10/01/2021

UMA GRAÇA PARA O FIM DO DIA

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93-FUTURANDO
Trem maia e a controversa rota
através da história das Américas


01:08 Arqueólogos encontraram na pequena cidade de Guadalupe, em Honduras, peças que indicam que uma antiga civilização habitava a região. Segundo os pesquisadores, esse povo provavelmente fazia comércio com os Maias e tinha uma cultura própria. Com a ajuda dos moradores e de tecnologia de ponta, os cientistas estão desvendando os detalhes do assentamento. Veja no Futurando o que mais os arqueólogos descobriram.

09:34 Trem Maia: a linha ferroviária da discórdia. Lucro para uns, catástrofe para outros. A nova linha de trem com 1.500 quilômetros de ferrovia deve atrair muitos turistas e impulsionar a economia da região. No entanto, para isso, centenas de famílias terão as casas demolidas e serão realocadas. Além disso, a interferência humana em ecossistemas até então quase intocados pode levar à extinção de espécies e à degradação do meio ambiente. Veja no vídeo do Futurando os pontos positivos e negativos do projeto.

15:26Como surgiu o ‘Efeito Mozart’ e como a música age no cérebro? Experimento feito em 1993 deu origem ao chamado ‘Efeito Mozart’ e levou o mundo todo a pensar que apenas ouvir Mozart poderia tornar uma pessoa mais inteligente. Veja os detalhes dessa história no vídeo do Futurando, e também como fazer música, e não apenas ouvir, pode impulsionar o aprendizado.


FONTE:DW Brasil
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4-O BANQUETE

Um conceituado e também polémico jornalista angolano, ERNESTO BARTOLOMEU, produziu para a TPA uma série de reportagem sobre a corrupção em Angola com o título acima indicado. Conseguimos captar 12 episódios desconhecendo se ainda há mais, porque corrupção em Angola é coisa que não falta.


FONTE:  Mario S. Da Costa

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝔸 𝕗𝕒𝕞𝕚́𝕝𝕚𝕒 𝕖́ 𝕒 𝕞𝕒𝕚𝕤 𝕡𝕦𝕣𝕒 𝕗𝕠𝕟𝕥𝕖 

𝕕𝕠𝕤 𝕗𝕒𝕔𝕥𝕠𝕣𝕖𝕤 𝕞𝕠𝕣𝕒𝕚𝕤 𝕕𝕒 𝕡𝕣𝕠𝕕𝕦𝕔̧𝕒̃𝕠












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As Aventuras de Tintim

A Ilha Negra/1


  andré neto
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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝕆𝕣𝕘𝕦𝕝𝕙𝕠𝕤𝕒𝕞𝕖𝕟𝕥𝕖 𝕤𝕠́𝕤 


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Graziela Gonçalvez

Se não você, quem vai te fazer feliz?


Em tempos de mídias sociais completamente estabelecidas, algumas pedrinhas se transformaram numa verdadeira avalanche.
Graziela Gonçalves é formada em moda e autora do best-seller “Se Não Eu, Que Vai Fazer Você Feliz?”.

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝔸𝕦𝕥𝕠𝕣𝕚𝕕𝕒𝕕𝕖 𝕖 𝕝𝕚𝕓𝕖𝕣𝕕𝕒𝕕𝕖 𝕤𝕒̃𝕠 

 𝕕𝕠𝕚𝕤 𝕔𝕠𝕟𝕔𝕖𝕚𝕥𝕠𝕤 𝕚𝕟𝕔𝕠𝕞𝕡𝕒𝕥𝕚́𝕧𝕖𝕚𝕤




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CLARA FERREIRA ALVES

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Envelhecer assim

Os velhos estão a morrer. E nem todos de corona. Este final de ano levou mais uns tantos, entre eles o Carlos do Carmo, o príncipe na cidade. Sobra uma mágoa seca, tão seca como aquele fado sem música que o Carlos cantou junto ao caixão do José Cardoso Pires, há muitos anos, e que foi a comovente despedida. Na Biblioteca das Galveias, a biblioteca pública onde José Saramago se refugiava a ler os clássicos enquanto trabalhava num emprego diminutivo, sabendo que havia mais na vida do que gastar as horas sem pensar. A voz do Carlos do Carmo ecoou no silêncio, cantou o fado sem um tremor, num desgosto limpo. Houve quem abandonasse a sala para chorar fora dali. Aquela emoção não podia ser quebrada com choraminguice. Só com a voz. O heroísmo da voz.

