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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
19/03/2015
UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA
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ONTEM NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DINHEIRO VIVO"
Tem a certeza que quer
comprar uma arma?
Ouça as histórias que João Coutinho tem para lhe contar
Há uma loja no Lower East Side de Manhattam que tem armas para
vender. Armas com uma história. Como a de uma criança de dois anos que
estava no Walmart, abriu a bolsa da mãe, encontrou um revólver e atirou
acidentalmente sobre a mãe, matando-a.
Esta é uma de nove
histórias reais que português João Coutinho, diretor criativo da Grey de
Nova Iorque, está a contar na campanha para a ONG States United to
Prevent Gun Violence. "A nossa ideia tem como target pessoas que querem
comprar armas e que acreditam que uma arma as torna mais seguras", diz
em declarações ao Dinheiro Vivo. O objetivo é "faze-las pensar duas
vezes. É constante as tragédias que envolvem armas, muitas vezes
compradas para proteção", acrescenta.
Das 100 armas disponíveis na loja, os compradores foram confrontados no
momento da compra com as histórias envolvendo armas com as mesmas
características. Como a história de "um miúdo de 5 anos que encontrou um
revólver no quarto dos pais e matou o irmão bebé com nove meses; ou a
miúda de 9 anos que foi ao campo de tiro com o pai, e ao disparar a Uzi,
o impacto foi tão forte que ela não conseguiu agarrar a arma e matou o
instrutor; ou então o Adam Lanza, que foi à coleção de armas da mãe e
matou mais de 20 pessoas na escola, em Sandy Hook, Connecticut", relata o
diretor criativo, que faz dupla com Marco Pupo.
A obsessão norte-americana com armas pode parecer estranha aos olhos
de um europeu, mas os números divulgados pela States United to Prevent
Gun Violence dão conta da dificuldade em quebrar com esse ciclo. De
acordo com um recente inquérito, seis em cada dez norte-americanos
acredita que ter uma arma torna a sua casa mais segura.
As
histórias contadas em Guns with History até podem parecer ter saídas de
um filme, mas são reais. Tragédias recentes. E é esse lado inseguro e
trágico com que os compradores são confrontados quando entram na loja em
Nova Iorque. "Abrimos a loja no início de março em Lower East Side
Manhattan. O realizador [Andrew Lane] é um especialista em câmaras
escondidas - fez Whopper Freakout, Carrie Prank e Melting Pot
da MTV, entre outras campanhas - tínhamos seis câmaras na loja e uma cá
fora, escondida num furgão. Um ator (fantástico) e clientes que iam
comprar uma arma pela primeira vez. Pessoas que queriam comprar ou
estavam indecisas em comprar uma arma", descreve João Coutinho.
O efeito choque com a realidade teve um impacto profundo. "Mais de
65% saíram da loja sem querer mais comprar uma arma", diz o criativo
português. Mas não em todos. "Havia outros que rebatiam sempre as
histórias com argumentos de defesa das armas: 'guns don't kill people,
people do" [as armas não matam, as pessoas]."
E as reações não se
fizeram tardar nas redes sociais. Dividem-se entre os que consideram que
a ação é 'life changing' (mudou a sua perceção de vida) e os outros que
contestam a abordagem. O site American Freedom Fighters,descreve a experiência da loja como tendo traumatizado os clientes, por exemplo.
A
iniciativa pro bono da Grey de Nova Iorque começou a ser trabalhada
desde novembro. Cinco meses, muitas reuniões e muita burocracia depois
para conseguir abrir (mesmo que temporariamente) uma loja de armas em
Nova Iorque, onde há apenas uma loja e "é muito antiga". "As pessoas
pensam que compram uma arma por segurança, e que não lhes vai acontecer
nada, que é só para proteção. Todas essas histórias que contamos,
mostram exatamente o contrário".
Guns with History tem direção
criativa de João Coutinho e Marco Pupo, produção da Rival School
Pictures, realização de Andrew Lane e pós-produção de The Mill.
* Fantástico este português.
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XXVI- O UNIVERSO
4- AS MAIORES EXPLOSÕES
DO UNIVERSO
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Líderes mundiais de pares separam-se
Sara Errani e Roberta Vinci, líderes mundiais de
pares e grandes dominadoras do circuito ao longo dos últimos anos,
anunciaram esta quinta-feira a sua separação com efeitos imediatos, para
concentrarem atenções nas respetivas carreiras individuais.
