PROFISSIONAL DILIGENTE
Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
15/06/2020
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Por Marina Milito de Medeiros, Sayonara Pereira
FONTE: Hvanngil
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12.KONTAKTHOF
Por PINA BAUSCH
O presente artigo pretende contextualizar o trabalho da coreógrafa e
bailarina alemã, Pina Bausch (1940-2009), referência mundial do
Tanztheater.
Nosso recorte foca na análise da utilização do gestual quotidiano na obra de sua autoria Kontakthof.
O espetáculo cênico foi criado em 1978 com bailarinos do Tanztheater
Wuppertal e sua construção girou em torno dos conflitos inerentes às
relações humanas, relações de poder, de carinho, de submissão, de
descoberta e de exposição.
Realiza-se uma análise das formas de
utilização do gestual cotidiano no espetáculo cênico que no ano 2000
teve uma remontagem com senhores e senhoras maiores de 65 anos, e em
2008 com alunos das escolas públicas da cidade de Wuppertal, todos sem
nenhuma experiência profissional em dança. Suporta teoricamente este
artigo as abordagens de autores como: Stanislavski, Brecht e Gil em
diálogo com outras obras cênicas de Bausch.
Por Marina Milito de Medeiros, Sayonara Pereira
FONTE:
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
UE põe ambições da China na mira
.com tarifa inédita sobre importações
.com tarifa inédita sobre importações
Pela primeira vez, Bruxelas vai avançar com uma tarifa sobre bens importados devido a subsídios concedidos por Pequim a empresas sediadas fora da China.
A União Europeia tomou esta segunda-feira uma medida sem precedentes,
que poderá ser o primeiro passo para travar as ambições comerciais da
China. Pela primeira vez, o bloco decidiu avançar com tarifas sobre
importações devido a subsídios concedidos por um Estado a exportadores
sediados noutro país, e que criam distorções de mercado.
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Até
ao momento, a União Europeia só havia direcionado estas penalizações a
subsídios concedidos pelo país de onde as exportações tinham origem.
"É um caso histórico que pode levar a muitos outros semelhantes",
afirmou Agatha Kratz, diretora associada do Rhodium Group, que faz
pesquisa sobre as relações UE-China e diplomacia comercial chinesa. "O
apoio estatal chinês está generalizado além das fronteiras da China, com
efeitos distorcidos na UE e noutros lados", acrescentou a responsável,
citada pela Bloomberg.
Em causa estão importações de fibra
de vidro do Egito, de dois fabricantes - Jushi Egypt for Fiberglass
Industry SAE e Hengshi Egypt Fiberglass Fabrics SAE - que são
subsidiárias das chinesas China Jushi Co. e Zhejiang Hengshi Fiberglass
Fabrics Co.
As duas empresas estão sediadas na Zona de
Cooperação Económica e Comercial China-Egito, no Canal do Suez, que faz
parte da controversa iniciativa chinesa Uma Faixa, uma Rota (Belt and
Road) de desenvolvimento de infraestrutura global.
Segundo
a União Europeia, os dois fabricantes recebem benefícios financeiros
dos governos da China e do Egipto, e esse apoio, juntamente com
subsídios aos tecidos de fibra de vidro exportados diretamente da China,
prejudicam injustamente os fabricantes da UE, como a finlandesa
Ahlstrom-Munksjo Oyj.
Além desta, também empresas como a
belga European Owens Corning Fiberglas SPRL e a francesa Chomarat
Textiles Industries SAS sofreram "prejuízos materiais" decorrentes da
concorrência desleal, diz a UE.
A taxa agora imposta sobre as importações de fibra de vidro do Egito é de 10,9% e terá uma duração de cinco anos.
Como parte da mesma decisão, a UE vai impor tarifas entre 17% e 30,7% sobre a fibra de vidro importada directamente da China.
* A ditadura chinesa não dá tréguas...
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
ZERO denuncia depósito ilegal
de 30 mil toneladas de resíduos
perigosos em Setúbal
Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) lembra que a reexportação das escórias de alumínio importadas pela Metalimex foi concluída em 1998.
A associação ZERO alertou esta segunda-feira para as consequências
ambientais de um depósito ilegal de cerca de 30 mil toneladas de
resíduos perigosos perto das antigas instalações da empresa Metalimex,
junto ao Complexo Municipal de Atletismo de Setúbal.
