Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade.
O resto... é um regalo
O que deve uma comunidade fazer com a sua terra que não é utilizada?
Plantar alimentos, evidentemente. Com energia e humor, Pam Warhurst
conta no TEDSalon a história de como ela e uma equipa crescente de
voluntários se juntaram para tornarem parcelas de terra não utilizada em
jardins vegetais comunitários, e para mudarem a narrativa da
alimentação na sua comunidade.
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APAZ NO MUNDO
* Clique no mapa, em seguida passe o rato pelos países e identifique-os a Portugal está atribuída a cor verde, é a melhor.
Imagine que no tempo de vacas gordas e de descontrole despesista
acumulou dez créditos. Com um comprou um carro, com outro um computador,
as férias que já lá vão. Tudo a juros altíssimos, mal negociado e tendo
como por base a filosofia depois paga-se. Esse dia chegou, mas as suas
condições mudaram e não tem como pagar os juros, quanto mais os
empréstimos. É aí que decide que precisa renegociar a sua dívida, fazer
um empréstimo global, que lhe permita pagar as dívidas dos créditos
originais, em condições mais favoráveis, ou seja, com uma taxa de juro
mais baixa e em mais tempo. Primeiro passo: Arranjar na banca quem
empreste, segundo conseguir um ‘fiador’, ou seja, alguém que se
responsabilize em casa de incumprimento. Feito isto, tem um novo plano
de pagamentos para honrar.
Foi mais ou menos isto que aconteceu na Madeira com o aval do Estado
para um empréstimo de 1100 milhões. É de salutar, de facto. Uma boa
medida, que é contabilística, mas que vem desonerar os custos dos bombos
da festa pagantes, ou seja os contribuintes. Mas não me parece que seja
caso para haver heróis levados em braços. Até porque as contas
continuam lá por pagar e pelos de sempre. É claro que pode-se dizer que
há dificuldades de comunicação com Lisboa e que isto é um grande feito
negocial e até há quem dispute protagonismos. Se há problemas neste
âmbito devem-se a quem nunca respeitou os princípios básicos como o
reporte de dívida.
Incomoda-me estes heróis de pacotilha, palavra. Os mesmos que por
“palavras, actos ou omissões” levaram a este estado de coisas. E se
agora limpam a casa é porque a sujaram anos a fio, descontroladamente,
com a cumplicidade medrosa deste lado do mar. E ainda não disseram o
que importa: Quanto é que esta 'limpeza' vai custar?
Tanta preocupação com os heróis e nem uma palavra aos mártires de
sempre. É muito fácil chutar para Lisboa as responsabilidades do que de
mau se abate sobre este, outrora, cantinho do céu. É pela austeridade,
pelo mosquito, pelo mau tempo, pelo mau feitio, até. E quando os ventos
se viram para o bombo da festa responsável é soprar com força essas
'más-línguas' para longe. O jornal do regime, uma das monstruosidades
que os bombos da festa reais pagam, serve para isso.
Tudo para esconder o óbvio: Que o rei da autonomia, que por ela
estrebuchou por aí fora, serviu-se dela somente para se manter no poder,
como objectivo primeiro. Houve uma altura que essa sede serviu para dar
infra-estruturas às populações criando um aparente círculo virtuoso,
mas apenas aos mais desatentos. Contas feitas o que temos é um livro de
fiados que não acaba, um mosquito que não se controla, e melgas - de
dentro e de fora - que não dão descanso ao homem. De facto: Coitado
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS DA MADEIRA" 23/11/12
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I-CONSTRUÍNDO
UM IMPÉRIO
I. ROMA
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LUIS GOES
ROMAGEM À LAPA
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HOJE NO "RECORD"
Karaté: Portugal foi 9.º
em combate por equipas nos Mundiais
Prova decorreu em paris
Portugal alcançou este sábado um inédito 9.º lugar no torneio
masculino de combate por equipas dos Campeonatos do Mundo de karaté, a
decorrer em Paris até domingo.
A equipa constituída por Nuno
Dias, Nuno Moreira, Filipe Reis, Hugo Pina, Nuno Mestre, Vitalie Certan e
Jorge Machado arrancou com um triunfo por 3-1 sobre a Grécia, campeã
europeia em 2011, mas perdeu depois por 3-1 perante a equipa da casa,
apoiada pela maioria dos 16 mil espectadores do pavilhão de Paris-Bercy.
