Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
01/10/2015
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Café à beira de ser um bem escasso?
A sua "bica" pode ficar mais cara. Num contexto de
crescente aumento do consumo mundial de café, sem que a produção esteja
a conseguir atender a tanta procura, esta matéria-prima agrícola pode
vir a escassear na próxima década.
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O consumo mundial de café está a aumentar, especialmente nos mercados emergentes, o que significa que a produção global tem de aumentar entre 40 a 50 milhões de sacas (cada um tem 60 quilos) na próxima década. Só para termos uma ideia, isso é mais do que toda a produção do Brasil.
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A advertência é de Andrea Illy, CEO da IllyCafe – uma empresa italiana de torrefacção de café sediada na cidade italiana de Trieste, que é também onde se encontra o segundo maior porto europeu do café. E a variedade arábica é a mais ameaçada, devido à subida das temperaturas a nível mundial, acrescentou em declarações à Bloomberg.
O café, recorde-se, apresenta-se sob duas grandes variedades - robusta e arábica –, sendo que a primeira é negociada em Londres e a segunda é a referência do mercado nova-iorquino. Portugal importa ambas as qualidades.
O café tipo arábica, com um grão tido como "premium" e que é usado por marcas como a Starbucks, é o que mais tem sido castigado pelo aumento das temperaturas. Já o robusta – que é mais resiliente e robusto, como o nome indica – tem resistido melhor. O Brasil é o maior produtor de arábica e o Vietname é o maior produtor de robusta.
A conter o necessário aumento de produção desta matéria-prima estão sobretudo dois factores: a ameaça das alterações climáticas (a subida das temperaturas não ajuda à cultura de café) e os baixos preços a que negoceia actualmente – o que desencoraja os agricultores, a fazer lembrar o que se passa com o petróleo, cujas cotações em queda travam novos investimentos em explorações mais dispendiosas, como é o caso do pré-sal e das areias betuminosas.
E são precisamente estes problemas que estão esta semana em cima da mesa, para análise aprofundada por parte de produtores, responsáveis governamentais e representantes do sector, no Fórum Mundial do Café que decorre em Milão, destaca a Bloomberg.
As alterações climáticas ameaçam 25% da produção do Brasil, e produtores como a Nicarágua, El Salvador e México enfrentam também perdas potenciais, segundo um estudo do International Center for Tropical Agriculture, citado pela agência noticiosa.De acordo com o mesmo relatório, as zonas de produção deverão transferir-se para a América Central, para a região Ásia-Pacífico e para algumas áreas da África Oriental, onde as culturas podem desenvolver-se a altitudes mais elevadas.
De acordo com a comerciante suíça Volcafe, o mundo deverá ter um défice de produção de café na ordem dos 3,5 milhões de sacas durante a campanha agrícola de 2015-16, que começa já amanhã, 2 de Outubro.
Já Michael R. Neumann, chairman dos curadores da Hans R. Neumann Stiftung, fundação associada à comerciante alemã Neumann Kaffe Gruppe, sublinha que o consumo mundial de café aumentará em um terço, para 200 milhões de sacas, até 2030. A produção, que este ano rondou os 144 milhões de sacas, terá então de aumentar bastante para atender a esta procura crescente.
Na campanha passada, o Brasil tinha já registado uma redução da produção, em 6,4 milhões de sacas, face à época anterior – devido a um forte período de seca em 2014. Essa escassez levou a que os preços do arábica disparassem cerca de 50% no ano passado. No entanto, desde o início deste ano, as cotações já corrigiram 27%, uma vez que o real brasileiro tem estado a depreciar-se face ao dólar (aumentando a atractividade das exportações do país).
O consumo mundial de café está a aumentar, especialmente nos mercados emergentes, o que significa que a produção global tem de aumentar entre 40 a 50 milhões de sacas (cada um tem 60 quilos) na próxima década. Só para termos uma ideia, isso é mais do que toda a produção do Brasil.
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A advertência é de Andrea Illy, CEO da IllyCafe – uma empresa italiana de torrefacção de café sediada na cidade italiana de Trieste, que é também onde se encontra o segundo maior porto europeu do café. E a variedade arábica é a mais ameaçada, devido à subida das temperaturas a nível mundial, acrescentou em declarações à Bloomberg.
O café, recorde-se, apresenta-se sob duas grandes variedades - robusta e arábica –, sendo que a primeira é negociada em Londres e a segunda é a referência do mercado nova-iorquino. Portugal importa ambas as qualidades.
O café tipo arábica, com um grão tido como "premium" e que é usado por marcas como a Starbucks, é o que mais tem sido castigado pelo aumento das temperaturas. Já o robusta – que é mais resiliente e robusto, como o nome indica – tem resistido melhor. O Brasil é o maior produtor de arábica e o Vietname é o maior produtor de robusta.
