ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
62% dos islâmicos não querem que
as mulheres escolham a roupa
Em sete países islâmicos foi perguntado se as mulheres devem ter ou não liberdade para escolher a própria roupa. Cabeça à mostra só na Turquia e no Líbano.
Um estudo recente da Universidade do
Michigan, conduzido em sete países islâmicos, revela que a maioria das
pessoas considera apropriado que uma mulher cubra completamente o cabelo
em público, mas não necessariamente o rosto.
O inquérito abrangeu cidadãos de sete países, aos quais foi colocada a pergunta "Que estilo de roupa é apropriado para mulheres em público?".
Os entrevistados deveriam escolher uma de seis imagens sem legenda representadas num cartão, entregue pelos entrevistadores. As ilustrações iam da peça de roupa mais conservadora, a burqa, que cobre integralmente a cabeça e apenas permite a visão por detrás de uma rede, até à imagem de uma mulher de rosto descoberto e cabelos soltos.
Tunísia (57%), Egito (52%), Turquia (46%) e Iraque (44%) consideram o hijab branco, um véu que cobre o cabelo e as orelhas mas deixa a totalidade do rosto à mostra, a peça de vestuário mais adequada para uma mulher usar em público. No Iraque e no Egito, o hijab negro, mais conservador, foi a segunda escolha mais popular.
No Paquistão as opiniões dividem-se com 32% a defenderem o hijab negro e 31% a preferirem o niqab, que apenas deixa descobertos os olhos da mulher.
O inquérito abrangeu cidadãos de sete países, aos quais foi colocada a pergunta "Que estilo de roupa é apropriado para mulheres em público?".
Os entrevistados deveriam escolher uma de seis imagens sem legenda representadas num cartão, entregue pelos entrevistadores. As ilustrações iam da peça de roupa mais conservadora, a burqa, que cobre integralmente a cabeça e apenas permite a visão por detrás de uma rede, até à imagem de uma mulher de rosto descoberto e cabelos soltos.
Tunísia (57%), Egito (52%), Turquia (46%) e Iraque (44%) consideram o hijab branco, um véu que cobre o cabelo e as orelhas mas deixa a totalidade do rosto à mostra, a peça de vestuário mais adequada para uma mulher usar em público. No Iraque e no Egito, o hijab negro, mais conservador, foi a segunda escolha mais popular.
No Paquistão as opiniões dividem-se com 32% a defenderem o hijab negro e 31% a preferirem o niqab, que apenas deixa descobertos os olhos da mulher.
Turquia e Líbano, os mais liberais
Só na Turquia e no Líbano é que mais do que um em cada
quatro inquiridos respondeu que as mulheres devem mostrar, em público, a
totalidade da cara e o cabelo solto. Com quase metade dos contactados
(49%) a defenderem este visual, o Líbano é o país mais liberal na
escolha, onde 27 % dos inquiridos praticam a religião cristã. A Turquia é
o único país onde ninguém (pelo menos em termos percentuais) escolhe a
burqa.
Em média, 62% dos entrevistados pensam que uma mulher não pode escolher o
que vestir. A Tunísia é o país mais tolerante neste aspeto, onde 56%
defendem o direito de escolha da mulher. Seguem-se a Turquia (com 52%), o
Líbano (49%) e a Arábia Saudita (47%). O Egito, com 86% de votos
contra, é o mais castrador nesta matéria.
O Alcorão, o livro sagrado do islamismo, defende que as mulheres se devem vestir de forma "modesta e decente".
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* Quem quer professar a fé através duma religião sujeita-se às diatribes das lideranças.
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