Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/03/2014
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O QUE NÓS
DIA
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
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No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
A ideia da existência do dia Internacional da Mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América , em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
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Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada.
A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.
IN WIKIPÉDIA
2013 ........................... 33
2012............................ 36
2011............................ 27
2010............................ 43
2009............................ 26
2008............................ 43
EM SEIS ANOS ............208
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O QUE NÓS
RESPEITAMOS
DIA
INTERNACIONAL
DA MULHER
O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
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No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres.
A ideia da existência do dia Internacional da Mulher surge na virada do século XX, no contexto da Segunda Revolução Industrial e da Primeira Guerra Mundial, quando ocorre a incorporação da mão-de-obra feminina, em massa, na indústria. As condições de trabalho, frequentemente insalubres e perigosas, eram motivo de frequentes protestos por parte dos trabalhadores. Muitas manifestações ocorreram nos anos seguintes, em várias partes do mundo, destacando-se Nova Iorque, Berlim, Viena (1911) e São Petersburgo (1913).
O primeiro Dia Internacional da Mulher foi celebrado em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América , em memória do protesto contra as más condições de trabalho das operárias da indústria do vestuário de Nova York.
Em 1910, ocorreu a primeira conferência internacional de mulheres, em Copenhaga, dirigida pela Internacional Socialista, quando foi aprovada proposta da socialista alemã Clara Zetkin, de instituição de um dia internacional da Mulher, embora nenhuma data tivesse sido especificada.
No ano seguinte, o Dia Internacional da Mulher foi celebrado a 19 de março, por mais de um milhão de pessoas, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça.
Poucos dias depois, a 25 de março de 1911, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 146 trabalhadores - a maioria costureiras. O número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Este foi considerado como o pior incêndio da história de Nova Iorque, até 11 de setembro de 2001. Para Eva Blay, é provável que a morte das trabalhadoras da Triangle se tenha incorporado ao imaginário coletivo, de modo que esse episódio é, com frequência, erroneamente considerado como a origem do Dia Internacional da Mulher.
Em 1915, Alexandra Kollontai organizou uma reunião em Christiania (atual Oslo), contra a guerra. Nesse mesmo ano, Clara Zetkin faz uma conferência sobre a mulher.
Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher foram o estopim da Revolução russa de 1917. Em 8 de março de 1917 (23 de fevereiro pelo calendário juliano), a greve das operárias da indústria têxtil contra a fome, contra o czar Nicolau II e contra a participação do país na Primeira Guerra Mundial precipitou os acontecimentos que resultaram na Revolução de Fevereiro. Leon Trotsky assim registrou o evento: “Em 23 de fevereiro (8 de março no calendário gregoriano) estavam planejadas ações revolucionárias. Pela manhã, a despeito das diretivas, as operárias têxteis deixaram o trabalho de várias fábricas e enviaram delegadas para solicitarem sustentação da greve. Todas saíram às ruas e a greve foi de massas. Mas não imaginávamos que este ‘dia das mulheres’ viria a inaugurar a revolução”.
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Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai persuadiu Lenin para torná-lo um dia oficial que, durante o período soviético, permaneceu como celebração da "heróica mulher trabalhadora". No entanto, o feriado rapidamente perderia a vertente política e tornar-se-ia uma ocasião em que os homens manifestavam simpatia ou amor pelas mulheres - uma mistura das festas ocidentais do Dia das Mães e do Dia dos Namorados, com ofertas de prendas e flores, pelos homens às mulheres. O dia permanece como feriado oficial na Rússia, bem como na Bielorrússia, Macedónia, Moldávia e Ucrânia.
Na Tchecoslováquia, quando o país integrava o Bloco Soviético (1948 - 1989), a celebração era apoiada pelo Partido Comunista. O MDŽ (Mezinárodní den žen, "Dia Internacional da Mulher" em checo) era então usado como instrumento de propaganda do partido, visando convencer as mulheres de que considerava as necessidades femininas ao formular políticas sociais. A celebração ritualística do partido no Dia Internacional da Mulher tornou-se estereotipada.
