transmitida a essas populações via redes sociais, impondo, após ser diagnosticada a primeira infeção num morador da Cidade de Deus, recolher obrigatório e ameaçando: "Toque de recolher a partir de hoje 20h00. Quem for visto na rua após este horário vai aprender a respeitar o próximo!"

E agora que foram confirmadas, esta quinta-feira, as primeiras mortes por Covid nas favelas do Rio - duas na Rocinha, outras duas na de Vigário Geral, uma em Manguinhos e uma na favela da Maré (quatro homens e duas mulheres, sendo que a vítima mais jovem tinha 48 anos) - o governo brasileiro viu-se obrigado a negociar com os grupos armados para que seja possível intervenção das equipas de saúde nesses territórios em que vivem 1,5 milhões de pessoas.

"Temos que entender a cultura, a dinâmica [das favelas]. Que esses são lugares onde o estado geralmente está ausente, que quem manda lá é o narcotraficante, que quem manda lá é o miliciano ", afirmou, em conferência de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O governante frisou até que os "narcos" [narcotraficantes) e os líderes das milícias armadas também são "seres humanos" e estão "ansiosos para colaborar, ajudar, participar do combate a doença."

Para além das condições deficientes de higiene - em muitos locais não há água canalizada - e do facto de as habitações e arruamentos terem dificilmente condições para assegurar o mínimo de afastamento social, muitos dos moradores das favelas trabalham ao negro, ou no chamado "setor informal", estando assim praticamente privados de rendimentos com o fechamento da economia e as ordens de quarentena. Só esta quinta-feira o governo libertou o pagamento de 600 reais (cerca de 107 euros) a esses trabalhadores, enquanto várias organizações se estão a mobilizar-se para distribuir alimentos e produtos de primeira necessidade naqueles territórios.

"Não há crise que não seja uma oportunidade para as máfias" 
Também em Itália, um dos países mais afetados pela pandemia, somando já 18849 mortos e aquele que deu o nome à máfia, as organizações criminosas estão a querer surgir como salvadoras nas zonas onde têm mais poder, o sul do país, distribuindo comida aos carenciados.

Nos últimos dias, a polícia de Nápoles tem intensificado a sua presença nas zonas mais pobres da cidade, onde homens ligados à Camorra, a máfia local, organizaram a entrega de alimentos. Já correm inquéritos judiciais a essa atividade, enquanto em Palermo (capital da Sicília) segundo o jornal La Reppublica , o irmão de um chefe da Cosa Nostra (a máfia siciliana) terá estado a distribuir comida aos pobres do bairro de Zen. Quando a notícia surgiu, o homem defendeu-se no Facebook, alegando estar apenas a fazer caridade e atacando o jornalista que primeiro reportou o caso.

Mas não se trata só de distribuir comida. "Não há crise que não seja uma oportunidade para as máfias. Os clãs vão aproveitar o estado de emergência para devorar a economia", afirmou a 6 de abril, em entrevista ao mesmo jornal o procurador nacional antimáfia, Federico Cafiero de Raho. Confessando-se "muito preocupado", diz que as máfias vão oferecer empréstimos aos negócios em dificuldades e depois tomar conta deles, usando-os para lavar dinheiro.

Nicola Gratteri, investigador antimáfia à frente do gabinete do Ministério Público da comuna de Catanzaro, na Calábria, ouvido pelo jornal britânico Guardian, corrobora: "Há mais de um mês que cafés, restaurantes e bares estão fechados. Milhões de pessoas na zona trabalham ao negro, o que significa que não receberam dinheiro durante esse tempo e não têm ideia nenhuma de quando poderão voltar a receber. O governo está a criar vouchers para que as pessoas possam adquirir alimentos. Mas se não vem depressa em socorro destas famílias, a máfia fá-lo-á, impondo o seu controlo sobre elas."

"Não fazem nada por bondade. 
Serão pagos de uma forma ou outra" 
"Os chefes da máfia consideram as suas cidades como feudos", prossegue Gratteri. "Sabem muito bem que para manterem o poder têm de cuidar das populações, e fazem-no explorando as situações em seu benefício. Aos olhos das pessoas, um chefe mafioso que bate à porta a oferecer comida é um herói. E ele sabe que pode depois contar com o apoio dessas pessoas quando por exemplo quer eleger um político que sirva os seus interesses."