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O Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC) lembra que a
reexportação das escórias de alumínio importadas pela Metalimex foi
concluída em 1998 e adianta que a Comissão de Coordenação e
Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) já está a
verificar a situação denunciada pela associação ZERO.
Segundo um comunicado hoje divulgado pela ZERO, os resíduos perigosos
encontrados a cerca de 600 metros da antiga empresa Metalimex poderão
ser "uma parte substancial" das escórias de alumínio que foram
importadas da Suíça e que, "supostamente, tinham sido enviadas para a
Alemanha em 1998".
"Poderemos estar confrontados com uma situação de um grave risco
ambiental, se tivermos em consideração que estes resíduos perigosos
estiveram em contacto com o ambiente durante todo este tempo, podendo
ter originado situações de poluição do solo e das águas superficiais e
subterrâneas", adverte o comunicado.
A associação ZERO adianta que já alertou o MAAC e que solicitou o
apuramento de responsabilidades pela existência deste depósito ilegal de
resíduos perigosos, que considera ser "um atestado de total
incapacidade das autoridades ambientais portuguesas que, ao longo de
mais de 20 anos, desconheceram a sua existência".
A ZERO solicitou também ao MAAC que disponibilize o relatório da
empresa de consultoria Bureau Veritas, que na altura auditou o processo
de exportação dos resíduos para a Alemanha, que dê um destino adequado
aos resíduos perigosos detetados em Setúbal e que proceda a uma
"avaliação da eventual contaminação do solo e das águas subterrâneas do
local onde os resíduos estão depositados".
De acordo com a associação, os resultados das análises às amostras
que entretanto foram recolhidas revelaram a existência de diversos tipos
de resíduos perigosos -- conforme a classificação atribuída pela União
Europeia -, alguns com grande composição em alumínio e outros metais, ou
com elevados teores de óxidos de alumínio, magnésio, enxofre, potássio e
cálcio, que lhes conferem características de perigosidade suscetíveis
de provocarem lesões oculares ou diversas patologias graves, incluindo
doenças cancerígenas.
No comunicado, a associação Zero lembra também que, entre 1987 e
1990, a Metalimex importou oficialmente 30 mil toneladas de escórias de
alumínio da Suíça e armazenou-as no Vale de Rosa, em Setúbal, com o
objetivo de instalar um estabelecimento industrial dedicado à
recuperação de alumínio e posterior fabricação de lingotes desse metal.
No entanto, ao contrário do que tinha anunciado, a Metalimex nunca
conseguiu reunir as condições necessárias para a recuperação daqueles
resíduos, pelo que, em outubro de 1991, foi notificada pela
Direção-Geral da Qualidade do Ambiente para apresentar um plano de envio
das escórias para os países de origem e assim minimizar os impactes
ambientais decorrentes do seu depósito.
A ZERO recorda também que, em 18 de maio de 1995, os Governos da
Suíça e de Portugal acordaram na reexportação e tratamento das escórias,
sendo determinado que o destino das mesmas seria uma empresa em Lunen,
na Alemanha, tendo os governos dos dois países (suportado os encargos da
referida operação, que terá custado cerca de nove milhões de euros.
Três meses depois, em 18 de agosto de 1995, um despacho do então
Ministério do Ambiente e dos Recursos Naturais obrigava a Metalimex a
proceder à reexportação das escórias de alumínio e à descontaminação dos
terrenos, decisão confirmada, posteriormente, em dezembro do mesmo ano,
pelo Supremo Tribunal Administrativo.
Certo é que a exportação das escórias para a Alemanha só teve a
primeira operação em maio de 1997, a que se seguiu uma outra em janeiro
de 1998 e um último carregamento, de 2.000 toneladas de escórias, em
dezembro de 1998, a que assistiu a então Ministra do Ambiente e atual
Comissária Europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira.
Pelas contas da associação ZERO, a Metalimex, que tinha declarado
oficialmente a importação de 30 mil toneladas de escórias de
alumínio, conseguiu reexportar 42 mil toneladas.
Por explicar está também a origem das cerca de 30 mil toneladas de
resíduos perigosos que foram agora detetados pela associação Zero no
Vale da Rosa, perto das instalações da antiga Metalimex.
