14/03/2012

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA


 ORAÇÃO PUNGENTE




Querido Deus,
Até agora o meu dia foi bom:
- Não fiz fofoca;
- Não perdi a paciência;
- Não fui sarcástica, rabugenta, chata nem irónica;
- Não reclamei;
- Não praguejei;
- Não gritei;
- Não tive ataques de ciúmes;
- Não comi chocolate;
- Também não fiz débitos no meu cartão de crédito;

Mas peço a sua proteção, Senhor, pois estou para me levantar da cama a qualquer momento!

AMÉN!!


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O MAIOR ESPECTÁCULO DO MUNDO CANTA  EM PORTUGUÊS


RIO 2012

Clipe de Vila Isabel



Comissão de Frente

Mestre-Sala e Porta-Bandeira





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 ANOREXIA





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Estão nuas mas não parece, 
.estão no futebol mas não só...

Por António Simões

Disso ninguém tem dúvidas: a pintura corporal é uma forma de arte. Que começou por ser rito tribal de índios e aborígenes. Cruzou tempos e séculos, foi espaço de rebeldia. Por exemplo, na Expo Chicago em 1933 virou escândalo, quando o pintor Max Factor levou para o seu pavilhão modelo nua e desatou a pintá-la. Acabaram ambos na prisão...

Como os Jogos Olímpicos de Los Angeles criaram o mito do body paiting...
De repente, a rebeldia virou arte pura. Sobretudo pela mão de Joanne Gair. Nasceu em 1958 em Auckland, na Nova Zelândia – onde além de dar aulas de dança numa escola, pintava inspirada na cultura pop. Passou por Amesterdão, apeteceu-lhe ir ver ao vivo os Jogos Olímpicos de 1984 saltou de lá para Los Angeles.

Para sobreviver, trabalhou como maquilhadora em salões de beleza – e acabou por conseguir autorização de residência na Califórnia. Desenhou capas de discos para Tina Turner, Annie Lenox, Grace Jones e Mick Jagger, colaborou em vídeos de Madonna – e em 1992 pôs a América, deslumbrada, a falar de si (e do encanto do body painting). Foi quando desenhou, durante 13 horas, um smoking no corpo nu de Demi Moore que fez capa da Vanity Fair – com foto de Annie Leibovitz.


Daniella Sarahyba na edição de fatos de banho 2005 da SI, com a camisola dos Phoenix Coyotes no corpo nu pintada por Joanne Gair





 Tehmeena Afzal com o equipamento dos NY Giants pintado no corpo nu a promover a edição 2012 do Super Bowl



Outra moda que está a pegar: fãs a irem para os estádios em pintura corporal. Como esta dos Phillies, equipa de futebol americano de Filadélfia




 Promoção ousada do Mundial da Alemanha com modelos nuas e apenas uma bandeira sobre o corpo...


Para publicação oriental, a modelo que deu o corpo a Portugal...


Gina Lisa Lohfink, modelo que virou estrela de TV, num ensaio em body paiting para o Mundial 2010

Há Joanne Gair e há outra estrela no body painting: John Vargas, equatoriano radicado em NY. Que fez calendário para o Mundial assim...



Madonna, Michelle Pfeiffer - e o furor que foi despir e pintar na Sports Illustrated
Gair nunca mais deixou de fazer, cada vez mais sublime, o que já ensaiara também: trabalhos para campanhas publicitárias em body paint. E, pelo caminho, levou o seu traço de ilusionista a Madonna, Michelle Pfeiffer, Kim Basinger, Sophia Loren – e a Sports Illustrated desafiou-a a fazer de pinta fatos de banho para a sua edição de 1999, com Heide Klum, Rebecca Romijin, Daniela Pestova.

Dois anos depois, foi ainda mais fulgurante o génio de Joanne – transformando em Heide Klum, Veronika Varekova, Molly Sims e Fernanda Tavares em estátuas gregas. E a partir daí então foi espanto sobre espanto, numa espiral sem fim.

E se a SI Swimsuit 2012 teve uma futebolista, uma nadadora e uma golfista na secção body paint, um ano antes teve quatro mulheres ligadas ao futebol (como sempre, vestidas com a tinta e o a arte de Gair).

A que fez strip-tease para dar prenda de Natal ao marido...
Duas por serem casadas com jogadores: Abigail Clancy (modelo de passarelle e apresentadora de TV) com Peter Crouch (e irmã de um futebolista do Fleetwood Town) - e que neste Natal voltou à ribalta por causa do vídeo de strip-tease que gravou para dar como prenda ao marido; e Bethany Keegan Dempsey com Clint Dempsey (o americano do Fulham que gravou CD de hip hop e o vídeo de uma das suas músicas foi usado em campanha da Nike, é dedicado à irmã que morreu aos 16 anos de um aneurisma, termina com um pontapé dele que lhe deixa uma flor sobre o túmulo...)