A cada dia 8 de março, as mulheres ganhavam uma flor ou um presentinho do chefe. A data foi gradualmente ganhando um caráter de paródia e acabou sendo ridicularizada até mesmo no cinema e na televisão. Assim, o propósito original da celebração perdeu-se completamente. Após o colapso da União Soviética, o MDŽ foi rapidamente abandonado como mais um símbolo do antigo regime.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920. Posteriormente, a data caiu no esquecimento e só foi recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960, sendo, afinal, adotado pelas Nações Unidas, em 1977.
IN WIKIPÉDIA
PORTUGAL
MULHERES ASSASSINADAS
2013 ........................... 33
2012............................ 36
2011............................ 27
2010............................ 43
2009............................ 26
2008............................ 43
EM SEIS ANOS ............208
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2A ILHA DO DIABO
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2A ILHA DO DIABO
Alcatraz
é uma ilha localizada no meio da Baía de São Francisco na Califórnia,
Estados Unidos. Inicialmente foi utilizada como base militar, e somente
mais tarde foi convertida em uma prisão de segurança máxima. Atualmente,
é um ponto turístico operado pelo National Park Service junto com a
Área de Recreação Golden Gate.
Alcatraz
foi uma base militar de 1850 a 1930. Posteriormente, foi adquirida pelo
Departamento de Justiça dos EUA, em 12 de Outubro de 1933, quando
sofreu a conversão. Em 1 de Janeiro de 1934, foi re-inaugurada como uma
Prisão Federal. Durante seus 29 anos de existência, a prisão alojou
alguns dos maiores criminosos norte-americanos, como Al Capone, Robert
Franklin Stroud (o Birdman of Alcatraz), Alvin Karpis e Frank Morris.
A
prisão foi fechada em 21 de Março de 1963, menos de um ano após a
primeira fuga realizada na prisão. O governo alegou que o complexo foi
fechado devido ao seu alto custo de manutenção, e ao fato de que não
garantia uma total segurança, em relação às prisões mais modernas. Era
mais fácil e mais barato construir uma prisão nova do que melhorar as
condições de Alcatraz.
Em
1969, um grupo de nativos norte-americanos criou um movimento que
ocupou a ilha, baseando-se num tratado federal de 1868, que permitia que
os nativos utilizassem todo o território que o governo não usava
ativamente. Após quase dois anos de ocupação, o governo os retirou da
ilha.
Durante 29 anos, a prisão de Alcatraz nunca registrou oficialmente fugas
bem sucedidas de prisioneiros.
Em
todas as tentativas, os fugitivos foram mortos ou afogavam-se nas águas
da baia de São Francisco. Três fugitivos, Frank Morris, e os irmãos
John e Clarence Anglin, desapareceram das sua celas em 11 de Junho de
1962. Somente algumas provas foram encontradas, e elas levam a crer que
os prisioneiros morreram, mas, oficialmente, ainda estão listados como
desaparecidos e provavelmente afogados.
Em
1979 foi feito um filme sobre essa fuga com Clint Eastwood chamado
Escape from Alcatraz. A história chegou a ser testada no programa
"Mythbusters-Os caçadores de Mitos" no episódio Fuga de Alcatraz.
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OSCAR MASCARENHAS
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PROVEDOR DO LEITOR
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/03/14
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Zeca, malvado!
Vais estrugir ao lume infernal!
Tinham de me
contar muito devagarinho, como se eu tivesse calos nas meninges, para
poder acreditar! Se não se desse o caso de haver visto a fugaz cena
filmada e depois testemunhada pela vítima, seria necessário uma tortura à
moda da Laranja Mecânica, para que eu me convencesse: o Zeca Mendonça, o
mais antigo e acolhedor assessor de impressa do PSD, agrediu um
jornalista!
Tudo se passou num hotel
onde o PSD reuniu pela primeira vez o seu novo Conselho Nacional após o
Congresso do Coliseu. Para os homens da imagem a notícia essencial
estava na cara do homem - Miguel Relvas - que foi imposto à martelada,
pelo líder, como cabeça-de-lista para o Conselho Nacional, humilhando
até os seus mais próximos. A vingança dos ofendidos serviu-se no gelo do
voto secreto e a lista proposta pelo chefe foi uma das menos votadas.