Confrontado pela agência Lusa com a denúncia da ZERO, o MAAC lembra
que o processo da reexportação das escórias rececionadas pela Metalimex,
na sequência de um acordo entre os Governos de Portugal e da Suíça, foi
desencadeado em 1995 e concluído em 1998 com o envio do último
carregamento para tratamento fora de Portugal, observando as devidas
condições de movimento e transferência desses materiais.
Em resposta à agência Lusa, o MAAC referiu ainda que "a CCDRLVT já se
deslocou ao terreno para confirmação no local desses depósitos,
encontrando-se a cumprir as devidas diligências no sentido de fazer
aplicar a lei".
* Com a actual liderança no Ambiente, quase tudo o que é mau é possível.
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46.4-Mega-Máquinas
XLVI - MEGA MÁQUINAS
4-O Barco maior do mundo
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O título da rubrica MEGA MÁQUINAS não se conforma apenas com as enormes dimensões de algumas que temos exibido, abrange todas as que têm MEGA INFLUÊNCIA nas nossas vidas.
*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
FONTE:Wanita Culler
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
"Isto não é sobre política, é sobre humanidade". Rashford quer acabar
com a fome das crianças em Inglaterra
e escreveu ao Parlamento
Rashford quer que as crianças deixem de "pensar de onde é que vem a próxima refeição" e escreveu ao Parlamento para pedir que as escolas dêem refeições durante o verão. E contou a própria história.
Rashford quer que as
crianças deixem de "pensar de onde é que vem a próxima refeição" e
escreveu ao Parlamento para pedir que as escolas dêem refeições durante o
verão. E contou a própria história.
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Há uns dias, com o entusiasmo habitual e compreensível dos 22 anos que
tem, Marcus Rashford escreveu uma publicação no Twitter com várias
palavras em letras maiúsculas. O tema que motivava o entusiasmo habitual e compreensível,
ainda assim, estava bem para lá das preocupações normais de um jogador
de futebol de 22 anos que atua num dos maiores clubes do mundo.
“Malta, tenho notícias FANTÁSTICAS!! Tínhamos o objetivo de, até ao
final de junho, a FareShare ser capaz de oferecer três milhões de
refeições a pessoas vulneráveis no Reino Unido. HOJE conseguimos atingir
o objetivo financeiro para oferecer essas refeições. MUITO obrigado a
todos pelo apoio. E enquanto estou a celebrar isto, ainda há TANTO para
fazer. Confiem em mim quando digo que vou continuar a lutar até
que nenhuma criança no Reino Unido tenha de pensar de onde é que vem a
próxima refeição. Isto é Inglaterra em 2020 e estas famílias precisam de
ajuda”, escreveu o avançado do Manchester United. Rashford
falava então da campanha que protagonizou, em conjunto com a instituição
de solidariedade FareShare, onde se comprometeu a angariar fundos para
oferecer refeições às famílias cujas crianças ficaram sem alimentação
garantida com o encerramento das escolas devido à pandemia de Covid-19.
Rashford fez campanha com a FareShare, angariou dinheiro, fez uma doação
em nome próprio. Mas esta segunda-feira, do alto dos seus 22 anos,
chegou ainda mais longe. Numa carta de duas páginas enviada aos membros
do Parlamento inglês, o avançado pegou numa recordação e na história da
própria família para pedir apoio na luta contra a pobreza instituída em
algumas camadas da sociedade do país. “Na semana em que o Euro 2020
deveria ter começado, queria recordar o dia 27 de maio de 2016, quando
parei no meio do Stadium of Light em Sunderland, acabado de quebrar o
recorde de jogador mais novo a marcar na estreia na seleção (…) Entendam: sem a bondade e a generosidade da comunidade que tive à minha volta, não existia o Marcus Rashford que vêem hoje. Um homem negro de 22 anos com sorte suficiente para poder construir uma carreira a jogar o jogo que ama”, começa por dizer o jovem do Manchester United na carta, publicada entretanto pelo The Guardian.
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O objetivo da carta de Rashford é explícito: apelar aos membros do
Parlamento inglês que reconsiderem a decisão de interromper o sistema de
vouchers de refeições durante o período de férias escolares de verão,
deixando milhares de crianças sem esse apoio nos próximos meses. “Isto
não é sobre política, é sobre humanidade. É sobre olharmos para nós no
espelho e sentirmos que fizemos tudo o que podíamos para proteger
aqueles que, por qualquer razão ou circunstância, não podem proteger-se a
eles próprios. Lados políticos à parte, não podemos concordar todos que nenhuma criança deveria ir para a cama com fome?”, questiona o internacional inglês, para depois apresentar alguns números sobre a pobreza em Inglaterra.