A que diz que a culpa das lesões do namorado é sexo 10 vezes por semana
Duas por serem namoradas de jogadores: Sarah Brandner (top model que passara por trabalhos na revista do Bild e na GQ) de Bastian Schweinsteiger; e Melissa Sata (modelo, atriz e apresentadora de TV que nasceu em Boston, cresceu na Sardenha e chegou a vice-campeã italiana de karaté) de Christian Vieri. (Pois, semanas depois do ensaio, deixou de ser de Vieri, mas continuou a ser de futebolista. Agora é companheira de Kevin-Prince Boateng – e não há muito embasbacou meio mundo revelando que as lesões dele no AC Milan se deviam a uma facto: «terem relações sexuais de sete a 10 vezes por semana»)...

O equatoriano de Nova Iorque e a top model que virou estrela de TV
Não, o body painting não é só fascínio de Joanne Gair – ou da Sports Illustrated. E faz-se vezes sem conta a pretexto do desporto. John Vargas, equatoriano radicado em Nova Iorque, fez calendário com as camisolas das equipas apuradas para o Mundial de futebol de 2006 – e o êxito foi tão estrondoso que repetiu a empreitada para o Mundial de 2010.

E esse, o da África do Sul, inspirou ensaios por várias latitudes – e o mais badalado acabou por ser o que pôs em furor a top-model alemã Gina-Lisa Lohfink. («Sempre fui fã de futebol, enquanto as minhas amigas andavam embevecidas com bonecas, só com o bonecas, eu não, desesperava à procura dos cromos da coleção Panini com os jogadores da Bundesliga, via os jogos todos que a televisão dava». E, antes ainda do ensaio em body painting, tornou-se namorada de Romulo Kuranyi, o irmão de Kevin, avançado da seleção – e depois virou estrela de televisão, apresentou programas, fez séries...)


IN "A BOLA"
23/02/12

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HOJE NO
"PÚBLICO"

AR rejeita petição 
para demissão de Cavaco Silva

A petição para a demissão do Presidente da República, Cavaco Silva, foi rejeitada esta quarta-feira na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, já que a Assembleia não tem competência para demitir o Chefe de Estado.

O presidente da comissão, Fernando Negrão, do PSD, sustentou que há uma “incompetência em relação ao órgão que tem competência para apreciar” essa demissão.

Nenhum deputado contestou a argumentação do presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

O primeiro peticionário será informado desta recusa e de que, conforme “ele próprio indicou na petição, deve dirigir-se à Presidência da República e não à Assembleia da República”, que não tem competência para demitir o Presidente, disse Fernando Negrão.

Por outro lado, o presidente da comissão sustentou ainda a rejeição liminar da petição na parte em que alude a “actos criminais” praticados pelo Presidente na incompetência em matéria judicial do Parlamento, baseada no princípio da separação de poderes.

Cerca de vinte pessoas do grupo “Iniciativa Democrática” entregaram no dia 7 de Março nos serviços do Parlamento uma petição com cerca de 40 mil assinaturas a exigir a demissão do Presidente da República.


* Uma verdadeira palhaçada. Esta gentinha que assinou esta vergonhosa petição melhor fora que fosse fazer voluntariado para as várias e sérias ONG's que existem no país e, claro, aprender a ler para interpretar a Constituição.
O sr. Presidente da República deve cumprir o mandato até ao fim, para poder ser alvo das críticas que as futuras asneiras que proferir proporcionarem.
É de Homem.

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ENTRE MUNDOS





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ALZHEIMER
CAMPANHA INTELIGENTE
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TIREM ME DAKI




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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

PSD avança com projecto sobre incompatibilidade dos 'quadros' 
dos serviços secretos

A vice-presidente da bancada do PSD, Teresa Leal Coelho, garantiu esta quarta-feira que os sociais-democratas querem "trabalhar" a matéria das incompatibilidades dos funcionários dos serviços de informação e vão avançar com uma iniciativa própria.

"Queremos trabalhar estas matérias e vamos avançar nesse sentido", afirmou Teresa Leal Coelho à Lusa, especificando que se trata de uma "iniciativa própria" a apresentar pelos sociais-democratas.

"Esperamos que possa haver um consenso", acrescentou.

A "vice" da bancada do PSD não quis adiantar mais pormenores e escusou-se a adiantar a posição do PSD sobre a iniciativa do PS que é hoje discutida em plenário.

Hoje na comissão de Assuntos Constitucionais foi apenas aprovado por unanimidade o parecer daquela comissão sobre a iniciativa do PS, não tendo havido intervenções sobre o conteúdo do projecto de lei.

O projecto de lei do PS pretende estabelecer para os funcionários dos serviços secretos o mesmo regime de declaração de interesses e de incompatibilidades aplicado a titulares de cargos políticos.

