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HOJE NO
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Apoio aos média.
Governo admite que contas
estavam erradas
Governo não torna públicos os critérios de apoio que foram atribuídos.
O Governo anunciou a distribuição de 15 milhões de euros em
publicidade institucional para apoiar a comunicação social em tempo de
pandemia e até já tinha feito a distribuição dos valores aos grupos de
comunicação social - deixando mais de metade dos milhões para o grupo
Impresa (SIC e Expresso) e para a Media Capital (TVI) -, mas ontem,
depois de várias críticas, assumiu que as contas afinal estavam erradas.
Contas que foram feitas com base em critérios até agora desconhecidos.
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A ‘deteção’ do erro surgiu depois de o Observador ter tornado público
a incompreensão face aos quase 20 mil euros que lhe calhavam e
questionado os critérios que presidiram a tal afetação de verbas. O
conselho de administração deste jornal online explica nesse texto que
não só “nunca solicitou este tipo de apoio”, como “este programa não
cumpre critérios mínimos de transparência e probidade para que o
Observador possa aceitar fazer parte dele”. O conselho de administração
vai mais longe e afirma que o despacho divulgado é “omisso nos critérios
da distribuição e o Governo não divulgou como fez os cálculos dos
montantes”.
Depois do Observador, também o site ECO veio rejeitar os apoios do
Governo. O jornal online, que teria direito a quase 19 mil euros,
garante que “não está em causa o valor do apoio, mas o modelo seguido,
de subsidiação direta, em vez de um mecanismo que passe a decisão do
apoio para o leitor”.
Só depois destas e outras posições públicas é que o
Governo vem dizer que afinal se enganou nos cálculos, sem que também aí
tenha decidido explicar quais os critérios ou sequer o que falhara.
O Ministério da Cultura fez saber que se enganou na atribuição de
valores: afinal não cabiam ao Observador os quase 20 mil euros, mas sim
90 mil. Apesar do aumento, o jornal online manteve a postura de rejeição
do apoio. O Governo não explicou, porém, se tal erro levará a outros
acertos - o que parece lógico, dado que o bolo é de 11,3 milhões para a
imprensa nacional (o restante é para os meios regionais) e se um ganha
mais os outros terão de receber menos - nem quais os critérios.
Recorde-se que ao i e ao SOL caberão, ao todo, menos de 40 mil euros.
* Mas que grande argolada sancionada pela ministra da Cultura de Portugal que entre outros programas culturais subsidia o Big Brother, esclarecidos.
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