“As dificuldades alimentares em Inglaterra são uma pandemia que pode afetar gerações se não agirmos corretamente agora. Enquanto
que 1.3 milhões de crianças em Inglaterra estão registadas para
refeições escolares grátis, um quarto dessas crianças não recebeu
qualquer apoio desde que as escolas fecharam. Contamos com os
pais, muitos deles sem emprego devido à Covid-19, para serem professores
substitutos durante a quarentena, na esperança de que os filhos
consigam estar concentrados o suficiente para aprender com apenas uma
percentagem das necessidades nutritivas neste período”, acrescentou
Rashford. O avançado do Manchester United também recordou a própria
infância, em que a mãe acumulava empregos sem conseguir garantir todas
as refeições para os filhos, dependendo das refeições gratuitas das
escolas, dos pequenos-almoços dos clubes em que Rashford e os irmãos
jogavam e da “bondade e generosidade” de vizinhos e treinadores.
“O
governo tomou uma abordagem de ‘custe o que custar’ na economia. O que
vos peço hoje é que estendam esse pensamento para proteger todas as
crianças vulneráveis em Inglaterra. Quero encorajar-vos a ouvir os seus
pedidos e a encontrar a vossa humanidade. Por favor,
reconsiderem a vossa decisão de cancelar o sistema de vouchers de
refeições durante o período de férias de verão e garantam o
prolongamento. Estamos em Inglaterra em 2020 e este é um tópico
que precisa de assistência urgente. Por favor, enquanto os olhos da
nação estão em cima de vocês, façam uma inversão de marcha e façam da
proteção das vidas de algumas das pessoas mais vulneráveis uma
prioridade de topo”, terminou Rashford. Além das alegrias que garantiu
aos adeptos do Manchester United dentro dos relvados, o jogador de 22
anos quer continuar a marcar golos fora de campo.
* Marcus Rashford tem de ser um grande ser humano!
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TERESA GUEDES
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* Directora do Zoo Santo Inácio
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/06/20
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A Preservação da natureza
não pode ficar em extinção
O ritmo das mudanças ambientais naturais aumentou dramaticamente:
terramotos, o aumento da temperatura e consequente degelo, entre muito
outros. Mas, também a alteração provocada pelo homem sofreu acelerações,
a substituição de terrenos selvagens para urbanização ou cultivo
aumentou a um ritmo acelerado. O equilíbrio dos sistemas essenciais para
a vida é interrompido e, embora a natureza tenha uma resiliência
notável, não tem tempo suficiente para recuperar todas estas alterações.
Nos
primórdios do século XX, nada fazia prever que se dava início ao que
atualmente é considerada a sexta extinção em massa em curso no planeta
Terra. Hoje, o ser humano debate-se com um panorama, no qual, de oito
milhões de espécies no mundo, existem cerca de um milhão de animais e
plantas sob ameaça de extinção.
Este cenário negro, mas realista,
descortinado pelo relatório da Plataforma Intergovernamental sobre
Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos (IPBES), publicado pelas Nações
Unidas em 2019, pode tornar-se permanente e irreversível se alterações
profundas e céleres não forem adotadas. As populações selvagens da
maioria dos principais habitats terrestres caíram em pelo menos 20%,
principalmente desde 1900. Pelo menos 680 espécies de vertebrados foram
levadas à extinção desde o século XVI e mais de 40% das espécies de
insetos estão em declínio, estando já 1/3 classificadas como ameaçadas.
Isto
demonstra que cada dia é um passo dado na direção do abismo para
centenas de espécies em risco e salvar estas espécies de uma extinção
quase certa é uma corrida contra o tempo, na qual os parques zoológicos
contribuem incrivelmente para amortizar estes números tão preocupantes.
A
biodiversidade é um quadro maravilhoso onde se pintam todos os seres
vivos que existem na Terra, com a sua diversidade genética e
ecossistemas distintos. Nesta pintura não existem personagens
secundárias ou figurantes. Cada uma destas espécies desempenha um papel
fundamental e tem um protagonismo que não lhe pode ser retirado. A
ausência de qualquer um destes atores pode alterar o curso da história,
encaminhando-nos para um desfecho que não é desejável.