A safra deste ano dá-nos certeza de que uma geração ilustre não dobrou o cabo das tormentas. E viveu o último ano da vida numa clausura de pestíferos. Entramos em janeiro, um mês cruel para os velhos, um mês duro e metálico, um mês escarpado e que corta a pele como aço, um mês gelado e indiferente, com medo. Não há pior modo de entrar no ano novo. Toda a gente, naquela altura da vida a que se convenciona chamar “de certa idade”, tem medo. Pode não tomar todas as precauções, por incúria, por bravata, por desatenção ou por falso sentido de segurança, isto não me acontece a mim, mas o medo está lá, acoitado como um animal selvagem na caverna, à espera. Não há sentimento mais fácil de detetar do que o medo. Não são precisas palavras, o medo lê-se no corpo, e lê-se com clareza no corpo dos velhos.

Esta semana, ao visitar um hospital encontrei uma sala de espera cheia de velhos, homens e mulheres, uns mais novos, nos setentas, outros mais velhos, depois dos setentas. Os mais novos estavam sozinhos, e pela posição do corpo nas cadeiras via-se que não estavam confortáveis. O corpo torcido, virado para dentro, procurando ocultar-se. O corpo desconfiado e obrigado a distância. Ninguém falava, agora não podemos falar, o vírus não gosta da mudez e temos de contrariar o vírus. Este e os outros, os do inverno, os da gripe, os rinovírus, esse cardápio de doenças do frio que foram remetidas para plano secundário.

Os mais velhos estavam acompanhados. À minha frente, um homem muito velho seguia com uma mulher mais jovem, mas não jovem, que lhe segurava o braço e vigiava o passo. O velhote caminhava em passinhos trémulos, como uma criança a aprender a andar. Caminhava curvado, e notava-se que a altura do esplendor da vida não tinha sido aquela, tinha sido mais alto, a velhice obrigava-o a curvar-se como um prédio empenado. Os passos eram pequenos, um bocadinho de cada vez, e atravessar a sala tornava-se uma viagem de minutos. A mulher devia ser a filha, a criança que ele educou e da qual cuidou e que agora foi chamada a fazer o mesmo por aquele pai-criança, aquele pai destituído de poder ou controlo sobre o mundo. A inversão é clara, e inevitável.

Um velho tem tantas coisas de criança, incluindo a impaciência e a lágrima fácil. Depois de anos de repressão das emoções por uma cultura que não as aprecia, os velhos choram com facilidade. Mesmo que finjam que não choram. Uma parte dessas lágrimas acresce ao conjunto de indignidades da velhice, o olho húmido perpétuo, outra parte deve ter a ver com a desinibição, e uma terceira com a certeza de que tudo se torna tão difícil com a idade, desde descascar uma laranja a desrolhar uma água das pedras. Os ossos perderam a força e a pele engelhada recusa ficar com tudo a cargo. O corpo deixa de responder às mais pequenas coisas, numa teimosia que obriga a pedir ajuda para atravessar dois metros quadrados.

O poeta T. S. Eliot tem um poema enigmático, “The Love Song of J. Alfred Prufrock”, de 1917, poema do tempo da guerra e da peste, em que Prufrock pergunta se ousará perturbar o universo, se ousará comer um pêssego. E sabe que ao envelhecer enrolará a dobra das calças. “I grow old… I grow old…/ I shall wear the bottom of my trousers rolled.” Tantas interpretações críticas sobre esta “Canção de Amor de J. Alfred Prufrock”. Para mim, e este é o poema preferido, o que aprendi de cor desde que o li a primeira vez, nunca houve outra interpretação. O poema da despedida, o poema do fim das coisas, do fim do amor e do amor do corpo, o poema da memória dilatada pela lucidez, o poema da vida medida em colherinhas de café, a vida de alguém que ouviu o canto das sereias, que não foi o príncipe Hamlet nem estava destinado a ser, e que no monólogo da gloriosa introspeção consegue reduzir as perguntas a uma. Ousarei perturbar o universo?