Em
pouco mais de três épocas, Errani e Vinci conquistaram 20 títulos,
cinco dos quais em torneios do Grand Slam, e ajudaram a Itália a vencer a
Fed Cup por duas vezes.
Comunicado das jogadoras:
“Após
vivermos uma jornada fantástica nos últimos anos, que nos deu a
oportunidade de alcançar resultados fantásticos, escrevemos este
comunicado para informar da nossa decisão de terminar com a nossa
parceria de pares.
Investimos muita energia,
tanto física como mental, para alcançar os nossos objetivos, e estamos
muito orgulhosas disso, mas sentimos agora a necessidade de respirar um
pouco. O nosso objetivo é agora concentrar os esforços em singulares.
Como
ainda números um mundiais de pares, estamos muito gratas pelo tempo que
passámos juntas e queremos agradecer aos nossos fãs o apoio que nos
deram um pouco por todo o Mundo. Foi um orgulho representar o nosso
país.”
* Eram praticamente imbatíveis e jogavam com maestria.
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* Narração de "EDUARDO REGO"
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.6-HOME
O HOMEM SÓ CÁ ESTÁ HÁ 200 MIL ANOS
* Narração de "EDUARDO REGO"
** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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"O êxito do Syriza significa o êxito dos povos de Itália, de Espanha e de Portugal, isso é o que dizemos. No final são os povos que decidem, mas o que dizemos é que se o Sul consegue uma aliança com o mesmo programa político, com a mesma estratégia e uma aliança que tenha na cabeça que deve trabalhar pelo bem do povo e não dos bancos, neste caso então não só o Sul, mas também toda a Europa tem futuro", afirmou Stavros Karagkounis.
Por outro lado, reforçou o dirigente do Syriza, se os governos europeus seguirem "com a política da senhora Merkel e do senhor Schauble em poucos meses vamos assistir ao final da União Europeia como a conhecemos".
Sobre as eleições na Andaluzia, as primeiras autonómicas em Espanha este ano (e que podem significar o fim do bipartidarismo espanhol), Stavros Karagkounis disse que o Syriza "acredita que este é um momento histórico para o sul da Europa e para a Europa em geral".
"É uma mudança histórica no sul que pode influenciar toda a Europa. Com todas as batalhas que temos este ano, se o povo do Sul, os portugueses e os espanhóis - dentro de pouco meses - decidirem por partidos de esquerda, dão aos seus povos uma oportunidade de ter um futuro melhor", afirmou.
Para Karagkounis, "não há futuro com políticas neoliberais".
Pouco antes, Stavros Karagkounis tinha dado o seu apoio público ao candidato da Izquierda Unida na Andaluzia, Antonio Maíllo, o que levantou questões entre a imprensa que assistia ao ato, já que o Syriza tem tido no Podemos o seu aliado mais mediático em Espanha.
Stavros Karagkounis posou ao lado do símbolo da IU, afirmou que "uma imagem vale mais do que mil palavras", e mais tarde, à Lusa, desvalorizou.
"O Syriza é uma aliança muito grande, com aliados pequenos, grandes. Da esquerda, da esquerda radical, do socialismo. Mas há limites [não é uma aliança com qualquer um]. A ideia do Syriza pode aplicar-se em cada país como queiram os partidos políticos desse país, mas há uma ideia comum, de aliança. Alianças semelhantes podem governar Portugal, Espanha e, no final, podem governar toda a Europa", realçou.
Cerca de seis milhões de eleitores vão a votos no domingo para escolherem os 109 deputados do parlamento andaluz e o presidente da Junta da Andaluzia, naquela que é a primeira eleição do ano político em Espanha.
* Karagkounis devia saber o que é um estado de direito e portanto não deve emitir opiniões sobre governos legitimamente eleitos e só aos cidadãos de cada país compete sancionar ou premiar os governos governos respectivos.
Karagkou sentenças de merda.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Dirigente do Syriza diz que Governo de
. Passos está contra o povo português
O coordenador político do partido Syriza na região de Atenas afirmou que o Governo de Portugal age contra o seu próprio povo quando rejeita as propostas do governo grego na Europa.