A conter o necessário aumento de produção desta matéria-prima estão sobretudo dois factores: a ameaça das alterações climáticas (a subida das temperaturas não ajuda à cultura de café) e os baixos preços a que negoceia actualmente – o que desencoraja os agricultores, a fazer lembrar o que se passa com o petróleo, cujas cotações em queda travam novos investimentos em explorações mais dispendiosas, como é o caso do pré-sal e das areias betuminosas.
E são precisamente estes problemas que estão esta semana em cima da mesa, para análise aprofundada por parte de produtores, responsáveis governamentais e representantes do sector, no Fórum Mundial do Café que decorre em Milão, destaca a Bloomberg.
As alterações climáticas ameaçam 25% da produção do Brasil, e produtores como a Nicarágua, El Salvador e México enfrentam também perdas potenciais, segundo um estudo do International Center for Tropical Agriculture, citado pela agência noticiosa.De acordo com o mesmo relatório, as zonas de produção deverão transferir-se para a América Central, para a região Ásia-Pacífico e para algumas áreas da África Oriental, onde as culturas podem desenvolver-se a altitudes mais elevadas.
De acordo com a comerciante suíça Volcafe, o mundo deverá ter um défice de produção de café na ordem dos 3,5 milhões de sacas durante a campanha agrícola de 2015-16, que começa já amanhã, 2 de Outubro.
Já Michael R. Neumann, chairman dos curadores da Hans R. Neumann Stiftung, fundação associada à comerciante alemã Neumann Kaffe Gruppe, sublinha que o consumo mundial de café aumentará em um terço, para 200 milhões de sacas, até 2030. A produção, que este ano rondou os 144 milhões de sacas, terá então de aumentar bastante para atender a esta procura crescente.
Na campanha passada, o Brasil tinha já registado uma redução da produção, em 6,4 milhões de sacas, face à época anterior – devido a um forte período de seca em 2014. Essa escassez levou a que os preços do arábica disparassem cerca de 50% no ano passado. No entanto, desde o início deste ano, as cotações já corrigiram 27%, uma vez que o real brasileiro tem estado a depreciar-se face ao dólar (aumentando a atractividade das exportações do país).
* É uma péssima notícia para quem gosta de café.
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XXXIV- O UNIVERSO
1- O NOSSO LUGAR
NA VIA LÁCTEA
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Português eleito presidente da Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos
e Medicina Regenerativa
Rui L. Reis, diretor do Grupo 3B’s da Universidade do Minho, foi eleito presidente da Sociedade Internacional de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (TERMIS). Esta é a principal sociedade da área a nível mundial, reunindo membros de mais de 90 países.
O cientista português é vice-presidente da TERMIS desde 2013. A partir de 1 de janeiro de 2016 passará a ser o presidente mundial desta sociedade, permanecendo no cargo até ao final de 2018. Rui L. Reis já tinha exercido, de 2010 a 2012, o cargo de presidente da TERMIS para a Europa.
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A eleição do presidente mundial é feita online por todos os membros da Sociedade. Rui L. Reis é o terceiro presidente eleito da TERMIS, sendo o primeiro com a sua atividade baseada numa universidade europeia: a UMinho, onde é vice-reitor para a Investigação e lidera o Grupo 3B’s – Biomateriais, Biodegradáveis e Biomiméticos e o Laboratório Associado ICVS/3B’s. É também o editor-chefe da revista científica com maior fator de impacto nesta área, o Journal of Tissue Engineering and Regenerative Medicine.
Rui L. Reis é um dos mais jovens fellows de sempre
Esta eleição foi anunciada na Conferência Mundial da TERMIS na semana passada, em Boston, nos EUA. Durante o evento, que decorre de três em três anos, foram também nomeados os novos fellows internacionais de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa. Rui L. Reis foi um dos cinco cientistas distinguidos com o título. O colégio de fellows integra atualmente 33 cientistas, incluindo os maiores líderes e pioneiros desta área científica. O professor catedrático da Escola de Engenharia da UMinho é um dos mais jovens fellows de sempre e o primeiro português a pertencer a este colégio.
A TERMIS criou o título de fellow de forma a distinguir o papel individual e formativo dos líderes mundiais nas áreas de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa. A TERMIS reconhece, assim, “que as contribuições do trabalho realizado pelo professor Rui L. Reis ajudaram a estabelecer os pilares para a conceptualização, descoberta, desenvolvimento e/ou translação clínica de novas abordagens para a substituição de tecidos de um forma funcional e que pode ser determinante para o futuro da Medicina.
Reconhece ainda o seu envolvimento e dedicação, que continua a encorajar e treinar uma nova geração de cientistas e clínicos, que continuarão a fazer progredir esta área científica e desenvolverão ainda mais os princípios desta disciplina, bem como a sua condição de líder mundial nesta área de atividade”.
* Inteligência portuguesa a salientar-se. Bravo.
