HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Medicina Legal atrasa castigo
por mortes nos Comandos
As causas de morte dos dois instruendos dos Comandos, uma a 4 e outra a 10 de setembro, na sequência de exercícios em Alcochete, continuam a ser formalmente uma incógnita – o que deixa a Justiça num colete de forças, sem poder avançar, nomeadamente, com a constituição de arguidos no processo.
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E tudo porque, um mês e meio depois, o Instituto de Medicina Legal de Lisboa ainda não conseguiu despachar os relatórios de autópsias de Hugo Abreu e Dylan da Silva.
Não restam dúvidas de que a desidratação extrema a que as vítimas foram sujeitas esteve na origem da falência de órgãos que se revelou fatal – mas a investigação da PJ Militar e do DIAP de Lisboa precisa de ter a certeza de que os militares não tomaram substâncias dopantes que pudessem ter acelerado a desidratação.
Em causa estão os exames de toxicologia.
* Esta notícia é venenosa, alija-se para as "costas" do Instituto a responsabilidade da não criminalização dos responsáveis pelas mortes dos comando mortos em treino. A anatomopatologia é uma ciência, não se prende com febres e folclores jornalísticos, precisa de tempo para que saia para o MP um relatório científico rigoroso.
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