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HOJE NO
"DINHEIRO VIVO"
Tomás Correia deixa liderança da
.Associação Montepio em 15 de dezembro
.Associação Montepio em 15 de dezembro
O presidente da Associação Mutualista Montepio pediu para abandonar a liderança da instituição.
O presidente da Associação Mutualista
Montepio Geral (AMMG), António Tomás Correia, vai abandonar a
presidência da instituição no dia 15 de dezembro, disse à Lusa fonte
oficial da AMMG.
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“Terminou a reunião. Foi aceite o pedido de escusa”, afirmou a mesma fonte, assinalando que os membros do Conselho Geral não se opuseram ao pedido de Tomás Correia no sentido de abandonar a presidência da AMMG, feito hoje durante a reunião do Conselho Geral da instituição, em Lisboa.
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“Terminou a reunião. Foi aceite o pedido de escusa”, afirmou a mesma fonte, assinalando que os membros do Conselho Geral não se opuseram ao pedido de Tomás Correia no sentido de abandonar a presidência da AMMG, feito hoje durante a reunião do Conselho Geral da instituição, em Lisboa.
A mesma fonte confirmou também que Tomás
Correia abandonará o cargo em 15 de dezembro, “depois da festa de Natal”
da associação.
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Foi última reunião do Conselho Geral da Associação Mutualista Montepio
geral (AMMG), pois o órgão vai ser extinto no âmbito das alterações dos
estatutos da instituição. A Associação tem agendada para 4 de novembro
uma assembleia-geral para deliberar sobre a proposta de alteração dos
estatutos, para ficarem de acordo com o novo código mutualista.
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Notícias recentes apontavam para uma possível saída de Tomás Correia da
liderança da Associação Mutualista, que é dona do Banco Montepio.
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Em resposta a essas notícias, Tomás Correia afirmou: “dia 24 não saio,
de certeza absoluta”.
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A ASF-Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões está a
avaliar a idoneidade de Tomás Correia. Vários jornais noticiaram que o
supervisor vai chumbar Tomás Correia, o que acontecer obrigaria o gestor
a afastar-se da Mutualista.
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Depois de anunciar que não lhe cabia avaliar a idoneidade de Tomás
Correia, a ASF iniciou a 21 de março deste ano o processo de avaliação
do gestor e dos restantes responsáveis por associações mutualistas.
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A decisão surgiu depois de um ‘jogo do empurra’ entre a ASF e o Governo,
sobre a quem cabia avaliar Tomás Correia. A ASF tem desde meados de
2018 a supervisão da Mutualista Montepio e da Montepio Nacional da
Farmácia. Anteriormente, cabia ao Governo, através do Ministério da
Solidariedade, Emprego e Segurança Social supervisionar a AMMG.
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A pressão em torno da avaliação de Tomás Correia aumentou em fevereiro
deste ano, quando o gestor foi condenado pelo Banco de Portugal a pagar
uma multa de 1,25 milhões de euros por irregularidades alegadamente
cometidas quando era presidente do Banco Montepio. Tomás Correia
recorreu da decisão do supervisor bancário.
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A Associação Mutualista conta com cerca de 600 mil associados. Tomás
Correia foi reeleito para um quarto mandato à frente da maior mutualista
do país em dezembro de 2018.
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A sua eventual saída nesta altura aconteceria num momento em que o Banco
de Portugal avalia a escolha de Pedro Gouveia Alves para
presidente-executivo do Banco Montepio.
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O nome proposto para CEO do banco surgiu depois de vários percalços e
instabilidade em torno dos órgãos sociais do banco, que tem como
‘chairman’ Carlos Tavares.
* Há muitos dirigentes de topo cuja idoneidade é opaca.
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