Por isso, além não o ter feito presidente do Conselho Nacional, como
erradamente se noticiou, uma vez que é o presidente do Congresso,
Fernando Ruas, quem preside às sessões do Conselho Nacional, Passos
Coelho acabou por transformar Miguel Relvas num zé-ninguém no meio de
todos aqueles conselheiros mais votados do que ele, não obstante a
empáfia que mostrou ao sentar-se nas primeiras filas, se não na
primeira. A cunha do chefe...
(Não acredito que não haja por aí um
jornalista de investigação a esgravatar para saber o que une e tanto
cumplicia estas duas figuras. O terem sido ambos coevos como pequenos
lusitos do partido parece insuficiente como justificação.)
Havia,
pois, Miguel Relvas a fotografar. Como chegaria? Com um sorriso amarelo?
Com um capacete de mota como o fazem os arguidos de crimes infamantes?
De burca e mãos tatuadas como uma muçulmana rica com suíte de luxo no hotel?
Nada,
nada. Como a onda que os superpetroleiros empurram quando avançam,
Miguel Relvas chegou cheio de importância e distância e mandou (ou
alguém por ele), conter em baias os rapazes dos jornais. Os jagunços e
gorilas de serviço, que cada vez mais abundam na área dos partidos do
poder (também era bom saber se são pagos pelo partido ou pelo Governo,
que é como quem diz, pelo Estado, isto é, o pé-de-meia das nossas
reformas a quem as traças mandantes já fizeram um buraco que não haverá
cerzideira que feche...)
A Global Imagens, a agência do grupo a
que pertence o DN e fornece as fotos a este jornal, tinha enviado dois
repórteres fotográficos, Ângelo Lucas e Paulo Spranger. Segundo as
normas que o partido pretendia impor, os dois fotojornalistas tinham de
ficar no redil a eles destinados.
Paulo Spranger - que
praticamente vi nascer como jornalista e pelo qual tenho imensa estima -
reagiu como um jornalista: tinha de se "desenfiar" dali. Dois a fazerem
a mesma foto era desperdício e lembrou-se de que, afinal, estava num hotel. O partido pode estabelecer baias nas salas que aluga, mas não nos corredores, que são livres.
("Vai-se
a ver", os jagunços e gorilas ainda se arrogavam o direito de
revistarem a milionária árabe de burca e mãos tatuadas...)Paulo Spranger
colocou-se no ponto que lhe convinha e, abordado pelo mau hálito do
segurança, deu-lhe esta explicação jurídico--hoteleira. Atordoado, o
homem recuou e foi queixar-se ao Zeca Mendonça.
Este, que já devia
estar com a cabeça em água com as ordens e contraordens de segurança
com que estaria a ser metralhado, ainda teve tempo para acolher Miguel
Relvas. Aquele contacto deve-lhe ter dessintonizado os fusíveis e foi-se
a Paulo Spranger e, segundo descrições, "pontapeou" ou "agrediu a
pontapé" o repórter ao serviço do DN. Do que eu vi - e assim mesmo mo
descreveu Paulo Spranger - foi uma desajeitada canelada nas barrigas das
pernas do jornalista, que estava de costas e distraído.
"Ainda
pensei que fosse um segurança e preparava-me para reagir, quando vejo
que era o Zeca Mendonça, com quem convivo há mais de não sei quantos
anos", disse-me Paulo Spranger. "Fiquei sem saber o que pensar, de tão
surpreendido.
" Nem um minuto depois, Zeca Mendonça voltou a
dirigir-se a Paulo Spranger, agora completamente transformado. Desfez-se
em desculpas, disse não saber explicar o que lhe tinha passado na
cabeça. Paulo foi compreensivo: perante o imediato pedido de desculpas,
entendeu não levar a mal, meteu o caso num daqueles encontrões que um
repórter leva no exercício das suas funções, quantas vezes de um
camarada de profissão.
Paulo Spranger deu por encerrado o assunto e
nem se lembrou de dizer na redação o que lhe tinha acontecido, tal foi a
importância que atribuiu ao episódio.
Mas quem vê imagens não vê
corações e, ao cair da noite, a redação foi alertada para o facto de uma
estação de televisão ter filmado a cena e a notícia já constar online.
Nuno Saraiva, diretor de serviço naquela noite, telefonou estupefacto a
Zeca Mendonça. O homem estava mais do que repeso, em especial porque nem
sabia explicar o que o levara a fazer aquilo.
O que se seguiu já
os leitores saberão, pelo menos os que frequentam as redes sociais: na
proporção inversa do conhecimento e convivência pessoal com o Zeca,
pediu--se-lhe a cabeça cortada em pelourinho e trazida em bandeja para
ser colocada aos pés de uma Salomé redentora de todas as liberdades, foi
o malvado condenado a estrugir no inferno dos inimigos dos jornalistas,
chegou a sentir-se, na nádega da corporação, que um pontapé num
jornalista é um pontapé em todos os jornalistas e que, todos à
trincheira!, data daquele chuto o começo da supressão da liberdade de
imprensa em Portugal.
A ter de julgar, não absolvo Zeca Mendonça.
Grande ou pequena, foi uma agressão a um jornalista. Mas a verdade é
que nem ele próprio se absolve. Estamos conversados quanto ao mal que
foi feito.
Falta agora dimensionar a gravidade do delito e
eventualmente a pena aplicável (se, insisto, estivesse a julgar o caso,
que não é atribuição exclusiva de juiz de beca mas de qualquer cidadão:
não lavra sentenças, mas formula juízos de opinião, que valem o mesmo,
apesar de não doer nos ossos ou na liberdade de movimentos).
Conheci
um PPD feito por homens com quem nunca concordei, antes e depois do 25
de Abril, mas sabia reconhecer neles gente com valor intelectual, com
passado de intervenção em tempos difíceis, de admirável inteligência e
respeitáveis cavalheiros e damas. Marcavam-se pela qualidade da sua
intervenção e pela elegância de relacionamento.
Só para humilhar
dos pigmeus que se apinham no estribo do carro elétrico do poder, cito
alguns, pouquíssimos nomes (e peço perdão de todas as omissões
involuntárias) que fizeram o PPD, mais tarde PSD: Francisco de Sá
Carneiro, Francisco Balsemão, Magalhães Mota, Nuno Rodrigues dos Santos,
Menéres Pimentel, Barbosa de Melo, Natália Correia, Jorge Sá Borges,
Jorge Miranda e nunca me esqueço daquele santo homem, Fernando Amaral, a
quem fiz a maldade de o arrastar até à porta do Pavilhão Europa, em
Santa Maria da Feira, no congresso que Marcelo Rebelo de Sousa venceu,
mostrar-lhe o parque automóvel, todo de carros pretos oficiais de
departamentos do Estado e autarquias e perguntar-lhe: "Estes
congressistas votam no interesse de quem?" Foi uma crueldade. No dia
seguinte, Fernando Amaral disse-me que aquilo lhe estivera a dar voltas à
cabeça e mal dormira.
Mas havia uma segunda linha do PPD: a
líder, Conceição Monteiro, uma espécie de mãe adotiva de Sá Carneiro,
liderava as relações com a imprensa; pouco tempo depois, apareceu Zeca
Mendonça.
A estes dois assessores, o PSD fica a dever uma estátua.
Eles foram, ao mesmo tempo, a muralha discreta da proteção do partido e
o centro de acolhimento dos jornalistas.
Com o decurso do tempo,
sobressaiu Zeca Mendonça: foram desaparecendo os gentlemen do partido,
ficaram a boiar os casca-grossa que mandam e, especialmente, desmandam.
Sobrou ele. Não conheço um só jornalista - a começar pelo Paulo Spranger
- que não o aprecie e use e abuse da sua infinita paciência. E a quem
ele sempre correspondeu sem quaisquer favoritismos partidários ou
ideológicos.
Zeca Mendonça tem quase quarenta anos de atenuantes
para o gesto delituoso que praticou sobre Paulo Spranger. Já o disse
publicamente: se vir o Zeca Mendonça, dou-lhe um abraço e nem menciono
este incidente, porque ele já está suficientemente mortificado.Pedro
Tadeu, no seu comentário, admitiu que Zeca Mendonça, "figura
envernizada, revela, no final da carreira, a pele de um brutamontes
reprimido". Não concordo: o verniz de Zeca Mendonça é natural (com uma
fissura em 40 anos!) e revejo-me mais no que Manuel Almeida,
fotojornalista da Lusa, lhe disse numa rede social, esquecendo
solidariedades corporativas com outro fotojornalista: "Afinal, és
humano!"