Ao contemplar os velhos do hospital, o medo dos corpos assustados com a novidade incompreensível da doença que gosta de atacar os velhos, os doentes, os pobres, os fracos, recitei o poema em pensamento. Os livros ainda dão consolo. O medo dos velhos, o medo daqueles olhinhos húmidos atrás das máscaras, analisando o espaço em volta e os perigos que o habitam, o medo dos monstros lunares e marcianos da ficção científica, o medo do que é estranho, é uma crueldade a acrescentar às outras. Não se trata já de enrolar as calças porque a altura diminui, ou de não conseguir comer um pêssego porque escorrega das mãos e os ossos não seguram os sólidos, trata-se de sobreviver à solidão a que este vírus condenou os velhos. A um terror vivido em solitário, atrás de vidros e de janelas e portas, atrás do escudo da proteção a que foram condenados. Conheço velhos que passaram a noite de Natal e a noite de fim de ano sozinhos nas casas. Muito pior do que ver um pêssego escapar das mãos. Pior quando a memória ainda segreda, foste em tempos uma pessoa inteira, tiveste poder sobre ti e sobre os outros, dominaste o mundo com a tua força, mediste a vida em colherinhas de café porque escolheste medi-la assim. E ouviste o canto das sereias. E sabes que não cantarão para ti, escreve Eliot.

Já tivemos outras pestes. No tempo da tuberculose, os doentes refugiavam-se e pensavam em solidão enquanto o mundo lá fora continuava composto. A tuberculose produziu obras-primas da literatura, como “A Montanha Mágica”, de Thomas Mann, e produziu mestres da escrita como Albert Camus, que quando teve tuberculose em novo passou o tempo a ler e assim se fez escritor. Deste vírus, não sairá o génio das artes. A tecnologia instituiu outras formas de comunicação e de pensamento, ou aboliu o pensamento. O telemóvel de última geração não salvará os velhos. Já ninguém lê livros. E a idade não deixa ler. Na solidão das salas e das casas, a companhia que lhes resta, no cansaço do dia, é a televisão. No hospital, no consultório, na espera, lá está ela, a luz azul acesa com pessoas dentro que falam com uma felicidade fingida, infantil, para alegrar os velhos.

* Escritora

IN "EXPRESSO" - 08/01/21

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2510.UNIÃO


EUROPEIA

PORTUGAL
ANDRÉ ALDRABINI TRAMPINI
AO PÉ DELE UM ABUTRE
PARECE UM REFUGIADO SÍRIO


Valeu a inteligência de FRANCISCO LOUÇÃ


FONTE:  Nelson Noslen

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝕄𝕖𝕚𝕒 𝕕𝕦́𝕫𝕚𝕒 𝕕𝕖 𝕤𝕒𝕗𝕒𝕟𝕠̃𝕖𝕤 𝕒 𝕥𝕖𝕞𝕡𝕠 



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III-DINASTIAS
5-As famílias que mudaram o mundo




FONTE:  DOCUMENTÁRIOS ptfelicitas

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LVI-VISITA GUIADA


Cidade Abaluartada de Elvas/1

Elvas - PORTUGAL


* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝔸 𝕖𝕩𝕔𝕖𝕡𝕔̧𝕒̃𝕠 𝕔𝕠𝕟𝕕𝕦𝕫 𝕒̀ 𝕒𝕟𝕒𝕣𝕢𝕦𝕚𝕒 



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Mentores


Estrela da tarde - No teu poema - Canoas do Tejo

The Voice Portugal 2020

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

ℕ𝕒̃𝕠 𝕕𝕚𝕤𝕔𝕦𝕥𝕚𝕞𝕠𝕤 𝔻𝕖𝕦𝕤 𝕖 𝕒 𝕧𝕚𝕣𝕥𝕦𝕕𝕖 



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. 22-ꉣꍏꀤꊼꂦ̃ꍟꌗ ꉣꃅꀤ꒒ꂦꌗꂦ́ꎇꀤꉓꍏꌗ
22.2-𝓘𝓻𝓪 𝓮 𝓛𝓲𝓽𝓮𝓻𝓪𝓽𝓾𝓻𝓪 𝓜𝓪𝓻𝓰𝓲𝓷𝓪𝓵
Ferrez
Lourenço Mutarelli