Graças à qualificação da França para a final, Portugal viria
a ser repescado e teve oportunidade de ir em busca da medalha de
bronze, iniciando esse percurso com nova vitória, desta vez sobre o
Cazaquistão, por 3-0.
No entanto, no embate em que uma
vitória lhe permitiria aceder à luta pela medalha, a equipa lusa foi
batida pela congénere de Marrocos, por 3-2, e quedou-se pelo 9.º lugar, o
melhor resultado da participação portuguesa nos Mundiais de Paris.
A
equipa feminina de combate, composta por Inês Rodrigues, Catarina
Vilhena, Liliana Félix e Ana Madureira, limitou a sua participação ao
primeiro confronto, perdendo com o México, por 3-1.
Portugal
encerrou este sábado a sua participação nestes Mundiais, que contaram
com a presença recorde de 113 países e 1.435 atletas.
* 9º lugar num total de 113 países tem mérito.
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. 6.PINGO DO
QUOTIDIANO
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GATOS
AMERICAN
SHORTAIR
Inicialmente usado como
caçador, este gato conquistou espaço também como companheiro
devido a suas inúmeras qualidades.
Descendente de
gatos domésticos que chegaram à América com os primeiros
imigrantes, esta raça se desenvolveu ajudando os lares, celeiros e
armazens americanos a manter sob controle os ratos, devido à sua
habilidade em caçá-los. Era chamado de Domestic Shorthair, que
significa "Doméstico de Pêlo Curto" e a partir de 1966 foi
adotado o nome de American Shorthair, em referência ao reduzido
tamanho de sua pelagem. Além de curta ela é espessa, o que lhe dá
resistência ao frio. Chama a atenção por apresentar-se em
inúmeras cores, sendo que somente a CFA - Cat Fancier's
Association, a primeira a reconhecer a raça em 1985, descreve 61
delas em seu padrão oficial. No Brasil, a Tica - The
International Cat Association e a WCF - Word Cat Federation o reconhecem
também, enquanto que a Fife - Federação Internacional
Felina Européia não.
De porte forte e atlético,
é extremamente ágil e ativo, com um corpo de médio para grande,
chegando a pesar até cerca de 6 kg, ligeiramente mais longo que
alto. Sua conformação deve indicar poder e resistência.
O seu passado de trabalho reflete-se no temperamento atual,
disposto à atividade, ávido por um ambiente com espaço e
estimulante ao exercício, onde possa correr e brincar para não
tornar-se preguiçoso e entediado. Goza da reputação de ser
excelente saltador. Apreciador da vida ao ar livre, de natureza rústica,
saudável e resistente, adapta-se a ficar dentro de casa ao lados
dos donos. Afetuoso, bom caráter, esperto e curioso, se afeiçoa
a toda a família e amigos sempre que receber respeito e atenção.
É um gato extremamente quieto e curiosamente seu ronronar é
alto. Muito amoroso e inteligente, trata-se de um excelente
companheiro.
AMIGOS
Paciente e gentil, é fácil
de disciplinar e treinar, podendo aprender a conviver com outros
animais, inclusive com pássaros, normalmente também aceitando
bem as brincadeiras brutas de crianças. Sylvia Roriz, do Syarte Cat's House,
Rio de Janeiro-RJ conta que seus Americans Shorthair se dão tão
bem com uma cadela mestiça que vive com eles e que tiram até
comida de dentro de sua boca. Mais impressionante é a convivência
dos gatos da criadora com uma pomba Rolinha adotada pela família.
"Bolinha, a Rolinha, foi encontrada no chão e levada diariamente
dentro de minha bolsa ao trabalho para que eu pudesse
alimentá-la. Quando chegava em casa, a colocava na barriga do
Riquinho, um de meus American Shorthairs, para que ela ficasse
aquecida. Silver, o filho de Riquinho, brincava com ela passando
as patas em seu corpo, mas sem expor as unhas, para não
machucá-la".