"O povo de
Portugal, o povo espanhol e os povos do sul da Europa em geral estão do
lado do governo grego e os governos de Portugal e de Espanha estão
contra o povo grego e contra os povos de Portugal e de Espanha. Porque a
política que aplicam é contra os interesses do povo português, espanhol
e, em geral, contra o sul da Europa", disse Stavros Karagkounis à
agência Lusa, à margem de uma ação de campanha da Izquierda Unida
(comunistas) em Córdoba, na região espanhola da Andaluzia, que realiza
no domingo eleições regionais.
Karagkounis, antigo eurodeputado que coordena politicamente o partido de Alexis Tsipras na mais importante região da Grécia, a região da Ática, que engloba a capital grega, sublinhou que o Syriza está interessado "numa aliança do sul da Europa contra a lógica neoliberal da senhora Merkel, do senhor Schauble e dos seus aliados", em Espanha e em Portugal.
O Karagkador de sentenças |
Karagkounis, antigo eurodeputado que coordena politicamente o partido de Alexis Tsipras na mais importante região da Grécia, a região da Ática, que engloba a capital grega, sublinhou que o Syriza está interessado "numa aliança do sul da Europa contra a lógica neoliberal da senhora Merkel, do senhor Schauble e dos seus aliados", em Espanha e em Portugal.
"O êxito do Syriza significa o êxito dos povos de Itália, de Espanha e de Portugal, isso é o que dizemos. No final são os povos que decidem, mas o que dizemos é que se o Sul consegue uma aliança com o mesmo programa político, com a mesma estratégia e uma aliança que tenha na cabeça que deve trabalhar pelo bem do povo e não dos bancos, neste caso então não só o Sul, mas também toda a Europa tem futuro", afirmou Stavros Karagkounis.
Por outro lado, reforçou o dirigente do Syriza, se os governos europeus seguirem "com a política da senhora Merkel e do senhor Schauble em poucos meses vamos assistir ao final da União Europeia como a conhecemos".
Sobre as eleições na Andaluzia, as primeiras autonómicas em Espanha este ano (e que podem significar o fim do bipartidarismo espanhol), Stavros Karagkounis disse que o Syriza "acredita que este é um momento histórico para o sul da Europa e para a Europa em geral".
"É uma mudança histórica no sul que pode influenciar toda a Europa. Com todas as batalhas que temos este ano, se o povo do Sul, os portugueses e os espanhóis - dentro de pouco meses - decidirem por partidos de esquerda, dão aos seus povos uma oportunidade de ter um futuro melhor", afirmou.
Para Karagkounis, "não há futuro com políticas neoliberais".
Pouco antes, Stavros Karagkounis tinha dado o seu apoio público ao candidato da Izquierda Unida na Andaluzia, Antonio Maíllo, o que levantou questões entre a imprensa que assistia ao ato, já que o Syriza tem tido no Podemos o seu aliado mais mediático em Espanha.
Stavros Karagkounis posou ao lado do símbolo da IU, afirmou que "uma imagem vale mais do que mil palavras", e mais tarde, à Lusa, desvalorizou.
"O Syriza é uma aliança muito grande, com aliados pequenos, grandes. Da esquerda, da esquerda radical, do socialismo. Mas há limites [não é uma aliança com qualquer um]. A ideia do Syriza pode aplicar-se em cada país como queiram os partidos políticos desse país, mas há uma ideia comum, de aliança. Alianças semelhantes podem governar Portugal, Espanha e, no final, podem governar toda a Europa", realçou.
Cerca de seis milhões de eleitores vão a votos no domingo para escolherem os 109 deputados do parlamento andaluz e o presidente da Junta da Andaluzia, naquela que é a primeira eleição do ano político em Espanha.
* Karagkounis devia saber o que é um estado de direito e portanto não deve emitir opiniões sobre governos legitimamente eleitos e só aos cidadãos de cada país compete sancionar ou premiar os governos governos respectivos.
Karagkou sentenças de merda.
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ANTÓNIO COSTA
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DIRECTOR
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
18/03/15
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Podemos duvidar
do Fisco...
até prova em contrário
História da lista VIP de contribuintes
está mal contada desde o início e, por coincidência, ou não, surge
directamente relacionada com os acessos indevidos à situação fiscal do
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
O director-geral da Autoridade Tributária demitiu-se
porque, afinal, há uma lista VIP de contribuintes que têm uma espécie de
seguro contra acessos alheios e indevidos, e já se percebeu que a
história não acaba aqui. Já sabemos como começou, com a demissão de
Brigas Afonso, não sabemos como vai acabar.
