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HOJE NO
"OBSERVADOR"
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Operação Rota Final
Álvaro Amaro prescinde de
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O ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito pelo PSD mostrou-se disponível para colaborar com a justiça, deixando de lado a imunidade parlamentar que o Parlamento Europeu lhe garante.
Álvaro Amaro, ex-autarca da Guarda e eurodeputado eleito
pelo partido social-democrata, vai prescindir da imunidade parlamentar,
mostrando-se disponível para colaborar com a justiça no âmbito da
Operação Rota Final.
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Arguido no
processo que envolve 18 municípios por suspeitas de corrupção, tráfico
de influências, participação económica em negócio, prevaricação e abuso
de poder, o ex-secretário de Estado em dois governos do PSD, garantiu ao
jornal Público que não vai recorrer à imunidade parlamentar. “Jamais usarei o estatuto de imunidade parlamentar e estarei disponível para prestar todos os esclarecimentos”, cita a mesma fonte.
Amaro, constituído arguido na passada quarta-feira vai tomar posse
como eurodeputado a 2 de julho. adquirindo assim imunidade parlamentar,
estatuto a que irá renunciar.
Além da acusação no âmbito da
operação Rota Final, Álvaro Amaro é ainda suspeito de participar num
plano para obter financiamento comunitário.
O ex-presidente da câmara da Guarda, em conjunto com Carlos Monteiro,
atualmente no cargo, o vereador da cultura (Vítor Amaral) e duas
técnicas superiores (Alexandra Isidro e Carla Morgado) vão responder por
suspeitas de fraude na obtenção do subsídio que financiou a festa de
carnaval da cidade, em 2014.
* Para além do direito da presunção de inocência entendemos como positiva a decisão de prescindir da imunidade parlamentar. Nem desejamos que políticos portugueses sejam corruptos, mas que os há, há!
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