Pode até acontecer, como foi o caso de Pablo Escobar na Colômbia, que um mafioso queira ser ele próprio o político eleito (o que ocorreu em 1982). Ao longo da sua carreira de imperador da cocaína, Escobar, que chegou a ser considerado o homem mais rico do mundo, construiu casas para os pobres e distribuiu dinheiro pela população, surgindo como um benemérito e conquistando tal popularidade que apesar dos muitos crimes de sangue de que foi acusado o seu funeral atraiu mais de 25 mil pessoas.

Outro caso, lembrado pelo procurador Gratteri, é o de El Chapo, o chefe mafioso mexicano: foi responsável por centenas de mortes mas na sua terra é louvado pela benevolência e benemerência, porque as pessoas dizem que "ajudava", dando dinheiro, fornecendo medicamentos e construindo estradas.

Esta forma de agir é de facto um clássico das máfias, explica o criminologista Federico Varese, professor na universidade de Oxford, também citado pelo Guardian. "Não se trata apenas de organizações criminais. Aspiram a governar territórios e mercados. Geralmente ficamo-nos nos aspetos financeiros da sua atividade e tendemos a esquecer que a sua força funda-se no facto de terem uma base local, a partir da qual operam."

Ou seja, são organizações políticas, que visam alargar o seu poder. "A máfia não faz nada por bondade", frisa Varese. "As suas ofertas, se aceites, serão pagas de uma forma ou outra: ajudando alguém procurado pela justiça, escondendo um arma, vendendo droga..."

* Um trabalho da jornalista FERNANDA CÂNCIO.

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AS MULHERES NA HISTÓRIA
8.2-𝓜𝓞𝓝𝓐 𝓛𝓘𝓢𝓐
𝓐 𝓶𝓾𝓵𝓱𝓮𝓻 𝓺𝓾𝓮 𝓱𝓲𝓹𝓷𝓸𝓽𝓲𝔃𝓸𝓾  
 𝓸 𝓶𝓾𝓷𝓭𝓸!


(CONTINUA PRÓXIMA SEXTA)

FONTE:  Canal História e Tu

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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/ 
/DA MADEIRA"
Máscaras distribuídas na próxima semana na Madeira serão de uso obrigatório

As máscaras de protecção contra a pandemia de covid-19 que o Governo da Madeira vai distribuir a partir da próxima semana serão de uso obrigatório, disse hoje o secretário regional da Saúde, Pedro Ramos.
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Na videoconferência para apresentação do relatório epidemiológico diário da Madeira, governante destacou que “o Governo Regional tem a responsabilidade de atribuir máscaras de proteção” à população, uma medida que demonstrou ser “positiva e assertiva nesta fase da covid-19 noutros locais”, pelo que este equipamento “vai ser distribuído a partir da próxima semana e vai ser obrigatório”.

O governante tinha já referido na quarta-feira que as 250 mil máscaras que o executivo vai receber serão distribuídas pelos CTT.

Na segunda-feira, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, indicou que a maioria das máscaras, que podem ser reutilizadas, está a ser fabricada na região.

“Esperamos no dia 14 ou 15 [de Abril] termos já 250 mil máscaras destas, para serem distribuídas pela população. E, numa fase posterior, à medida que as restrições à circulação forem sendo terminadas, penso que podemos aventar um cenário onde o uso da máscara será obrigatório”, afirmou.

Na videoconferência de hoje, Pedro Ramos foi questionado pelos jornalistas sobre a postura de pessoas que insistem em promover ajuntamentos e tentam viajar para outro concelho que não o de residência, e considerou serem “casos pontuais”.

No primeiro dia da operação “Páscoa em casa”, na quinta-feira, a PSP da região mandou 700 condutores regressarem a casa.

“A população tem-se portado muito bem e esses casos são sinal de que a PSP está a fazer o seu trabalho”, opinou Pedro Ramos, acrescentando que estas situações não conseguem “denegrir a imagem da postura cívica da população em geral”.

* 700 condutores com manha numa região de pequena dimensão é obra.

