Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
22/11/2018
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Cinco anos de pena suspensa
para septuagenário que abusou
de menina de nove anos
Homem terá de frequentar aulas de sexologia.
O Tribunal de São João Novo, no Porto, condenou esta quinta-feira a cinco anos de prisão, pena suspensa, um septuagenário por três crimes de abuso sexual vitimando uma menina com alguma debilidade mental.
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O arguido estava acusado por sete crimes contra duas meninas, mas em audiência provaram-se apenas três contra uma delas. A pena aplicada resulta do cúmulo jurídico de penas parcelares de dois anos, dois anos e meio e dois anos e dez meses de prisão, ficando suspensa com a condição de o arguido não procurar locais habitualmente frequentados por crianças e se submeter a consulta de sexologia clínica.
A produção de prova foi feita à porta fechada. Os factos deste processo ocorreram no Porto entre o verão de 2014 e fevereiro de 2016, altura em que uma tia das meninas denunciou o homem à PSP. A acusação dizia que o homem teria abusado das duas meninas, vizinhas do filho, que teriam entre 09 e 11 anos.
Dizia ainda que o arguido conhecia, inclusive, que a idade mental de ambas era inferior à idade real, dado o "défice notório" que apresentavam. Segundo o Ministério Público, o homem deslocava-se a casa do filho para alimentar um cão, fazendo-se acompanhar às vezes da sua neta, uma circunstância que facilitou a aproximação e favoreceu a criação de um sentimento de confiança por parte das meninas e da família.
O silêncio das meninas seria conseguido com presentes, incluindo dinheiro, e deslocações a uma casa com piscina, propriedade do arguido.
* Se a menina fosse nossa neta de certeza que nos oferecíamos para dar aulas de sexologia ao cabrão do velho.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Os últimos dias de John, o homem que
.a tribo mais isolada do mundo matou
.a tribo mais isolada do mundo matou
John era um missionário que foi à Ilha Sentinela do Norte para converter o povo ao Cristianismo. Mas os sentineleses são misteriosos, agressivos e provavelmente canibais. Morreu ao fim de dois dias.
Um missionário norte-americano terá sido morto na Ilha Sentinela do
Norte, na Índia, por uma das comunidades tribais mais isoladas do
planeta. John Allen Chau tinha visitado a Índia com um visto de turista,
mas as autoridades descobriram que contava ir às ilhas Andaman e
Nicobar para converter a população ao cristianismo. A 15 de novembro, o
jovem de 27 anos navegou até à Ilha Sentinela do Norte, onde vivem
os sentineleses, um povo indígena extremamente agressivo e sem qualquer
contacto com o mundo moderno. O mais provável é que tenha sido morto por
eles, acredita a polícia.
Um amigo do norte-americano, um
engenheiro eletrotécnico indiano, disse às autoridades que o missionário
tinha pedido um barco e um grupo de pescadores que o pudesse levar até
às ilhas na proximidade da Sentinela do Norte. Tanto esse amigo como os
sete pescadores que levaram John Chau à ilha foram detidos.
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De acordo com as descrições dos pescadores, o barco de madeira equipado
com um motor parou a entre 500 e 700 metros da ilha. John Chau fez o
resto do percurso a bordo de uma canoa enquanto os pescadores o
esperavam no barco de madeira. Segundo as descrições deles, o
missionário entrou na Ilha a 15 de novembro. No dia seguinte voltou ao
barco com ferimentos de setas, mas quis voltar a encontrar-se com
os sentineleses. No dia 17 já não voltou, mas os pescadores viram alguns
membros da tribo a arrastarem-no ilha fora.
Esta ilha indiana está protegida pela lei: ninguém se pode aproximar
deste território a menos de cinco milhas. Essa regra foi estabelecida
porque os sentineleses são muito agressivos, não querem receber
visitantes e preferem continuar isolados. Em 2004, Depois do tsunami no
Pacífico, foram enviados meios aéreos para sobrevoar a ilha e tentar
perceber o impacto na Sentinela do Norte. Mas foram recebidos com lanças
de fogo e pedras, levando por isso o governo a tomar a decisão de
manter a ilha isolada conforme a vontade da população local.
