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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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ASAE de mãos atadas no combate
às drogas sintéticas
A ASAE -
entidade policial a quem cabe o combate ao tráfico de drogas sintéticas -
limita-se a aplicar multas, tal como define a lei de 2013. Desde 2014
até agora já são 27 processos instruídos.
A
lei que enquadra o combate às substâncias psicoativas - em vigor desde
2013 - define que quem distribui as drogas sintéticas fica apenas
sujeito a pagar uma multa, já que vendê-las ou importá-las não é
considerado crime.
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A lei que enquadra o
combate às substâncias psicoativas - designação oficial para produtos
que constituem riscos para a saúde pública como a cocaína, a heroína ou o
haxixe - prevê que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
(ASAE) apenas possa instruir processos de contra ordenação. Ou seja:
multas até 750 euros a quem importa e vende novas drogas como a ketamina
ou a chamada flakka.
Segundo explicou
ao JN Domingos Antunes, diretor da Unidade Nacional de Informações e
Investigação Criminal da ASAE a solulção pode passar por "repensar o
quadro legal já que nem buscas nem escutas telefónicas podemos fazer".
A
legislação em vigor (decreto-lei nº 54/2013 de 17 de abril) já não está
de acordo com a realidade do negócio em Potugal que tem aumentado nos
últimos dois anos. Negócio que tem vindo a desenvolver-se através de
redes sociais, internet e em grupos criminosos com esquemas iguais ao
tráfico de drogas clássicas. Em 2014 a ASAE instruiu 14 processos, no
ano passado os processos já foram 11 e só este ano de 2016 já estão
contabilizados nove.
"É bem diferente a
situação em Espanha onde todas as substãncias psicoativas entram na
tabela das drogas clássicas e portanto são crime e dão prisão", explica
Domingos Antunes.
* Quem foi o "escritório" que legislou sobre esta matéria??? Portugal o paraíso do tráfico.
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