.
.
HOJE NO
"OBSERVADOR"
Assis lança nome de Ana Gomes como presidenciável (e anuncia já o seu apoio)
Socialista considera que antiga eurodeputada é "escolha natural" que "congrega várias esquerdas". Ana Gomes já excluiu esse caminho mas Assis garante: "Se ela se candidatar seguramente vou apoiá-la".
O socialista Francisco Assis veio esta quarta-feira colocar o
nome de Ana Gomes à cabeça da lista de possíveis candidatas à
Presidência da República. E declarou-lhe mesmo o seu apoio. A militante
socialista e antiga eurodeputada tem estado na linha da frente das
denúncias públicas de casos de corrupção.
.
No programa “Casa Comum”, emitido na rádio Renascença, Assis assumiu:
“Acho que não há personalidade em melhores condições do que Ana Gomes
para ser candidata à Presidência da República. E também acho que era bom
que a esquerda democrática tivesse um candidato. Se ela se candidatar
eu seguramente vou apoiá-la”. As eleições presidenciais serão em janeiro
de 2021. Marcelo Rebelo de Sousa ainda não clarificou a sua posição
sobre uma recandidatura.
Sobre Ana Gomes, Assis disse mesmo que pode ser a “escolha natural”
da esquerda e também está convencido que existe um movimento de apoio à
socialista que “se vai reforçar”. Do seu ponto de vista, o nome da
antiga eurodeputada pode “congregar várias esquerdas e não apenas o
Partido Socialista”. Ainda assim, também diz que tem sido “regra sem
exceção” a reeleição do Presidente em exercício, quando este se
recandidata.
Em novembro, em entrevista à Lusa, Ana Gomes foi confrontada com o
crescente apoio no PS ao nome de Marcelo Rebelo de Sousa como
recandidato a Belém: “Não excluo que essa seja a posição”. Uma resposta
que deixou esse apoio tão em aberto como a existência de uma candidatura
socialista à Presidência em 2021: “Não excluo que o PS tenha um
candidato próprio e sobretudo acho essencial que a campanha seja uma boa
campanha, com vários candidatos e que permita um debate político,
independentemente de quem vier a ganhar”.
Nessa altura foi também questionada sobre a sua eventual
disponibilidade em concorrer ao cargo com o apoio do PS, e respondeu
afastando esse plano: “Nunca corri à procura de cargos, não corro à
procura de cargos. A minha intervenção é de cidadania”.
Foi eleita
eurodeputada pela primeira vez em 2004 e reeleita em 2009 e 2014,
sempre na lista do PS, mas deixou o Parlamento Europeu agora em junho.
Nessa altura prometeu que não ia ficar “quieta” e tem sido uma voz ativa
na denuncia de casos como o da família de José Eduardo dos Santos e
também dos emails do Benfica, defendendo publicamente Rui Pinto, o
hacker que os revelou. A sua ação mais visível tem sido no comentário
televisivo e também através da sua conta no Twitter.
* Se ANA GOMES se candidatar votaremos nela, sem equívocos!
.
Sem comentários:
Enviar um comentário