Dois anos mais tarde, em 2006, alguns pescadores britânicos ilegais
desafiaram a lei indiana e atravessaram o perímetro de segurança.
Conseguiram mesmo alcançar a costa, mas terão sido mortos pelos
habitantes. Ninguém, nem mesmo investigadores ou cientistas, foram
alguma vez capazes de estudar os sentineleses: sabe-se apenas que andam
nus e que usam armas de pedra e madeira, o que lhes valeu a alcunha de
“povo da Idade da Pedra”. Os investigadores acreditam que são canibais
porque usam ossos humanos como ornamento.
Outro grande motivo para
que a Índia se tenha preocupado em protegê-los pela lei é que, por não
terem qualquer contacto com o mundo moderno, os sentineleses não são
imunes às doenças comuns e inofensivas dos povos mais evoluídos.
Qualquer contacto com uma pessoa de outra comunidade pode ser fatal para
o povo da Ilha Sentinela do Norte, que só tem 15 membros na atualidade.
Embora
a morte de John Allen Chau nas mãos dos sentineleses ainda não tenha
sido formalmente confirmada pela polícia, os amigos do missionário
norte-americano já começaram a publicar mensagens de despedida nas redes
sociais. Mat Staver, fundador e presidente da Covenant Journey — um
programa cristão que apresenta estudantes universitários a Israel
— disse que John era “um mártir”: “Amava as pessoas e a Jesus. Estava
disposto a dar a vida para compartilhar Jesus com o povo na ilha
Sentinela Norte. Desde o secundário que John queria ir para Sentinela do
Norte para compartilhar Jesus com este povo indígena”.
* À cristandade foi oferecido um mártir de bandeja mas o facto é que morreu mais um "xico-esperto".
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Kitesurf:
Nuno Figueiredo recebeu prémio do
.Guinness pela maior onda na Nazaré
.Guinness pela maior onda na Nazaré
O kitesurfer português Nuno Figueiredo considerou esta quinta-feira um
"orgulho para o país" ter recebido o diploma do Guinness World Records
por ter descido na praia do Norte, na Nazaré, a maior onda do mundo
naquela modalidade.
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"O sonho tornado realidade" de surfar "a maior onda do mundo em
kitesurf" valeu a Nuno 'Stru' Figueiredo o diploma Guinness World
Records, entregue hoje ao kitesurfer no Forte de S. Miguel, na Nazaré.
O diploma distingue o feito realizado em 8 de novembro de 2017, dia em que, na Praia do Norte, desceu uma onda de 19 metros.
Um recorde "extraordinário" e "uma mais-valia para Portugal e para a
Nazaré", disse à agência Lusa o presidente da Federação Internacional de
Kitesports, Diogo Pires Fernandes, sublinhando a contribuição do feito
para "o reconhecimento do desporto nacional na disciplina das ondas".
Para o também dirigente da federação nacional, a modalidade pode também
dar novos passos na divulgação das ondas gigantes para o kitsurf, que
"permite navegar e chegar às ondas grandes sem a ajuda de uma mota de
água ou de jet-sky".
O recorde da maior onda em kitesurf é "o terceiro obtido este ano" na
Nazaré, mas, afirmou o presidente da Câmara, Walter Chicharro, "tem um
significado especial por ter sido conquistado por um português".
Depois de o americano Garrett McNamara ter conquistado, em 2011, o
título de maior onda do mundo para a Praia do Norte, na Nazaré, Rodrigo
Coxa (Brasil) voltou a bater o recorde em 8 de novembro do ano passado
(em simultâneo com o recorde de Nuno Figueiredo), na categoria de surf.
Já em janeiro deste ano, Maya Gabeiro bateu também o recorde na categoria de surf feminino.
"O potencial destas ondas é imenso e acredito que temos ainda muitos
recordes para bater", afirmou Walter Chicharro, à margem da cerimónia de
entrega do diploma a Nuno Figueiredo.
Nuno Figueiredo nasceu no Porto, no dia 29 de março de 1977 e começou a
fazer as suas primeiras ondas com 14 anos. Passados 10 anos descobriu o
KiteSurf como alternativa às nortadas portuguesas.
Seguiu a carreira de kitesurfer profissional, tornando-se tricampeão
nacional de kitewave e vencendo diversas provas internacionais na mesma
disciplina.
Foi o primeiro kitesurfer a integrar o projeto museológico 'Surfer Wall'
(parede com as pranchas de surf de atletas de todo o mundo) criado em
2016 no Forte de São Miguel Arcanjo, que tem como objetivo materializar o
reconhecimento da vila da Nazaré pelos surfistas que procuram a
superação nas ondas da Praia do Norte e que, por essa via, a divulgam em
todo o mundo.
* É preciso ser-se muito valente.
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MANUELA ARCANJO
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EN 255
EN 255
Mais uma tragédia. Em primeiro lugar, pelas vítimas. Em segundo lugar, pelo que revela da irresponsabilidade de todos os intervenientes e, mais uma vez, do que se pode antecipar sobre a identificação de responsabilidades.
Após ter ouvido a notícia transmitida pela TSF, acompanhei os canais
televisivos. As imagens eram esmagadoras e no meu pensamento surgiu uma
dúvida legitima: por que razão não estava aquela estrada, se assim pode
ser chamada, já encerrada? Ouvi as opiniões dos especialistas em
estúdio, acompanhei a conferência de imprensa no final da tarde e, no
dia seguinte, procurei confirmação de alguns dados.
Vou
tentar uma síntese: as duas pedreiras que ladeiam a estrada-ponte foram
licenciadas em 1989, mas não cumpriam o normativo imposto pela
legislação publicada em 1982; o plano de urbanização do concelho de
Borba, aprovado em 1994, incluía a construção de uma via alternativa -
construída em 2003 - de forma a desactivar a EN 255 que passa
posteriormente para a responsabilidade autárquica; nos anos seguintes
foram elaborados diversos estudos técnicos que apontavam para a sua
desactivação. Não foi desactivada, abateu levando consigo cinco corpos.
Terá
havido uma reunião há quatro anos na qual se debateu o assunto.
Presentes: os empresários do sector, o (actual) presidente da Câmara
Municipal da Borba e representante (s) da entidade da administração
central com competência na matéria. Todos com conhecimento do perigo
potencial. Por não ter estado presente, não posso obviamente identificar
a posição de cada lado. Posso, no entanto, especular: apenas a
necessidade de contenção de custos na exploração pode ter ditado que
tudo continuasse na mesma. Se assim foi, o presidente da CMB optou pelo
apoio às empresas do sector e, talvez sendo um homem crente, esperou que
um milagre impedisse o que se temia há 20 anos.
Opções
políticas à parte, vamos às afirmações do autarca na conferência de
imprensa: naturalmente consternado, disse desconhecer as conclusões dos
estudos e estar de "consciência tranquila". Neste momento - 4.ª feira -
não sei se já recuperou a memória. Mas outra questão se coloca: o (s)
representante (s) do poder central não reportaram nada ao seu
responsável máximo e este à respectiva tutela? Nunca mais houve
fiscalização à exploração das duas pedreiras? Importa averiguar.
Alguns
meios da comunicação social relembraram nos últimos dias a queda da
ponte em Entre-os- Rios. Por pedido do então primeiro-ministro, foram
mobilizados todos os profissionais do Ministério da Saúde que pudessem
actuar nos casos de sobrevivência - não houve, como sabemos - e no apoio
aos familiares. Estive, naturalmente, no local. Além do ambiente geral
de dor, recordo bem o que pensei sobre a ausência da necessária
fiscalização das infra-estruturas públicas. Não podemos comparar as duas
tragédias pelo número de mortos, mas uma diferença é óbvia: se não era
directamente observável o desgaste do pilar submerso da ponte, a
perigosidade da EN 255 estava à vista de todos!
O
Ministério Público e o próprio Ministério que tutela a pasta do Ambiente
vão proceder a averiguações, de diferente alcance. Virão a ser
imputadas responsabilidades a pessoas e/ou a instituições? Esta pergunta
recorda-me a conclusão de um comentador presente num dos canais
televisivos: depois de muito pressionado pela jornalista para
identificar um provável culpado, afirma que a derradeira culpa poderá
ser atribuída à retroescavadora.
Professorauniversitária(ISEG),
investigadora,economista
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
22/11/18
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Holanda está a afundar
mais rápido do que o previsto
Um novo mapa digital mostra o processo de deterioração ambiental que custará 22 mil milhões de euros em 2050.
A Holanda é um delta do ponto de vista geográfico e o solo
afunda-se a maior velocidade devido à ação humana e às alterações
climáticas.
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Os verões quentes aceleraram o assentamento do
terreno e em zonas onde predomina a turfa (o carvão formado pela
decomposição de matérias vegetais) o processo é irreversível. O
assentamento em alguns locais era compensado pela areia e a argila
depositada nas inundações pelos grandes rios que atravessam o país, mas a
construção de diques faz com que os rios já não transbordem tantas
vezes.
"Há 400 anos que bombeamos a água para cultivo e criação de
animais em terra seca e o solo foi caindo abaixo do nível do mar. Já se
sabia, mas com este novo mapa vemos claramente que no oeste do país,
com solos de argila e turfa, esta última desaparece uma vez exposta
devido à sucção periódica da água. Oxida-se a entrar em contacto com o
ar e contribui para as emissões de CO2", disse ao El País
Ramón Hanssen, catedrático de Geodesia e Observação da Terra via
Satélite da Universidade Técnica de Delft, que foi o investigador
principal dos trabalhos do mapa.
O mapa, com base em 31 milhões de
pontos de medição e atualizado com informação de satélite, é exato e
vai servir para distinguir entre as causas naturais que provocam o
afundar do solo e as que são fruto da ação humana.
O mapa pinta de
vermelho as zonas onde o solo afunda ao ritmo de cinco milímetros
anuais. A amarelo é para onde afunda um milímetro por ano e a azul para a
terra que, na realidade, está a subir, porque a água bombeada pela
mineração volta ao fundo. Caso não sejam tomadas medidas, os
investigadores avisam que o solo pode cair 50 centímetros nos próximos
50 anos.
* E ainda há dirigentes mundiais apatetados que afirmam não haver aquecimento global. O mal que acontecer à Holanda fará ricochete em todo o mundo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
Madeira utilizada para exemplificar elevado custo da Saúde nos
orçamentos das RUP
O
custo que o Orçamento da Região assume com o Sistema de Saúde foi
utilizado, hoje, como exemplo à margem da XXII Conferência dos
Presidentes das Regiões da Europa, que está a decorrer em Las Palmas,
nas Canárias. De acordo com indicações do presidente do Governo
Regional, representante da Madeira nesta reunião, o custo per capita
está acima dos 1025 euros/ano, significando um valor orçamental superior
a 260 milhões de euros, somente em termos de despesas de funcionamento,
ou seja, sem investimento.
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“Este valor, lembra a RAM, é
asfixiante para um orçamento limitado como o madeirense, que tem de
fazer face a tantas outras áreas de Governação”, refere em declaração
enviada à comunicação social. “Ou seja, as RUP suportam sobrecustos
significativos com a área da saúde, demonstráveis a qualquer momento,
sendo que no caso da Madeira a dotação específica adicional é
insuficiente para fazer face a esta situação”, acrescenta.
No
entanto, apesar dos alertas efcetuados, a Região deixou claro que “a
melhoria permanente das nossas economias e da qualidade de vida das
nossas populações requer uma acção solidária e continuada da União
Europeia, competindo-nos continuar a trabalhar e sensibilizar, através
dos meios mais adequados, a decisão europeia”.
Tal como as
restantes RUP, a Madeira defendeu hoje que a negociação do próximo
Quadro Financeiro Plurianual, em que a Região está fortemente
mobilizada, é a oportunidade para as nossas regiões se manifestarem e
apresentarem propostas credíveis que levem à tomada de iniciativa por
parte da Comissão, do Conselho e do Parlamento Europeu, que leve à
revisão da proposta apresentada para o Fundo de Coesão.
A Madeira
confessou-se algo desapontada com a proposta apresentada pela Comissão.
“Pouco ambiciosa, porque esperávamos muito mais em matéria de Política
de Coesão”, foi referenciado.
* Mais de 1025€ por cabeça com despesas de saúde ao ano, ou os madeirenses são muito doentes ou é despesismo.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Colheitas dos EUA apodrecem
em plena guerra comercial.
A soja é uma das vítimas
Com a guerra comercial entre os EUA e a China, muitos produtos agrícolas norte-americanos foram alvo de tarifas aduaneiras por parte de Pequim. Confrontados com os elevados custos de exportarem para a China ou de pagarem mais caro o armazenamento, há agricultores que optaram por deixar apodrecer os seus cereais e oleaginosas.
"Os agricultores norte-americanos que já
terminaram as suas colheitas estão a deparar-se com um grande problema:
onde colocarem os produtos que não conseguem vender aos chineses". É
assim que a Reuters aborda um crescente problema que está a fazer-se
sentir nos EUA, à conta da guerra comercial entre Washington e Pequim –
uma vez que a China, ao retaliar contra as tarifas acrescidas dos
Estados Unidos, respondeu na mesma moeda e taxou adicionalmente dezenas
de produtos norte-americanos que entram no país, especialmente os
agrícolas.
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Para o agricultor Richard Fontenot, do Louisiana, bem como para muitos dos seus vizinhos, a solução é dispendiosa: deixar as colheitas apodrecerem. Fontenot lavrou menos de 400 dos seus 690 hectares de terras destinadas ao cultivo de soja, abrindo mão de uma grande quantidade da sua habitual produção desta oleaginosa, sublinha a Reuters.
Muitos dos seus grãos de soja deterioraram-se com o mau tempo, mas quando isto acontece é costume conseguir vender a detentores de silos gigantes, normalmente geridos por comerciantes internacionais de cereais, que armazenam esses grãos. Mas este ano esses silos não estão a comprar tantos cereais nem tantas oleaginosas como é costume, já que o escoamento está mais difícil por força das tarifas alfandegárias de um grande comprador, a China.
Por todo o território dos EUA, é este o cenário, com muitos agricultores a deixarem as suas colheitas apodrecer ou a amontoá-las à espera de melhores preços no próximo ano – uma vez que os custos de armazenamento também dispararam.
Recorde-se que os agricultores norte-americanos cultivaram 36 milhões de hectares de soja este ano – a segunda maior de sempre –, contando que a crescente procura da China lhes desse melhores retornos. Mas Pequim aplicou uma tarifa de 25% à importação de soja dos EUA e as coisas complicaram-se.
Estes efeitos já eram esperados e Pequim já tinha advertido para as consequências que estão agora a fazer-se sentir do outro lado do Atlântico. Foi com uma curta animação, protagonizada por um grão de soja, que a China tentou, em Julho passado, chamar a atenção dos agricultores norte-americanos para as consequências da guerra comercial entre Washington e Pequim.
"Olá a todos. Eu sou um grão de soja. Posso não parecer grande coisa, mas sou muito importante". Era assim que arrancava a curta animação de 2:36 minutos feita pelos chineses para mostrar aos agricultores dos EUA que uma guerra comercial entre Washington e Pequim também os penalizaria fortemente.
"Claro que todos sabem que sou o ingrediente-chave do tofu e do molho de soja. Mas eu e a minha família também podemos ser transformados em óleo de soja, que tempera as vossas comidas favoritas, como bolos, bolachas e pão", prosseguia o vídeo.
O vídeo em inglês, com legendagem em chinês, consistia numa tentativa descomplicada de mostrar aos americanos o quanto as tarifas sobre a soja os poderiam prejudicar. É que, neste "dá e leva" da guerra comercial entre as duas potências, muitos bens norte-americanos ficaram também numa posição desfavorável, como é o caso da soja – maior produto de exportação dos Estados Unidos para a China, no valor de 12 mil milhões de dólares no ano passado –, que foi alvo das tarifas chinesas.
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Para o agricultor Richard Fontenot, do Louisiana, bem como para muitos dos seus vizinhos, a solução é dispendiosa: deixar as colheitas apodrecerem. Fontenot lavrou menos de 400 dos seus 690 hectares de terras destinadas ao cultivo de soja, abrindo mão de uma grande quantidade da sua habitual produção desta oleaginosa, sublinha a Reuters.
Muitos dos seus grãos de soja deterioraram-se com o mau tempo, mas quando isto acontece é costume conseguir vender a detentores de silos gigantes, normalmente geridos por comerciantes internacionais de cereais, que armazenam esses grãos. Mas este ano esses silos não estão a comprar tantos cereais nem tantas oleaginosas como é costume, já que o escoamento está mais difícil por força das tarifas alfandegárias de um grande comprador, a China.
Por todo o território dos EUA, é este o cenário, com muitos agricultores a deixarem as suas colheitas apodrecer ou a amontoá-las à espera de melhores preços no próximo ano – uma vez que os custos de armazenamento também dispararam.
Recorde-se que os agricultores norte-americanos cultivaram 36 milhões de hectares de soja este ano – a segunda maior de sempre –, contando que a crescente procura da China lhes desse melhores retornos. Mas Pequim aplicou uma tarifa de 25% à importação de soja dos EUA e as coisas complicaram-se.
Estes efeitos já eram esperados e Pequim já tinha advertido para as consequências que estão agora a fazer-se sentir do outro lado do Atlântico. Foi com uma curta animação, protagonizada por um grão de soja, que a China tentou, em Julho passado, chamar a atenção dos agricultores norte-americanos para as consequências da guerra comercial entre Washington e Pequim.
"Olá a todos. Eu sou um grão de soja. Posso não parecer grande coisa, mas sou muito importante". Era assim que arrancava a curta animação de 2:36 minutos feita pelos chineses para mostrar aos agricultores dos EUA que uma guerra comercial entre Washington e Pequim também os penalizaria fortemente.
"Claro que todos sabem que sou o ingrediente-chave do tofu e do molho de soja. Mas eu e a minha família também podemos ser transformados em óleo de soja, que tempera as vossas comidas favoritas, como bolos, bolachas e pão", prosseguia o vídeo.
O vídeo em inglês, com legendagem em chinês, consistia numa tentativa descomplicada de mostrar aos americanos o quanto as tarifas sobre a soja os poderiam prejudicar. É que, neste "dá e leva" da guerra comercial entre as duas potências, muitos bens norte-americanos ficaram também numa posição desfavorável, como é o caso da soja – maior produto de exportação dos Estados Unidos para a China, no valor de 12 mil milhões de dólares no ano passado –, que foi alvo das tarifas chinesas.
* As "trumpadas" sem serem verdade mas por serem gordurosas começam a vir à superfície.
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8 - CIENTISTAS E
8 - CIENTISTAS E
APOCALIPSE
Este documentário maravilhoso
apresentado há alguns anos pelo History Channel, banido de diversos
provedores, possui uma pesquisa profunda para uma situação
pós-catástrofe. O objetivo do vídeo não é criar pânico algum, mas
levar à reflexão de situações que experimentamos sejam elas climáticas,
espaciais, sísmicas entre outras. Se puder, mantenha-o nos seus arquivos.
* Nesta senda de retrospectiva de "bloguices" retomada em Setembro/17 iremos reeditar algumas séries que de forma especial sensibilizaram os nossos visitadores alguns anos atrás, esta é uma delas.
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