O PSD, através dos seus dirigentes, é que demonstrou
sobranceria, falta de galhardia e a completa falta de educação cívica ao
não ter um pedido de desculpa a Paulo Spranger, nem sequer um gesto
ativo de resguardo de Zeca Mendonça. Não há muito a esperar de
almocreves no poder. Uma miséria!
Estrela Serrano, que foi
assessora presidencial - e provedora do leitor do DN - e que conheceu de
perto Zeca Mendonça, diz que ele não é assessor, mas "amigo dos
jornalistas". E acha que ele vai agora voluntariamente para funções de
retaguarda.Não faças isso, Zeca! Mantém-te firme no teu posto. Ao
contrário do que disseram, não constituis perigo para a liberdade de
informação. Tens sido a defesa da liberdade de trabalho
dos jornalistas. Se saíres, os capatazes ministeriais com vontade de
domesticar jornalistas, os jagunços e os gorilas vão tomar o freio nos
dentes e destruir o teu trabalho de 40 anos!
PROVEDOR DO LEITOR
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
08/03/14
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Descoberta evolução e mutações
de bactérias no intestino
Investigadores do Instituto Gulbenkian Ciência (IGC) descobriram pela
primeira vez a evolução e as diferentes mutações que sofre a bactéria E.
coli no intestino, abrindo portas a novas estratégias de combate às
doenças, foi ontem divulgado.
O trabalho
levado a cabo por três grupos de investigação do IGC, liderados pela
investigadora Isabel Gordo, é publicado na última edição da revista
científica PLoS Genetics.
A investigação partiu do conhecimento de que o intestino humano aloja um número de bactérias cerca de cem vezes superior ao número de células do corpo, que pertencem a milhares de espécies, interagem entre si e são fundamentais para a saúde, mas permanece desconhecido o ritmo a que cada espécie evolui.
Para os cientistas é claro que os desequilíbrios entre os milhares de espécies existentes podem resultar em doença, mas as transformações de cada espécie podem contribuir para que uma dada espécie inócua se torne prejudicial para o hospedeiro.
As três equipas do IGC juntaram então esforços para desvendar pela primeira vez de que forma a bactéria Escherichia coli (E. coli) se adapta e evolui no intestino do rato.
Os investigadores mostraram que rapidamente surgem E. coli com diferentes mutações e, consequentemente, uma grande variação genética é gerada ao longo do tempo nesta espécie.
Os resultados do estudo revelam um grau de complexidade na macrobiótica intestinal desconhecido até agora, demonstrando uma enorme riqueza na dinâmica evolutiva de cada bactéria, e será fundamental no desenvolvimento de novas estratégias para combater doenças através da manipulação de micróbios do intestino, afirma o IGC em comunicado.
Durante vários anos a evolução das bactérias tem sido estudada em ambientes altamente artificiais, mas os investigadores do IGC propuseram-se estudar a evolução da E. coli no seu ambiente natural: o intestino.
Assim, os investigadores colonizaram ratos com E. coli e analisaram as fezes para as mutações que entretanto surgiram no interior do intestino.
Os resultados indicam a ocorrência de muitas mutações, sendo que as bactérias que transportam mutações diferentes competem para se fixarem no intestino.
Em resultado desta competição surge um processo de evolução com uma grande diversidade de estirpes de E. coli.
Para identificar os genes importantes para a adaptação ao intestino, os investigadores estudaram geneticamente as estirpes da E. coli que surgiram, tendo concluído que há "inativação de genes", que permitem às bactérias crescerem melhor na presença de produtos gerados pelo metabolismo do hospedeiro.
Os investigadores descobriram ainda que, apesar da alta complexidade do ambiente natural estudado (intestino), o processo evolutivo é altamente reprodutível, pois as mesmas mutações verificaram-se em populações de E. coli em diferentes ratos.
* A bactéria E.coli é muito perigosa, se tem muitas perturbações gástricas consulte um especialista com urgência.
A investigação partiu do conhecimento de que o intestino humano aloja um número de bactérias cerca de cem vezes superior ao número de células do corpo, que pertencem a milhares de espécies, interagem entre si e são fundamentais para a saúde, mas permanece desconhecido o ritmo a que cada espécie evolui.
