ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Ambientalistas preocupados com
a falta de água no Tejo
O movimento português ProTejo associou-se este domingo aos alertas dos ambientalistas espanhóis, que qualificam de "inaceitável" a seca e diminuição do caudal do rio Tejo
O movimento ProTejo associou-se este domingo aos alertas dos
ambientalistas espanhóis sobre a diminuição de cauda do rio na zona de
Toledo e espera contribuir na participação pública do Plano de Gestão da
Região Hidrográfica do Tejo.
Em declarações à agência Lusa,
Paulo Constantino, porta-voz do movimento, previu estar para "breve" o
início da participação pública, que deverá durar seis meses, para
perceber quais podem ser as alterações e apresentar contribuições para a
parte lusa do maior rio da Península Ibérica.
Por agora, o
grupo português acompanha a situação em Espanha, onde essa participação
pública já se iniciou e se têm multiplicado alertas como o de hoje da
Plataforma em Defesa do Tejo.
O movimento referiu que o rio
"esgota-se" ao passar pela província de Toledo, em Espanha, devido a
mais uma seca e ao transvase para a barragem de Segura.
Em
declarações à agência noticiosa EFE, o porta-voz da plataforma, Miguel
Ángel Sánchez qualificou de "inaceitável" que esteja seca a bacia do
Tejo, com cerca de 40 mil quilómetros quadrados na província de Toledo.
Caso
a situação continue, alertou Sánchez, poderá registar-se um "desastre
ecológico de enorme magnitude", que será "trágico" para os ecossistemas
aquáticos.
No final de maio, o Movimento ProTejo tinha insistido
na necessidade da "revisão dos caudais mínimos" do rio Tejo previstos
na Convenção de Albufeira (CA), afirmando que os mesmos são
insuficientes para manter o bom estado ecológico da água.
Segundo
o dirigente ambientalista, "são de manter as medidas que o ProTejo já
apresentou, em 2012, nas alegações ao Plano de Gestão da Região
Hidrográfica do Tejo, designadamente a revisão dos caudais mínimos do
rio Tejo.
Os portugueses também já apoiaram o pedido de anulação
do Plano Hidrológico espanhol para o Tejo, interposto por uma rede
associativa, e criticou a existência de planos nos dois países, por
"quebrarem o princípio da unidade de gestão".
* Governo português sempre subserviente ao espanhol.
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