Perante as primeiras denúncias de um técnico da administração fiscal,
o secretário de Estado Paulo Núncio foi rápido a desmentir a existência
de uma lista, mas foi lento a desencadear o que seria óbvio perante as
dúvidas, para não dizer outra coisa. Foram necessários dias para que a
Inspecção-Geral de Finanças apurasse o que está em causa.
A demissão do
director-geral é a confirmação implícita da existência de uma lista, do
facto de não ser possível aceder aos dados de uns contribuintes, mas ser
possível fazê-lo de outros. É um tratamento desigual, inaceitável, numa
matéria que é da reserva da privacidade de cada um.
Paulo Núncio tem a responsabilidade política pela existência de
listas de contribuintes de primeira e de segunda, não poderá
simplesmente fechar o caso com a demissão de Brigas Afonso. É preciso
novos esclarecimentos, no Parlamento também, é preciso saber se foi o
director-geral a ordenar a criação das ditas listas ou se isso já
existia antes da sua entrada em funções, há meia dúzia de meses.
É
preciso conhecer as conclusões da IGF. É preciso saber quem merecia um
tratamento especial do Fisco e, até, se esses contribuintes tinham
conhecimento disso.
Podemos duvidar da máquina fiscal? Sim, até prova em contrário.
DIRECTOR
IN "DIÁRIO ECONÓMICO"
18/03/15
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Portugueses são dos mais infelizes
com a sua vida na União Europeia
Só os búlgaros estão mais insatisfeitos com a sua
vida do que os portugueses, de acordo com um inquérito divulgado esta
quinta-feira pelo Eurostat. Os escandinavos são os que estão mais
felizes.
O Dia Internacional da Felicidade é já
amanhã, sexta-feira, mas não deverá haver grandes motivos para celebrar:
os portugueses estão no grupo de cidadãos europeus menos satisfeitos
com a sua vida. Numa escala de zero (nada satisfeito) a 10 (totalmente
satisfeito), os portugueses atribuíram à sua satisfação com a vida uma
nota de 6,2, que é, ex-aequo com Grécia, Chipre e Hungria, a segunda
mais baixa na União Europeia. Pior, mesmo, só a Bulgária, com 4,8. Os
dados são relativos a 2013.
A nota que os portugueses atribuem à sua satisfação com a vida está
também abaixo da média europeia, de 7,1. Olhando às notas que os
portugueses das diferentes faixas etárias atribuem, percebe-se que a
nota baixa é muito influenciada pela insatisfação dos mais velhos. Os
jovens dos 16 aos 24 anos são os mais satisfeitos e atribuem uma nota de
7,5, que depois começa sempre a descer: dos 25 aos 34 já é de 6,8, dos
35 aos 49 cai para 6,3, e dos 50 aos 64 recua para os 5,7.
O único aumento de satisfação ocorre nos portugueses entre 65 e 74
anos, que atribuem 5,9 à sua satisfação com a vida. Aqueles que têm mais
de 75 anos dão uma nota 5,6, a mais baixa de todos os escalões. A
tendência que se verifica em Portugal é comum a toda a Europa, com raras
excepções escandinavas. Os vizinhos de Espanha dão 6,9 à sua satisfação
com a vida.
É na Finlândia, Dinamarca e Suécia que há cidadãos europeus mais
satisfeitos: os três países dão nota 8 à sua satisfação com a vida. E na
Dinamarca e Suécia, os cidadãos acima de 65 anos, em idade de reforma,
estão mais satisfeitos com a sua vida do que os jovens até aos 24. Logo a
seguir vêm os austríacos e holandeses, com nota de 7,8.
Suíça rivaliza com a Escandinávia
O estudo do Eurostat
avalia os níveis de satisfação em quatro outros países que não fazem
parte da União Europeia. Na Suíça, a satisfação com a vida é similar à
da Suécia: os suíços atribuem nota 8. Na Islândia e Noruega a nota é de
7,9, muito próxima do topo. Segue-se a Sérvia, com 4,9, um dos piores
resultados.