Para os cientistas é claro que os desequilíbrios entre os milhares de espécies existentes podem resultar em doença, mas as transformações de cada espécie podem contribuir para que uma dada espécie inócua se torne prejudicial para o hospedeiro.
As três equipas do IGC juntaram então esforços para desvendar pela primeira vez de que forma a bactéria Escherichia coli (E. coli) se adapta e evolui no intestino do rato.
Os investigadores mostraram que rapidamente surgem E. coli com diferentes mutações e, consequentemente, uma grande variação genética é gerada ao longo do tempo nesta espécie.
Os resultados do estudo revelam um grau de complexidade na macrobiótica intestinal desconhecido até agora, demonstrando uma enorme riqueza na dinâmica evolutiva de cada bactéria, e será fundamental no desenvolvimento de novas estratégias para combater doenças através da manipulação de micróbios do intestino, afirma o IGC em comunicado.
Durante vários anos a evolução das bactérias tem sido estudada em ambientes altamente artificiais, mas os investigadores do IGC propuseram-se estudar a evolução da E. coli no seu ambiente natural: o intestino.
Assim, os investigadores colonizaram ratos com E. coli e analisaram as fezes para as mutações que entretanto surgiram no interior do intestino.
Os resultados indicam a ocorrência de muitas mutações, sendo que as bactérias que transportam mutações diferentes competem para se fixarem no intestino.
Em resultado desta competição surge um processo de evolução com uma grande diversidade de estirpes de E. coli.
Para identificar os genes importantes para a adaptação ao intestino, os investigadores estudaram geneticamente as estirpes da E. coli que surgiram, tendo concluído que há "inativação de genes", que permitem às bactérias crescerem melhor na presença de produtos gerados pelo metabolismo do hospedeiro.
Os investigadores descobriram ainda que, apesar da alta complexidade do ambiente natural estudado (intestino), o processo evolutivo é altamente reprodutível, pois as mesmas mutações verificaram-se em populações de E. coli em diferentes ratos.
* A bactéria E.coli é muito perigosa, se tem muitas perturbações gástricas consulte um especialista com urgência.
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Senadores americanos
ONTEM NO
"RECORD"
"RECORD"
Senadores americanos
pedem expulsão da Rússia
Os recentes acontecimentos na Ucrânia, com a invasão da Crimea por
parte da Rússia, levou dois senadores norte-americanos a proporem à FIFA
a exclusão da seleção da Rússia do Mundial'2014. A iniciativa foi
levada a cabo por Mark Kirk e Dan Coats, dois senadores republicanos.
.
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"À
luz dos recentes acontecimentos, com a ocupação russa do estado
soberano da Ucrânia, respeitosamente pedimos uma reunião de emergência
da FIFA para considerar a suspensão da ligação entre a FIFA e a Rússia.
Assim, pedimos que seja retirado à Rússia o direito de acolher o
Mundial'2018, assim como a exclusão do Mundial de 2014, a realizar no
Brasil", pode ler-se na carta enviada.
Mark Kirk e Dan Coats recordam ainda as decisões de 1992 e 1994, de negar a participação no Europeu e Mundial à Jugoslávia.
* Uns líricos mas bem intencionados estes senadores americanos, Putin tem Blatter na mão!
...
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Desafio da canela
é moda perigosa entre os adolescentes
Os médicos americanos, onde a moda começou, já alertaram:
não aceitem este desafio. O jogo que já chegou a Portugal e tem tido
impacto no Youtube pode causar asfixia.
O desafio da canela é uma moda perigosa entre os
jovens de todo o mundo e os adolescentes portugueses não escaparam. O
jogo em causa consiste em tentar engolir uma colher cheia de canela em
pó e aguentar um minuto sem beber água. E, claro, filmar tudo para poder
publicar o 'feito' no Youtube, onde o efeito de repetição assume uma
escalada preocupante.
De acordo com o estudo da
Sociedade Americana de Pediatria, a simples tentativa de engolir a
canela pode causar asfixia, irritação da garganta e problemas
respiratórios, podendo mesmo causar problemas graves nos pulmões. O
mesmo estudo afirma que, em todo o mundo, pelo menos trinta jovens
necessitaram de cuidados médicos em 2012 depois de terem feito este
jogo.
