HOJE NO
"OBSERVADOR"
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China doa meio milhão de dólares
para Angola comprar vacinas
contra febre-amarela
A China doou ao Governo angolano 500 mil dólares (448 mil euros) para a compra de vacinas contra a febre-amarela, surto que desde dezembro já matou 38 pessoas.
A China doou ao Governo angolano 500 mil dólares (448 mil euros) para
a compra de vacinas contra a febre-amarela, surto que desde dezembro já
matou 38 pessoas.
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A embaixada da China em Angola, em nota
distribuída segunda-feira à imprensa, referiu que o apoio responde a um
pedido de ajuda das autoridades angolanas.
O surto de febre-amarela que atinge Angola provocou mais de dez
óbitos só na última semana, cifra que desde dezembro se eleva a 38
mortos e mais de uma centena de casos confirmados, de acordo com
informação das autoridades de saúde pública.
O surto, que se
iniciou na zona de Viana, arredores de Luanda, também já foi detetado
nas províncias da Huíla, Huambo e Cuanza Sul, inclusive com óbitos.
As
autoridades de Saúde de Luanda iniciaram há precisamente uma semana, no
município de Viana, uma campanha de combate a este surto de
febre-amarela, prevendo vacinar, prioritariamente, até um milhão e meio
de crianças e grávidas.
O Governo angolano admitiu anteriormente
não ter o número suficiente de vacinas para cobrir a população alvo
desta campanha de vacinação extraordinária.
Além da vacinação das
crianças, a campanha prevê ações de sensibilização das populações para o
reforço das medidas de prevenção, nomeadamente a eliminação de águas
estagnadas, proteção contra mosquitos, distribuição de desinfetantes
para água e ações de desinfestação de casas.
A campanha será posteriormente alargada a outros municípios de Luanda.
O
plano de combate ao surto de febre-amarela em Luanda, lançado a 25 de
janeiro, conta com um orçamento provisório de 2,02 mil milhões de
kwanzas (11,9 milhões de euros), para a aquisição de vacinas e material,
custo operacional das atividades, bem como formação do pessoal
envolvido.
A capital angolana registou em 2015 uma cobertura de
70% na vacinação contra a febre-amarela, uma redução comparativamente a
2014, ano em que atingiu os 77%.
Os últimos surtos de febre-amarela em Angola registaram-se em 1971 e 1986.
* Generosa oferta de ditadura para ditadura, há que manter os escravos angolanos com níveis de saúde mínimos para sustento do "zedu".
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