Atualmente, todas as causas remetem apenas a um fator: o Homem. As
principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação dos
habitats naturais, resultado da abertura de grandes áreas para
implantação de pastagens ou agricultura intensiva, urbanização,
poluição, incêndios florestais, indústria madeireira e mineira, e caça.
Esses fatores reduzem o total de espaços disponíveis para as espécies e
aumentam o grau de isolamento entre as suas populações, diminuindo a
diversidade genética, o que pode conduzir, eventualmente, à extinção de
espécies.
Outra causa importante que leva espécies à extinção é a
introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para
além dos limites de sua área do seu habitat natural. Essas espécies
apresentam vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de
predadores e, aproveitando-se dos espaços criados pela degradação dos
ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas,
eliminando-as.
Os parques zoológicos são agentes ativos na
garantia de que espécies que se encontram esbatidas e ameaçadas, não se
deixem apagar nos abismos da extinção. A questão é: como é que os
parques zoológicos desempenham o seu papel e porque são necessários?
A
missão de conservação das espécies é cumprida em várias linhas de ação.
Primeiramente, a reprodução. A forma mais intuitiva da preservação das
espécies é através da continuidade das mesmas garantindo uma linhagem
genética pura.
De seguida, existe o reconhecimento de que a
mudança começa com a consciência de que algo está mal e de que a ação é
necessária. É aqui que o papel dos parques zoológicos volta a ser
reiterado, desta vez enquanto entidades que sensibilizam e educam a
comunidade para a profundidade dos desafios que a fauna atravessa.
Os parques zoológicos permitem, às populações que os visitam, dar a
conhecer inúmeras espécies, que por razões de distância geográfica
existem apenas no imaginário ou muitas vezes são até desconhecidas pela
raridade de que são alvo. A complexidade de envolver as pessoas na
preservação prende-se com um lema difícil de que apenas defendemos
aquilo que nos é próximo e conhecemos.
Poder transmitir às pessoas quem
são os animais e as dificuldades que a vida selvagem sente, torna-se
essencial para que elas também possam desempenhar um papel
importantíssimo de embaixadores da natureza, ajudando a preservar.
Ao
participar e divulgar programas de conservação in-situ, os zoos apoiam o
restauro das populações animais nos locais de origem, reestabelecendo o
equilíbrio dos ecossistemas.
É através de uma rede de parques
zoológicos, à qual o Zoo Santo Inácio pertence, a Associação Europeia de
Zoos e Aquários (EAZA), que ocorre a partilha gratuitade animais.
Algumas espécies estão listadas no Programa Europeu de Espécies
Ameaçadas (EEP), onde existe um coordenador que sabe onde está cada um
dos animais pelos zoos da Europa e que trata de juntar os potenciais
"pares" ou formar bachelor groups (grupos com indivíduos do mesmo sexo),
contribuindo para a manutenção das espécies e sua variabilidade
genética.
Salvar a biodiversidade é um papel de todos nós, quer
seja através da mudança de comportamentos individuais, quer seja através
de partilha de conhecimentos e experiências, quer através de donativos e
apoio a estes espaços.
Está ao nosso alcance, enquanto parte
ativa do Ecossistema Terra, reconhecer os desafios que atualmente se
colocam à biodiversidade e abraçar o poder que todos temos de pincelar
este quadro com ações em prol da natureza. Neste caminho, o papel dos
parques zoológicos, que todos os dias contam com profissionais
dedicados, que colocam como prioridade o bem-estar dos animais e a
perpetuação das espécies animais, não pode ser esquecido.
Há um caminho, e há vontade! É preciso persistir e não desistir. O
comportamento que cada um de nós exprime será sempre observado e copiado
por alguém.
Conhecer estes espaços, os seus animais e sair de uma
visita ao Zoo Santo Inácio com a consciência renovada podem parecer
simples gestos, mas podem significar a garantia da sobrevivência e de
uma vida melhor para muitas espécies, inclusive da própria vida humana.
* Directora do Zoo Santo Inácio
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/06/20
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HOJE NO
"RECORD"
Boris Becker:
«Os meus filhos são vítimas de racismo pelo menos uma vez por semana»
Antigo tenista alemão tem sido criticado pelos próprios fãs por lutar contra o racismo
A morte de George Floyd no Estados Unidos desencadeou uma onda de
protestos contra o racismo à escala global e o antigo tenista alemão
Boris Becker assume tratar-se de um tema bastante pessoal.
