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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Governo quer arranjar 4,5 mil milhões
de euros para investir no ambiente
Matos Fernandes afirmou que o período de crise que se aproxima por causa da paralisia económica obriga a uma resposta “simultânea e imediata”.
O ministro do Ambiente e Ação Climática
afirmou esta quarta-feira que o governo quer mobilizar 4,5 mil milhões
de euros para um “choque de investimento público” na área, mas admite
que estará dependente de haver fundos europeus.
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“Com uma forte componente de investimento
público, se para tal existirem condições de financiamento a nível
europeu, mas também com a participação de investimento privado, queremos
mobilizar 4,5 mil milhões de euros para investimentos que apostam na
sustentabilidade, que asseguram uma sociedade mais equilibrada e mais
justa”, disse João Pedro Matos Fernandes perante os deputados da
Comissão Parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território.
Matos Fernandes afirmou que o período de
crise que se aproxima por causa da paralisia económica provocada pela
pandemia da covid-19 obriga a uma resposta “simultânea e imediata” da
qual faz parte um “essencial aumento do investimento público”.
“Estamos obrigados, hoje, a tomar decisões rápidas com efeitos
duradouros no sistema económico”, defendeu o ministro, apontando 10
áreas centrais, incluindo a descarbonização da economia, a aposta na
economia circular, a preservação de biodiversidade e eliminação da
poluição.
“A intensidade e a magnitude da crise pandémica obrigaram-nos a
realinhar os nossos objetivos”, admitiu.
O investimento na área ambiental, afirmou, é a melhor maneira de
recuperar a economia e combater a pobreza, “das fileiras de produção,
distribuição e consumo, à valorização da biodiversidade, aos transportes
e à valorização dos recursos naturais e geológicos”.
Afirmou que o Governo ouviu 30 especialistas para pensar a retoma
pós-pandemia e que há um consenso maioritário sobre a “economia verde”,
apontada como essencial “porque respeita os recursos, porque é mais
transparente, porque é socialmente mais justa, porque é mais mão-de-obra
intensiva”.
* Aguardemos para saber se estas afirmações não são apenas uma homilia socialista da ermida do Rato.
* Aguardemos para saber se estas afirmações não são apenas uma homilia socialista da ermida do Rato.
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