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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Juiz Rui Rangel demitido pelo
.Conselho Superior da Magistratura
.Conselho Superior da Magistratura
Em causa está o seu envolvimento no processo criminal Operação Lex.
O juiz Rui Rangel foi esta terça-feira demitido da magistratura pelo
Conselho Superior da Magistratura (CSM), devido ao seu envolvimento no
processo criminal Operação Lex, revelou à agência Lusa fonte do CSM.
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A decisão de expulsar o magistrado foi esta terça-feira tomada por
maioria dos membros do plenário do Conselho Superior da Magistratura com
um voto vencido.
Também à juíza Fátima Galante, ex-mulher de Rangel e arguida no
processo Operação Lex, foi aplicada pelo CSM a pena de aposentação
compulsiva.
Em comunicado no qual confirma aquelas decisões, o CSM - órgão de
disciplina dos juízes - refere que as penas disciplinares aplicadas a
Rui Rangel e Fátima Galante referem-se a "factos praticadss no exercício
de funções conexas com matéria criminal ainda em segredo de justiça".
O CSM esclarece que os processos disciplinares são autónomos em
relação ao processo-crime [Operação Lex]", mas que os factos estão
estritamente ligados.
Inicialmente, o envolvimento de Rui Rangel na operação Lex levou à
sua suspensão provisória de funções no Tribunal da Relação de Lisboa
(TRL), em 09 de novembro de 2018.
O juiz regressou à 9.ª secção criminal do TRL, após ter expirado o prazo da sua suspensão.
Hoje o CSM, órgão de gestão e disciplina dos juízes, encerrou o
processo disciplinar aberto ao desembargador com aplicação da pena de
expulsão de funções.
O processo da Operação Lex, ainda em fase de inquérito, tem 14
arguidos e investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de
vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude
fiscal.
Fátima Galante e Rui Rangel são dois dos arguidos neste caso, que
envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o
vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues,
advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
As diligências do processo decorreram em 30 de janeiro de 2018, não
havendo ainda acusação. O processo está a cargo do Ministério Público
junto do Supremo Tribunal de Justiça.
* Dura lex sed lex
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