ACÇÃO
O seu passado de trabalho
reflete-se no temperamento atual, disposto à atividade, ávido por
um ambiente com espaço e estimulante ao exercício, onde possa
correr e brincar para não tornar-se preguiçoso e entediado. Goza
da reputação de ser excelente saltador. Apreciador da vida ao ar
livre, de natureza rústica, saudável e resistente, adapta-se a
ficar dentro de casa ao lados dos donos. Afetuoso, bom caráter,
esperto e curioso, se afeiçoa a toda a família e amigos sempre
que receber respeito e atenção. É um gato extremamente quieto e
curiosamente seu ronronar é alto. Muito amoroso e inteligente,
trata-se de um excelente companheiro.
AMIGOS
Paciente e gentil, é fácil
de disciplinar e treinar, podendo aprender a conviver com outros
animais, inclusive com pássaros, normalmente também aceitando
bem as brincadeiras brutas de crianças. Sylvia Roriz, do Syarte Cat's House,
Rio de Janeiro-RJ conta que seus Americans Shorthair se dão tão
bem com uma cadela mestiça que vive com eles e que tiram até
comida de dentro de sua boca. Mais impressionante é a convivência
dos gatos da criadora com uma pomba Rolinha adotada pela família.
"Bolinha, a Rolinha, foi encontrada no chão e levada diariamente
dentro de minha bolsa ao trabalho para que eu pudesse
alimentá-la. Quando chegava em casa, a colocava na barriga do
Riquinho, um de meus American Shorthairs, para que ela ficasse
aquecida. Silver, o filho de Riquinho, brincava com ela passando
as patas em seu corpo, mas sem expor as unhas, para não
machucá-la".
FICHA
Características: deve
assemelhar-se a um atleta com corpo forte, musculoso. A cabeça é
ovalada. Pescoço forte, com espessura constante e ligeira
curvatura; orelhas médias arredondadas nas pontas e inseridas
afastadas; olhos grandes, largos, alertas, bem separados com
ligeira inclinação para cima e, dependendo da coloração da
pelagem, nas cores cobre, ouro, verde, azul, avelã e um olho com
cor diferente do outro; focinho quadrado; pernas musculosas e
patas firmes, cheias, redondas com almofadas pesadas e 4 dedos na
frente e 5 atrás. Os ombros, peito e patas traseiras bem
desenvolvidos. A cauda de tamanho médio, espessa na raiz,
afilando abruptamente, deve ter o comprimento igual à distância
dos ombros à base da mesma. Evite os exemplares com excessiva
robustez ou alongamento, com cauda muito curta, pelagem longa e
macia e olhos protuberantes, características indesejáveis segundo
o padrão da raça.
Pelagem: curta e densa para proteger do frio e a pele de machucados superficiais e nunca fina, longa ou suave.
Cores: 61 reconhecidas pela CFA
entre branco, preto, azul, vermelho, Silvers, Chinchillas, Cameos,
Shadedes, Smokes, Tortoiseshells, Creams, Tabbies e bicolores,
exceto os exemplares nas cores chocolate, sable, lavanda, lilás,
cores de Siamês e com marcação tabby do Abissínio. O
padrão da The Internacional Cat Association - TICA reconhece todas
as cores.
Peso aproximado: fêmeas 4,5kg - machos 6,3kg.
Reprodução: amadurecem
sexualmente rápido. Ninhada média de 4 filhotes, cujas cores são
identificáveis ao nascer, exceto os smokes.
Cuidados: escovação semanal com
escova de borracha e diariamente na época da troca de pêlos.
Controle a alimentação para evitar obesidade por causa de seu
natural apetite.
IN "PET BRAZIL"
.
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HOJE NO
"i"
Governador do BdP partilhou
com banqueiros documentos
sobre banco de fomento
Carlos Costa sentiu necessidade de explicar-se a Faria de Oliveira e a Ricardo Salgado depois de gestores terem criticado a futura instituição financeira
Tudo começou com uma notícia do “Expresso” de 13 de Outubro. O
semanário noticiava a criação de um grupo de trabalho no Ministério das
Finanças para estudar a criação de um banco de fomento com o objectivo
de financiar a economia a partir dos 20 mil milhões de euros que deverão
ser distribuídos a Portugal no próximo quadro comunitário de apoio
entre 2014 e 2020. Carlos Costa, governador do Banco de Portugal (BdP),
era apresentado com o autor material da ideia – que tinha transmitido ao
ministro de Estado e das Finanças, Vítor Gaspar –, logo contestada por
vários banqueiros, embora de forma anónima.
