.
.
ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
McCann acusam documentário da Netflix sobre Maddie de “obstruir” investigação
Pais da menina inglesa que desapareceu no Algarve em 2007 recusaram dar o seu depoimento ao documentário que irá estrear em abril
Kate e Gerry McCann já reagiram à notícia da estreia de um
documentário sobre o caso do desaparecimento da sua filha Madeleine
McCann que deverá estrear em abril. “Sabemos que a Netflix está a
planear um documentário sobre o desaparecimento de Madeleine. A
produtora convidou-nos a participar nele”, começa por declarar o casal
num comunicado.
.
Mais à
frente, explicam as razões que os levaram a dizer não à participação no
projeto. “Não vimos na altura, e continuamos a não ver, como é que este
programa ajudará na busca por Madeleine e, em particular, ajudar a
investigação policial. Pode até potencialmente obstruí-la.”
E
terminam no mesmo tom: “Em consequência, os nossos pontos de vista não
estão refletidos neste programa. Não vamos fazer mais qualquer
comentário ou dar entrevistas relacionadas com o programa.”
Assim, o documentário da Netflix irá contar com vários testemunhos, exceto dos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann.
A
Pulse Films, que produziu o documentário, terá investido cerca de 24
milhões de euros no filme, afirmando que o mesmo poderá "trazer justiça a
esta história inacreditavelmente trágica".
“Teríamos gostado de
trabalhar diretamente com os McCann, mas eles informaram-nos que não
podem, nem querem participar, visto que a investigação policial sobre o
desaparecimento da sua filha ainda está a decorrer”, acrescentou um
porta-voz da produtora.
Madeleine McCann desapareceu na Praia da
Luz, Lagos, na noite de 3 de maio de 2007. A investigação da Polícia
Judiciária e das autoridades inglesas nunca conseguiu chegar a qualquer
conclusão sobre o que terá acontecido à menina de três anos. Em doze
anos, foram gastos milhares de euros e de libras sem resultados
práticos. Os pais sempre clamaram inocência.
* Não temos a mínima ideia da estrutura do documentário, não profetizamos.
Não condenamos ninguém de homicídio mas sentimos que houve negligência.
O inspector Gonçalo Amaral foi insultado.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário