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"As alternativas são simples: uma é patrocinar e apoiar uma candidatura, outra é apoiar simplesmente uma candidatura que esteja presente e outra é definir com muita clareza o seu entendimento sobre o próximo mandato presidencial, sem vinculação do partido e com liberdade de opção dos militantes. Eu, pessoalmente, prefiro esta ultima opção”, disse ainda.
O presidente do PS concorda com Marcelo, reconhecendo que este tema não está no topo das preocupações, e não revela para quem irá a sua preferência na hora de ir às urnas, apesar de reconhecer que o mandato do actual Presidente tem sido desempenhado de forma positiva. “Não votarei num candidato ou candidata que me pareça distante das pessoas, rude, divisionista ou propenso ou propensa ao radicalismo”, completou.
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HOJE NO
"PÚBLICO"
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Carlos César: “Não votarei num candidato distante das pessoas, rude, divisionista”
Há uma semana, António Costa pôs o tema das presidenciais na agenda. PS está dividido.
O presidente do PS, Carlos César, recusou nesta quarta-feira apoiar
um candidato presidencial que esteja longe das pessoas e que seja rude e
divisionista. “Não votarei num candidato ou candidata que me pareça
distante das pessoas, rude, divisionista”, disse o ex-deputado no programa semanal Almoços Grátis, da TSF, sem referir o nome de Ana Gomes.
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UM BOM CHEFE DE FAMÍLIA |
"As alternativas são simples: uma é patrocinar e apoiar uma candidatura, outra é apoiar simplesmente uma candidatura que esteja presente e outra é definir com muita clareza o seu entendimento sobre o próximo mandato presidencial, sem vinculação do partido e com liberdade de opção dos militantes. Eu, pessoalmente, prefiro esta ultima opção”, disse ainda.
Ao falar sobre espaços que estão por preencher em matéria de presidenciais - e recordando que já há um candidato "conotado com a extrema-direita” [André Ventura]
e que deverá haver um do PCP “como é costume” e outro do Bloco de
Esquerda [Marisa Matias] - César assumiu que fica a sobrar “uma
candidatura ou candidaturas que preencham as preferências dos eleitores
de centro-direita e centro-esquerda, o grande espaço eleitoral do país”.
E concluiu: “Marcelo Rebelo de Sousa é um dos candidatos que preenche
potencialmente esses espaços”.
O presidente do PS concorda com Marcelo, reconhecendo que este tema não está no topo das preocupações, e não revela para quem irá a sua preferência na hora de ir às urnas, apesar de reconhecer que o mandato do actual Presidente tem sido desempenhado de forma positiva. “Não votarei num candidato ou candidata que me pareça distante das pessoas, rude, divisionista ou propenso ou propensa ao radicalismo”, completou.
Tal como já havia dito ao PÚBLICO, Carlos César repetiu que não quer que o próximo congresso do PS
seja sequestrado pela “análise das qualidades desejadas para um órgão
unipessoal de soberania”, uma vez que há temas importantes a tratar,
como as eleições autárquicas. Mas prometeu dar espaço à “adequada
reflexão interna”.
Para David Justino, que protagoniza o programa Almoços Grátis com
Carlos César, o momento em que António Costa antecipou uma vitória de
Marcelo Rebelo de Sousa em 2021, à saída da Autoeuropa, pretendeu
“condicionar as alternativas internas que existem no PS” para a corrida a Belém e não conseguiu evitar uma “potencial crise" interna.
O
vice-presidente do PSD não deixou de assumir que Marcelo é
“incontornável na história do PSD”, o que faz com que o partido esteja
numa posição confortável e não desconfortável, como sugeriu César. “Não
sei onde é que o PSD pode estar desconfortável”, declarou.
* É das poucas vezes que encontramos alguma coerência nas palavras de Carlos César. Este socialista sempre votou na "proximidade" dos chefes quer eles se chamem Sócrates ou Costa, só a "proximidade" lhe garantiu os tachos, e à família.
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