Costa defende desde o Verão a criação de uma instituição financeira de
capitais públicos que passe a gerir os fundos comunitários reembolsáveis
que venham a ser atribuídos a Portugal a partir de 2014. Tudo para
aumentar a eficácia na gestão desses fundos – cujas taxas de execução
costumam ser baixas – e injectar dinheiro na economia.
Ao que o i apurou, Carlos Costa ficou visivelmente incomodado
com as críticas da banca e, mesmo sem conhecer os seus autores, decidiu
contactar Faria de Oliveira, chairman da Caixa Geral de Depósitos mas
também presidente da Associação Portuguesa de Bancos. No mesmo contacto,
o governador do BdP decidiu facultar ao representante corporativo da
banca as suas reflexões pormenorizadas sobre o banco de fomento (ver
peça ao lado) que, segundo o próprio Carlos Costa, tinham sido
transmitidas em Julho, a título pessoal, a Durão Barroso, presidente da
Comissão Europeia, a Silva Peneda, presidente da Conselho Económico e
Social, e ao ministro Vítor Gaspar.
O líder do supervisor fez questão de sublinhar a Faria de Oliveira que a
instituição por si defendida não é um banco. Isto é, não será uma
entidade para concorrer com a banca comercial. Para melhor explicar o
seu ponto de vista, Carlos Costa disponibilizou ao seu interlocutor um
documento do BdP, e da sua autoria, intitulado “Multiannual financial
Framework 2014-2020”, com os pormenores e os eventuais problemas do
futuro banco de fomento.
Confrontado pelo i com estas informações, fonte oficial limitou-se a afirmar que o BdP “não faz comentários a documentos que não publica”.
Banqueiros passam ao ataque
Faria
de Oliveira transmitiu o “recado” de Carlos Costa aos banqueiros
privados, mas estes não ficaram descansados. No dia 6 de Novembro, numa
conferência do “Diário Económico”, Fernando Urlich, presidente do Banco
Português do Investimento, Vieira Monteiro, líder do Santander Totta, e
Ricardo Salgado, CEO do Banco Espírito Santo (BES), arrasaram a ideia a
uma só voz e em on. Ulrich foi o mais duro, tendo afirmado que o novo
banco seria uma “perda de tempo” e um desperdício de recursos.
O governo respondeu através de Álvaro Santos Pereira, ministro da
Economia, recusando o que apelidou “críticas de grupos interesses”, ao
mesmo tempo que assegurava que a decisão de avançar para o banco de
fomento seria “meramente política”.
O presidente executivo do BES foi precisamente o banqueiro seguinte a quem Carlos Costa deu explicações. Ao que o i
apurou, o governador do Banco de Portugal enviou uma missiva ao
presidente do Banco Espírito Santo no dia 11 de Novembro onde fez
questão de afirmar que o BdP contribuiu, de forma reservada, para a
criação de uma instituição financeira que optimize a utilização dos
fundos estruturais e complemente o sistema bancário no financiamento de
pequenas e médias empresas.
Costa disponibilizou igualmente a Ricardo Salgado o mesmo documento do
BdP enviado a Faria de Oliveira. O regulador do presidente do BES
informou-o ainda que o contributo final do BdP tinha sido remetido, a
título reservado, ao ministro Vítor Gaspar, cabendo ao governo uma
decisão final sobre este assunto.
Ricardo Salgado, assim como Faria de Oliveira, acabou por recuar nas
críticas. No passado dia 13 de Novembro, Salgado acabou por constatar
que o banco de fomento “pode mesmo ajudar as pequenas e médias empresas
portuguesas a ter financiamento em condições mais atraentes a médio e
longo prazo”, tendo sido seguido pelo chairman da CGD.
* Promiscuidades .
. 5.PINGO DO
QUOTIDIANO
Teosterona
..
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ACELERADAMENTE
,
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ajudar à proteção civil
Base de dados sobre cheias e inundações para prevenir
Uma base de dados sobre cheias, inundações e desabamentos de terra ocorridos em Portugal continental entre 1865 e 2010 está a ser criada para ajudar os responsáveis da proteção civil, disse hoje à Lusa o coordenador do projeto, José Luís Zêzere.
