30/01/2016

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HOJE NO  
"PÚBLICO"

Madeira demora, em média, 305 dias
 a pagar aos fornecedores

Oito entidades da administração central demoram mais de 60 dias, em média, a pagar dívidas.

No caso da Madeira, o prazo médio já ultrapassava os 300 dias no último trimestre de 2015. Nos primeiros três meses do ano, a média estava nos 219 dias, no segundo trimestre subiu para 224, no terceiro voltou a agravar-se, para os 239 dias, e no quarto trimestre atingiu os 305 dias.
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No caso da Região Autónoma dos Açores, o prazo médio nos últimos três meses do ano passado era de 111 dias, mais do que os 82 do trimestre anterior, os 59 do segundo trimestre e os 40 dias dos primeiros três meses de 2015.

Além das regiões autónomas, a nota da DGO indica que na administração directa e indirecta do Estado há oito serviços e organismos em que o prazo médio dos pagamentos de dívidas aos fornecedores é superior a 60 dias, segundo os dados referentes ao último trimestre de 2015, publicados nesta sexta-feira pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

No topo da lista está o Gabinete de Planeamento e Políticas, serviço central de apoio ao ministro da Agricultura e à ministra do Mar, em que a média dos pagamentos é de 372 dias. O número baixou em relação ao terceiro trimestre, em que a média era de 428 dias.

A seguir está o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), com uma média de 150 dias, e imediatamente a seguir os serviços de Gestão Administrativa e Financeira da Presidência do Conselho de Ministros, com uma média de 149 dias.

Depois aparece a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, com um prazo médio de 80 dias.

Na lista, com um período médio entre os 60 e os 70 dias, surgem ainda a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto Português do Desporto e Juventude, o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos e a Direcção-geral da Qualificação dos Trabalhadores em Funções Publicas, do Ministério das Finanças.

* Não são de boas contas! Este atraso prejudica fornecedores e a economia local.


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