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"Os meus quatro filhos são mestiços e os três mais velhos são vítimas de racismo pelo menos uma vez por semana, por isso falo frequentemente com eles sobre este tema", explica Becker em declarações ao 'Bild am Sonntag'.
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"Os meus quatro filhos são mestiços e os três mais velhos são vítimas de racismo pelo menos uma vez por semana, por isso falo frequentemente com eles sobre este tema", explica Becker em declarações ao 'Bild am Sonntag'.
Becker é casado com Barbara Feltus, filha de um soldado afro-americano e
de uma alemã, e explica que apenas o filho mais novo do casal (Amadeus,
de 10 anos) não é alvo de racismo porque "não viaja sozinho como fazem
os irmãos mais velhos".
Na semana passada o tricampeão de Wimbledon, de 52 anos, participou em
várias ações de protesto contra o racismo em Londres e diz ter recebido
muitas críticas nas redes sociais dos próprios fãs, algo que o chocou.
"Fui insultado da pior maneira com comentários de ódio e malícia.
Qualquer pessoa que tenha reservas sobre a população negra está a
atacar-me pessoalmente. Posso muito bem viver sem esses fãs", explica.
Becker diz que dá o máximo de apoio aos filhos para que estes sejam
capazes de lidar com os ataques racistas. "'Educa-te, informa-te. Quanto
mais souberes, melhor. Quando o racista vê que o superas profissional e
humanamente esse é um castigo muito mais duro'. É esta a mensagem que
passo aos meus filhos", assume a lenda do ténis alemão, que não suporta
expressões racistas e diz que é hora de erradicar o fenómeno da
sociedade.
"Exijo uma intervenção. Há muito que evoluímos de macacos para humanos e
devemos tratar os nossos semelhantes com o mesmo respeito", conclui.
* Será que evoluímos mesmo ou ainda somos só "erectus", o "sapiens" ainda demora?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Supremo Tribunal manda prender
Sara Winter e mais cinco extremistas
pró-Bolsonaro
Líderes do "300 do Brasil", milícia armada de extrema-direita, são suspeitos de captar recursos para realizar atos anti-democracia. No sábado à noite, lançaram fogo de artifício sobre a sede do Supremo Tribunal Federal
A polícia brasileira prendeu Sara Winter e tem mandado de prisão de
mais cinco integrantes do "300 do Brasil", milícia armada de
extrema-direita de apoio ao presidente Jair Bolsonaro.
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PROFISSIONAL FOLCLÓRICA |
Eles são acusados de organizar e captar recursos para atos antidemocráticos e de crimes contra a Lei de Segurança Nacional.
A
detenção cumpre decisão do juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre
de Moraes, que por sua vez atendeu um pedido do procurador-geral adjunto
da República, Humberto Medeiros.
Na noite de sábado, o grupo lançou fogos de artifício sobre o Supremo
Tribunal Federal (STF). E no domingo à tarde, Renan Sena, um
ex-funcionário público que também integra o grupo, foi preso por calúnia
e injúria após divulgar vídeo com ofensas contra o STF, o Congresso
Nacional e o governador de Brasília Ibaneis Rocha.
Já no
dia 30 de maio, Sara Winter havia liderado uma manifestação com
referências a grupos neonazis e de supremacistas brancos americanos,
como o Ku Klux Klan, cujo líder elogiou, ainda em campanha eleitoral, a
candidatura de Bolsonaro.
Alvo de busca e apreensão num inquérito que investiga a propagação de fake news,
a ativista desafiou o juiz do STF que desencadeou a ação para "trocar
socos". Na ocasião, disse também que sabia onde o magistrado - Alexandre
de Moraes - morava, que iria descobrir que são as suas empregadas
domésticas e que tornaria a vida dele num inferno.
A defesa de Sara Winter trata a detenção como "prisão política". "Como defesa, vamos apresentar um habeas corpus. Vamos lutar de todas formas porque estamos vendo que isso é uma prisão política", afirmou a advogada Renata Tavares.
A
decisão dividiu atuais e ex-bolsonaristas. A deputada federal Carla
Zambelli, muito próxima do presidente, disse que "Sara não é perigosa".
Já Sérgio Moro, que se demitiu em abril do governo, considerou
"acertada" a prisão.
