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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS/
/DA MADEIRA"
JPP volta a ganhar processo contra
o Governo Regional
Na
sequência da sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal
do Funchal (TAFF) referente ao processo Ferry-União Europeia (processo
383/18, 18.6BEFUN), o Juntos Pelo Povo (JPP) emitiu esta terça-feira um
comunicado em que começa por lembrar que, a 22 de Outubro de 2018, em
conferência de imprensa, o JPP acusou o Governo Regional da Madeira de
mentir à Comissão Europeia sobre o processo Ferry Madeira/Portimão. “Na
refutação, a Vice-presidência do Governo Regional da Madeira acusou o
JPP de não ter sido alvo de intimação pelo TAFF, e inclusive de ter uma
sentença que dava razão à Vice-presidência. Comprovou-se que os
documentos alegados pela Vice-presidência referiam-se a um processo
distinto”, diz o JPP.
“É verdade que o Secretário-geral do JPP
instaurou contra a Vice-presidência do Governo da Região Autónoma da
Madeira, uma acção de intimação para prestação de informações, consulta
de processos e passagem de certidões, a 28 de setembro de 2018, ao invés
do que disse o Vice-presidente do Governo, Pedro Calado”, garante o
partido.
Prova disso, diz o JPP, é o texto da sentença do TAFF de
31 de Outubro de 2018, que refere, inclusive, que o JPP “não obteve
qualquer resposta ao pedido de informação dentro do prazo legalmente
previsto para o efeito [da parte da Vice-presidência]”.
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Neste
seguimento, o JPP diz condenar, “veemente, as declarações do senhor
Vice-presidente do Governo Regional quando o mesmo afirma que “é
rotundamente falso que o Governo Regional da Madeira ou algum dos seus
membros, nomeadamente o Presidente ou o Vice-presidente, tenham sido
intimados judicialmente a prestar informações ou entregar cópias de
documentos que possua ao JPP ou a algum deputado regional”.
Da
mesma forma, condena “os subterfúgios difamatórios da Vice-presidência”
quando alega que “o JPP não se inibe de se socorrer das mais
despudoradas mentiras para, deturpando a realidade, procurar enganar os
Madeirenses (...)” sem, no entanto, conseguir comprovar o contrário”.
“A
atitude continuada deste Governo Regional em não facultar, em tempo
útil, a documentação solicitada, neste caso ao nível do ferry, resultou,
segundo a referida sentença, a “perda de objecto da presente acção
judicial”, e o pagamento das respectivas custas, além do pagamento de
50,50€ por cada dia de atraso em relação ao prazo fixado em relação aos
10 dias para o cumprimento da sentença, por parte deste Executivo”,
adianta.
Uma vez mais, o JPP vem realçar “os entraves ao papel
fiscalizador por parte do Governo PSD, que teima em esconder informação
determinante sobre dossiers fundamentais da governança, numa clara
atitude de deliberado impedimento, sobretudo no escrutínio das acções e
gastos do dinheiro dos contribuintes”.
E conclui: “Fazendo jus ao
compromisso com a população, o JPP irá intensificar a sua acção
fiscalizadora, deixando bem claro que desde o início e até ao presente
momento, a única coligação elegível é com a população, que está a
acreditar na credibilidade e na capacidade de governar, sem pressões,
dos seus eleitos”.
* Não há nenhum governo de Alberto João Jardim pior que este e vice-versa, são do piorio. A laranja tem bicho.
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