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HOJE NO
"i"
"i"
Só cinco restaurantes e pastelarias
. servem produtos sem glúten
. servem produtos sem glúten
Este país não é para celíacos. Principalmente fora de casa.
Com 20 anos, André distribuía 47 quilos
pelos seus 1,77 metros. “Sempre fui magro, mas a perda de peso começou a
ser assustadora”, conta ao i. Ao baixo peso juntava-se um cansaço
crónico e um mal-estar que surgia sempre no final de cada refeição.
Passou a evitar os condimentos e os molhos e optava por comer apenas
sandes e massas simples, sem saber que eram exactamente essas as
escolhas que o estavam a prejudicar. Só depois de várias análises,
endoscopias e biopsias é que André descobriu que era celíaco e, por
isso, intolerante ao glúten, uma proteína encontrada precisamente no
trigo, no centeio e na cevada que André andava a consumir sem controlo.
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A doença afecta entre 1 e 3% – entre 10 a 15 mil – dos portugueses mas
estes são apenas os casos com diagnóstico confirmado. Estima-se que o
número real chegue aos 100 mil doentes. Daniela Afonso, dietista da
Associação Portuguesa de Celíacos (APC) lembra que cerca de 85%
desconhecem que sofrem da doença, até porque só recentemente deixou de
ser vista como uma patologia pediátrica.
“Se nas crianças os sintomas são os clássicos: diarreia, barriga
distendida e atraso no crescimento, nos adultos, os sintomas são
atípicos e relacionados com órgãos que não os do sistema digestivo”,
explica ao i. Anemia, osteoporose, fertilidade diminuída, depressão e
dores ósseas são alguns dos sinais que, por serem camuflados em tantos
outros diagnósticos, dificultam a descoberta da doença.
Apesar de não ter cura, o tratamento é aparentemente fácil: basta
adoptar uma dieta isenta de glúten. Mas se a oferta hoje em dia já passa
por prateleiras de supermercados com partes dedicadas inteiramente a
celíacos, há catorze anos quando André foi diagnosticado, a situação era
bem diferente.
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“Só conseguia fazer compras em farmácias ou dietéticas”, conta,
lembrando a diferença abrupta de preços com a qual aprendeu a lidar.
Mesmo hoje em dia, os valores estão longe de serem semelhantes aos
tradicionais: um estudo da APC provou que os produtos sem glúten são 2,5
vezes mais caros que os tradicionais. Se dúvidas houvesse quanto a esta
conclusão, basta passar os olhos pela prateleira de um hipermercado
para ver que um pacote de esparguete tradicional custa 0,75€, quando o
produto da mesma marca mas sem glúten chega a custar 1,99€.
Jantar fora
Quando o glúten ainda não era uma palavra conhecida da maioria,
produtos do género só estavam disponíveis em dietéticas e, mais tarde,
em lojas como o Celeiro e o Brio. Com os anos, o aumento da procura por
produtos isentos de glúten fez com a loja Brio de Picoas autonomizasse
uma secção inteiramente dedicada a celíacos. Ana Nunes, gerente da loja,
explica que os produtos mais vendidos continuam a ser as massas,
bolachas e farinhas, apesar da lista de produtos chegar a coisas tão
pouco óbvias como papas de bebé, cerveja e até comida para animais.
“É incrível a quantidade de coisas que não imaginamos que têm
glúten”, desabafa Rosa Paiva, que com a doença da filha aprendeu a ler
rótulos como ninguém. “Demoro imenso tempo no supermercado”, confessa
entre risos. A filha Alice tem actualmente onze anos, mas o diagnóstico
chegou com apenas dez meses, quando os pais repararam que tinha
simplesmente parado de crescer.
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A sorte de lidarem com um pediatra familiarizado com a doença
facilitou o diagnóstico e bastou entrar no consultório de
gastrenterologia para que a médica detectasse os sintomas: a pele baça, o
pouco cabelo e a barriga distendida de Alice denunciavam o problema
digestivo. Com o diagnóstico feito, chegou a hora das alterações em
casa. A cozinha da família passou a ter duas torradeiras, duas
manteigueiras, passou-se a ter cuidado com os utensílios usados para
cozinhar e, para evitar contaminações – “e para que a Alice não se sinta
diferente” – se o jantar é esparguete à bolonhesa, todos comem massa
sem glúten.
Apesar de conhecer a doença, os sintomas e ter uma lista mental do
que pode ou não comer, Alice não deixa de ter apenas onze anos e com
eles, as crises existenciais. “Quando ela começa a perguntar ‘porquê
eu?’, eu desdramatizo e digo que ela pode comer tudo o que for saudável,
ou seja, carne, frutas, legumes. O pão, a massa e as bolachas não são
essenciais para ninguém”, refere Rosa.
Se em casa a alimentação é controlada, tudo muda quando um celíaco
decide fazer algo tão simples como jantar fora. “Ir a um restaurante
pode ser um drama”, confessa André. Se decide comer sopa num restaurante
normal tem de perguntar se leva farinhas ou batatas congeladas.
“Dizem-me que não, mas depois trazem-me sopa com massinhas”, conta, a
recordar uma das últimas tentativas. É por isso que prefere os
vegetarianos que, apesar de terem pratos com glúten, são mais atentos
com os ingredientes e conseguem aconselhar as melhores opções para os
celíacos.
Com apenas dois restaurantes certificados em Portugal pela Associação
de Celíacos, a opção passa por recorrer àqueles que são recomendados
por outros doentes e que, apesar de terem algumas opções para celíacos,
não é garantida a não contaminação por outros produtos com glúten nas
cozinhas.
Num restaurante normal, Rosa sabe que vai levar com olhares de
estranheza às questões que chegam logo com o couvert. “As batatas fritas
são congeladas? Qual é a fritadeira que usam? O bife vem com molho?”
Também os empregados do McDonalds ainda não se habituaram a ver um
pedido de hambúrguer sem pão. “Perguntavam-me sempre o porquê de levar
só a carne se tinha que pagar o menu completo.”
A boa notícia para Alice chegou este Verão, com a notícia de que a
cadeia de fast food já tem hambúrgueres sem glúten. “Foi óptimo poder
fazer um pedido sem restrições e ver a cara de (ainda maior) satisfação
dela a comer o mesmo que todos os outros da mesa.”
* Mas quais são os restaurantes???
O GLÚTEN FAZ MAL A TODA A GENTE, EVITE-O!
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FILIPE LUÍS
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IN "VISÃO"
24/09/15
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Instabilidade
e desconfiança
O que se recomenda aos portugueses é que desconfiem
Duas palavras-chave têm percorrido esta campanha. Do lado da
coligação PàF (PSD/CDS), "estabilidade". Do lado do PS, "confiança".
Ora, nem a coligação está em condições de garantir estabilidade depois
de 4 de outubro nem os socialistas, relativamente a eventuais acordos
pós-eleitorais, inspiram confiança.
Repare-se bem: António Costa tem
sido bombardeado pela repetição da pergunta: "Se o PS não conseguir
maioria absoluta, com quem pretende chegar a acordo para um Governo de
maioria?" Por acaso, ninguém se lembrou de fazer a mesmíssima pergunta
aos partidos da coligação. E, no entanto, as sondagens, que persistem no
prognóstico de empate técnico, estão longe de sugerir que a atual
maioria o continue a ser depois das eleições. O absurdo é tal que,
conforme desenvolvemos na página 34, o PS até pode ficar em segundo
lugar e, não obstante, ser o partido com mais deputados eleitos. Porque
tanto o PSD como o CDS terão de constituir grupos parlamentares
autónomos. Ora, a confirmar-se que o Presidente convidará a formar
governo a força política com maior número de mandatos, veja-se o "molho
de brócolos".
Para ter ambições de regressar ao Poder, o PS tem de conquistar votos
dos descontentes à sua direita - os tais que tanto votam PS como PSD - e
pescar o voto útil da esquerda. Ora, um eleitor de esquerda não tem a
mínima garantia de que, em caso de necessidade, o PS não se coligará com
um dos ou ambos os partidos à sua direita. Do mesmo modo, o eleitor do
centro, que não quer ver bloquistas nem comunistas na órbita do Poder,
deverá pensar duas vezes antes de confiar o seu voto ao PS, partindo do
princípio que Costa pode voltar-se para o Bloco ou para a CDU. E, neste
caso, ambos os eleitores tenderão a votar à esquerda ou à direita,
respetivamente. Não têm nada a perder - e ainda podem contribuir para
obrigar o PS a entender-se com um dos lados.
Os socialistas não esclarecem, porque o que querem é forçar, contra
todas as sondagens (de que, devido a exemplos internacionais,
legitimamente desconfiam ...), uma maioria absoluta ou uma vitória
ampla. Por isso, ganham tempo. Oficialmente, admitem governar em
minoria, estabelecendo, caso a caso, à esquerda e à direita, acordos
pontuais. A solução não é bem-vista pelo PR, mas Cavaco está manietado: a
menos de seis meses de ser substituído em Belém, o PR não pode
dissolver a AR e chamar, de novo, os portugueses às urnas (tivesse
convocado as eleições para junho...). Da mesma forma, o seu sucessor
estará, durante os primeiros seis meses de mandato, igualmente inibido
de o fazer. Resulta daqui que qualquer governo terá de durar, no mínimo,
cerca de um ano. Paralisado na sua ação ou governando para eleições.
Perdendo por poucos, Passos Coelho manter-se-á, na liderança, à
espreita, na esperança de que a ingovernabilidade do País faça os
eleitores voltar ao seu redil. (António Costa, perdendo por poucos,
desaparece...). Por seu turno, um PS a governar em minoria, espera dar
aos pobres o bodo de algumas medidas populares, cruzando os dedos para
que a conjuntura económica lhe seja favorável. Exatamente como fez
Cavaco no seu primeiro governo (1985/87) antes de arrancar para a sua
primeira maioria.
A atitude de ambas as partes é a de que "no dia 5 logo se vê".
Escondem-nos as condições do Tratado Orçamental, que impõem uma troika
sem troika. É por isso que o tema "Europa" tem estado ausente da
campanha. Ora, o que nos espera são tempos de instabilidade. E o que se
recomenda aos portugueses é que desconfiem.
IN "VISÃO"
24/09/15
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ONTEM NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Ténis
Tenistas portugueses aliciados
para perderem jogos
O diário desportivo Marca deu esta semana a conhecer
o escândalo das apostas no ténis em Espanha e alguns jogadores
portugueses, nomeadamente Frederico Gil, Frederico Silva, Maria João
Koehler, Gonçalo Falcão e Rui Machado, foram abordados para perderem
jogos.
No caso de Frederico Gil falou-se de uma verba a rondar os 300 mil euros.
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No caso de Frederico Gil falou-se de uma verba a rondar os 300 mil euros.
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«Em
2010 recebi uma mensagem no facebook a oferecer-me dinheiro para perder
na 1.ª ronda do Challenger de Roma com Alessio Di Mauro, que mais tarde
foi apanhado no escândalo das apostas», contou Frederico Gil, em
declarações reproduzidas por A BOLA.
«Queriam acertar resultados, obviamente respondi que não estava interessado. Foi sempre pelo facebook, com perfis falsos», explica a A BOLA Frederico Silva, 283.º do ranking ATP.
«Passou-se sempre em futures. Uma vez ofereceram entre 10 e 15 mil euros. Bloqueei o perfil. A última vez que isto aconteceu foi em abril, antes do Estoril Open», ressalvou.
«Queriam acertar resultados, obviamente respondi que não estava interessado. Foi sempre pelo facebook, com perfis falsos», explica a A BOLA Frederico Silva, 283.º do ranking ATP.
«Passou-se sempre em futures. Uma vez ofereceram entre 10 e 15 mil euros. Bloqueei o perfil. A última vez que isto aconteceu foi em abril, antes do Estoril Open», ressalvou.
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* Vale tudo, até tirar olhos...
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FONTE: LUÍS VARGAS
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COMO ERA BOM E SENSÍVEL...
FONTE: LUÍS VARGAS
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Guia útil para proprietários de carros
. Volkswagen, Seat, Audi e Skoda
. Volkswagen, Seat, Audi e Skoda
O escândalo
relacionado com a manipulação das emissões de gases poluentes pela
Volkswagen tem proporções mundiais e em Portugal existem 94.400 veículos
afetados.
O grupo ainda não deu todas as explicações sobre os automóveis em
causa, informando apenas que os proprietários das marcas Volkswagen,
Volkswagen Veículos Comerciais, Audi, Seat e Skoda serão informados para
uma chamada às oficinas de forma a retirar o dispositivo manipulador
das emissões de gases poluentes.
Seguem-se respostas a algumas perguntas sobre o tema:
Com este escândalo no grupo Volkswagen, posso continuar a usar o meu automóvel?
Sim. A anomalia detetada não afeta a segurança e os veículos estão em
perfeitas condições de circulação, pois as irregularidades detetadas
estão relacionadas com a manipulação de emissões de gases poluentes.
O que devo fazer se tenho um carro presumivelmente afetado?
Pode colocar-se em contacto com um concessionário da marca para
solicitar mais informação. Pode também contactar uma instituição de
defesa do consumidor se tem intenção de colocar em tribunal a marca,
seja em ação coletiva ou particular. O normal será esperar que o
fabricante o contacte para uma chamada às oficinas para reajuste do
motor.
Em que consistirá a chamada à oficina?
A Volkswagen disse que ainda não tem decidida a atuação concreta, mas
está a trabalhar no desenvolvimento de uma solução técnica que não
afete as prestações ou o consumo. No entanto, o Governo alemão fixou o
dia 07 de outubro para que o grupo apresente um plano.
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A solução mais lógica passa por uma reprogramação da eletrónica do
motor, mas alguns especialistas avançam com outras possibilidades muito
mais caras, como a inclusão de um catalisador SCR ou substituição do
motor por outro mais moderno.
Esta chamada às oficinas vai custar-me dinheiro?
Nunca. A Volkswagen anunciou que a alteração será completamente gratuita para os proprietários dos automóveis.
A modificação técnica nas oficinas poderá ter consequências nas prestações ou no consumo do carro?
Ainda que a Volkswagen afirme que não, tais consequências não se
podem descartar devido à natureza da programação usada nos dispositivos
manipuladores. Se quiser baixar drasticamente as emissões, a quantidade
de gasóleo queimada deverá ser maior, gerando mais consumo e,
provavelmente, prestações diferentes das atuais.
Posso recusar-me a realizar a chamada à oficina?
Sim. Nada obrigará a realizar a modificação, mas o automóvel com o
dispositivo manipulador enviará para a atmosfera altas emissões de
óxidos nitrosos (NOx), o que é mau para o ambiente. Além disso, não há
que descartar problemas com o controlo de emissões nas inspeções
técnicas no futuro.
O Estado pode reclamar junto do proprietários dos automóveis
em causa impostos não pagos por terem comprado um carro que falseia as
emissões?
O ministro da Economia afirmou esta semana que o Estado vai zelar
pelo cumprimento das obrigações fiscais da Volkswagen, caso seja
detetada a existência de impostos que não foram pagos, e salientou que
os consumidores "não podem ser penalizados". Mas como estamos à beira de
eleições legislativas, um novo governo poderá ter uma opinião
diferente. Para já, Pires de Lima criou uma comissão que vai acompanhar
este processo.
Qual é o motor EA189?
O EA189 não é um motor em concreto, mas sim da família de motores a
gasóleo anterior aos EA288 e usados até junho deste ano nos veículos
mais recentes do grupo Volkswagen.
A família EA189 é composta por quatro cilindros e com duas
cilindradas diferentes, 2.0 TDI e 1.6 TDI, bem como o motor de três
cilindros de 1.2 TDI, colocado em algumas versões do Volkswagen Polo,
Seat Ibiza, Skoda Fabia e Skoda Roomster.
Os motores EA 189 têm todos o dispositivo manipulador de emissões?
Até agora, o grupo Volkswagen não tornou pública a lista definitiva
dos motores afetados, bem como os modelos em causa, mas a empresa alemã
parece querer circunscrever o problema aos motores 1.6 TDI e 2.0 TDI
alimentados por injeção 'common rail' e sujeitos à norma EURO5, anterior
à EURO6 que entrou em vigor no passado 01 de setembro.
O escândalo foi desencadeado pelos motores 2.0 TDI, os únicos que se
comercializaram nos Estados Unidos entre 2009 e 2015, embora a
Volkswagen tenha confirmado que também os 1.6 TDI foram equipados pelo
'software' que enganava os testes de homologação, bem como os motores
1.2 TDI.
Quantos veículos estão equipados com o dispositivo manipulador de emissões de gases?
O grupo Volkswagen disse que eram 11 milhões em todo o mundo, um
valor que correspondente ao somatório de todas as versões TDI vendidas
pelas marcas Volkswagen, Audi, Seat e Skoda dotadas de um motor EA189.
Em Portugal, o importador das marcas Volkswagen, Audi e Skoda admitiu
94.400 unidades e já mais recentemente, a Seat, também do grupo
Volkswagen, anunciou 23 mil carros, o que eleva para 117 mil as unidades
afetadas pelo dispositivo manipulador.
Que modelos do grupo estavam equipados com motores 1.6 TDI e 2.0 TDI da família EA189?
Na gama Volkswagen usaram-se diferentes versões do Polo, Golf,
Scirocco, Beetle, Eos, Jetta, Passat, CC, Touran, Sharan, Tiguan,
Amarok, Caddy e Multivan.
Também foram equipados nos Audi A1, A3, TT, A4, A5, A6, Q3 e Q5; nos
Seat Ibiza, Leon, Toledo, Exeo, Altea, Altea XL e Alhambra; e nos Skoda
Fabia, Spaceback, Rapid, Octavia, Scout, Superb, Roomster e Yeti.
A Bosch tem alguma responsabilidade no assunto?
Como fornecedor do dispositivo manipulador dos motores EA189, a Bosch joga um papel essencial.
O fornecedor alemão reconhece que colocou o dispositivo nos
automóveis 2.0 TDI destinados aos Estados Unidos, mas o fabricante de
componentes recusa qualquer tipo de responsabilidade na manipulação dos
valores de medição dos motores a gasóleo da Volkswagen, pois não incluía
qualquer característica ilegal.
"Terminamos os componentes segundo as características fixadas pela
Volkswagen, e a responsabilidade da sua aplicação e integração depende
da Volkswagen", disse a Bosch.
Estou a pensar comprar um carro novo de uma das marcas do grupo Volkswagen. Que faço?
Se está nos seus planos a aquisição de um automóvel Audi, Seat, Skoda
ou Volkswagen com motor TDI, pode seguir em frente porque os modelos
atualmente à venda cumprem a normativa europeia de emissões EURO6 e não
estão afetados.
Posso vender o meu automóvel usado mesmo sendo uma das unidades afetadas pelo escândalo?
Sim, porque a marca irá contactar o novo proprietário quando o
automóvel for chamado às oficinas. Existe é o problema de o carro se
desvalorizar devido aos danos da imagem de marca.
As emissões em causa, os óxidos nitrosos (NOx), são perigosas?
Ainda que tradicionalmente se dê mais atenção ao dióxido de carbono, o
CO2, ou ao monóxido carbono, nos últimos tempos cresce a preocupação à
volta dos óxidos de nitrogénio, o NOx, relacionados a curto prazo com
ataques de asma e irritação das vias respiratórias, e a mais longo prazo
com doenças cardiovasculares e respiratórias de tipo crónico.
Os NOx podem fazer uma reação com outros compostos, formando
nanopartículas que, dentro do aparelho respiratório, causam ou agravam
bronquites ou enfisemas pulmonares.
São permitidas as mesmas emissões de NOx nos motores nos Estados Unidos e na Europa?
Não. A norma americana é muito mais dura, pois consente um máximo de
40 mg de óxidos nitrosos por quilómetro, quando a norma EURO6 permite um
máximo de 80 mg/km.
É possível que outras marcas tenham realizado emissões fraudulentas?
Ainda não se sabe. Algumas organizações não-governamentais e de
proteção ambiental já vieram dizer que existe uma diferença enorme entre
os dados dos testes de homologação, que são feitos com o carro parado, e
a condução em situação real.
De qualquer forma, não se compara ao que o grupo Volkswagen admitiu: ter feito batota nos testes de homologação.
* Está esclarecida/o?
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Depois dos carros, as televisões:
. Samsung terá alterado testes
. de consumo energético
. Samsung terá alterado testes
. de consumo energético
A Samsung, líder mundial de ‘smartphones' e uma das maiores empresas
de electrónica de consumo, poderá estar a utilizar um sistema que
diminui os consumos de energia das televisões durante as fases de teste,
antes destas chegarem às lojas, refere o jornal "The Guardian", citando
um teste realizado pelos laboratórios independentes da Complian TV.
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Os dados recolhidos pela Complian TV sugerem a instalação de um
sistema que adapta a energia consumida pelos dispositivos quando estes
estão em avaliação, o que resultaria na manipulação dos resultados.
O jornal avança que a Comissão Europeia (CE) garantiu que vai
investigar o caso e restringir os regulamentos em vigor sobre a
eficiência energética dos dispositivos tecnológicos dos televisores
"made by Samsung". Em média, um televisor costuma consumir 10% do uso
típico de electricidade de uma casa.
A Samsung garante que os televisores não possuem qualquer tipo de
mecanismo que altere os resultados reais dos testes laboratoriais. "Esta
não é uma funcionalidade que apenas se active durante os testes de
conformidade", avançou um porta-voz da tecnológica sul-coreana,
acrescentando que "pelo contrário, esta é uma característica ‘out of the
box', que reduz a energia sempre que é detectado um vídeo em
movimento".
A funcionalidade chamada ‘motion lighting' foi aprovada pela Comissão
Internacional Electrotécnica e serve para "modelar melhor o nível médio
imagético", explicou a Samsung. Como resultado em recorrer a esta
funcionalidade, as televisões da marca são capazes de reduzir as
definições de luminosidade em determinadas condições e, como
consequência, consomem menos energia apesar de transmitirem menos
imagens em movimento.
A ComplianTV já antes tinha sugerido a existência deste tipo de
mecanismos nos televisores, mas só agora apontou o nome da Samsung.
Contudo, a mesma fonte diz que os resultados obtidos não significam
necessariamente que seja um caso de fraude da Samsung, mas antes um
procedimento pouco realista durante as fases de teste.
O jornal "The Guardian" adverte que a Comissão Europeia clarifica que
"a utilização de kits fraudulentos é ilegal e que os produtos que se
comportem de forma fraudulenta em condições de teste não podem ser
considerados".
A noticia da Samsung ter um sistema que diminui os consumos de
energia das televisões surge na mesma altura em que a fabricante
Volkwagen é acusada de fraude por ter instalado um software que manipula
durante a fase de testes os resultados reais relativos a emissões de
gases nocivos.
* Nós queremos saber das malvadezas das indústrias química, agro-alimentar e farmaceutica.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Idosos agredidos esperam
anos antes de queixa
A maior parte dos idosos que recorreu à APAV entre 2013 e 2014 viveu entre dois a seis anos como vítima de crime e de violência, delitos cometidos sobretudo pelos filhos e companheiros, segundo dados esta quinta-feira divulgados.
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Hoje assinala-se o Dia Internacional da Pessoa Idosa e para marcar a data a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) divulgou uma estatística temática sobre as pessoas idosas vítimas de crime entre os anos de 2013 e 2014. De acordo com os dados da APAV, neste período houve 2.009 pessoas idosas que pediram ajuda à associação, sendo que 1.626 revelaram ser vítimas de crime e de violência.
Este número reparte-se entre 774 vítimas em 2013 e 852 em 2014. "De 2013 para 2014 verificou-se um aumento processual de 10,1% (+78 processos de apoio) ", diz a APAV. APAV regista 4.105 crimes No total, a APAV registou 4.105 crimes contra pessoas idosas, sobretudo maus tratos psíquicos (36,4%) e maus tratos físicos (24,4%). Em 2013 houve registo de seis homicídios consumados, número que baixou para três em 2014.
As pessoas idosas foram sobretudo (80%) vítimas de crimes de violência doméstica. Em mais de 50% dos casos (208 - 2013, 228 - 2014), as vítimas têm entre 65 e 69 anos e quando analisado o estado civil, conclui-se que a maioria ou estava casada (44,5%) ou era viúva (28,5%). Em 550 casos, os idosos viviam em famílias nucleares com filhos, havendo também outros 300 que viviam sozinhos. Filho é o principal agressor
Quando analisada a relação com o agressor, os dados da APAV revelam que em 617 casos (36,5%) o autor das agressões ou do crime é o próprio filho, enquanto em 489 casos (28,8%) o agressor foi o cônjuge. Há também 80 casos em que são os próprios netos.
Os dados mostram também que o tipo de vitimação continuada atinge nos dois anos "um valor bastante elevado", chegando aos 77% em 2013 e aos 80% em 2014. A maior parte dos idosos (62,4%) não soube ou não respondeu à pergunta sobre durante quanto tempo aguentaram as agressões, mas entre os que responderam (37,5%), a maior parte (26,6%) admitiu ter aguentado entre dois e seis anos.
* Que dirá o sr. ministro Mota da lambreta, ele que é o beijoqueiro-mor da terceira idade????
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Está doente?
Veja a que hospital deve ir
(para seis especialidades diferentes)
Cinco centros hospitalares foram aprovados como referência nas áreas
de epilepsia refratária, onco-oftalmologia, paramiloidose familiar,
transplantes pulmonares, do pâncreas e hepáticos, revelou à Lusa o
presidente da Comissão Nacional para os Centros de Referência.
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De
acordo com o neurocirurgião João Lobo Antunes, está elaborada a lista
das instituições que, a partir de agora, são os centros de referência
para estas doenças.
Para a epilepsia refratária, foram aceites como centros de
referência o Centro Hospitalar do Porto (CH Porto), o Centro Hospitalar e
Universitário de Coimbra (CHUC) e os Centros Hospitalares de Lisboa
Ocidental (CHLO) e Lisboa Central (CHLC).
O CHUC é, a partir de
agora, o centro de referência para a área de onco-oftalmologia. Para a
paramiloidose familiar, as unidades eleitas foram o CH Porto e o Centro
Hospitalar Lisboa Norte (CHLN). O centro de referência para o
transplante pulmonar é o Centro Hospitalar Lisboa Central, enquanto que
para o transplante de pâncreas o CH Porto e o CHLC foram as unidades de
saúde com condições para este reconhecimento. Os centros de referência
para o transplante hepático são o Centro Hospitalar do Porto, o CHUC
(Coimbra) e o CHLC (Lisboa).
Segundo João Lobo Antunes,
candidataram-se a centros de referência para as áreas dos cancros raros,
da transplantação de órgãos e de doenças genéticas 116 instituições. No
entanto, numa primeira fase, apenas foram analisadas as 18 candidaturas
às áreas de epilepsia refratária, onco-oftalmologia, paramiloidose
familiar, transplantes pulmonares, do pâncreas e hepáticos.
A
segunda fase incluirá as 32 candidaturas recebidas para centros de
referência para as áreas de oncologia de adultos (cancro do testículo e
sarcomas das partes moles e ósseos), transplante do coração,
transplantação cardíaca pediátrica, renal em adultos e renal
pediátrica. Para a terceira fase, oncologia de adultos – cancro do
esófago, do reto e hepatobiliopancrerático, foram recebidas 66
candidaturas.
Fonte do gabinete do ministro da Saúde disse à Lusa
que é objetivo do ministro da Saúde aprovar esta primeira lista antes do
final do mandato.
Segundo João Lobo Antunes, a análise das
candidaturas, que respondem a exaustivos critérios, exige da comissão um
árduo trabalho, pelo que este está a ser realizado por fases. Contudo, o
neurocirurgião congratula-se com o facto de, a partir de agora, os
portugueses saberem “onde estão os centros de excelência” em áreas
complexas.
Um centro de referência é um serviço, departamento ou
unidade de saúde, reconhecido como o expoente máximo de competências na
prestação de cuidados de saúde de elevada qualidade.
* Guarde esta informação, pode ser-lhe útil ou a alguém de quem goste.
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