O diploma determina que os funcionários dos serviços de informações devem declarar "todas as actividades susceptíveis de gerarem incompatibilidades, impedimentos ou conflitos de interesses", mas a especificação dessas mesmas actividades pode levantar questões de ordem interpretativa.

Assim, de acordo com o projecto do PS, os funcionários dos serviços de informações são obrigados a especificar no registo de interesses "todas as actividades públicas ou privadas, remuneradas ou não, exercidas por declarante desde o início da sua actividade profissional e cívica (...) ".

No mesmo sentido, caso o projecto do PS seja aprovado, os espiões são obrigados a especificar "filiação ou desempenho de funções em quaisquer entidades de natureza associativa; desempenho de quaisquer cargos sociais, ainda que a título gratuito; apoios ou benefícios financeiros ou materiais recebidos para o exercício das actividades respectivas, designadamente de entidades estrangeiras; entidades a quem sejam prestados serviços remunerados de qualquer natureza".

Na sequência da polémica em torno da passagem directa do ex-director dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho para um alto cargo no grupo económico ‘Ongoing’, o PS propõe que haja um período de nojo de três anos até que seja possível um "espião" exercer funções no sector privado.


* POEIRA PARA OS OLHOS. O nosso sistema político enferma da "partidocracia" que impede a existência dum parlamento ao serviço do cidadão e por isso todos os acessos a qualquer serviço público estão envenenados.
A Assembleia da República é o ninho legislativo de favores ao grande poder económico, precisa-se expurgá-lo desta anormalidade.


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KONY 2O12

KONY 2012, é uma campanha lançada e um filme realizado pela 'Crianças Invisíveis' que pretende tornar Joseph Kony famoso, não para o celebrar, mas para angariar ajuda para a sua prisão e criar um precedente para a Justiça Internacional.


KONY 2012 is a film and campaign by Invisible Children that aims to make Joseph Kony famous, not to celebrate him, but to raise support for his arrest and set a precedent for international justice.


 from INVISIBLE CHILDREN on Vimeo.



COMO AJUDAR:

Visite: Kony2012.com 
Contribua para Crianças Invisiveis: stayclassy.org/checkout/set-donation?eid=14711
Para informações sobre Crianças Invisiveis:  invisiblechildren.com


HOW TO HELP: Visit: kony2012.com Donate to Invisible Children: stayclassy.org/checkout/set-donation?eid=14711 For info on Invisible Children: invisiblechildren.com



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ALMORRÓIDA AMIGALHAÇA


Assessora que deu luz verde a pagamento de portagens teve ligações à Lusoponte

Teresa Empis Falcão, assessora jurídica do secretário de Estado dos Transportes, que deu o aval ao pagamento das portagens na ponte 25 de Abril, teve ligações à Lusoponte.

Em 2008, refere o Correio da Manhã, a assessora trabalhava no escritório português Vasco Vieira d’Almeida & Associados que prestava serviços jurídicos para a Lusoponte e que foi escolhido pelo então ministro Mário Lino para representar o Estado na renegociação do acordo de equilíbrio financeiro da concessionária.

Em defesa da assessora, Sérgio Monteiro afirmou ao jornal que foi a “experiência no sector “ que levou “à contratação da Dr.ª. Teresa Falcão para a defesa da posição negocial do Estado”.

No Parlamento, na Comissão Parlamentar de Economia e Obras Públicas, o secretário de Estado dos Transportes disse que “esta polémica apenas pretende fragilizar o Estado”, desvalorizando tudo o que tem sido publicado nos meios de comunicação sobre o assunto.

Sérgio Monteiro disse ainda que não assinaria o contrato com Lusoponte "naqueles termos", afirmando que o documento "não protege" os portugueses.

"Eu não me revejo na letra deste contrato. Não o assinaria", afirmou.

No entanto, declarou, "o Estado tem de ser superior aos partidos no momento em que exerce a função de Governo".

O pagamento feito pelo Estado à Lusoponte tornou-se um caso político na semana passada, durante o debate quinzenal, onde o tema foi levantado pelo Bloco de Esquerda (BE).

A polémica está relacionada com um duplo pagamento à Lusoponte. Quebrando a tradição, os utentes pagaram, no passado mês de Agosto, as portagens na ponte 25 de Abril e a Lusoponte terá recebido do Estado 4,4 milhões de euros.

Entretanto, o Diário Económico, avança que o novo contrato a celebrar entre o Estado e a Lusoponte está praticamente pronto e que a concessionária deverá receber menos 80 milhões de euros do Estado, em termos de compensações financeiras.

O acordo deve entrar em vigor nas próximas semanas, depois de receber o aval do ministério das Finanças ou do Tribunal de Contas.

PS acusa secretário de Estado de ter aprovado acordo com Lusoponte. Sérgio Monteiro nega

O PS acusou hoje o secretário de Estado dos Transportes de já ter aprovado o novo acordo com a Lusoponte, uma informação negada por Sérgio Monteiro, que disse que existem apenas minutas que estão em discussão.

"Não temos um contrato assinado, temos um conjunto de minutas que estão em discussão. A verdade é que ainda há matérias em discussão", afirmou o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, que hoje foi ouvido na comissão parlamentar de Economia e Obras Públicas.

O secretário de Estado respondia ao deputado do PS Fernando Serrasqueiro, que apresentou um despacho assinado por Sérgio Monteiro a 29 de fevereiro, que aprovava a minuta do acordo para a concessão Lusoponte, remetendo-a para a secretária de Estado do Tesouro e Finanças.

O documento apresentado pelo PS diz respeito à reintrodução de portagens em agosto na Ponte 25 de Abril e à alteração da taxa do IRC.

Sérgio Monteiro afirmou tratar-se de um "documento interno", que vincula a opinião do seu gabinete, não se tratando, portanto, de um acordo.

"A circulação de minutas é uma constante na fase de negociação", disse, afirmando que "querer confundir minutas com acordos é próprio de quem tratava estas matérias não a uma voz".

No final da audição, em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado explicou que a minuta em causa "contempla o acordo de março e elimina, de uma vez por todas, a isenção de portagens em agosto".

Sérgio Monteiro reiterou ainda que não foi feito qualquer "duplo pagamento" à Lusoponte, sublinhando que "o Estado, de boa-fé, cumpriu o acordo para evitar risco de litigância".

Questionado sobre se a administração da Estradas de Portugal tem condições para continuar em funções, o governante escusou-se a responder, afirmando apenas que a empresa "deve estar focada no objetivo da sustentabilidade do seu modelo de negócio e não tanto nesta discussão mais miúda".



IN "i"
14/03/12
15H09

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HOJE NO
"DIÁRIO  ECONÓMICO"

Provedor recebe 15 mil queixas 
de funcionários públicos

Os trabalhadores do Estado queixaram-se ao Provedor de Justiça que, no entanto, afasta novo pedido de fiscalização dos cortes.

O Provedor de Justiça afasta um pedido de fiscalização da constitucionalidade da suspensão de subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e reformados. Alfredo José de Sousa argumenta que já foi entregue um pedido semelhante ao Tribunal Constitucional por um grupo de deputados pelo que não haveria efeito útil em nova iniciativa. Mas manifesta a sua "preocupação e incerteza" relativamente às medidas previstas no OE/2012, que estão na base de mais de 15 mil queixas que lhe foram dirigidas.

"Não tenho dúvidas em afirmá-lo, nos deparamos com uma efectiva crise do valor da Constituição, num momento percepcionado pelos cidadãos como de grande afectação dos seus direitos", alerta Alfredo José de Sousa num parecer aos cortes remuneratórios na função pública, a que o Diário Económico teve acesso e onde se dá conta que as normas do OE/2012 levaram à apresentação, tanto individual como colectivamente, de cerca de 15 mil queixas junto deste órgão do Estado.

Após a análise das queixas, o Provedor sustenta que "não pode ignorar o sentido da jurisprudência já firmada" no acórdão do TC de 2011 que não declarou inconstitucional os cortes salariais entre 3,5% e 10%, que são renovados para este ano. Recorda que o TC concluiu que aqueles cortes "não podem gozar de vigência que não seja a anual", tratando-se de medidas transitórias face à "conjuntura de absoluta excepcionalidade, do ponto de vista da gestão financeira dos recursos públicos".


* O Provedor de Justiça é o verdadeiro defensor dos mais desfavorecidos, isento, digno e esclarecedor.

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JORGE FIEL




  
Coisas que estamos 
                    carecas de saber

Sou careca. É de família. O meu pai era calvo. E o meu tio não é exatamente um Beatle. Há uma dúzia de anos, ao reparar que em vez de ficarem brancos os meus cabelos caíam, desistindo da vida, jurei que nunca seria daqueles carecas envergonhados que recorrem a complicadas obras de engenharia para encobrir as misérias.

Sempre me incomodaram as vãs tentativas de mascarar um crânio calvo usando um único e enorme cabelo (que às vezes suspeito ter origem no sovaco) que se desenvolve em infinitas circunvalações que só uma poderosa laca pode manter intactas e coladas a um couro cabeludo desprovido de cabelo.

No âmbito desta decisão de ostentar uma política capilar de verdade, comprei uma máquina de cortar o cabelo à escovinha, Philishave HQ C241, que ainda se mantém ao serviço desbastando, de 15 em 15 dias, os cabelos remanescentes.

Sempre que me falam em dinheiro bem gasto, vêm-me logo à cabeça os seis contos (cerca de 30 euros) investidos na boa e velha Philishave que me pouparam mais de 300 idas ao barbeiro (minhas e dos meus filhos Pedro e João) - mas também o pornográfico desperdício de dinheiro pelos nossos governos.

A apertada curva em que fomos apanhados deve-se essencialmente ao facto de termos malbaratado a chuva de dinheiro da UE, que beneficiou capitalistas sem capital, empresários de água doce que vivem e prosperam à custa de jeitos, favores e influências - em vez de ser aplicado a financiar empreendedores que não temem o risco e as exigências das apostas de longo prazo.

O conúbio de interesses e a partilha de despojos elevaram os serviços e a construção à condição de favoritos do regime, como o demonstram os dados do Banco de Portugal - em cada cinco euros de crédito concedido, 3,5 euros foram para a construção, habitação, imobiliário e obras públicas, e apenas 30 cêntimos para o setor transformador - e a vergonhosa derrapagem das obras da Parque Escolar, em que cada escola custou cinco vezes mais que o previsto.

O dinheiro de Bruxelas foi desperdiçados em áreas não produtivas, com destaque para infraestruturas (os 386 milhões gastos na A32, que está às moscas, são o exemplo mais recente), em vez de ser investido no setor transformador

Desde a entrada na CEE, os governos PS e PSD construíram uma sociedade cada vez mais desigual na distribuição de riqueza, com o Poder Político, Económico e Administrativo cada vez mais concentrado na capital, e diferenças abissais de desenvolvimento entre as várias parcelas de um país falido.

Não temos muito tempo para arrepiar caminho. Neste contrarrelógio, gastar bem significa corrigir os desequilíbrios regionais e investir os escassos recursos que nos restam no apoio à exportação, apostando na produção de bens transacionáveis, em energias limpas e numa rede eficaz de transportes públicos. Tudo numa lógica low cost, sem luxos, nem desperdícios.



IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
12/03/12

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ILUSTRADAMENTE








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HOJE NO
"O PRIMEIRO DE JANEIRO"

Banco Alimentar já ajuda 329 mil pessoas
Portal «Conhecer a crise» revela, ainda, 
que despesas com alimentação se mantiveram, 
mas alguns bens sofreram quedas acentuadas.

As famílias portuguesas mantiveram as despesas com alimentação no último trimestre de 2011, relativamente ao mesmo período do ano anterior, mas o leite, o marisco e o bacalhau sofreram reduções consideráveis, segundo o portal «Conhecer a Crise».
O projeto da Fundação Francisco Manuel dos Santos, ontem, apresentado em Lisboa, indica que o volume de leite adquirido pelos consumidores baixou 4,5 por cento nos últimos três meses do ano passado, período em que as despesas com alimentação sofreram um aumento de 0,8 por cento. A maior quebra aconteceu com o marisco (5,8 por cento), mas até o bacalhau desceu nas opções de compra, ao registar um crescimento de 1,4 por cento, quando no mesmo trimestre de 2010 a variação homóloga registara uma subida de 11,3 por cento.
O consumo de carne também aumentou 4,8 por cento, com destaque para o porco (9,1 por cento) e as aves (6,5). Nas bebidas, o decréscimo no consumo no último trimestre de 2011 foi de um por cento: o vinho sofreu a maior descida (6,6), seguido da cerveja (3,3) e dos refrigerantes (3,1).
Quanto às aquisições de roupa e calçado, os dados mais recentes referem-se ao mês passado e a aquisições feitas com cartões eletrónicos que registaram uma quebra de 9,7 por cento. Mas onde ocorreu a maior retração quando as famílias foram às compras, foi nos bens duradouros, entre os quais se incluem automóveis, computadores, máquinas fotográficas, televisores e outros eletrodomésticos, com uma queda de 31,8 por cento no 4.º trimestre de 2011.
Ainda segundo este portal, o número de pessoas apoiadas pelo Banco Alimentar ultrapassa os três por cento da população de Portugal. Os últimos dados da instituição revelam que apoiou, no ano passado, 329.176 pessoas, quando em 2006 esse número foi de 209.445, menos 119.731 e o equivalente a uma subida de 57 por cento.


* Obrigado a todos os que lá trabalham e em especial a Isabel Jonet, um exemplo de dignidade.

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5-A Ciência do SexAppeal






Esta série explora os processos subconscientes mais profundos envolvidos na atração entre os sexos, e como eles afloram externamente com todos os seus detalhes e especificidades. A atração sexual é uma mera questão de gosto ou uma equação biológica que espera ser resolvida? Ciência do Sex Appeal revela todas as nuances da atração humana com o objetivo de determinar sua condição genética, hormonal ou neurológica. Esta atração se baseia na visão, no odor, ou em pequenos e sutis sinais, como a voz e o movimento? Depois do programa, você nunca mais verá um estranho, o ser amado ou a si mesmo da mesma forma.

Os cientistas sempre pensaram que as preferências dos casais eram completamente arbitrárias. Mas estudos recentes sugerem que certos fatores inconscientes, como o som e o odor, podem fazer com que as pessoas se sintam atraídas por outras. Os especialistas desde programa querem verificar se a secreção natural emitida por uma mulher para atrair um homem realmente afeta o nível de atração desde em relação a ela. Para isso, eles pedem a um grupo de homens que classifiquem o nível de atração de várias mulheres que aparecem em algumas fotografias. Durante o experimento, sem saber, os homens são expostos ao odor artificial da secreção de uma mulher -- e então, todas as mulheres das fotos tornam-se atraentes para eles.

Nos bares e clubes noturnos de todo o mundo, uma guerra bioquímica invisível está em andamento. Os homens segregam a androstenona, que repele as mulheres que não estão ovulando. As que estão secretam um odor específico, tornando-se mais sexies para os homens. Poderia esta secreção natural da mulher se converter em uma arma arma secreta do arsenal da atração? Não perca esta série para descobrir.
*Os episódios anteriores foram inseridos nas quartas-feira precedentes à mesma hora.


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HOJE NO
"DIÁRIO  DE NOTÍCIAS"

Ditador vira marca de vinho

Salazar vai ser marca registada para potenciar a economia do concelho que viu nascer o antigo Presidente do Conselho, Santa Comba Dão, e um dos primeiros produtos com esse cunho será o vinho "Memórias de Salazar".

António de Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro, a 28 de abril de 1889, onde está também sepultado, mas a ideia de recorrer à "marca Salazar" para o desenvolvimento do concelho, como explicou à agência

"A nossa é sempre uma perspetiva objetiva e histórica, porque os juízos de valor não têm de ser feitos pela autarquia, têm de ser as pessoas, os historiadores, os investigadores [a fazê-los]. Nós temos apenas de demonstrar a nossa convicção de que o que estamos a fazer é útil para o concelho e para a região. E se temos um vinho `Memórias de Salazar" é porque sentimos que as pessoas procuram essa ligação quando nos visitam", disse o autarca.

O objetivo da autarquia -- que criou já a Associação de Desenvolvimento Local (ADL) de Santa Comba Dão - é "ligar um nome conhecido em todo o mundo aos produtos da terra", como é o caso do vinho, criar condições para historiadores e investigadores poderem estudar o Estado Novo e fornecer aos visitantes um espaço que lhes permita contactar com o passado de Oliveira Salazar na sua terra".

A ideia é dar agora um "novo fôlego" ao projeto, criar uma "marca Salazar" e, através da ADL, "procurar investidores que permitam o desenvolvimento integral da ideia, que passa pela recuperação da área urbana do Vimieiro ligada ao património que pertenceu a Salazar e espaço envolvente".

Toda a parte de recuperação patrimonial pode custar, segundo o autarca, dez milhões de euros, dinheiro esse que terá de vir da iniciativa privada, "mas também de entidades públicas" que tenham como missão o desenvolvimento local, sendo que este "é um dos 'projetos âncora' para o desenvolvimento da região Dão-Lafões".

Segundo João Lourenço, "o tempo dos grandes investimentos acabou para as autarquias. Os municípios têm tudo feito, das redes de saneamento aos espaços culturais e desportivos, e, obrigatoriamente, o papel dos municípios terá de ser redirecionado, o desenvolvimento tem de partir de ideias locais".

Em cima da mesa há, todavia, questões por resolver, como o património ainda na posse dos dois herdeiros - Rui Salazar, que vive no Vimieiro e com quem a autarquia "tem tudo bem encaminhado", e António Salazar, o outro sobrinho-neto do ditador, "com quem decorrem conversações com muitos pormenores por acertar".

Se o projeto "entrar agora em definitivo nos carris", apesar dos "passos seguros" que já foram dados, este poderá estar concluído, de acordo com João Lourenço, "num espaço de cinco, seis anos".

Na opinião do autarca, "para a população, quase a 100 por cento, ainda é muito tempo perdido".

Assim pensa Maria Natália, de 78 anos, que nasceu na casa ao lado daquela que viu nascer Oliveira Salazar, e para quem, como contou a própria à agência Lusa , "é uma necessidade não deixar morrer a memória de Salazar".

Em declarações à agência Lusa , Maria Natália lamentou, enquanto apontava para as águas furtadas "onde Salazar nasceu", que as ruínas "comecem a tomar conta de tudo", nomeadamente a parte mais frágil, como acontece com a casa feita em estuque e materiais menos nobres, cujas portas estão abertas e onde abundam grafitos nas paredes interiores.

Na memória que Maria Natália tem do antigo Presidente do Conselho, estão as suas estadias na quinta, quando fugia aos guardas para ir "falar e cumprimentar as pessoas" e "dar uns doces com a forma de cães e gatos" aos miúdos, onde a própria se incluía, "ainda não tinha 10 anos".


* Já agora uma jeropiga com o nome de Silva Pais e aguardente denominada Barbieri Cardoso.
Também podem criar a salsicha do Vimieiro Adolf e a pizza Sta Combadense Mussolini, afinal eram todos amigos.
Desejamos ao vinho  um feliz insucesso.


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DAS CANÇÕES MAIS OFENSIVAS DE SEMPRE

03 – SEX PISTOLS

BODIES




LETRA

She was a girl from Birmingham
She just had an abortion
She was a case of insanity
Her name was Pauline she lived in a tree
She was a no one who killed her baby
She sent her letters from the country
She was an animal
She was a bloody disgrace !

Bodies I'm not an animal !

Dragged on a table in a factory
Illegitimate place to be
In a packet in a lavatory
die little baby SCREAMING !

Bodies screamin fucking bloody mess
it's not an animal
it's an abortion

Bodies I'm not an animal
Mummy I'm not an abortion !

Throbbing squirm gurgling bloody mess
I'm not a discharge
I'm not a loss in protein
I'm not a throbbing squirm

Fuck this and fuck that
Fuck it all and fuck her
Fucking brat
She don't wanna baby that looks like that
I don't wanna baby that looks like that
Bodies I'm not an animal
Bodies I'm not an abortion

I'm not an animal Mummy !


FONTE: FLAVORPILL/BLITZ


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HOJE NO
"RECORD"

De Pianto: 
«Armindo Araújo 
deixou-nos orgulhosos»

Antes do Rali do México, Bruno de Pianto, chefe da equipa WRC Team MINI Portugal, havia admitido que uma posição no top-10 era o grande objetivo de Armindo Aráujo na 3.ª prova do Mundial de WRC. O português cumpriu e alcançou mesmo a sua melhor performance de sempre no Mundial, sétimo posto, facto que deixou o italiano radiante.

"Estamos muito contentes pelo sétimo posto conquistado pelo Armindo Araújo. Fez um trabalho excelente durante todo o fim-de-semana e deixou-nos a todos bastante orgulhosos. O seu trabalho no Mini correu de forma perfeita e agora esperamos para ver aquilo que será possível fazer no Rali de Portugal", considerou De Pianto, em declarações ao site do WRC.

"Como chefe da equipa, é um prazer trabalhar com um piloto como o Armindo. Neste ano já esteve em três provas que não conhecia ao volante de um Mini - asfalto, neve e gravilha. Não foi apenas bem sucedido em completar todas as especiais, mas também ao superar alguns problemas, como conduzir na Qualifying Stage sem conseguir impor ritmo competitivo. Além disso, foi o primeiro a sair para a gravilha mexicana e mesmo assim conseguiu terminar em sétimo", concluiu.


* Numa modadlidade tão difícil só o trabalho persistente permite este elogio, tivéssemos nós ministros a conduzir o país como Armindo Araújo conduz o mini.


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UM POUCO DE CULTURA INÚTIL NÃO FAZ MAL A NINGUEM


Os emblemas dos fabricantes de automóveis são mais do que simples símbolos de identificação das marcas. A maioria deles traz embutidos diversos aspectos da história da marca, capazes de aguçar a curiosidade dos aficcionados por carros.
Os logotipos acompanham o surgimento das primeiras fábricas de automóveis, no final do século passado. Como escuderias, agremiações esportivas e outras associações, os primeiros fabricantes de automóveis não dispensavam um símbolo de identificação do modelo, seguindo uma tradição surgida na Idade Média, como os brasões nobiliárquicos. Veja o significado dos que mais ficaram marcados na história do automóvel:



Audi: As quatro argolas unidas representam as marcas alemãs que formaram a Auto Union, fundada em 1947. São elas: Horch, Audi, Wanderer e DKW. No dia 1º de janeiro de 1985, aAuto Union passou a se chamar Audi AG, com sede empresarial em Nekarsulm, na Alemanha. 



Alfa Romeo: O símbolo é composto pela bandeira com a cruz vermelha (brasão da cidade de Milão) e pela serpente devorando um homem (símbolo da família real milanesa). O nome do fabricante italiano, fundado em 1910, é a combinação da sigla A.L.F.A (Anonima Lombarda Fabbrica Automobili) com o sobrenome do engenheiro Nicola Romeo, fundador da marca.



BMW: Representa uma hélice de avião, nas cores azul e preta. Foi criada depois que os irmãos Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião, em 1917. O primeiro carro a ter o símbolo da marca alemã foi o modelo Dixi 3/15, de 1928. BMW é a abreviatura de "Fábrica de Motores da Bavária" (Bayerische Motoren Werk). 



Cadillac: Marca famosa da General Motors, o seu emblema é derivado do brasão da família de Sir Antoine de la Mothe Cadillac , o fundador da empresa. Desperta muita admiração no mundo todo, com sua grinalda de plumas – um verdadeiro clássico! 




Chevrolet: Diz a lenda que o logotipo em forma de gravata borboleta foi baseado na ilustração do papel de parede de um hotel em Paris onde um dos fundadores da marca, William Durant, teria se hospedado, em 1908. Durant guardou a amostra na carteira para usá-la como símbolo da marca de automóvel que fundou em parceria com o piloto Louis Chevrolet. 


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HOJE NO
"JORNAL  DE NOTÍCIAS"
 Lei de Identidade de Género permitiu 
.alterar nome e sexo a 78 pessoas

Setenta e oito pessoas alteraram o nome e o sexo no registo civil, desde a entrada em vigor da Lei da Identidade de Género, uma "boa lei", para as associações de defesa dos direitos dos transexuais, por ter simplificado procedimentos.

A lei entrou em vigor a 15 de março do ano passado e define que se pode proceder à alteração de sexo e de nome próprio em qualquer conservatória de registo civil.

Dados do Ministério da Justiça dão conta de que, em 2011, houve 32 mulheres transexuais a mudarem de nome e sexo e 44 homens. Já durante os primeiros meses de 2012, houve apenas duas pessoas a fazerem essa alteração, um homem e uma mulher.

De acordo com o que está definido na lei nº 7/2011 da Assembleia da República, têm legitimidade para requerer esta mudança as pessoas de nacionalidade portuguesa, maiores de idade e que não se mostrem interditas ou inabilitadas por anomalia psíquica, a quem seja diagnosticada perturbação de identidade de género.

O pedido pode ser feito em qualquer conservatória de registo civil, devendo, para isso, ser apresentado um requerimento de alteração de sexo com indicação do número de identificação civil e do nome próprio pelo qual pretende vir a ser identificado.

É igualmente exigido um relatório que comprove o diagnóstico de perturbação de identidade de género, também designada como transexualidade, elaborado por uma equipa multidisciplinar de sexologia clínica.

Na opinião de Sérgio Vitorino, dos Panteras Rosa -- Frente de Combate à Homofobia, a lei conseguiu "uma coisa extraordinária", que foi separar o processo cirúrgico e hormonal da parte jurídica, ou seja, deixou de ser obrigatório ter concluído o processo médico de alteração de sexo para se poder alterar o nome e o sexo no bilhete de identidade ou no cartão do cidadão.

É o caso de Júlia Pereira, do Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade da Associação Ilga Portugal, que esteve à espera que esta lei entrasse em vigor para poder alterar o nome no documento de identificação.

"Sem esta lei eu só poderia fazê-lo depois de uma cirurgia que ainda não fiz. [Antes da entrada em vigor da lei] Eu teria de esperar que essa situação estivesse resolvida e só depois poderia interpor uma ação contra o Estado para mudar o meu nome. Poupei anos de dores de cabeça graças a esta lei", disse à Lusa.

Para Sérgio Vitorino, esta é uma lei que tem por objetivo "reduzir drasticamente" o tempo de espera para qualquer transexual.

"Conheço pessoas que estão há nove anos no processo [de mudança de sexo] com um documento com um género e um corpo com outro género, coisa que cria todo o tipo de discriminações e de dificuldades, principalmente na procura de trabalho", apontou.

O presidente da Associação Ilga Portugal -- Intervenção Gay, Lésbica, Transexual e Transgénero também entende que esta foi uma lei particularmente importante no reconhecimento do direito à identidade das pessoas transexuais, que teve impacto na integração social e laboral destas pessoas. Mas alerta que este foi um primeiro passo e que há ainda muito a fazer.

"Temos chamado sistematicamente a atenção para a necessidade de acabar com o passo adicional de pedir um parecer da Ordem dos Médicos, para lá dos diagnósticos das equipas multidisciplinares, que, além de redundante, vem atrasar o processo de uma forma precária", defendeu Paulo Corte-Real.

De acordo com o presidente da Ilga, este pedido de parecer à Ordem dos Médicos é "uma originalidade absoluta" e não acontece em mais nenhum país do mundo.

Paulo Corte-Real lembrou que o processo de mudança de sexo é "bastante exigente do ponto de vista pessoal" e que, por isso, "é fundamental o respeito pela identidade das pessoas".

Nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), único no Serviço Nacional de Saúde a realizar este tipo de intervenções, o novo programa de cirurgias de mudança de sexo arrancou em setembro e foram já operados seis transexuais, na maioria, mulheres.

"Há uma lista de espera com perto de uma dezena e meia de casos, alguns com cirurgias parcelares e outros que não dispõem ainda da aprovação da Comissão da Ordem dos Médicos", informou o hospital.

Da Ordem dos Médicos não foi possível saber quantos transexuais aguardam por parecer, nem quantos o obtiveram durante este último ano.

* Xenofobia é que não.

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