É, portanto, no Centro e Norte da Europa que os cidadãos europeus
estão mais satisfeitos com as suas vidas. Nas periferias, especialmente
este e oeste, a satisfação é menor.
O estudo divulgado pelo Eurostat concentra-se no indicador de
satisfação com a vida porque ele é "um indicador-chave de bem-estar
subjectivo". "A satisfação com a vida é um conceito multi-dimensional
que é muito moldado por vários factores sócio-demográficos, que conduzem
a situações de vida distintas, bem como a diferentes expectativas e
preferências", lê-se no destaque da publicação.
Surpreendentemente, ou não, não é o salário que mais contribui para
os europeus estarem satisfeitos com a sua vida. "As condições de saúde
são um dos factores determinantes na satisfação com a vida, à frente de
outros factores como a posição financeira, a situação do mercado laboral
ou as relações sociais", conclui o Eurostat.
* A infelicidade em Portugal vem da subserviência ao poder.
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I- O APERFEIÇOAMENTO
HUMANO
1 - BIOPODER
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Mapa do Cidadão para tablets e telemóveis vai localizar serviços públicos
O secretário de Estado da Modernização Administrativa, Cardoso da Costa, anunciou hoje o lançamento, em breve, do "mapa do cidadão", uma aplicação para tablet e telemóvel de localização dos serviços públicos.
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"Um projeto a lançar em breve tem a ver com a proximidade física dos cidadãos em relação aos serviços públicos, chamado mapa do cidadão, que será uma aplicação para os telemóveis inteligentes, tablets e computadores, que permite saber onde estão os serviços públicos do país, de forma simples e direta", anunciou.
Cardoso da Costa falava na assinatura de protocolos com os onze municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) para a abertura de "espaços do cidadão", onde é feito o atendimento assistido de serviços públicos digitais.
* O mapa também deve referenciar escolas, hospitais, tribunais e outros serviços públicos, desmantelados por este governo e que obriga os cidadãos a peregrinações.
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HOJE NO
"i"
"i"
Tribunal da Relação arrasa Sócrates
no acórdão a que o i teve acesso
Acórdão de 66 páginas a que o i teve acesso questiona “amizade sem limites” entre Santos Silva e um “potencial insolvente” como Sócrates
Os
juízes do Tribunal da Relação que negaram terça-feira o recurso a José
Sócrates consideram que Carlos Alexandre seguiu a lei quando colocou o
ex-governante em prisão preventiva. E adiantam que a alegação da defesa
de que houve violação dos direitos é “completamente descabida”, uma vez
que Sócrates foi confrontado com as suspeitas do Ministério Público
aquando do interrogatório de Novembro.
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No acórdão a que o i teve acesso, os desembargadores Agostinho
Torres e João Carola afirmam que há fortes indícios da prática de crimes
por parte de José Sócrates. Indícios com os quais a defesa pode até não
concordar mas que estão devidamente fundamentados. Ao longo de 66
páginas afirmam que uma amizade como a de Sócrates e de Santos Silva é
um “inexplicável comportamento fiduciário”.
É por isso que classificam como “completamente inaceitável” o
argumento de que a movimentação de milhões entre ambos era uma questão
de amizade, alertando que ter uma vida de luxo com poucos rendimentos
ultrapassa a esfera pessoal de cada cidadão e tem de dar origem a uma
investigação: “Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe
vêm”.
Potencial insolvente A relação entre Sócrates e Santos Silva ocupa
grande parte do acórdão.
Agostinho Torres e João Carola questionam de forma simples as elevadas movimentações financeiras entre o ex-primeiro-ministro e Carlos Santos Silva: “Diríamos, amizade sim, por que não? Mas tanto assim, também não! E amizade assim, por que razão? O arguido Carlos é um empresário, um homem de negócios. Até pode ser uma pessoa altruísta.
Agostinho Torres e João Carola questionam de forma simples as elevadas movimentações financeiras entre o ex-primeiro-ministro e Carlos Santos Silva: “Diríamos, amizade sim, por que não? Mas tanto assim, também não! E amizade assim, por que razão? O arguido Carlos é um empresário, um homem de negócios. Até pode ser uma pessoa altruísta.