O projeto chama-se
"Disaster - Desastres naturais de origem hidrogeomorfológica em
Portugal: base de dados SIG para apoio à decisão no ordenamento do
território e planeamento de emergência" e contabiliza ocorrências que
tenham provocado mortos, feridos, desaparecidos ou desalojados, explicou
o também professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do
Território da Universidade de Lisboa.
"Perceber como estas coisas se passaram é fundamental para prevenir as próximas", defendeu José Luís Zêzere.
Por
isso, a informação vai ser disponibilizada às populações, mas também às
entidades responsáveis pela proteção civil e planeamento do território.
Baseado
na recolha de informação em cerca de 145 mil exemplares de 16 jornais
de todo o país, o estudo aponta que as cheias e deslizamentos de
território são mais frequentes nos concelhos de Lisboa, Coimbra, Porto,
Vila Nova de Gaia, Vila Franca de Xira, Loures, Oeiras, Santarém
Odivelas, Peso da Régua e Sintra.
No período analisado, foram encontradas 1.903 ocorrências de cheias e deslizamentos de terras, responsáveis por 1.300 mortos.
Em
11 dos 150 anos estudados, registaram-se mais de 40 ocorrências de
cheias com consequências sociais, "o que é muita coisa para um país tão
pequeno como o nosso e oito delas são posteriores a 1978", frisou José
Luís Zêzere.
Segundo o investigador, a ocorrência de vítimas
devido a cheias e deslizamentos de terra foi mais frequente entre 1935 e
1969 do que nos últimos anos que realça a existência, nas últimas
décadas, de mais condições de segurança dos territórios.
Há
"tendência para pensar que as ocorrências de cheias e inundações ou
catástrofes naturais ligadas direta ou indiretamente ao clima estariam a
crescer, em alguns casos, de forma exponencial, com o tempo", disse o
investigador.
No entanto, o projeto "Disaster" leva José Luís Zêzere a concluir que "esse crescimento exponencial não existe".
No
século XXI "não temos mais ocorrências do que tivemos em alguns
períodos do século XX" e o período em que "ocorreram mais danos sociais
provocados por cheias e por instabilidade de vertentes em Portugal foram
as décadas de 30, 40, 50 e 60", explicou o professor.
Os dados
"refletem em termos temporais aquilo que habitualmente é entendido e
descrito como variabilidade natural do clima", ou seja, há anos em que
chove mais e, noutros, menos.
Os primeiros resultados do projeto
serão divulgados na segunda-feira, quando passam 45 anos sobre a cheia
que afetou a região de Lisboa em 1967.
Este é o "exemplo extremo"
desta base de dados e refere-se à cheia da região de Lisboa de 26 de
novembro, "a segunda maior catástrofe conhecida em Portugal continental
depois do terramoto de 1755" e que o especialista reconheceu não ter a
noção de que "tinha sido tão concentrada", numa distância de 50
quilómetros.
"As pessoas começaram a morrer, figurativamente, no
Estoril, Oeiras, Algés" numa zona afetada que se prolongou até Vila
Franca de Xira, referiu.
Segundo referiu, em quatro horas -- a
partir das 22:00 do dia 25 de novembro de 1967 -- foram contabilizados
oficialmente cerca de 400 mortos "antes de a censura ter começado a
funcionar", mas "o número que se estima deve andar próximo dos 700".
* Ciência Portuguesa, do melhor
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. 4.PINGO DO
QUOTIDIANO
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ENVENENA-SE??
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HOJE NO "A BOLA"
Allyson Felix e Usain Bolt
eleitos atletas do ano
Usain Bolt,
campeão olímpico dos 100, 200 e 4x100 metros, e Allyson Felix, medalha
de ouro nos 200, 4x100 e 4x400 metros nos Jogos Olímpicos de Londres,
foram eleitos atletas do ano pela Federação Internacional de Atletismo,
numa cerimónia realizada em Barcelona.
Trata-se da quarta vez que
Bolt é merecedor desta distinção da IAAF. Quanto a Allyson Felix, é a
primeira vez que a norte-americana é distinguida.
* Por inteiro mérito
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. 3.PINGO DO
QUOTIDIANO
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P IONE IRISMO
EVANGUARDA
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HOJE NO "PÚBLICO"
Mafiosos italianos receberam durante
anos ajudas europeias à agricultura
Entre os beneficiários está Gaetano Riina, actualmente detido, irmão do antigo “chefe dos chefes” mafiosos, Salvatore Riina, que também está na prisão.
