HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Ministro admite que falhará
na redução de procura das urgências
O
ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, admitiu esta quarta-feira
que não vai concretizar o objetivo de redução da procura de urgências
hospitalares, que tinha definido para este ano.
"Parece
certo que não vamos diminuir como queríamos. Apesar de uma muito maior
oferta de médicos de família, há uma tipologia de procura [das urgências
hospitalares], que tem de ser estudada, talvez aumentando a
resolutividade dos cuidados de saúde primários, dando respostas na
hora", afirmou Adalberto Campos Fernandes.
.
.
Na
semana passada, o jornal Público noticiava que, nos primeiros oito
meses deste ano, se fizeram 4,3 milhões de atendimentos nas urgências,
mais 200 mil do que no período homólogo do ano passado. Um aumento de
4,8% que contraria a redução prevista de 3,7%, pelo Ministério da Saúde
(menos 225 mil), até fim deste ano.
"Apesar
de tudo, a boa notícia é que, até agosto, com mais 200 mil urgências
registadas, o sistema respondeu sem nenhum tipo de rutura. Estamos
surpreendidos e não estamos satisfeitos", declarou o ministro da Saúde
aos jornalistas, à margem da assinatura de um protocolo com a Santa Casa
da Misericórdia de Lisboa.
Adalberto
Campos Fernandes julga que há uma fração da procura das urgências
hospitalares que não está dependente do aumento ou não de médicos de
família, sendo antes uma procura para que o doente resolva mais depressa
determinada necessidade.
* Preferimos um ministro que admite com clareza falhas do que políticos que nunca erram e raramente se enganam. A seriedade é um bom princípio, fartámo-nos das aldrabices do governo anterior.
* Preferimos um ministro que admite com clareza falhas do que políticos que nunca erram e raramente se enganam. A seriedade é um bom princípio, fartámo-nos das aldrabices do governo anterior.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário