ESTA SEMANA NA
"PAIS E FILHOS"
Adolescentes e
Síndrome de Fadiga Crónica
Três em cada 100 adolescentes com 16 anos apresentam
sintomas relacionados com a Síndrome de Fadiga Crónica – também
conhecida por Encefalomielite Miálgica – o que, em média, os faz faltar à
escola meio dia por semana e tem também consequências nas suas vida
familiar e social.
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Uma equipa da Universidade de Bristol, no
Reino Unido, realizou o primeiro grande estudo sobre a incidência desta
patologia na fase anterior à idade adulta, avaliando cerca de 5700
jovens entre os 13 e os 16 anos. A primeira conclusão é a de que a
síndrome em causa afeta o dobro das raparigas e é mais presente em
famílias que lutam com dificuldades sociais ou económicas.
Para Esther Crawley, pediatra especialista na doença e principal autora do trabalho, este último ponto “refuta a ideia de que se trata de uma condição da ‘classe média’, ou, pior, preguiça que não deve ser levada muito a sério”.
Para Esther Crawley, pediatra especialista na doença e principal autora do trabalho, este último ponto “refuta a ideia de que se trata de uma condição da ‘classe média’, ou, pior, preguiça que não deve ser levada muito a sério”.
Segundo a mesma responsável, os resultados –
obtidos por questionários junto dos adolescentes e respetivas famílias e
não por opinião médica – “mostra que a síndrome é muito mais comum na
adolescência do que se pensava”. Esther Crawley revela que, na sua
prática clínica “apenas os casos muito graves, aqueles que impedem quase
na totalidade a ida às aulas, por exemplo, são reconhecidos,
diagnosticados e tratados com rapidez”.
Todos os outros “em especial os dos jovens provenientes de meios mais desfavorecidos, não são abordados atempadamente”, podendo evoluir para estágios cada vez mais graves.
* Infelizmente as crianças mais pobres não podem ter doenças de putos ricos.
Todos os outros “em especial os dos jovens provenientes de meios mais desfavorecidos, não são abordados atempadamente”, podendo evoluir para estágios cada vez mais graves.
* Infelizmente as crianças mais pobres não podem ter doenças de putos ricos.
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