GAETANO
Destacados mafiosos receberam, durante anos, centenas de milhares de
euros de ajudas europeias à agricultura, aproveitando uma falha
jurídica, revelam decisões do tribunal de contas italiano.
Condenados e suspeitos investigados pela polícia
receberam ajudas provenientes da Política Agrícola Comum (PAC) que, no
caso de alguns, chegaram a 153 mil euros.
As sentenças do tribunal
em que é exigida a devolução de apoios mostram que, ao longo de 20
anos, mafiosos – alguns dos quais estavam na prisão – receberam ajudas
que, somadas, ultrapassaram os dois milhões de euros. A parte de leão,
cerca de 1,8 milhões, foi recebida na Sicília.
A legislação
italiana proíbe a atribuição de apoios a pessoas condenadas, mas se o
montante for inferior a 153 mil euros não é necessário apresentar
registo criminal que prove que o beneficiário não é acusado de crimes
mafiosos.
SALVATORE
Entre os mais destacados mafiosos que receberam ajudas
europeias está Gaetano Riina, irmão do antigo “chefe dos chefes”
mafiosos, Salvatore Riina, actualmente na prisão. Gaetano foi preso no
ano passado e acusado de tentar reconstituir o império do irmão. Em 1997
recebeu mais de 42 mil euros.
Outro mafioso que recebeu fundos
foi Antonio Piromalli, membro da Ndrangheta, a máfia calabresa, que
obteve 25.720 euros para a plantação de olivais em 2005, 2008 e 2009.
"Até
há dois meses não tínhamos sequer uma lista dos mafiosos para comparar
com os destinatários dos fundos”, disse à AFP Giancarlo Nanni, director
da Agea, agência italiana que gere os apoios europeus à agricultura. "Os
mafiosos são muito inteligentes, sabem exactamente como contornar os
controlos jurídicos", disse.
Contactado pela AFP, o representante
da Comissão Europeia em Roma disse que cabe "aos países membros impedir e
gerir as ilegalidades e recuperar as ajudas pagas indevidamente".
Fabio
Granata, deputado oriundo da Sicília, advogado penalista e membro da
comissão parlamentar antimáfia, declarou-se chocado. "Não acredito nos
meus olhos! É um problema de vontade política, é indesculpável", disse.
* As instâncias europeias são menos fiáveis e sérias do que querem parecer.
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2.PINGO DO
QUOTIDIANO
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WASHINGTON VAZIO
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HOJE NO "CORREIO DA MANHÃ"
Banco Alimentar recolhe 700 litros
de leite no primeiro dia
O Banco Alimentar contra a Fome já tinha recebido perto de 700 litros de leite e mais de 200 quilos de salsichas, um dia depois do arranque da campanha online de recolha de alimentos.
Até às
13h30, tinham sido doados 694 litros de leite, 215 quilos de salsichas,
199 quilos de açúcar, 222 litros de azeite, e 151 litros de óleo.
Na
primeira campanha online, realizada em maio de 2011, o Banco Alimentar
já tinha recolhido à mesma hora 4.126 litros de leite, 1.741 quilos de
açúcar, 1.610 litros de azeite, 1.424 litros de óleo, 1.088 quilos de
salsicha e 390 quilos de atum.
Contactada
pela agência Lusa, a presidente da Federação Portuguesa de Bens
Alimentares, Isabel Jonet, disse que não se pode fazer um balanço
comparativo entre um ano e outro, explicando que a campanha teve de ser
antecipada este ano para coincidir com a 10.ª jornada da Liga de
Futebol.
A divulgação oficial da
campanha só será feita no próximo fim-de-semana ao mesmo tempo que será
realizada a tradicional recolha de donativos à porta dos supermercados.
"Nós
nunca fazemos uma divulgação separada e tivemos de antecipar a data de
abertura da campanha para coincidir com a 10.ª jornada da liga",
explicou, adiantando que essa comparação só poderá ser feita quando
começar a "campanha saco" à porta dos estabelecimentos comerciais.
Isabel
Jonet adiantou que este sábado e no domingo os jogadores da Liga de
Futebol vão apelar à participação na campanha nas suas t-shirts, com a
inscrição www.alimentestaideia.net, a morada electrónica do portal de
doações do Banco Alimentar.