Sobre o argumento da defesa de que os montantes entregues a
Sócrates pelo empresário eram empréstimos, os desembargadores dizem que
nunca foi explicada pelos arguidos “a razão de tamanha amizade sem
limites”, sobretudo quando do outro lado estava um “potencial
insolvente”, como José Sócrates. “Qualquer cidadão normal ficaria
estupefacto perante o deslumbre de tanto dinheiro dito ‘emprestado’ mas
afinal sem intenção de retorno.
Um verdadeiro milagre de altruísmo pelo amigo! O certo é que,
seguramente, não deveria ter muito gosto ou interesse em correr riscos
de investimento elevados, mesmo que por amizade, ainda por cima
envolvendo uma pessoa como o arguido José Sócrates que, a ser verdade
não ter outro património, então seria um potencial insolvente.”
Com base em todos estes argumentos, o acórdão conclui que em causa
não estava uma mera relação de amizade, mas sim uma relação em que
Santos Silva seria um testa de ferro, como defende a investigação
conduzida pelo Departamento Central de Investigação e AcçãoPenal: “Só
assim se explica aquela ‘magnanimidade’ e beneficiação patrimonial”.
O crime de tráfico de influência Os dois desembargadores referem
que existem factos que poderiam sustentar a presunção de tráfico de
influência, um crime pelo qual Sócrates não foi indiciado. Ainda assim o
tribunal deixa claro que essa não é a sua função. Sobre as dúvidas
levantadas pela defesa, no recurso, sobre o crime de corrupção por não
haver prova suficiente aquando do primeiro interrogatório, os juízes
esclarecem: “É realmente verdade que até ao interrogatório e imposição
da medida de coação não estava feita ainda prova decisiva desta
modalidade de ilícito criminal, conclusão esta que o próprio MP acaba
por reconhecer.”
Mas terá isso alguma relevância? Não, respondem. A prova “dependerá
muito do resultado dos pedidos de cooperação internacional e do tipo de
informações bancárias solicitadas à Confederação Helvética, no intuito
de confirmar a natureza dos fundos geridos por Carlos Silva.”
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Se assim é, porque não foram pedidos antes os dados à Suíça, para
que aquando da detenção o Ministério Público tivesse já detalhes sobre a
alegada prática do crime de corrupção por parte de Sócrates? Os
investigadores salientam que de acordo com a lei daquele país todas as
pessoas que são alvo de rogatórias têm de ser notificadas e se a
rogatória fosse expedida antes da detenção Sócrates ficaria dessa forma a
saber que estava a ser investigado.
Ainda assim, para a Relação, o que havia na altura era suficiente
para pressupor a existência desse crime. Outra das questões levantadas
pela defesa de Sócrates neste recurso era o facto de se estar a falar em
fraude fiscal quando os montantes em causa vieram para Portugal ao
abrigo do Regime Extraordinário de Regularização Tributária, um programa
de amnistia fiscal. Mas Agostinho Torres e João Carola concordam com a
interpretação do Ministério Público, ou seja, a de que o dinheiro foi
regularizado mas em nome de uma pessoa que não era a verdadeira titular.
E é esta provável omissão do património por parte do ex-governante que
constitui o crime de fraude fiscal.
Perigo de fuga Ponto prévio: esta é a única parte em que o acórdão
da Relação não corrobora da decisão de Carlos Alexandre por considerarem
os desembargadores que não havia um forte perigo de fuga a curto prazo,
quando foi determinada a prisão preventiva, em Novembro. Ainda assim,
deixam claro que, mesmo não sendo iminente, havia motivos para que o
juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal temesse a sua fuga. “Tem
enorme e reconhecida facilidade de deslocação para o estrangeiro, não
apresentando indiciariamente problemas de natureza financeira, embora a
sua liquidez dependesse da actividade e conluio do e com o arguido
Carlos Silva”, sustentam.
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O acórdão revela mesmo que, ainda que o arguido tenha regressado de
França no dia em que foi detido, isso não significa que em momento
posterior não pudesse fugir: “Ao arguido são conhecidas e públicas,
excelentes relações políticas em África e, sobretudo, no Brasil e
Venezuela”.
Os juízes questionam mesmo – sem conseguir adiantar a resposta – se
tal regresso não teria o objectivo de manipular ou ocultar provas.
