.
.
HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Ordem quer auditoria a limpeza
nos hospitais
Médicos rejeitam que o problema das infeções hospitalares se reduza à lavagem de mãos e uso de antibióticos
.
.
A
Ordem dos Médicos alertou hoje para a necessidade de uma auditoria à
forma como é feita a limpeza nos hospitais, para que a problemática das
infeções não seja reduzida à lavagem de mãos e ao uso de antibióticos.
"Reduz-se a grave problemática das infeções hospitalares apenas à lavagem das mãos e ao uso de antibióticos, mas é muito mais que isso. Que seja do nosso conhecimento, nunca houve uma auditoria à forma como é feita a limpeza dos hospitais e às distâncias entre camas, entre doentes. Não havendo uma análise global não será possível ter êxito nessa cruzada", frisou José Manuel Silva, em declarações à agência Lusa.
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, todas as medidas que forem tomadas no combate às causas múltiplas da diabetes e das infeções hospitalares "irão reduzir a despesa do Serviço Nacuional de Saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas" são medidas "bem-vindas", mas sublinhou a necessidade de existir um "plano integrado" nesse sentido.
"Quando se reduz a prática de exercício físico no [ensino] secundário está-se a tomar uma medida contrária àquela que devia ser tomada. É preciso que o discurso dos governantes seja igual à prática", frisou.
José Manuel Silva reagia assim, em declarações à Lusa, depois de Nigel Crisp, antigo responsável pelo serviço de saúde inglês, alertar para uma aposta em medidas como a redução das infeções hospitalares e da diabetes para melhorar a vida das pessoas e também a saúde financeira do setor em Portugal.
A ideia é defendida no relatório "Um futuro para a saúde - todos temos um papel a desempenhar", elaborado a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian por um grupo de peritos, presidido por Nigel Crisp, que se encontra em Portugal para apresentar hoje o documento.
Numa conversa informal com os jornalistas, Nigel Crisp disse não acreditar na possibilidade do orçamento para a saúde ser reforçado, mas defendeu a ideia de ir buscar mais financiamento na prevenção de doenças e respetiva despesa.
A este propósito, deu o exemplo das infeções hospitalares que, segundo dados oficiais, representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano. Se esse valor for reduzido, além da saúde dos portugueses, serão as finanças da saúde a melhorar, pois esse valor poderá ser encaminhado para outras áreas, disse.
Para José Manuel Silva, é necessário modelar o comportamento da população, além de instituir uma verdadeira educação para a saúde, que podia passar, na sua opinião, por uma "política fiscal" sobre todo o tipo de alimentos que se sabe serem prejudiciais à saúde, como os refrigerantes e as batatas fritas.
* Atão e o tabaquinho não se fiscaliza sr. dr.?
"Reduz-se a grave problemática das infeções hospitalares apenas à lavagem das mãos e ao uso de antibióticos, mas é muito mais que isso. Que seja do nosso conhecimento, nunca houve uma auditoria à forma como é feita a limpeza dos hospitais e às distâncias entre camas, entre doentes. Não havendo uma análise global não será possível ter êxito nessa cruzada", frisou José Manuel Silva, em declarações à agência Lusa.
Para o bastonário da Ordem dos Médicos, todas as medidas que forem tomadas no combate às causas múltiplas da diabetes e das infeções hospitalares "irão reduzir a despesa do Serviço Nacuional de Saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas" são medidas "bem-vindas", mas sublinhou a necessidade de existir um "plano integrado" nesse sentido.
"Quando se reduz a prática de exercício físico no [ensino] secundário está-se a tomar uma medida contrária àquela que devia ser tomada. É preciso que o discurso dos governantes seja igual à prática", frisou.
José Manuel Silva reagia assim, em declarações à Lusa, depois de Nigel Crisp, antigo responsável pelo serviço de saúde inglês, alertar para uma aposta em medidas como a redução das infeções hospitalares e da diabetes para melhorar a vida das pessoas e também a saúde financeira do setor em Portugal.
A ideia é defendida no relatório "Um futuro para a saúde - todos temos um papel a desempenhar", elaborado a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian por um grupo de peritos, presidido por Nigel Crisp, que se encontra em Portugal para apresentar hoje o documento.
Numa conversa informal com os jornalistas, Nigel Crisp disse não acreditar na possibilidade do orçamento para a saúde ser reforçado, mas defendeu a ideia de ir buscar mais financiamento na prevenção de doenças e respetiva despesa.
A este propósito, deu o exemplo das infeções hospitalares que, segundo dados oficiais, representam uma despesa de 280 milhões de euros por ano. Se esse valor for reduzido, além da saúde dos portugueses, serão as finanças da saúde a melhorar, pois esse valor poderá ser encaminhado para outras áreas, disse.
Para José Manuel Silva, é necessário modelar o comportamento da população, além de instituir uma verdadeira educação para a saúde, que podia passar, na sua opinião, por uma "política fiscal" sobre todo o tipo de alimentos que se sabe serem prejudiciais à saúde, como os refrigerantes e as batatas fritas.
* Atão e o tabaquinho não se fiscaliza sr. dr.?
.
Sem comentários:
Enviar um comentário