HOJE NO
"PÚBLICO"
Portugal é o segundo país europeu
com maiores necessidades de
. financiamento até 2015
. financiamento até 2015
Portugal é, entre os países classificados pelo FMI como avançados do
Globo, o quarto com maiores necessidades de financiamento, sendo apenas
superado na Europa pela Itália.
De acordo com o relatório Fiscal Monitor,
publicado nesta quarta-feira pelo Fundo Monetário Internacional, o
Estado português terá de obter, entre 2013 e 2015, financiamento bruto
equivalente a 65,9% do PIB (qualquer coisa como 110 mil milhões de
euros).
Em 2013, ano para o qual o Governo disse já haver financiamento assegurado, é preciso um montante correspondente a 23,3% do PIB. Em 2014 serão 22,1% e em 2015 20,5%. Estes valores servem para o Estado substituir a dívida pública que atinge a maturidade e para fazer face aos novos défices.
Em 2013, ano para o qual o Governo disse já haver financiamento assegurado, é preciso um montante correspondente a 23,3% do PIB. Em 2014 serão 22,1% e em 2015 20,5%. Estes valores servem para o Estado substituir a dívida pública que atinge a maturidade e para fazer face aos novos défices.
No primeiro lugar da lista mundial está, a
grande distância, o Japão, que tem necessidades de financiamento
equivalentes a 170,7% do PIB. A seguir surgem a Itália e os Estados
Unidos. Portugal ocupa o quarto lugar, imediatamente acima da Grécia,
que segundo as contas do FMI terá necessidades de financiamento de 64,8%
até 2015.
Estes números mostram o desafio que constitui para Portugal abandonar o financiamento da troika e passar a depender apenas dos mercados para obter os empréstimos de que necessita.
Aliás,
no relatório hoje publicado, o FMI identifica as maiores fragilidades
que cada país enfrenta a nível orçamental. No caso de Portugal, as
principais preocupações estão precisamente na dimensão das necessidades
brutas de financiamento do país. Com alerta vermelho surge também o
nível da dívida, o potencial de crescimento e o nível das taxas de juro.
Num
nível intermédio de preocupação surgem factores como o diferencial
entre a taxa de crescimento e os juros, as previsões de aumento das
despesas com saúde e pensões e as dívidas implícitas. O único factor
onde o FMI não detecta fragilidades em Portugal é a evolução do défice
primário ajustado do ciclo.
* Vamos ser dependentes por muitos anos!
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