Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/03/2016
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"TOMADA DE
DECISÃO"!
Decidir não é tarefa fácil, esta série não é a solução para quem decide mas ajuda muito.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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FONTE: ComoFaz
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1-FAZER MAGIA
A MÁGICA DAS CARTAS GÉMEAS
FONTE: ComoFaz
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Mileha Soneji
Soluções simples
para os que têm Parkinson
Soluções simples sempre são as melhores, mesmo quando lidamos com algo tão complicado como o mal de Parkinson. Nesta palestra inspiradora, Mileha Soneji compartilha projetos acessíveis que tornam as tarefas do dia dia um pouco mais fáceis para os que têm a doença de Parkinson. "A tecnologia nem sempre é a solução", ela diz. "O que precisamos é de soluções centradas nas pessoas".
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JOSÉ DIOGO QUINTELA
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IN "CORREIO DA MANHÃ"
26/03/16
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Os contabiliza-lágrimas
Culpar o eurocentrismo pelos males do mundo é a posição mais eurocêntrica.
António acabara de fazer o check-in quando foi projectado pela explosão. Não via nada, por causa do fumo, mas distinguia os corpos espalhados. Começou a chorar. Um estranho dirigiu-se a ele. Não o conseguiu ouvir, ainda tinha os ouvidos a tinir. Fez um esforço. O estranho dizia: "A chorar, pá? Então e os mortos no atentado no Mali? Choraste? É o choras!" António soluçava: "Ajuda-me a encontrar o meu amigo Pedro! Olha, ali está! Não, afinal são só as pernas. Onde estará o resto?" Continuou o estranho: "Procuras meia vítima aqui com mais vontade do que uma vítima inteira na Nigéria!"
Este relato, caro leitor, não é verídico. Desta vez. Mas está quase, quase. Quando, 5 minutos depois de saber do atentado, fui à internet procurar informações, já havia posts recriminatórios: "Aposto que no atentado da Turquia demoraste mais tempo a vir aqui. Racista!"
Esta reacção pavloviana de comparar o caudal das lágrimas entre tragédias locais e no resto do mundo, é uma atitude que casa bem com a costumeira culpabilização do Ocidente. Tipo esta: "Tal como a pobreza, a fome (…), também o terrorismo é resultado da acção dos NOSSOS governos", publicada pelo deputado do PCP, Manuel Tiago, no seu Facebook. Deixemos de parte a ideia de que só na vigência dos NOSSOS governos é que há pobreza, fome, etc. Foquemo-nos no Facebook. Exacto. No Facebook. MT condena o Ocidente, o capitalismo e a democracia liberal, justamente numa rede social online que só é possível ter sido criada no Ocidente capitalista e democrático. É como usar um berbequim para montar o palanque onde se vai discursar contra a Black&Decker. Faz lembrar aqueles rebeldes que são ocupas de 2ª a 5ª mas ao fim de semana vão a casa dos pais lavar a roupa, levantar a mesada e buscar tupperwares com papinha. Estas duas críticas são parte da tese que culpa o eurocentrismo pelos males do mundo. Culpar o eurocentrismo pelos males do mundo que é, curiosamente, a posição mais eurocêntrica de todas. Para já, porque assenta no complexo de culpa judaico-cristão, raiz da cultura europeia. Depois, porque nega aos muçulmanos a responsabilidade de decidirem por eles, sem serem coagidos pelo Ocidente. São mini-pessoas, menos que nós.
O corolário é a afirmação: "Atenção, estes bombistas não são muçulmanos!" Ou seja, há europeus, brancos, comedores de bifanas, que decidem quem pode ou não ser islamita. Melhor definição de paternalismo só mesmo a que está no dicionário Priberam: "s.m. Benevolência condescendente no exercício da autoridade."
Se calhar devíamos mandar missionários para Meca, evangelizar bons muçulmanos. (Aproveitávamos e espalhávamos a informação dada por uma das sobreviventes de Bruxelas. Diz que, depois da bomba, ficou no ar um cheiro a porco tostado. Talvez isto dissuada futuros terroristas islâmicos.)
Acabe-se com o discurso de pódio
A Comissão Europeia Contra o Racismo e a Intolerância (ECRI) sugere medidas contra o "discurso de ódio", como apagar mensagens intolerantes na internet e dissolver grupos que as espalhem. A ECRI é o órgão interno do Conselho da Europa. Como órgão interno, é uma espécie de apêndice: não tem serventia, mas pode infectar. "Discurso de ódio" é tudo o que sugira que "uma pessoa ou um grupo são superiores a outros". Ou seja, é "discurso de pódio". Dizer "os burocratas da UE são os melhores do mundo a restringir liberdades", discrimina outros burocratas castradores. A frase correcta é: "os burocratas da UE são tão bons quanto outros burocratas a restringir liberdades." Será também o fim da imprensa desportiva, já que publicar classificações de equipas é afirmar que há grupos melhores que outros.
O giro de limitar a liberdade
De expressão é que atinge todos.
Por exemplo, Miguel Tiago, ao desresponsabilizar os muçulmanos, considera-os inferiores. Está a discriminar. Entretanto, uma procuradora do DIAP do Porto abriu um inquérito ao comentador Pedro Arroja por, ao chamar "esganiçadas" às deputadas do BE, poder ter praticado "crime de discriminação sexual". Para efeitos legais, afirmo que o inquérito podia igualmente ter sido aberto por um procurador, que seria igualmente tolo. Parece que ser mal-educado é crime. Um dia, ser bem-educado e, por exemplo, abrir a porta a uma mulher, também será.
17 milhões em táxis:
Dá para ir ao aeroporto ao Rossio, via Sintra
Para fazer com que os taxistas deixem de espancar condutores e passageiros da Uber, o Governo ofereceu-lhes dinheiro. É o maior cachet por combate desde o Floyd Mayweather vs Manny Pacquiao. O objectivo é modernizar o sector. Acho bem. Os taxistas têm de parar de agredir com a tradicional chave de cruzeta, para passaram a utilizar técnicas novas, tipo Krav Maga. Agora, 17 milhões não chegam. Não é um número redondo. Os taxistas vão protestar, dizer que não têm trocos e o Governo, embaraçado, vai dizer para ficarem com 20 milhões.
IN "CORREIO DA MANHÃ"
26/03/16
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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III-VISITA GUIADA
MOSTEIRO DE TIBÃES/1
BRAGA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Vídeos mostram neutralização
de suspeito em Bruxelas
Uma sequência de vídeos partilhada no Twitter mostra uma das três detenções que resultaram das operações policiais antiterrorismo desta sexta-feira
Três
homens foram detidos esta sexta-feira por ligações ao plano de Reda
Kriket, o indivíduo capturado quinta-feira, em Paris, suspeito de estar a
planear um ataque, em estado bastante avançado de preparação.
Vídeos
publicados no Twitter mostram a ação policial no bairro de Schaerbeek,
onde testemunhas dão conta de ter ouvido tiros e, pelo menos, três
explosões ao longo da tarde.
O primeiro vídeo mostra os agentes
armados a aproximarem-se de um homem caído junto a uma paragem de
elétrico, enquanto fazem um homem e uma mulher afastarem-se do local.
Momentos mais tarde, aproxima-se do homem caído um robô com capacidade para detectar explosivos.
No terceiro vídeo, a polícia imobiliza o suspeito, que terá um papel
relevante nas ações terroristas em preparação na Bélgica, segundo fontes
anónimas em declaração à RTL.
Rede responsável pelos atentados em Bruxelas e Paris "em processo de ser destruída"
A rede de 'jihadistas' responsável pelos ataques de Paris e de
Bruxelas está "em processo de ser destruída", mas outras mantém-se,
avisa o presidente da República de França, François Hollande.
"Temos
alguns resultados na procura dos terroristas e, tanto em Bruxelas como
em Paris, tem havido uma série de detenções e sabemos que há outras
redes", disse Hollande.
Acrescentou que a rede responsável pelos
ataques nas duas cidades "está em processo de ser destruída", mas deixou
o aviso de que "ainda há uma ameaça elevada".
* Ficam as imagens para a história.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Denúncia de Carlos Cruz de corrupção
no Euro2004 já prescreveu
José Sócrates, Gilberto Madaíl e o próprio Carlos Cruz – todos eles
estão livres de virem a ser investigados por eventuais crimes de
corrupção e tráfico de influências na corrida à organização do Europeu
de Futebol de 2004. Livres, porque os factos que estariam na origem
desses crimes, divulgados pelo ex-apresentador de televisão na sua
autobiografia, a terem acontecido, já prescreveram. E, nesses casos, o
Ministério Público não chega sequer a instaurar um inquérito-crime.
No final da década de 90, Carlos Cruz – atualmente a
cumprir pena de prisão pelo crime de abuso sexual de menores – era o
principal rosto da televisão nacional. E foi ele o escolhido pelos
responsáveis políticos para representar Portugal na corrida (bastante
disputada entre as três candidaturas em jogo, com a de Espanha à cabeça)
à organização de uma das principais competições desportivas do mundo, o
campeonato europeu de futebol. «Apanhado de surpresa, não sabia o que
pensar, e a primeira grande dúvida era: ‘porquê eu’», confessa Carlos
Cruz na autobiografia com o título Uma Vida.
O resultado foi anunciado pela UEFA a 12 de outubro de 1999. Sentados ao lado de Carlos Cruz, no palco de todas as decisões, em Aachen, na Alemanha, estavam José Sócrates, ministro-adjunto do então primeiro-ministro António Guterres, Miranda Calha, secretário de Estado do Desporto, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e António Sequeira, também dirigente da FPF.
A reação dos responsáveis portugueses ao anúncio da vitória espelhou bem a ansiedade com que aguardavam a contagem de votos de todas as federações envolvidas. A incerteza manteve-se até ao fim, apesar dos esforços que – garante agora Carlos Cruz – terão sido feitos para garantir que a prova decorresse em território português.
Jogos de poder no Euro 2004
O primeiro capítulo desta vitória nacional começa a ser escrito anos antes. Assim que começa a pegar nos dossiês, Carlos Cruz manifesta a intenção de organizar um espetáculo no Casino Estoril, para fazer a aproximação aos dirigentes das várias federações (quer as que tinham direito de voto quer as que poderiam exercer influência sobre as primeiras). Mas havia um problema: «A UEFA não permitia ações de promoção nem contactos pessoais com os membros que votavam e proibia a oferta de qualquer tipo de lembrança a quem quer que fosse que tivesse ligação direta ou indireta com a decisão de escolha».
A comissão executiva acaba por ultrapassar esse obstáculo e consegue ser recebida pelas federações. Mas a operação de charme subiria de patamar passado pouco tempo.
Carlos Cruz era um dos principais responsáveis pela candidatura de Portugal ao Euro 2004. Por essa responsabilidade, recebia 10 mil euros mensais (2.000 contos, na moeda antiga). Se Portugal ganhasse a corrida, esperava-o uma success fee cujo valor seria definido pessoalmente por Sócrates.
Pagamentos por baixo da mesa
Encontro após encontro com os responsáveis federativos, a candidatura nacional acumulava apoiantes.Nalguns casos, os encontros também ajudavam a perceber que países não dariam apoio (como aconteceu com a Alemanha). E é nesse jogo de aproximações – em que assistiu a «aspetos menos recomendáveis» do futebol mundial – que, relata Carlos Cruz, alguns episódios de corrupção e tráfico de influência terão ocorrido.
Na autobiografia, o ex-apresentador de televisão relata um episódio em que Gilberto Madaíl paga 15 mil dólares a um responsável federativo, cujo país não especifica. «O presidente da Federação desse país tinha manifestado o desejo de passar férias em Portugal. Alguém teve a ideia de oferecer as férias ao senhor e família. Fizemos as contas e como ele não tinha datas escolhidas levou-se um envelope com os dólares equivalentes ao cálculo das viagens e de uma semana de férias no Algarve», escreve Cruz, que prossegue referindo que «à saída da reunião, Madaíl, discretamente, entregou-lhe o envelope. Como o dólar valia mais do que o sol do Algarve, o nosso amigo guardou o dinheiro e não pôs os pés em Portugal».
Em outubro de 1999, no dia do anuncio da UEFA, o mesmo dirigente mostrar-se-ia disponível para falar com colegas de outras federações e mostraria o boletim de voto com o nome de Portugal à cabeça dos três países. Seria a compensação pelo envelope.
Mas não terá sido o único episódio. No diálogo com as várias federações, Carlos Cruz chega ao contacto com outro alto responsável desportivo, com influência junto de responsáveis da UEFA – cuja identidade não revela, mas que o ex-vice-presidente da FPF, António Boronha, garantiu esta semana ao jornal A Bola ser do Azerbaijão.
Foi um amigo de Cruz quem fez a ponte com o dirigente e quem trouxe novidades. O dirigente «estava aberto a colaborar [votando em Portugal], mediante um acordo». Dias mais tarde, num encontro em Lisboa, um segundo intermediário abre o jogo: «Teríamos o voto garantido daquele país e a promessa de que faria lóbi a nosso favor junto de várias federações do Leste». Preço: «Uma vivenda no Algarve no valor de 100 mil dólares».
Carlos Cruz diz ter contactado José Sócrates, para ouvir a resposta do então ministro. «Ó Carlos Cruz, não podemos perder isto por uma questão de dinheiro! Era o que faltava!», relata o ex-apresentador.
Crimes prescritos
Os episódios – a terem acontecido – têm mais de 16 anos. Sócrates nega-os. «É completamente falso e só posso entendê-lo à luz de um delírio», reagiu o ex-primeiro-ministro, em declarações à SIC. Madaíl seguiu o mesmo caminho, falando ao jornal A Bola. «É tudo mentira.Desminto categoricamente».
Em condições normais, tanto o socialista como o antigo homem forte do futebol português e até Carlos Cruz seriam suspeitos de corrupção e tráfico de influências.
Não é por acaso que Cruz fala agora destes episódios. «Acho que já se passaram anos suficientes, pode-se contar», disse à Visão. Anos suficientes porque depois de 15 anos (segundo a legislação atual), os alegados crimes terão prescrito. Ainda assim, tanto Sócrates como Madaíl podem avançar com processos cíveis contra Carlos Cruz, para defesa da honra e do bom nome. Para já, apenas o ex-presidente da FPF se mostrou disposto a remexer no percurso que trouxe o Euro 2004 a Portugal.
O GRUPO DA SUECA |
O resultado foi anunciado pela UEFA a 12 de outubro de 1999. Sentados ao lado de Carlos Cruz, no palco de todas as decisões, em Aachen, na Alemanha, estavam José Sócrates, ministro-adjunto do então primeiro-ministro António Guterres, Miranda Calha, secretário de Estado do Desporto, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), e António Sequeira, também dirigente da FPF.
A reação dos responsáveis portugueses ao anúncio da vitória espelhou bem a ansiedade com que aguardavam a contagem de votos de todas as federações envolvidas. A incerteza manteve-se até ao fim, apesar dos esforços que – garante agora Carlos Cruz – terão sido feitos para garantir que a prova decorresse em território português.
Jogos de poder no Euro 2004
O primeiro capítulo desta vitória nacional começa a ser escrito anos antes. Assim que começa a pegar nos dossiês, Carlos Cruz manifesta a intenção de organizar um espetáculo no Casino Estoril, para fazer a aproximação aos dirigentes das várias federações (quer as que tinham direito de voto quer as que poderiam exercer influência sobre as primeiras). Mas havia um problema: «A UEFA não permitia ações de promoção nem contactos pessoais com os membros que votavam e proibia a oferta de qualquer tipo de lembrança a quem quer que fosse que tivesse ligação direta ou indireta com a decisão de escolha».
A comissão executiva acaba por ultrapassar esse obstáculo e consegue ser recebida pelas federações. Mas a operação de charme subiria de patamar passado pouco tempo.
Carlos Cruz era um dos principais responsáveis pela candidatura de Portugal ao Euro 2004. Por essa responsabilidade, recebia 10 mil euros mensais (2.000 contos, na moeda antiga). Se Portugal ganhasse a corrida, esperava-o uma success fee cujo valor seria definido pessoalmente por Sócrates.
Pagamentos por baixo da mesa
Encontro após encontro com os responsáveis federativos, a candidatura nacional acumulava apoiantes.Nalguns casos, os encontros também ajudavam a perceber que países não dariam apoio (como aconteceu com a Alemanha). E é nesse jogo de aproximações – em que assistiu a «aspetos menos recomendáveis» do futebol mundial – que, relata Carlos Cruz, alguns episódios de corrupção e tráfico de influência terão ocorrido.
Na autobiografia, o ex-apresentador de televisão relata um episódio em que Gilberto Madaíl paga 15 mil dólares a um responsável federativo, cujo país não especifica. «O presidente da Federação desse país tinha manifestado o desejo de passar férias em Portugal. Alguém teve a ideia de oferecer as férias ao senhor e família. Fizemos as contas e como ele não tinha datas escolhidas levou-se um envelope com os dólares equivalentes ao cálculo das viagens e de uma semana de férias no Algarve», escreve Cruz, que prossegue referindo que «à saída da reunião, Madaíl, discretamente, entregou-lhe o envelope. Como o dólar valia mais do que o sol do Algarve, o nosso amigo guardou o dinheiro e não pôs os pés em Portugal».
Em outubro de 1999, no dia do anuncio da UEFA, o mesmo dirigente mostrar-se-ia disponível para falar com colegas de outras federações e mostraria o boletim de voto com o nome de Portugal à cabeça dos três países. Seria a compensação pelo envelope.
Mas não terá sido o único episódio. No diálogo com as várias federações, Carlos Cruz chega ao contacto com outro alto responsável desportivo, com influência junto de responsáveis da UEFA – cuja identidade não revela, mas que o ex-vice-presidente da FPF, António Boronha, garantiu esta semana ao jornal A Bola ser do Azerbaijão.
Foi um amigo de Cruz quem fez a ponte com o dirigente e quem trouxe novidades. O dirigente «estava aberto a colaborar [votando em Portugal], mediante um acordo». Dias mais tarde, num encontro em Lisboa, um segundo intermediário abre o jogo: «Teríamos o voto garantido daquele país e a promessa de que faria lóbi a nosso favor junto de várias federações do Leste». Preço: «Uma vivenda no Algarve no valor de 100 mil dólares».
Carlos Cruz diz ter contactado José Sócrates, para ouvir a resposta do então ministro. «Ó Carlos Cruz, não podemos perder isto por uma questão de dinheiro! Era o que faltava!», relata o ex-apresentador.
Crimes prescritos
Os episódios – a terem acontecido – têm mais de 16 anos. Sócrates nega-os. «É completamente falso e só posso entendê-lo à luz de um delírio», reagiu o ex-primeiro-ministro, em declarações à SIC. Madaíl seguiu o mesmo caminho, falando ao jornal A Bola. «É tudo mentira.Desminto categoricamente».
Em condições normais, tanto o socialista como o antigo homem forte do futebol português e até Carlos Cruz seriam suspeitos de corrupção e tráfico de influências.
Não é por acaso que Cruz fala agora destes episódios. «Acho que já se passaram anos suficientes, pode-se contar», disse à Visão. Anos suficientes porque depois de 15 anos (segundo a legislação atual), os alegados crimes terão prescrito. Ainda assim, tanto Sócrates como Madaíl podem avançar com processos cíveis contra Carlos Cruz, para defesa da honra e do bom nome. Para já, apenas o ex-presidente da FPF se mostrou disposto a remexer no percurso que trouxe o Euro 2004 a Portugal.
* Carlos Cruz não dá ponto sem nó, é ardiloso, denuncia este lobie porque sabe que a justiça já não lhe pega e aproveita para denunciar ex-amigos.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Este país não é para doutores
Nem desconto de 50% convence empresas a contratar doutorados
Apenas 20 empresários se candidataram ao primeiro concurso dos fundos
europeus do Portugal 2020, que financia em 50% a contratação de
doutorados e pós-doutorados pelas micro, pequenas, médias (PME) e
grandes empresas, pagando metade do salário e dos encargos com Segurança
Social destes novos trabalhadores a fundo perdido.
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“A esmagadora
maioria veio de PME que, com algum pioneirismo, decidiram candidatar-se
a este apoio e a esta aposta da região. Esperamos que estes promotores
sejam o primeiro rosto desta iniciativa, inspirando outras empresas a
apresentarem as suas candidaturas”, explicou ao Expresso o gestor do programa Norte 2020, Emídio Gomes.
Recorde-se
que o concurso lançado no inverno de 2015 tinha €20 milhões só para
financiar a contratação de 150 doutorados pelas empresas da região
Norte. O Norte tem o tecido empresarial mais atento aos fundos europeus —
cerca de metade das candidaturas aos incentivos do Portugal 2020 vem de
empresas nortenhas — e o Norte 2020 é o programa regional que mais
aposta na integração de recursos humanos altamente qualificados — a meta
são 400 até 2020.
Os concursos entretanto lançados nas regiões
Centro, Alentejo e Algarve oferecem metade do dinheiro e não ousam
apostar nos doutorados, abrindo os apoios europeus à contratação de
mestres e licenciados.
Nova oportunidade
O facto de as
empresas serem pequenas, de natureza familiar ou geridas por patrões
menos qualificados podem ser entraves à procura destes incentivos
europeus. E mesmo nas start-ups mais inovadoras, há quem prefira
trabalhar com universidades e centros tecnológicos em vez de contratar
um doutorado a tempo inteiro.
Depois deste passo experimental, o
Norte 2020 pretende realizar um trabalho de sensibilização para estes
incentivos europeus à contratação de doutores, mais direcionado para os
sectores tradicionais, que necessitam de aumentar a sua competitividade,
e para os sectores mais intensivos em conhecimento, que necessitam
incessantemente de maior inovação.
Quem aguarda pelo novo
concurso para aproveitar o desconto de 50% na contratação de doutores é a
indústria têxtil e agroalimentar de Vila Nova de Famalicão. Augusto
Lima, coordenador da iniciativa ‘Famalicão Made In’ explicou ao Expresso
que as empresas do concelho querem doutorados — sobretudo nas áreas da
engenharia física, química de materiais ou biotecnologia —, mas o prazo
do primeiro concurso do Norte 2020 foi demasiado apertado para poderem
concorrer. “Doutores a tempo inteiro permitem às empresas desenvolver
projetos de I&D mais estruturados, em vez de pedidos pontuais às
universidades e centros tecnológicos”, explica.
Quem também apela
às empresas para tirarem partido deste capital humano com conhecimento
especializado, experiência de investigação e capacidade técnica para
implementar novos processos, produtos, tecnologias ou modelos de
negócio, é o reitor da Universidade do Porto, Sebastião Feyo de Azevedo.
“A
integração de doutorados pode contribuir de forma decisiva para o salto
de competitividade que tem faltado ao tecido empresarial nacional,
facilitando o desenvolvimento das competências internas das empresas,
nomeadamente em áreas essenciais à competitividade como as de inovação,
I&D, gestão, marketing, criatividade”, sustenta o reitor.
Por
outro lado, “com doutorados, as empresas ganham interlocutores
qualificados para parcerias com as universidades e centro de
investigação ao nível da inovação e I&D. Algo que nem sempre
acontece hoje em dia, o que cria obstáculos à cooperação entre o meio
académico e científico e o meio empresarial”, remata.
* Esta situação tem de mudar ou então teremos cada vez mais jovens a fugir de Portugal.
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Dá emprego a 250 trabalhadores, produtores de leite de cabra, ovelha e vaca, e a quem a empresa dá apoio técnico. Celebram contratos de quatro anos, nos quais acordam um valor mínimo e um máximo a pagar pelo leite. “Neste momento, o valor mínimo é de 32 cêntimos por litro”, revela João Santiago, “para que não tenham prejuízo” e para que a empresa “possa continuar a contar com eles”. Uma frota própria faz a recolha do leite e a entrega diária de queijos em dois mil pontos de venda no país.
* Estes portugueses querem fazer um país diferente daquele que preconizava a subserviência de Passos e Portas aos patrões da Europa, sigamos-lhe o exemplo.
Um trabalho de TERESA COSTA.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
FAZEDORES
Homens do campo.
Estes são os novos agricultores
Alfredo Cunhal Sendim, Carlos Ferreira,
Pedro Bragança e João Santiago querem recuperar a agricultura
tradicional. Estas são as histórias deles.
“Não é o ganhar dinheiro que nos move”
Alfredo Sendim, da Herdade do Freixo do Meio, abomina a agricultura industrial, que “estraga o ambiente e não dá trabalho”
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A celebrar 20 anos, a Herdade do Freixo do
Meio, em Montemor-o-Novo, tornou-se um caso exemplar no panorama da
agricultura biológica, e não só pelos seus 1100 hectares. É muito mais
do que a aplicação de um conjunto de regras de um modo de produção.
Alfredo Cunhal Sendim, mentor do projeto, diz que procura seguir uma
filosofia, designada por agro- ecologia, lançada há 11 anos pela FAO,
mas da qual, lamenta, fala-se muito pouco. “A nossa notoriedade não vem
de grandes resultados económicos. Não é o ganhar dinheiro que nos move,
embora procuremos manter a sustentabilidade da exploração. Queremos
respeitar os ciclos de fertilidade da terra e dos seres vivos sem
recurso a externalidades”, sintetiza, para mostrar a sua oposição à
“agricultura industrial”, que abomina por “estragar o ambiente, não dar
trabalho e criar problemas de saúde, com a agravante de esses impactos
negativos não estarem refletidos no preço”. É perentório: “O país não
tem sido capaz, mas tem de se fazer uma transformação agrícola.”
“Desenvolvemos o que de melhor se faz no
mundo”
Para produzir é preciso terra, máquinas e gente boa para trabalhar,
explica Carlos Ferreira, o maior produtor ibérico de melão
Tudo começou em Santarém, há 27 anos, mas aos poucos Carlos Ferreira foi
crescendo, com terrenos próprios e arrendados, alargados à Comporta, a
Coruche e a Beja, onde beneficia do Alqueva.
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Com 1100 hectares de produção de melão (50% da área em Portugal), tornou-se o principal produtor ibérico, bem como de abóboras. As melancias completam a atividade, embora também produza outros frutos. Escoa os produtos através da Hortomelão, uma organização de produtores onde é responsável por 80% das vendas. O maior crescimento aconteceu nos últimos cinco anos, com a Hortolemão e a Portugal Fresha a permitirem-lhe participar nas feiras de Berlim. “Para produzir é preciso terra, vontade de trabalhar, máquinas, gente boa para trabalhar, e isso não se faz de um dia para o outro.” Não dá mãos a medir para que “o cliente seja sempre bem servido”, por isso já conseguiu produzir melancia sem sementes, melancia para embalar e melancia amarela. “Vemos o que se faz no mundo e os nossos técnicos desenvolvem” – eis a receita.
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Com 1100 hectares de produção de melão (50% da área em Portugal), tornou-se o principal produtor ibérico, bem como de abóboras. As melancias completam a atividade, embora também produza outros frutos. Escoa os produtos através da Hortomelão, uma organização de produtores onde é responsável por 80% das vendas. O maior crescimento aconteceu nos últimos cinco anos, com a Hortolemão e a Portugal Fresha a permitirem-lhe participar nas feiras de Berlim. “Para produzir é preciso terra, vontade de trabalhar, máquinas, gente boa para trabalhar, e isso não se faz de um dia para o outro.” Não dá mãos a medir para que “o cliente seja sempre bem servido”, por isso já conseguiu produzir melancia sem sementes, melancia para embalar e melancia amarela. “Vemos o que se faz no mundo e os nossos técnicos desenvolvem” – eis a receita.
“Sem sinergias seremos sempre pequenos”
As produções de frutos vermelhos de Pedro Bragança são controladas por
telemóvel, com tecnologia desenvolvida em Portugal
Pedro Bragança é engenheiro informático, sócio, com outros parceiros, de
três empresas de produção de frutos vermelhos, mirtilos e kiwis. A
Landman e a Cucaberies, fundadas há ano e meio, ocupam 27 hectares no
concelho de Guimarães. Com a ajuda de um macrotúnel, a ideia é antecipar
em quatro semanas a oferta na zona Norte.
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A United Berries, criada há um mês, está a ser montada no sudoeste alentejano, com um investimento de quatro milhões de euros. Em dois ou três anos terá 40 hectares de frutos vermelhos e pretende assegurar a oferta do produto o ano inteiro. Todas as produções estão equipadas com sensores de humidade e de nutrientes, para poderem ser controladas por telemóvel, com tecnologia desenvolvida em Portugal. As três empresas escoam a produção através da BFruit, uma organização de produtores de pequenos frutos que em 2015 faturou 1,6 milhões, número que deverá duplicar neste ano – grande parte para exportação. “São precisas sinergias para ganharmos escala, senão seremos sempre pequenos.”
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A United Berries, criada há um mês, está a ser montada no sudoeste alentejano, com um investimento de quatro milhões de euros. Em dois ou três anos terá 40 hectares de frutos vermelhos e pretende assegurar a oferta do produto o ano inteiro. Todas as produções estão equipadas com sensores de humidade e de nutrientes, para poderem ser controladas por telemóvel, com tecnologia desenvolvida em Portugal. As três empresas escoam a produção através da BFruit, uma organização de produtores de pequenos frutos que em 2015 faturou 1,6 milhões, número que deverá duplicar neste ano – grande parte para exportação. “São precisas sinergias para ganharmos escala, senão seremos sempre pequenos.”
“Temos de captar novos mercados"
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João Santiago, CEO da Queijos Santiago, colabora com universidades no desenvolvimento de novos produtos Já na terceira geração, os Queijos Santiago, com fábricas em Lisboa (Malveira), no Porto, em Monforte e em Palmela, está a investir para alargar instalações, renovar equipamentos e ter novos produtos, e assim reforçar as exportações. “É muito difícil aumentar as vendas em Portugal, por isso temos de captar novos clientes”, novos mercados, explica João Santiago, CEO da empresa, que quer faturar neste ano 40 milhões de euros. Tem uma equipa técnica interna que colabora com universidades no desenvolvimento de novos produtos.
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João Santiago, CEO da Queijos Santiago, colabora com universidades no desenvolvimento de novos produtos Já na terceira geração, os Queijos Santiago, com fábricas em Lisboa (Malveira), no Porto, em Monforte e em Palmela, está a investir para alargar instalações, renovar equipamentos e ter novos produtos, e assim reforçar as exportações. “É muito difícil aumentar as vendas em Portugal, por isso temos de captar novos clientes”, novos mercados, explica João Santiago, CEO da empresa, que quer faturar neste ano 40 milhões de euros. Tem uma equipa técnica interna que colabora com universidades no desenvolvimento de novos produtos.
Dá emprego a 250 trabalhadores, produtores de leite de cabra, ovelha e vaca, e a quem a empresa dá apoio técnico. Celebram contratos de quatro anos, nos quais acordam um valor mínimo e um máximo a pagar pelo leite. “Neste momento, o valor mínimo é de 32 cêntimos por litro”, revela João Santiago, “para que não tenham prejuízo” e para que a empresa “possa continuar a contar com eles”. Uma frota própria faz a recolha do leite e a entrega diária de queijos em dois mil pontos de venda no país.
* Estes portugueses querem fazer um país diferente daquele que preconizava a subserviência de Passos e Portas aos patrões da Europa, sigamos-lhe o exemplo.
Um trabalho de TERESA COSTA.
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ESTE MÊS NA
"PCGUIA"
"PCGUIA"
Limpe os dispositivos antes de os vender
Se pretende livrar-se de um PC, tablet ou smartphone antigo, tenha
cuidado, pois poderá estar a dar acesso a conteúdos que são só seus, e
que poderão ser usados para roubo de identidade. Veja aqui como eliminar
todos esses dados em segurança.
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Os nossos computadores, tablets e smartphones são autênticos armazéns
de dados privados, como as nossas fotografias, documentos, passwords e
outros, razão pelo qual deve ter o máximo cuidado sempre que desejar
enviar o seu dispositivo para a reciclagem, lixo ou caso o tenha vendido
ou pretenda oferecer a algum amigo ou conhecido. Se não tiver cuidado,
acredite que os seus conteúdos poderão vir a cair nas mãos erradas.
Muitas vezes, enviar os ficheiros para reciclagem (no caso dos PC e
tablets com Windows) é insuficiente para ver-se livre deles, uma vez que
estes podem ser facilmente recuperados pelos criminosos mais
habilidosos. Uma vez que não temos a Montanha da Perdição (ou Orodruin,
Vulcão do Senhor dos Anéis) para desfazer os seus dados de forma segura e
permanente, siga as nossas dicas para garantir total segurança da sua
privacidade.
1 – Salve os ficheiros que pretende guardar
Antes de eliminar os ficheiros, verifique se não possui conteúdos que
deseja salvar. Caso tenha, recomendamos que salve esses ficheiros para
um disco externo, ou num dos diversos serviços de armazenamento na
Cloud, como o Google Drive, Dropbox ou OneDrive. Copie os ficheiros que
deverão estar guardados nos Meus Documentos, Imagens, Música e Vídeo.
Não se esqueça que deverão existir ficheiros importantes em pastas como
as Transferências e o Ambiente de Trabalho. Repita este processo nas
diversas contas de utilizador que existam na sua máquina. Num
dispositivo Android (tablet ou smartphone) aceda às definições e ao menu
de Cópia de segurança e reposição, verificando de seguida se a função
de ‘Fazer cópia de segurança dos dados” está activa. Para salvar as
fotos, abra a aplicação Google Fotos, e aceda ao menu (ícone das três
barras horizontais no canto superior esquerdo), e vá às definições. Aqui
aceda ao menu ‘Criar cópia de segurança e sincronizar’ para garantir
que a aplicação salva todos os seus conteúdos. Se usar um dispositivo
iOS, aceda às Definições, iCloud, Cópia de segurança e active as cópias
de segurança para a iCloud. Tenha atenção que o serviço da Cloud da
Apple apenas oferece 5GB de espaço gratuito, sendo recomendável, caso
tenha mais dados para guardar, ligar o seu iPhone, iPod ou iPad a um PC,
e usar o iTunes para efectuar a cópia de segurança.
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2 – Limpe o Windows XP, Vista ou 7
Nas versões anteriores ao Windows 8, não existia uma ferramenta
integrada para permitir um restauro de fábrica do equipamento, como
forma rápida e eficaz de eliminar todos os ficheiros e deixar o aparelho
como se tivesse sido comprado novo. Para tal deverá usar o DVD ou a
partição de restauro do sistema, bem como a chave de instalação,
habitualmente colada nas traseiras, lateral, no transformador ou na
caixa do equipamento. Se não tiver, poderá usar ferramentas como o Belarc Advisor
que irá identificar qual a chave de instalação do seu sistema
operativo. Para eliminar definitivamente os seus ficheiros, sem
possibilidade de recuperação, deverá usar aplicações como o Darik Boot And Nuke
(DBAN). A ferramenta está disponível como imagem .ISO, pelo que terá
que criar um CD de arranque ou uma pen USB com essa ferramenta. Assim
que concluir o processo de criação do disco de arranque, reinicie o PC e
escolha a opção de arranque para o disco (ou pen USB). Assim que a
aplicação abrir, onde aparecerá um ecrã azul, carregue em Enter e
certifique-se que a partição que deseja eliminar é a partição
seleccionada (use as teclas J e K para navegar), clique na barra de
espaços, e de seguida na tecla F10. Assim que o processo terminar,
coloque o disco de instalação do Windows e reinicie o computador, de
forma a poder instalar o seu Windows de origem.
3 – Limpe o seu PC com Windows 8 ou 10
Se tiver uma versão mais recente do Windows no seu computador, como o
Windows 8, 8.1 e 10, então terá acesso a uma ferramenta simples para
restauro de fábrica do seu PC, que elimina todos os ficheiros existentes
no mesmo. Para tal aceda ao menu Iniciar, Definições e Actualizações e
Segurança. Se usar o Windows 8, clique em ‘Iniciar’ na opção ‘Remova
tudo e reinstale o Windows’. Deverá usar o disco de instalação do
Windows 8 quando for pedido, para uma reinstalação limpa do sistema. Se
usar o Windows 10, basta aceder ao menu de Restauro e clicar na opção
Iniciar, e Remover Tudo na janela de opções. Em ambos os casos, todo o
processo demorará algum tempo até estar concluído.
4 – Limpe o seu dispositivo iOS
Antes de iniciar a limpeza dos ficheiros do seu iPad ou iPhone,
certifique-se que desactivou o seu login dos serviços Apple, para evitar
alguns problemas que tendem a ocorrer. Para tal deverá aceder às
definições, iCloud e desligar a função ‘Encontre o meu iPhone’. De
seguida desactive o serviço iMessage, através do menu Mensagens nas
definições. Por fim, desligue-se do iCloud, no menu iCloud nas
definições. Esta última opção é extremamente importante, pois poderá,
inadvertidamente, eliminar os conteúdos existentes na sua conta de
iCloud. Após desligar-se destes serviços, poderá aceder ao menu das
Definições, Geral, Restauro e ‘Elimine todos os seus conteúdos e
definições’. Esta opção irá restaurar o seu dispositivo iOS para os
padrões de fábrica. Não se esqueça de remover o seu cartão SIM, caso
utilize um no dispositivo.
5 – Limpe o seu dispositivo Android
Apesar do restauro dos dispositivos Android ser muito simples de
aceder e usar, este poderá não ser definitivo para algumas ferramentas
de utilizadores mais habilidosos. Como tal, recomendamos que encripte os
conteúdos do aparelho antes de iniciar o restauro. Para tal deverá
garantir que o equipamento está sem cartões MicroSD e aceda ao menu de
Definições, Segurança e Encriptação, optando pela função ‘Encriptar
telefone’. Quando concluído o processo, regresse às Definições, e depois
ao menu de Cópia de Segurança e Reposição. Escolha a última opção, de
‘Reposição de dados/fábrica’, escolhendo por fim a opção ‘Repor
Telefone’. Não se esqueça de remover o seu cartão de dados SIM.
6 – E se o dispositivo estiver estragado?
Nestes casos em concreto, tudo depende do estado e do tipo de dano
que o dispositivo possui. Se for possível aceder ao mesmo, e às
definições, então à partida conseguirá realizar os processos descritos
anteriormente, caso contrário, a forma mais fiável de garantir que os
seus dados são realmente eliminados será enviando o dispositivo para
reparação, e só posteriormente eliminar todos os seus dados. Esta
situação poderá não se justificar, caso o valor de reparação seja muito
elevado.
Se o dispositivo não for para venda, poderá simplesmente
divertir-se a usá-lo como alvo numa carreira de tiro, ou simplesmente
manter o dispositivo. Se o dispositivo for um PC, então o ideal será
remover o disco rígido ou SSD, ficando com o mesmo antes de entregar o
computador.
Elimine dados num SSD uma vez que
os discos sólidos (SSD) não armazenam dados da mesma forma que um disco
rígido tradicional, as ferramentas utilizadas pelos discos rígidos não
são eficazes para este processo. Para tal deverá usar a ferramenta
disponibilizada pelo fabricante do seu disco SSD (como o Secure Erase
usado pela Samsung) ou usar aplicações específicas, como o Parted Magic, que têm um custo de nove dólares.
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* Mais informação importante desta excelente revista.
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De: Saborintenso
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