28/01/2020

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HOJE NO 
"CORREIO DA MANHÃ"
Empresa da Trofa contabiliza idas
 dos funcionários ao WC

Trabalhadores do call center do Grupo Trofa Saúde controlados por listas e registo digital.

Os funcionários do call center da Trofa do Grupo Trofa Saúde têm as idas à casa de banho controladas pela administração. A acusação foi feita esta segunda-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores de Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte. Além desta situação, aquela organização dá conta ainda de uma suposta "exploração desenfreada" aos trabalhadores daquele grupo privado de saúde.
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PORQUE NÃO "CAFRES SAÚDE"
"Nesta central de contactos do grupo, os trabalhadores são obrigados a registar no computador que usam um código (WC) quando se deslocam à casa de banho", lê-se no comunicado daquele sindicato. Segundo a denúncia, a situação "já dura há muito tempo e foi agravada, na semana passada, quando a empresa decidiu afixar no quadro os tempos diários despendidos pelos trabalhadores nas pausas, que inclui pausas para a refeição e pausas para a casa de banho. Viola assim a lei e a Constituição da República Portuguesa", acrescenta.

O sindicato acusa ainda aquele grupo de saúde de "criar um sistema de banco de horas ilegal", com funcionários a "trabalharem 10, 12 e mais horas diárias sem pagamento de qualquer trabalho suplementar". Fala ainda de "salários muito baixos", "não paga a muitos trabalhadores o subsídio de turno de 15% e não fala com o sindicato, nem participou numa reunião do Ministério do Trabalho requerida pelo sindicato".

A organização já pediu a "intervenção urgente da Autoridade para as Condições de Trabalho". O Correio da Manhã tentou obter uma reação do Grupo Trofa Saúde, um dos maiores no setor da hospitalização privada em Portugal, mas não obteve qualquer resposta.

* Quem diz que na saúde não há cafres? PqP.

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