HOJE NO
"PÚBLICO"
Madeira demora, em média, 305 dias
a pagar aos fornecedores
Oito entidades da administração central demoram mais de 60 dias, em média, a pagar dívidas.
No caso da Madeira, o prazo médio já ultrapassava os 300 dias no
último trimestre de 2015. Nos primeiros três meses do ano, a média
estava nos 219 dias, no segundo trimestre subiu para 224, no terceiro
voltou a agravar-se, para os 239 dias, e no quarto trimestre atingiu os
305 dias.
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No caso da Região Autónoma dos Açores, o prazo médio nos
últimos três meses do ano passado era de 111 dias, mais do que os 82 do
trimestre anterior, os 59 do segundo trimestre e os 40 dias dos
primeiros três meses de 2015.
Além das regiões autónomas, a nota
da DGO indica que na administração directa e indirecta do Estado há oito
serviços e organismos em que o prazo médio dos pagamentos de dívidas
aos fornecedores é superior a 60 dias, segundo os dados referentes ao
último trimestre de 2015, publicados nesta sexta-feira pela
Direcção-Geral do Orçamento (DGO).
No topo da lista está o
Gabinete de Planeamento e Políticas, serviço central de apoio ao
ministro da Agricultura e à ministra do Mar, em que a média dos
pagamentos é de 372 dias. O número baixou em relação ao terceiro
trimestre, em que a média era de 428 dias.
A seguir está o
Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com uma média de 150
dias, e imediatamente a seguir os serviços de Gestão Administrativa e
Financeira da Presidência do Conselho de Ministros, com uma média de 149
dias.
Depois aparece a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com um prazo médio de 80 dias.
Na
lista, com um período médio entre os 60 e os 70 dias, surgem ainda a
Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto Português do
Desporto e Juventude, o Laboratório Militar de Produtos Químicos e
Farmacêuticos e a Direcção-geral da Qualificação dos Trabalhadores em
Funções Publicas, do Ministério das Finanças.
* Não são de boas contas! Este atraso prejudica fornecedores e a economia local.
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