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ISABEL DE SANTIAGO

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Testemunho: 
"Ter medo é justamente o que o medo quer". 
Eu não tenho medo do COVID 19. 
Deixa-nos em paz!

O estigma existe. Já olham para nós e para o nosso carro de lado. Se aparecemos na televisão como, ficamos carimbados como positivos, como os doentes de SIDA e/ou Hepatite C. Não tenho medo. Segundo os Centro de Controle da Doença e Prevenção em Atlanta, sou doente de risco. Sou mãe de três adoráveis criaturas e morreria por eles. A ciência vai ocupar-se deste vírus. Até lá, os médicos tratam os doentes com medicamentos para outras patologias, sem estudos empíricos. Continuam os ensaios in vitro. Evidence Based Medicine exige-se. Não existem ainda ensaios clínicos e, a China vai ganhar muitos pontos à Europa.

Sou positiva ao nCoV19. E o estigma existe. Estamos rotulados nas fichas da PSP. Como outras mulheres, sou mãe de três filhos e estão todos bem, mas angustiados, porque jovens. A morena Francisca, a número um interrompeu os seus estudos de fine art em Camberwell em Londres, antes que o insano e infetado como eu do Boris Johnson desse cabo da segurança dela. Veio com a sua amiga irmã, e a minha filha de coração, Maria, e estiveram 15 dias fechadas na nossa casa de Lisboa.

A Constança, estudante do 2º ano de psicologia, fechou-se em casa dos pais do seu namoro, o Afonso, um jogador de futsal do Sport Lisboa e Benfica e da seleção nacional de futsal. Não pude abraçar as minhas princesas quando regressei de Israel. E o meu príncipe mais pequeno, o Joaquim confinou-se com o seu pai. E percebeu a importância do amor, nos seus 17 anos e o ciclo de estudos interrompidos devido a este período pandémico. Eu confinei-me entre artigos de opinião, entrevista a Anne Backhaus do Der Spiegel (a publicar na próxima semana) e informação à Sara de Melo Rocha a primeira a entrevistar-me sobre o meu estudo em São Tomé e Príncipe, direto por Skype ao Miguel Ribeiro da SICNotícias. A vida continua. Quero pedir às pessoas, portugueses, que se aguentem firmes. Sou grupo de risco e testei positiva, contra a vontade do SNS. Em Abrantes onde estava na altura, a barraca da Cruz Vermelha Portuguesa estava montada sem qualquer equipamento e ou profissionais. Levei a teste uma senhora de 67 anos que tinha vindo como eu de Isarel, com escala em Madrid. Os médicos, uma angolana outro ucraniano, disseram que eu não era elegível. A Mariazinha testou negativa à colheita de zaragatoa. Completada a quarentena, eu testei positiva no sábado seguinte, nos Laboratórios Germano de Sousa, laboratório COVID 19, certificado e credível, 100% português, por insistência minha.

Como eu, milhares de portugueses testarão positivos. É determinante testar, sem fim e sem limites. Este vírus veio sem margem de negociação. Estudo crises e emergências em saúde pública há anos. Avisei a Ministra da Saúde. Disponibilizei-me para ajudar. Nem respondeu.

Graças aos cientistas, parafraseio o José Germano de Sousa (filho) os médicos portugueses são os melhores! E são. E dão uma luva branca a este Ministério. Conseguiremos atingir a imunidade. Mas até lá, nós, os portugueses, precisamos de amor uns dos outros. Mais do que informações negras e estatísticas de morte. Precisamos de mensagens positivas. De pessoas que recuperam como o meu querido Padre António Pereira, meu orientador espiritual, há muitos e muitos anos. Tantos como a existência da minha filha número um, que ele batizou.

Valeria a pena morrer por ele, mas ele recuperou. Agradeço ao grande infeciologista Prof. Doutor Francisco Antunes, catedrático jubilado da Faculdade de Medicina de Lisboa que me orientou para eu orientar o superior dos Monfortinos e os padres mais idosos. Precisava a Ministra da saúde ter sido mais humilde e ter aceite, a minha ajuda, pro bono, mas ignorou as minhas mensagens. Enquanto isso, o seu protegido Francisco George, escreveu-me mensagens de(S)amor, falando das insígnias que recebeu dos seus governos amigos e da Ministra atual, chamemos-lhe préstimos ao Estado. A graça Freitas tem sido ferozmente atacada por ele. Isso escreveu a Clara ferreira Alves, grande e singela pluma, sem caprichos e papas na língua. E isso obrigou-me a escrever um email cordial a João Vieira Pereira, dizendo o que sinto da imprensa escrita daquele grupo.