Além disso, adiantam os desembargadores, “trata-se de um arguido
com manifesta capacidade intelectual e de relacionamentos
multifacetados, ainda com alguns importantes apoios de relevância social
e no tecido partidário, internamente e no exterior.” Também há
considerações sobre a sua personalidade. Classificam-no como uma pessoa
resiliente e determinada.
O acórdão vai ainda buscar outros processos em que Sócrates esteve
envolvido para justificar que o ex-governante enfrentou todas as
situações adversas com “tenacidade”, acabando sempre por sair “incólume
criminalmente”.
Perigo de manipulação iminente A investigação não podia correr o
risco de ser destruída numa altura em que já estava “num patamar
demasiado importante”. É essa a convicção do Tribunal da Relação de
Lisboa, que concorda com Carlos Alexandre sobre a existência de perigo
de manipulação de documentos.
“Os argumentos do MP e do juiz de instrução criminal assumem um
enorme relevo e que está de acordo com uma visão inteligente e
estruturada do caso”. E se, quanto ao perigo de fuga, acham que falta
fundamentação, quanto ao de perturbação do inquérito consideram que essa
questão não se coloca.
Para o justificar lembram o facto de Sócrates ter escondido o seu
computador pessoal na casa da vizinha, tentando assim dificultar o
trabalho das buscas. A manipulação de provas teve supostos cúmplices –
familiares e pessoas próximas –, segundo explica a Relação, que estão
“ainda em liberdade”.
Por todos estes motivos, e explicando que basta o perigo iminente
de manipulação de prova para manter um arguido em preventiva, concluem
os dois juízes que “a colocação do arguido em liberdade poria em sério
risco a investigação”.
O recurso de Sócrates O recurso apresentado pelos advogados João
Araújo e Pedro Delille assentava em três pontos: argumentava que havia
nulidades processuais relativas à audição e ao despacho de Carlos
Alexandre; pedia a “impugnação da existência dos alegados fortes
indícios dos crimes imputados” e sustentava também a “impugnação dos
motivos alegadamente subjacentes, quer ao receio de perturbação da
aquisição e conservação da prova, quer ao receio de fuga”.
* Sem palavras.
* Sem palavras.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Cinco novidades nos convocados
de Fernando Santos
A lista de convocados do selecionador português para
o jogo com a Sérvia apresenta cinco novidades relativamente aos últimos
encontros da Seleção Nacional com a Arménia e Argentina.
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Ventura,
Antunes, Eliseu, Fábio Coentrão e Hugo Almeida são os novos nomes da
convocatória de Fernando Santos, de onde saem Beto, Raphael Guerreiro,
Adrien Silva, Tiago Gomes e Hélder Postiga, que tinham sido chamados
para os últimos compromissos de Portugal.
Na conferência de imprensa desta tarde, o técnico luso revelou ainda que no dia 30 divulgará mais dez ou onze jogadores para a partida com Cabo Verde, que se realiza a 31 de março.
A Seleção Nacional defronta a Sérvia no próximo dia 29, às 19h45, no Estádio da Luz, a contar para o apuramento do Europeu de 2016.
Lista de convocados :
Guarda-redes:
Na conferência de imprensa desta tarde, o técnico luso revelou ainda que no dia 30 divulgará mais dez ou onze jogadores para a partida com Cabo Verde, que se realiza a 31 de março.
A Seleção Nacional defronta a Sérvia no próximo dia 29, às 19h45, no Estádio da Luz, a contar para o apuramento do Europeu de 2016.
Lista de convocados :
Guarda-redes:
Anthony Lopes (Lyon), Rui Patrício (Sporting) e Ventura (Belenenses)
Defesas:
Defesas:
Antunes (Dínamo Kiev), Bosingwa (Trabzonspor), Bruno Alves
(Fenerbahçe), Cédric (Sporting), Eliseu (Benfica), Fábio Coentrão e Pepe
(Real Madrid ), José Fonte (Southampton) e Ricardo Carvalho (Mónaco)
Médios:
Médios:
André Gomes (Valência), João Mário e William Carvalho (Sporting), João Moutinho (Mónaco) e Tiago (Atlético de Madrid)
Avançados:
Avançados:
Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Danny (Zenit), Éder (SC Braga), Hugo
Almeida (Kuban Krasnodar), Nani (Sporting), Ricardo Quaresma (FC Porto) e
Vieirinha (Wolfsburgo)
* É uma selecção elaborada com lógica, desejamos o melhor.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Portugal participa em projecto
europeude exploração de minerais
em zonas subaquáticas
Portugal participa num projeto europeu de prospeção e
exploração de minerais em zonas subaquáticas, no valor de 12,6 milhões
de euros e que utilizará uma técnica mais segura e menos poluente, foi
hoje anunciado.