O percurso de Sara Fernanda Giromini, de seu
nome verdadeiro, é sinuoso. A ativista que hoje defende, de pistola em
punho, o presidente da República Jair Bolsonaro quis em 2014 castrar o
então deputado Jair Bolsonaro.
"Queremos mostrar ao
Bolsonaro que nem mulher nua merece ser estuprada", afirmou num evento
feminista na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio de
Janeiro, ao lado de um boneco castrado representando o parlamentar.
Os brasileiros habituaram-se por esses anos a ver Sara, hoje com 27
anos, com os seios destapados e pintados com a frase, em inglês,
"enquanto a sua seleção está jogando, brasileiros estão morrendo" na
praia de Ipanema, no Rio, durante o Mundial de futebol no país, ou
completamente nua, na Avenida Paulista, em São Paulo, num ato ao lado do
grupo feminista "Bastardxs", que fundou depois de romper com o Femen,
pelo parto livre.
Também completamente nua surgiu no centro da
Cidade Maravilhosa amarrada a uma grade, suja de tinta encarnada a
simular sangue e com um cartaz a seus pés onde se lia "machismo mata",
como resposta ao comentário "um pouco de machismo até faz bem", de um
ator de uma novela então em exibição na TV Globo.
Ao longo
de três anos, repetiu "beijaços gay" em frente a igrejas nas duas
principais cidades brasileiras, atou-se a uma cruz ao lado de uma outra
ativista com a sigla LGBT, pintou nos seios e no ventre palavras de
ordem como "eu sou gay", "fui prostituta: mereço morrer?", "legalize
aborto", "por livre e espontânea vontade", "free fuck".
Tudo
com base, contou ela, em ensinamentos colhidos em Kiev das fundadoras
do "Femen": não sorrir, mentir aos polícias em depoimento e fingir dor
ao ser confrontada pelos agentes nas manifestações por causa dos fotos
na imprensa.
O instante que mudou a sua perceção de vida, afirma, surgiu depois de fazer um aborto e de se sentir "tudo menos empoderada".
* Os imbecis são potencialmente criminosos, é melhor esta imbecil estar presa e que Bolsonasno lhe faça companhia.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Costa considera “inadmissível” lei
para travar Centeno como governador
do Banco de Portugal
O
primeiro-ministro considerou hoje “inadmissível” num Estado de Direito
democrático a eventual aprovação pelo parlamento de uma lei
“persecutória” que vise impedir Mário Centeno de exercer em breve as
funções de governador do Banco de Portugal.
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António Costa deixou
este aviso no Palácio de Belém, no final da breve cerimónia de posse de
João Leão como ministro de Estado e das Finanças em substituição de
Mário Centeno, depois de questionado sobre o projeto já aprovado na
generalidade, na Assembleia da República, que visa estabelecer um
período de nojo de cinco anos entre o exercício de funções governativas e
o desempenho do cargo de governador do Banco de Portugal.
“Num
Estado de Direito democrático são inadmissíveis leis ‘ad hominem’ com a
função de perseguir pessoas. Não costumo comentar iniciativas
parlamentares, mas pela gravidade dessa iniciativa não posso deixar de
dizer que é absolutamente incompatível com o Estado de direito
democrático”, sustentou o primeiro-ministro.
Ainda em relação a
este diploma, que apenas mereceu o voto contra do PS e que segue agora
para a especialidade no parlamento, António Costa declarou não perceber -
“e seguramente ninguém no país percebe - essa vontade de perseguir
Mário Centeno”.
“O doutor Mário Centeno cometeu algum crime? Foi
crise ter sido membro do Governo e ter exercido essas funções durante
mais de cinco anos? Foi crime os resultados que obteve enquanto ministro
de Estado e das Finanças?”, interrogou-se o líder do executivo.
Para
António Costa, “fora da bolha parlamentar, ninguém percebe que se faça
uma lei com um único objetivo, que é o de impedir a eventual nomeação de
Mário Centeno para governador do Banco de Portugal”.
“Isso não é
admissível num regime democrático, é inaceitável neste caso concreto e
quero acrescentar o seguinte: O Governo responde politicamente perante a
Assembleia da República, mas tem as suas competências que resultam da
Constituição e da lei - competências que não estão ao sabor das vontades
conjunturais”, advertiu.
Ou seja, segundo António Costa, “o
Governo exercerá as suas competências e não há nenhuma razão para
alterar as competências do Governo sempre essa matéria”.