Num momento em que o País e o Mundo atravessa um egocentrismo e o egoísmo cresce vertiginosamente com o salve-se quem puder, aplaudo a crónica da Pluma Caprichosa em que me revejo.

E este artigo de opinião com o maior infeciologista português, que esta a monitorizar a minha infeção à distância e a do Padre António Pereira, que liderou a minha peregrinação e viagem a Israel.

E pergunto-lhe, desafiando-o: não quer começar a publicar no seu jornal histórias de sucesso com tratamentos de pessoas que se livraram deste inferno? Em vez de ouvir e publicar, permita-me, como diz a Clara Ferreira Alves uns quantos próceres, cheios de si? E que em nada conseguem mobilizar as pessoas, iletradas e cheias de medo? Sabe, espero que este País e o mundo fiquem melhores e com menos ridículos vaidosos que se atropelam em comentários e leis vazias ou cheias de nada, em que todos falam e nada têm para dizer.

Por amor a Deus: conte história de sucesso. O SNS vai colapsar. Já não há resposta para coisa alguma. Mobilizei milhares de euros e vão ser doados 10 aparelhos através de uma empresa a quem pedi ajuda, e peço que fale com o Daniel Ferro Presidente do CHLUN - Santa Maria - ligado à minha faculdade. Por amor de Deus: façam diferente. Maio vai dizimar vidas em barda. Será um maio cheio de Primaveras negras. Ajude a celebrar a vida dos que resistem e perceber porque pessoas vulneráveis resistem e outras não. Falem ao Prof. Francisco Antunes. Chega de Georges da vida. Que me escrevem "mensagens de amor" a dizer que não lê os meus artigos mas os amigos lhe contam. E me (des)informa sobre as insígnias que os amigos lhe deram.

Tenho assistido a muita incompetência que me consome. Esta pandemia veio matar a nossa existência social. Já somos proibidos de tudo: de ver os que amamos, de viajar e de deslocar, distanciar socialmente e até de ser falsos testes de diagnóstico. Movem-me medonhos sorrisos da tutela e angústias dos familiares dos mortos ou dos doentes. E onde fica a palavra de conforto aos familiares de doentes e de pessoas infetadas e com futuro incerto? Ocupo-me de tudos e nadas. Desde o diagnóstico positivo, ainda mais presa a mim e aos meus amores, dou-me conta de dias passados a telefonar, agora não de 3 em 3 horas, mas mais espaçadamente ao Padre António Pereira. Não tratado pelo fantástico SNS, mas pelo Professor Francisco Antunes. Atravesso sonhos entre imagens de Fátima e arredores, observando as vacas em pasto num campo em frente às janelas que abro de manhã. E sonho com um futuro que vai chegar. Mesmo que ele não queira. Continuo positiva como muitas portuguesas e portuguesas e seremos considerados anticorpos. Eu duplamente. Passei por malária duas vezes. E dispenso hidroxicloroquina e zithromax. Metade dos portugueses comprou e tem em stock, assambarcando (como referiu a Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) os medicamentos das farmácias, a quem precisa, de facto. Estes medicamentos apenas devem ser ministrados por médicos em estado mais avançado da doença. Apelo aos portugueses: sejamos fortes e resilientes. Esta doença vai atingir milhares de nós. Não podemos ter medo dela. E eu não tenho medo, que é, parafraseando Alexandre O"Neill, "...justamente o que o medo quer".

* Especialista em Comunicação de Crise em Saúde Pública. Professora Convidada no Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública, FMUL

IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/04/20

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2240.UNIÃO



EUROPEIA

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HOJE NO 
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Carta aberta de cientistas e médicos arrasa informação prestada pela DGS

Revela “sintomas claros da ausência de um verdadeiro Sistema de Informação para a Saúde Pública e de uma cultura sistemática e enraizada de dados”, acusa a Associação Portuguesa de Ciência de Dados para o Bem Social.

O trabalho de divulgação e disponibilização de dados por parte da Direção-Geral de Saúde (DGS), ainda que "tenha melhorado ao longo da epidemia", tem sido pautado por "muitos atrasos, retrocessos, inconsistências e más práticas de partilha de dados".

E se "algumas dever-se-ão a erros humanos - totalmente compreensíveis - por parte de quadros clínicos sob grande pressão e elevadas cargas de trabalho", outras, "mais fundamentais", revelam "sintomas claros da ausência de um verdadeiro Sistema de Informação para a Saúde Pública e de uma cultura sistemática e enraizada de dados".

Estas críticas constam de uma carta aberta de várias entidades com experiência na área de ciência dos dados e da saúde onde expõem "as falhas na disponibilização de dados por parte da DGS" e oferecem ajuda técnica e estratégica, apelando "a uma maior colaboração com a sociedade civil no desenho de uma estratégia melhor".
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Escrita e enviada à DGS pela Associação Portuguesa de Ciência de Dados para o Bem Social (DSSG PT), a carta aberta foi também assinada, até ao momento, pela Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Movimento Tech4Covid19.

Intitulada "Por uma melhor estratégia de dados da Direcção-Geral de Saúde no combate à epidemia covid-19 em Portugal", afirmam que o repositório de dados da Proteção Civil Italiana ou o dashboard da epidemia em Singapura são "exemplos de excelência das aplicações práticas" neste domínio

"Na tentativa de colmatar a inexistência de uma estratégia de dados abertos por parte da DGS do Ministério da Saúde Português", a DSSG PT propôs-se a disponibilizar "em formatos facilmente processáveis e nativos da comunidade analítica (ficheiros estruturados CSV/Excel/JSON), da forma mais atempada possível, todos os dados que a DGS vai disponibilizando".

Surgiu, assim, "o repositório de dados covid19-pt-data, um espaço centralizador de dados oficiais em formatos de fácil processamento, e que rapidamente acumulou milhares de visualizações e variados utilizadores, tanto institucionais como individuais", garante a DSSG PT.

Lista das 12 "falhas" no tratamento e partilha de dados da DGS
De resto, com base "na experiência diária de actualização" dos dados fornecidos pela DGS desde o dia 15 de Março, na carta aberta enviada à entidade liderada por Graça Freitas é elencada uma lista das alegadas "más práticas" de partilha de dados:

- "Disponibilização dos boletins diários num formato não-estruturado (PDF), cuja extracção de dados não é trivial";

- "Constantes mudanças no formato do boletim em termos de aspecto e estrutura, o que dificulta abordagens mais avançadas para extracção automática de dados";

- "Constantes mudanças nos indicadores clínicos disponibilizados (adição de indicadores, remoção de indicadores, alteração das grandezas utilizadas), o que causa incertezas no planeamento de potenciais análises e projectos científicos";

- "A existência de dados processados dentro dos boletins em formatos completamente imperscrutáveis: gráficos (ao invés dos dados absolutos que lhes deram origem) com eixos demasiados esparsos e legibilidade reduzida. Para todos os efeitos, estes dados estavam bloqueados, impossibilitando qualquer outra análise que não a aí apresentada";

- "O grande diferencial entre a data de publicação dos dados e a data a que dizem respeito (12h), numa situação em constante evolução e que exige respostas rápidas e informadas";

- "Ausência de um dicionário de dados, de um glossário científico e de notas metodológicas acerca da recolha dos dados reportados, o que leva a muitos exercícios especulativos nas redes sociais/meios de comunicação social após o lançamento dos boletins. Exercícios estes que meramente se acumulam sobre a pilha de desinformação já circulante";

- "Inconsistências pontuais entre valores totais e a respectiva divisão em sub-grupos, denotando a inexistência de mecanismos automáticos de verificação de qualidade dos dados e comprometendo a confiança e a transparência institucionais";

- "Paragem na actualização dos dados relativos à linha SNS24 a partir de 9 de Março, no portal Transparência - SNS, numa altura em que foram levantadas muitas questões acerca da sua capacidade e eficácia";

- "Paragem, na plataforma de Vigilância de Mortalidade da DGS, da actualização dos dados sobre mortalidade por Administração Regional de Saúde a partir de 19 de Fevereiro, assim como da ferramenta de previsão de mortalidade, sendo apenas comunicada a mortalidade total e por distrito";

- "Falta de conhecimento acerca do número de testes disponíveis e efectuados, assim como a respectiva tipologia, metodologia de aplicação e o modo como esta se reflecte nos restantes indicadores clínicos";

- "Inexistência de informação, global ou estratificada, acerca de equipamento e infraestrutura disponíveis, como por exemplo o número de quartos individuais de isolamento, de camas em unidades de cuidados intensivos ou de ventiladores";

- "Inexistência de um sistema de informação integrado no SNS que permita a criação automática de um relatório com base nas contagens dos infetados por região."

Um, dois, três elogios ao sistema de informação da DGS
A crítica ao trabalho de dados feito pela DGS, que os subscritores da carta aberta desejam que seja vista como "construtiva", é acompanhado por três grandes elogios. A saber:

- "Não obstante problemas de legibilidade e clareza de linguagem, a ideia do boletim diário é boa. O boletim é um recurso visualmente forte, conciso e de entendimento fácil pela população em geral. O boletim deve ser meramente uma ferramenta numa panóplia mais alargada de estratégias de comunicação de dados - nunca, de modo algum, a única";

- "A adequada frequência de actualização dos dados. Embora os dados pecassem por terem um atraso considerável, publicá-los a um ritmo diário é uma boa escolha. Publicações mais frequentes só alimentariam a obsessão monotemática dos órgãos de comunicação social e, por conseguinte, da sociedade civil; publicações menos frequentes dariam demasiado azo a rumores e especulação";

- "A resposta ao ‘feedback’ dado pela sociedade no que diz respeito a alguns dos problemas detectados na estratégia de dados da DGS foi um ponto positivo. Neste ponto, merece especial atenção a disponibilização de dados que foi anunciada após uma petição pública subscrita por várias entidade de investigação científica. 
Ficou comprovado que existe uma abertura à crítica construtiva e a colaborações com membros da sociedade civil, o que é um ponto positivo de extrema importância. Contudo, até à data, não se materializou."

* Acreditamos na comunidade científica e nem sequer temos conhecimentos sobre matéria tão melindrosa que nos permita refutar, mas uma carta aberta nesta altura serve para que fim, criar instabilidade, gerar negócio ou quê?
Apesar dos pesares acreditamos também e muito na Dra Graça Freitas pessoa que muito tem contribuído para a pacificação nacional face a muitos arrebatamentos de gente que deveria ser ponderada.

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19-Falsidade.com

19.1 JUVENTUDE ROUBADA




FONTE:  tbrsete 
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FONTE:  Nuno Agonia


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  HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Primeiro militar da GNR 
recuperado do coronavírus

Guarda Nacional Republicana regista total de 36 militares infetados, 105 em isolamento e 126 em quarentena.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) avançou esta sexta-feira a primeira recuperação de um militar que estava infetado com o coronavírus.
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"Depois de ter testado positivo no passado dia 23 de março, o militar, permanentemente acompanhado pelo Centro Clínico da GNR, teve uma evolução clínica muito favorável, tendo efetuado já dois testes negativos, encontrando-se, por isso, pronto para o serviço, o que acontecerá já no dia de amanhã", pode ler-se no comunicado.

Recorde-se que atualmente, a GNR regista um total de 36 militares infetados, 105 em isolamento e 126 em quarentena.

* Senhores militares da GNR façam o favor de recuperar depressa, se já faziam falta ao país quanto mais agora que a imbecilidade anda à solta.

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João Pedro Pais

Ninguém é de ninguém


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HOJE NO 
"OBSERVADOR"
Marcelo quer renovar estado
 de emergência até maio

No dia em que são conhecidos os piores números de novos infetados, o Presidente da República defende que "não se pode brincar em serviço". Também esclarece polémica com indultos.

Era para ser uma mensagem sobre a Páscoa, mas tinha dois propósitos: anunciar a renovação do estado de emergência, cuja “convicção” já está “formada” na cabeça do Presidente da República, e esclarecer as polémicas que têm surgido relativamente à nova lei dos indultos presidenciais.

Marcelo não quis esperar pelo final da semana, quando termina o atual estado de emergência, para anunciar já que pretende renová-lo. E explica porquê: “Não podemos brincar em serviço, não podemos afrouxar neste momento decisivo, nem baixar a guarda”. Um alerta que surge pouco depois de terem divulgados os números desta sexta-feira do boletim da DGS que mostram o maior aumento do número de infetados. O Presidente lembrou que “já tinha avisado que tínhamos de estar preparados para ver numero de infetados subir”, mas não deixou de fazer uma leitura aos valores que representam uma “quase duplicação do numero dos últimos dias”: Significa que temos de estar muito focados num combate que ainda não está totalmente ganho“.
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Para já, ainda há que ouvir os especialistas nesta pandemia como tem acontecido todas as semanas, e depois o Governo, antes de pedir autorização da Assembleia da República, como mandam as regras. Mas, diz Marcelo, estão “todos unidos” e a “enfrentar o mesmo combate” onde tem de haver “controlo dia a dia”.

Na visão do Presidente, o país está agora a caminhar para meio da segunda fase do combate aos efeitos da pandemia em Portugal e, por isso, “o esforço desta Páscoa tão importante”. Num alerta para que os portugueses não descurem as medidas de contenção, Marcelo reforça que “aquilo que fizermos hoje, no período de incubação, repercute-se nos resultados que vão ser obtidos daqui por uns dias”. E, justificando a decisão de prolongar o estado de emergência por mais 15 dias, voltou a frisar a importância do mês de abril: “Se queremos, como quer o Primeiro-Ministro e o Governo, abrir perspetivas relativamente a maio quanto ao ano letivo; e se queremos, do ponto de vista social e económico, abrir perspetivas no mês de maio, temos de garantir, até ao final de abril, que há uma evolução que se traduza, não só no decrescimento dos casos diários, mas no decrescimento em números absolutos”. Até porque “a recaída é sempre pior que a situação previamente vivida”.

Avaliação caso a caso. “Não vai haver indultos em massa”.
Uma das preocupações de Marcelo para esta sexta-feira tinha a ver com a legislação para os indultos especiais do Presidente por causa do estado de emergência e as informações falsas que começaram a circular nas redes sociais sobre o assunto. “Não podemos começar a preocupar os Portugueses e a distrair as atenções com falsas notícias e alarmismos injustificados”, justificou. O assunto preocupou de tal forma que, pouco antes da declaração de Marcelo, a Presidência da República fazia publicar no site oficial uma nota a denunciar “notícias falsas” e a esclarecer que os indultos “não se aplicam a homicidas e pedófilos”. “Os casos que chegarão à mão do Presidente serão outros”, diria mais tarde Marcelo.

Nma iniciativa rara, Belém acrescentou ainda que os indultos especiais, “não se aplicam a condenados por crime de homicídio, crime contra a liberdade pessoal ou liberdade sexual e autodeterminação sexual, incluindo violação e abuso sexual de crianças e adolescentes, violência doméstica e de maus tratos, ofensa à integridade física grave ou qualificada, roubo com violência, crime contra a identidade cultural e integridade pessoal, crime de incêndio, nomeadamente incêndio florestal, tráfico de droga, associação criminosa, branqueamento de capitais, corrupção passiva ou ativa, crime enquanto titular de cargo político ou de alto cargo público, magistrado judicial ou do Ministério Público, ou enquanto membro das forças policiais e de segurança, das forças armadas ou funcionários e guardas dos serviços prisionais”.


E mesmo depois deste esclarecimento, o Presidente da República de puxar do assunto em direto aos portugueses para explicar que os indultos especiais são permitidos por uma razão específica (a pandemia), por critérios “éticos, humanitários e de saúde pública” e deixar garantias de que “o Presidente vai indultar caso a caso” ou seja, “não há indultos em massa”.

Apoio à decisão do Governo sobre o regresso às aulas. “Não há propostas ideiais”
Sobre a decisão anunciada pelo primeiro-ministro na quinta-feira para o que resta do ano letivo, Marcelo fez questão de declarar apoio, dizendo que a alternativa – passagens administrativas – seria a pior solução possível”. “Quero aqui apoiar a proposta apresentada ontem e hoje pelo primeiro-ministro e pelo ministro da Educação”, disse o Presidente da República sobre a forma de terminar o ano escolar.