FONTE: Café Filosófico CPFL

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 𝐴𝑁𝑇𝑂𝑁𝐼𝑁𝐴𝑆 𝑠𝑎𝑙𝑎𝑧𝑎𝑟𝑒𝑛𝑡𝑎𝑠

𝔼𝕞 𝕡𝕠𝕝𝕚́𝕥𝕚𝕔𝕒 𝕠 𝕢𝕦𝕖 𝕡𝕒𝕣𝕖𝕔𝕖 𝕖́  



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42-𝕺 𝖓𝖎𝖓𝖍𝖔 𝖉𝖆 𝖈𝖊𝖌𝖔𝖓𝖍𝖆
𝑂 𝑚𝑒𝑢 𝑏𝑒𝑏𝑒́ 𝑒𝑛𝑔𝑎𝑠𝑔𝑎-𝑠𝑒 𝑎 𝑚𝑎𝑚𝑎𝑟 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑖𝑡𝑜


FONTE:Dra Luciana Herrero

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 Vacina  neutraliza  mutação de variantes


 FONTE: AFP

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OMS 

Alerta para desigualdades na corrida

 às vacinas contra a covid-19


FONTE:  euronews

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DANONINHO CASEIRO NA TRAVESSA


Ingredientes:
1 caixinha de leite condensado;
1 caixinha de creme de leite;
2 copos de iogurte natural;
1 sachê de suco sabor morango;

Receitas Da Cris
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NOVO CONFINAMENTO

CARTA AOS LABREGOS PORTUGUESES

O novo confinamento não é de estranhar, apesar de milhares de alertas de prevenção insistiram os labregos, são muitos, deste país em espalhar, em matar através de simples actos respiratórios, expelindo com fartura covid's variados para a tromba de familiares e amigos.


A TRANSMISSÃO DO VÍRUS
DEPENDE DA COLABORAÇÃO DE TODOS

Se este país não fosse falsamente laico, a ausência da hipocrisia das festas nataleiras não  teria feito explodir o número de infectados, 3 dias 30 mil, e algumas centenas de mortos, benfeitorias cristãs das quais nenhuma seita do grupo assume responsabilidade.

Agora queixem-se das novas regras, da agonia da economia e culpem este governo frouxo de autoridade e audaz no nepotismo, de medidas rígidas que são o corolário da balda reinante. 

A total falta de respeito por quem 24 sobre 24 horas põe em risco a vida por nós, os profissionais de saúde, de serviços essenciais, também bombeiros e agentes das polícias de proximidade, é esclarecedora das potencialidades da burridade genética tão presente na mentalidade lusitana.

VÃO-SE FODER.

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Senso d'hoje
FRANCISCO LOUÇÃ
ECONOMISTA
ANALISTA POLÍTICO
Sobre as Presidenciais 2021



FONTE:  Nelson Noslen
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NOTÍCIA ANIMAL

URSO DORMINDO NA PISCINA DE UMA CASA
RESGATE DE TATU e
ONÇA NO ALTO DA ÁRVORE


  ANIMAL TV

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BOM DOMINGO


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𝟣-ᖇᥱtᥲꙆᖾo⳽ ᑯᥲ ᖇᥲຕᥱꙆᥲ
XVII-ℬ𝒶𝓁𝓁𝑒𝓉 ℛ𝑜𝓈𝑒
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VIDAS PROÍBIDAS



Ballet Rose - Vidas Proibidas foi uma série de televisão portuguesa produzida pela NBP em 1997 e exibida pela RTP 1 em 1998, que tinha como cabeça de cartaz a actriz Sofia Alves, que protagonizava cenas íntimas na série. Esta baseava-se no escândalo que rebentou em 1967 em Portugal, em que diversos homens ligados às mais altas cúpulas do Estado Novo participavam em orgias com crianças entre os 8 e os 12 anos e em práticas de sado-masoquismo, as quais levaram à morte de, pelo menos, uma mulher.

* Este episódio tem alguns defeitos de sonorização.

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