Os alertas surgiram em força nos Estados
Unidos depois de dezenas de jovens terem ido parar às urgências, com
muitos a necessitarem mesmo de ventilação.
CONSELHOS PARA OS PAIS PREVENIREM COMPORTAMENTOS EXIBICIONISTAS
Há cada vens mais jovens dependentes das redes sociais. Para Vera Lisa Barroso, psicóloga infanto-juvenil da Oficina de Psicologia, esta adição é justificada "como forma de satisfazer a grande necessidade - de pessoas mais introvertidas - de estar em contacto com outras pessoas".
Há cada vens mais jovens dependentes das redes sociais. Para Vera Lisa Barroso, psicóloga infanto-juvenil da Oficina de Psicologia, esta adição é justificada "como forma de satisfazer a grande necessidade - de pessoas mais introvertidas - de estar em contacto com outras pessoas".
E
se, por um lado, o recurso às novas tecnologias é uma mais-valia, o
abuso delas pode ter exatamente o efeito contrário. "Vai-se observando
da parte dos jovens uma crescente necessidade de chamar à atenção sobre
si próprios, através da procura de aprovação e admiração dos outros em
comportamentos que os possam 'evidenciar' no grupo de pares, em
situações normalmente de elevada animação e entusiasmo - muitas delas
situações de risco sem qualquer tipo de ponderação de consequências",
acrescenta a psicóloga, em declarações ao CM.
Como
prevenir estes comportamentos é uma das grandes preocupações dos pais
desta nova geração. Vera Lisa Barroso explica a forma de ajudar os pais a
compreender e evitar comportamentos exibicionistas por parte dos
filhos.
10 CONSELHOS PARA OS PAIS CONTROLAREM EXIBICIONISMOS DOS FILHOS
1.
Prevenir: Os jovens passam muito tempo sozinhos em frente a máquinas,
não usufruindo plenamente do acompanhamento orientado de um
adulto/referência, como é o caso dos cuidadores. É fundamental analisar a
dinâmica familiar e o tempo de qualidade em partilha dentro do seio
familiar - crianças que crescem em ambientes relacionais estruturam-se
de forma mais saudável e equilibrada;
2. Os pais
devem aqui agir como adultos e abordar o assunto com os seus filhos.
Ouvir o seu filho pode dar-lhe informações valiosas na forma como ele
está a entender e viver a sua vida.
3. Perceber
quais as necessidades, motivações e objetivos do jovem nestes
comportamentos exibicionistas, através do diálogo, escuta ativa e o
apoio emocional às questões individuais do seu filho;
4.
Promover autonomia nos jovens não é um processo simples mas é essencial
para que se saibam defender. Elevados graus de dependência/super
proteção prejudica muitas situações do quotidiano e em vários contextos,
nomeadamente na tomada de iniciativa e/ou decisão em situações de
responsabilidade e/ou risco, quando estão sozinhos;
5.
Mostrar interesse pelo que o seu filho diz e sobre o que acontece com
ele. Muitas vezes, os adolescentes vivenciam sentimentos de falta de
autocontrolo, insegurança, incapacidade de auto-regulação e baixa
auto-estima, precisando dos adultos ao seu redor para se construírem;
6.
Criar consciência emocional, nomeando as diferentes emoções associadas
às diferentes situações pelas quais vai passando: dizer como se sente
perante os diversos acontecimentos vividos do tipo "Eu fiquei/estou
triste...desiludido(a)...furioso(a)", "pareces zangado/ triste/
preocupado com...";
7. Criar consciência social:
relatar o sucedido, do ponto de vista do jovem: "Quando aconteceu
isto... fizeste aquilo... disseste que...";
8.
Propor mudanças: "Gostava que de agora em diante fosse assim... não
acontecesse...", apontando benefícios da solução: "As coisas correriam
melhor se...";
9. Implementar regras: a negociação
de pais e filhos é sim muito importante e fundamental, desenvolve a
autonomia, a reflexão, a compreensão da perspectiva do outro, a análise
de consequências e a responsabilidade, no entanto, as regras têm uma
função extremamente importante desde os primeiros dias de uma criança,
organizam-nos. Nos filhos ajuda-os a lidar com a frustração, a
distinguir o certo e o errado, a funcionar com as contrariedades, que
como todos sabemos se mantêm ao longo da vida. O papel deles é
disputarem essas regras, não quererem as regras, com o crescimento e
entrada na fase da adolescência a disputa pode ser ainda mais acentuada e
a dificuldade em manter regras sem que estas sejam desafiadas pode
aumentar. No entanto, esse é o papel dos pais, um misto de cedência,
negociação, confronto de pontos de vista e regras, que não fazem mal,
que não os tornam seres revoltados, que não fazem deles agressivos. É
uma questão de equilíbrio
10. Promover grupo de
amigos: o estabelecimento das relações sociais com os pares é um passo
essencial no crescimento e desenvolvimento dos adolescentes. A rejeição
ou o isolamento aumenta a probabilidade do jovem incorrer em
comportamentos de risco, para ser aceite pelo grupo. Pode mesmo
acontecer que o adolescente pela necessidade de ser aceite altere a
forma como se veste, como se apresenta, como fala, os seus valores,
devido à influência das pessoas com quem convive. É importante respeitar
estas experiências que caminham para a construção de uma identidade. No
entanto, enquanto pais, podem transmitir aos filhos a importância de
ser quem se sente bem em ser, de pensar por si próprio e tomar as suas
próprias decisões de acordo com o que considera correto e incorreto,
sendo fiel aos seus valores. O carinho, o respeito, a compreensão e a
escuta dos seus filhos adolescentes são estratégias essenciais para que o
ajude a viver na enorme pressão que sente em ser aceite pelo grupo de
pares e não se sentir isolado ou deslocado. A casa e os pais poderão ser
o lugar seguro do adolescente, onde é promovido o espaço de reflexão e
desabafo, sem crítica ou censura, criando um espaço para ser
compreendido, para expor as suas preocupações e receios, encontrando um
equilíbrio entre pertencer a um grupo e sentir-se envolvido no mesmo e
construir a sua independência em simultâneo.
* Tome nota das propostas
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HOJE NO
"i"
Mulheres britânicas podem agora
saber se companheiros têm
antecedentes de violência
As mulheres de Inglaterra e do País de Gales podem pedir à polícia
que verifique se os seus companheiros têm antecedentes de violência
doméstica ou de outro tipo, segundo uma nova legislação que entrou hoje
em vigor.
A entrada em vigor desta nova lei coincide com o Dia Internacional da Mulher, hoje assinalado a nível mundial.
O Programa de divulgação de violência doméstica, que abrange apenas
estas duas regiões britânicas – Escócia e a Irlanda do Norte têm as suas
próprias competências -, pretende facilitar o acesso a informação que
pode proteger uma pessoa de eventuais ataques, segundo indicou o
Ministério do Interior britânico.
O programa entrou em vigor depois de um período de avaliação que
começou em 2012 e abrangeu quatro zonas (Greater Manchester, Gwent,
Nottinghamshire e Wiltshire).
O Ministério do Interior britânico assegurou que, pelo menos, uma
centena de pessoas beneficiou de informações recolhidas através deste
programa para proteger as respetivas vidas.
A nova legislação, que autoriza este programa, é conhecida como a
'Lei de Clare', em memória de Clare Wood, uma mulher de 36 anos que foi
assassinada em fevereiro de 2009 pelo seu ex-noivo.
O agressor, George Appleton, tinha um historial de atos de violência
contra mulheres, com alguns períodos de prisão. Nos últimos meses de
vida, Clare Wood contactou por diversas vezes a polícia para denunciar
os comportamentos violentos do ex-noivo, incluindo agressões, ameaças e
tentativa de violação.
Uma investigação sobre a resposta da polícia a este caso concluiu
posteriormente que a vítima não tinha recebido o apoio e a atenção
necessários, o que motivou a revisão da legislação e, após uma campanha
de sensibilização conduzida pelo pai de Clare Wood, a introdução da 'Lei
de Clare'.
George Appleton foi encontrado morto num bar abandonado seis dias depois da morte de Clare Wood.
* Um exemplo a seguir por todos os países democráticos.
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