E mesmo admitindo que não é a solução perfeita, até por não impedir as desigualdades, Marcelo Rebelo de Sousa mantém-se ao lado do Governo : “Não há propostas perfeitas nestas circunstâncias, não há como ter uma recuperação integral do tempo perdido, evitar desigualdades entre crianças e famílias, não há como encontrar a melhor forma de avaliação da matéria à medida do que seria normal num ano letivo normal. O que se encontrou foi a solução possível e no meio de muitas incertezas”.

* E aos costumes disse pouco.

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2-GƐŊƐ́TICA MARAƲILHƆSA
2.3-𝟏ª 𝐋𝐄𝐈 𝐃𝐄 𝐌𝐄𝐍𝐃𝐄𝐋 


(CONCLUI  HOJE)

* Um programa para pessoas que gostam de aprender.


FONTE:  Kennedy Ramos

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NETOS DE AFECTO




FONTE:  EFE BRASIL

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Sim, Sr. Procurador/7
Zeinal Bava e  
os 25 milhões de Salgado 




𝖭𝖺 "𝖮𝖯𝖤𝖱𝖠𝖢̧𝖠̃𝖮 𝖬𝖠𝖱𝖰𝖴𝖤̂𝖲" 𝗈 𝗌𝗋. 𝖯𝗋𝗈𝖼𝗎𝗋𝖺𝖽𝗈𝗋 𝖱𝗈𝗌𝖺́𝗋𝗂𝗈 𝖳𝖾𝗂𝗑𝖾𝗂𝗋𝖺, 𝗈 𝗌𝗋. 𝖩𝗎𝗂𝗓 𝖢𝖺𝗋𝗅𝗈𝗌 𝖠𝗅𝖾𝗑𝖺𝗇𝖽𝗋𝖾 𝖾 𝗈 𝗌𝗋. 𝖨𝗇𝗌𝗉𝖾𝖼𝗍𝗈𝗋 𝖳𝗋𝗂𝖻𝗎𝗍𝖺́𝗋𝗂𝗈 𝖯𝖺𝗎𝗅𝗈 𝖲𝗂𝗅𝗏𝖺 𝖾𝖿𝖾𝖼𝗍𝗎𝖺𝗋𝖺𝗆 𝗂𝗇𝗍𝖾𝗋𝗋𝗈𝗀𝖺𝗍𝗈́𝗋𝗂𝗈𝗌 𝖺 𝖺𝗋𝗀𝗎𝗂𝖽𝗈𝗌 𝖾𝗇𝗏𝗈𝗅𝗏𝗂𝖽𝗈𝗌 𝗇𝗈 𝗉𝗋𝗈𝖼𝖾𝗌𝗌𝗈 𝗂𝗇𝖽𝗂𝖼𝖺𝖽𝗈 𝗇𝗈 𝗂𝗇𝗂́𝖼𝗂𝗈. 𝖤𝗆 𝖻𝗈𝖺 𝗁𝗈𝗋𝖺 𝗈 𝖮𝖡𝖲𝖤𝖱𝖵𝖠𝖣𝖮𝖱 𝗋𝖾𝗉𝗋𝗈𝖽𝗎𝗓𝗂𝗎 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝖿𝗂𝖺𝖻𝗂𝗅𝗂𝖽𝖺𝖽𝖾 𝗉𝗈𝗌𝗌𝗂́𝗏𝖾𝗅 𝖺𝗅𝗀𝗎𝗇𝗌 𝗉𝖺𝗌𝗌𝗈𝗌 𝖽𝖺𝗌 𝗂𝗇𝗊𝗎𝗂𝗋𝗂𝖼̧𝗈̃𝖾𝗌 𝗊𝗎𝖾, 𝖼𝗈𝗆 𝖺 𝖽𝖾𝗏𝗂𝖽𝖺 𝗏𝖾́𝗇𝗂𝖺 𝖾𝖽𝗂𝗍𝖺𝗆𝗈𝗌 𝖺𝗀𝗈𝗋𝖺.


FONTE:  Observador

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𝒟𝐸𝒮𝒢𝒜𝑅𝑅𝒜𝒟𝒜


* Obrigado , descobres cada coisa....

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