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FAIR PLAY NO FUTEBOL
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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
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ᙅᥱᥒtɾᥱ ᑯᥱ Ꙇᥱ⳽ ᗣɾt⳽ ᑯᥱꙆ ᙅɩɾᥴ ᖇoɠᥱꙆɩo ᖇɩʋᥱꙆ
15º ANIVERSÁRIO
𝗖𝗮𝗯𝗮𝗿𝗲𝘁 𝗲𝘅 𝗮𝗹𝘂𝗺𝗻𝗲𝘀/4
Direcció: Anne Morin
Recolzament a la direcció: Tomeu Amer i Griselda Juncà
Disseny de llums: Julián del Campo
Artistes (en ordre d’aparició):
Gastón Villamil
Otto (Pablo Monedero)
Júlia Farrero
Odilo Fernández
Eric Muñoz i Sandra Mota
Pablo Domichovski i Fernando Ateca
Pinky D’Antino
Enric Petit i Tomàs Cardús
Stéphanie Bouchard
Arnau Andreu
Ginés Belchi i Jesús Navarro
Antoine Leveau
Marcos Tajadura
Pablo Domichovski,
África Llorens i Amer Kabbani
Assistents de pista: Tomeu Amer i Clara Prieto
FONTE:
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Se as vacas voam, para que
precisamos de comboios?
Pedro Marques, Nelson Souza e Pedro Nuno Santos. Estes são os rostos, as figuras, os ministros do (des)governo socialista com as pastas do Planeamento e Transportes que desde 2015 se dedicam à triste tarefa da propaganda da ferrovia. Creio que já teremos todos perdido conta ao chorrilho de anúncios que todos os anos se multiplicam sobre "a grande aposta ferroviária portuguesa".
O programa Ferrovia 2020 foi apresentado em 2016, por Pedro Marques, então ministro com a tutela dos transportes. O projeto era que, até ao final de 2020, Portugal conduzisse uma renovação profunda das condições ferroviárias de norte a sul do país e reintroduzir centenas de quilómetros de ferrovia. No entanto, ano após ano, e apesar das dezenas de anúncios do Governo, tornou-se normal sermos enganados. Recorde-se como ainda recentemente soubemos que a taxa de execução do Ferrovia 2020 foi de 12,2% em cinco anos! Esta semana ficámos a saber que, mais uma vez, os prazos vão novamente falhar e os projetos derrapar para depois de 2023.
Fica à vista de todos que a ferrovia não só não é uma prioridade para o PS como não passa de propaganda para enganar incautos. No meio de todo este teatro temos o desafio da descarbonização dos transportes que a cada atraso do Governo penaliza o ambiente e a preferência do uso do transporte público em vez do automóvel. De resto, tornou-se cansativo que o Governo anuncie alhos e saiam bugalhos.
De uma coisa não tenhamos dúvidas: a enorme competência destes ministros em gerar foguetório inconsequente.
Sobre o Ferrovia 2020, em maio deste ano, o primeiro-ministro António Costa afirmava orgulhosamente que finalmente estava "em velocidade de cruzeiro", o que vai "permitir chegar ao final de 2023 com o Ferrovia 2020 concluído". Lamentavelmente, a ferrovia em velocidade de cruzeiro não passa de propaganda. A não ser que a velocidade seja como a dos cruzeiros atracados e aí estamos de acordo.
O modelo governativo do ciclo político que agora termina com as eleições em janeiro do próximo ano demonstra bem que a geringonça nada tem para dar de novo ao país. A extrema-esquerda finge esquecer-se da cumplicidade com que geriu, validou e votou as escolhas políticas e orçamentais do PS. Ana Abrunhosa, ministra da Coesão Territorial diz ainda que "nunca faltaram verbas para bons projetos". Deve dizer às populações que a linha do Douro não é um bom projeto, que a renovação do Vouguinha não é um bom projeto, ou que a ligação a Madrid também não, ou tantas outras ligações prometidas.
Se o anterior primeiro-ministro socialista deixou como prenda aos portugueses a dívida, este primeiro-ministro e o seu Governo deixarão a mentira e a propaganda como expediente quotidiano.
Se as promessas socialistas da ferrovia se cumprissem à velocidade com que os ministros Cabrita e Pedro Nuno Santos viajam nas estradas deste país, estaríamos bem melhor servidos.
* Eurodeputada pelo PSD
IN "JORNAL DE NOTÍCIAS - 20/11/21.
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* Neste documentário, através das histórias de vida de oito mulheres conheça um retrato no feminino dos últimos 40 anos no país. Um percurso feito de inegáveis avanços e conquistas, mas onde a discriminação se mantém.
Por isso, este é também um olhar sobre as desigualdades profissionais e a disparidade salarial, sobre o trabalho não pago e o ciclo vicioso que o alimenta, ou sobre a violência doméstica, da qual as mulheres são as principais vítimas.
Um retrato das mulheres em Portugal em 2021, com entrevistas a especialistas, suporte de dados estatísticos da Pordata e o apoio científico da socióloga Anália Torres. Uma co-produção da Fundação com a RTP, com narração do jornalista Carlos Daniel.