Segundo um comunicado de um dos parceiros portugueses do projeto
(Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores -- INESC), o projeto
tem o financiamento do programa de investigação e desenvolvimento da
União Europeia H2020 e será "uma oportunidade para explorar a riqueza
dos recursos minerais subaquáticos na Europa".
Com o nome VAMOS! (Viable Alternative Mine Operating System), o
projeto tem uma duração de 42 meses e vai desenvolver um robô para
exploração subaquática e o equipamento associado à recolha de materiais.
Vão ser feitos testes em depósitos de minerais em quatro lugares
diferentes da União Europeia, três deles depósitos minerais submersos
mas em terra e outro em alto mar.
"O protótipo baseia-se em técnicas de mineração em mar profundo, pelo
que vai garantir uma opção mais segura e menos poluente para o
aproveitamento económico de depósitos minerais que atualmente não são
exploráveis por métodos tradicionais", diz o comunicado.
O projeto tem um consórcio de 17 parceiros de nove países. Na página
oficial na internet explica-se que o fundamental para a abordagem do
VAMOS! é o facto de a maioria dos depósitos de minerais na Europa estar
em estratos aquíferos. E a técnica permite, diz-se, operar remotamente
os equipamentos e não afetar o lençol freático local.
Jazidas atualmente inacessíveis, minas abandonadas ou alagadas e
novas minas podem ser exploradas com este método, lê-se na página, na
qual se lembra que a Europa tem exercido a atividade mineira ao longo
dos anos mas que as zonas mais profundas ainda estão por explorar.
As estimativas indicam, acrescenta-se, que o valor dos recursos
minerais por explorar na Europa a uma profundidade entre os 500 e os mil
metros é de cerca de 100 mil milhões de euros.
"A União Europeia consome entre 25 a 30 por cento da produção de
metais no mundo, enquanto a extração de metais na União Europeia
representa apenas três por cento da produção mundial", estimando-se que a
Europa importa anualmente 200 milhões de toneladas de minérios, segundo
a mesma página.
A título de exemplo a Europa depende do exterior em cerca de 74 por
cento em relação ao cobre, em 86 por cento quanto ao níquel e em 100 por
cento quanto a minerais como antimônio, cobalto ou tungsténio, entre
muitos outros.
* É positivo diminuir a dependência da Europa, mas qual Europa, a dos banqueiros franceses e alemães ou a dos tesos, é que já ninguém acredita nos eurocratas?
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Novo medicamento da Bial analisado
pela Agência Europeia do Medicamento
Medicamento para Parkinson deverá ser o segundo medicamento da Bial totalmente desenvolvido em Portugal.
A Bial já pediu à Agência Europeia do Medicamento que
aprove o seu segundo medicamento. O Opicapone apresentou resultados
positivos num ensaio clínico de fase III que envolveu 600 doentes de
Parkinson, em 106 centros de estudo em diferentes países europeus, e que
revelaram uma "diminuição significativa" do período de imobilidade dos
doentes.
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De acordo com a farmacêutica liderada por António Portela, os mesmos
testes mostraram que a toma diária de 50 miligramas de Opicapone "levou a
uma diminuição significativa (duas horas) do período ‘off-time', que se
caracteriza por um estado de profunda imobilidade dos doentes".
Com o Zebinix já disponível na maioria dos mercados europeus e nos
Estados, a Bial investiu 200 milhões de euros no desenvolvimento do
Opicapone, que está a ser trabalhado como "terapêutica adjuvante da
levodopa, fármaco de eleição na terapêutica sintomática da doença de
Parkinson".
Citado em comunicado, António Portela, CEO da BIAL diz que "o
Opicapone vem oferecer uma nova esperança para médicos e pacientes".
"Estamos orgulhosos da estratégia de longo prazo que implementámos,
focada na Investigação & Desenvolvimento, e no programa de inovação
terapêutica que permitiu desenvolver esta nova terapia", sublinha.
* Mais uma vez a inteligência portuguesa em destaque.
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