Nesta
questão, o primeiro-ministro procurou retirar o presidente do PSD da
tentativa de aprovar uma lei no parlamento apenas dirigida contra Mário
Centeno, alegando não ter a ideia de que Rui Rio possui “uma visão
mesquinha de que se vinga em atos legislativos daquilo que é o debate
normal no terreno político”.
“Seria de uma enorme mesquinhez e não tenho o doutor Rui Rio como uma pessoa mesquinha”, reforçou.
No
entanto, em relação ao diploma já aprovado na generalidade e que visa
estabelecer um período de nojo entre o exercício de funções
governamentais e o cargo de governador do Banco de Portugal, António
Costa usou a ironia para admitir que “há pessoas a quem o confinamento
deve ter feito mal”.
“Mas nós temos de nos manter com a
seriedade, com a calma e com a tranquilidade própria de perceber que
vivemos num Estado de Direito democrático. O bom senso deve continuar a
prevalecer.
Por razoes conjunturais, não é aceitável que se alterem as
competências de um órgão de soberania. Por quererem perseguir o doutro
Mário Centeno, não posso aceitar que pretendam atar os pés e as mãos ao
Governo, como se isso fosse normal”, acrescentou.
* Apesar de não concordarmos com a ida imediata de Mário Centeno para o BdP, consideramos que ser elaborada uma lei para criar obstáculo a um cidadão honesto que enquanto ministro fez um trabalho pleno de mérito, é de todo desbocada.
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Portugal bem português
V-História a História África/13
2- O Retorno
(ÚLTIMO EPISÓDIO DE 13)
(CONCLUI PRÓXIMA SEGUNDA)
O moderno colonialismo começa com a corrida pela partilha de África entre os impérios e países coloniais europeus. Proibido o tráfico de escravos, tratava-se de ocupar militar e administrativamente os territórios e de os explorar economicamente em novos moldes.
É o início do ciclo africano do Império.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Com autoria do historiador Fernando Rosas, “História a História” regressa aos ecrãs, desta vez exclusivamente dedicada à história colonial portuguesa em África. “História a História África é uma revisitação do colonialismo moderno português desde finais do séc. XIX até 1975, que contempla as políticas coloniais dos vários regimes deste período – Monarquia Constitucional, República, Estado Novo – das resistências a elas e dos seus desenlaces.
O programa é baseado numa investigação feita em arquivos documentais e audiovisuais e vem inserir-se no debate em curso sobre as políticas coloniais portuguesas no mundo da sua época”, conta o Prof. Fernando Rosas. Filmada em Angola, Moçambique, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Portugal, “História a História África” começa nas guerras de ocupação e nas “campanhas de pacificação”, no século XIX, e atravessa diversas dimensões da história imperial portuguesa: as políticas coloniais da Primeira República e do Estado Novo; os projetos de povoamento branco; as diferentes formas de exploração da mão-de-obra nativa e as políticas segregacionistas; as atrocidades cometidas pela PIDE nos territórios africanos; a manutenção da escravatura; os massacres não reconhecidos oficialmente; a origem dos movimentos de libertação; as grandes obras do império em Moçambique e Angola; a Guerra Colonial; a organização das lutas armadas; a insurreição dos colonos; o retorno.
Pela mão do historiador Fernando Rosas visitam-se os espaços mais simbólicos e marcantes da história do antigo Império Português. Uma oportunidade única para ficar a conhecer alguns dos episódios da nossa história comum, como nunca antes foi contada. “História a História: África” é o resultado de dois anos de trabalho de investigação própria, recolha de materiais iconográficos e documentais, escrita dos guiões e gravações em África.
Ao longo de 13 episódios serão abordados temas inéditos em televisão e mostrados locais de difícil acesso.
Um excelente trabalho de investigação do Prof. FERNANDO ROSAS e uma extraordinária equipa da RTP para a execução desta série.
* Esta é uma compilação de séries pelo nosso país não apenas pelas perspectivas histórica ou social mas pela recolha de vídeos interessantes de várias origens, actividades e sensibilidades, com diferentíssimos temas que reflectem o nosso quotidiano de modo plural.
Desejamos muito que seja do vosso agrado.
FONTE:
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FONTE: Observador
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De Churchill ao padre António Vieira
Radicalização contra estátuas
divide opiniões pela Europa
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