HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Descobertos em cave nos EUA vinhos portugueses com mais de 200 anos
Mais de 130 garrafas raras de vinho português, sobretudo Vinho
Madeira, foram encontrados numa casa histórica em Elizabeth, nordeste
dos Estados Unidos, e estarão expostos a partir de quinta-feira no Museu
Liberty Hall da mesma cidade.
"Apesar de a minha pesquisa não ser a de um especialista, não
consegui encontrar nenhuma coleção de Vinho Madeira no país que se
equipare a esta. É uma das mais antigas coleções nos EUA", disse à Lusa o
diretor do museu, Bill Schroh.
Os vinhos foram descobertos no edifício do museu, um edifício histórico construído em 1772 pelo primeiro governador de Nova Jérsia, William Livingston.
Por esta mansão, passaram vários presidentes, como George Washington, Herbert Hoover ou Gerald Ford, e foi também aqui que viveu Alexander Hamilton, o primeiro secretário de Tesouro dos EUA, enquanto estudava.
As garrafas de Madeira e Porto foram encontradas em 1995, na adega situada na cave ou numa arrecadação do terceiro andar, mas só passados 20 anos é que começou o difícil trabalho de identificação.
"Muitas das garrafas estavam em más condições, algumas sem rótulo, tornando muito difícil ou quase impossível datá-las. As mais antigas que podemos verificar são Lennox Madeira, importadas pelo comerciante e advogado Robert Lenox em 1796 e engarrafadas em 1798", diz o diretor do museu.
Muito do espólio, no entanto, ainda precisa ser estudado.
.
"Há garrafas que indicam ser portuguesas, mas é preciso mais trabalho para as autenticar. Há, por exemplo, caixas com a marca 'Ministro Português', do início do século XIX, e outras que dizem 'Don Pedro - 1836'", explica Bill Schroh.
O Vinho Madeira era muito popular nos EUA no século XVIII, tendo sido, em 1776, a escolha dos "Founding Fathers" (pais fundadores) para brindar depois de assinarem a Declaração da Independência.
Em 1789, o primeiro Presidente norte-americano, George Washington, também o bebeu na sua tomada de posse.
"Com o desenvolvimento dos vinhos californianos no século XX, o Madeira teve uma queda na popularidade, mas está agora a ter um pequeno regresso devido à sua relevância na génese da nossa nação", explica o diretor do museu.
Junto com a coleção de vinhos nacionais, o museu inaugura na quinta-feira a renovação da sua adega (que reúne cerca de 600 garrafas, incluindo rum, whisky, gin e diferentes licores) numa cerimónia em que participa o cônsul português em Newark, Pedro Soares de Oliveira.
* Um achado fantástico, muito gostaríamos de ver esta colecção, os gringos que a estimem e preservem.
Os vinhos foram descobertos no edifício do museu, um edifício histórico construído em 1772 pelo primeiro governador de Nova Jérsia, William Livingston.
Por esta mansão, passaram vários presidentes, como George Washington, Herbert Hoover ou Gerald Ford, e foi também aqui que viveu Alexander Hamilton, o primeiro secretário de Tesouro dos EUA, enquanto estudava.
As garrafas de Madeira e Porto foram encontradas em 1995, na adega situada na cave ou numa arrecadação do terceiro andar, mas só passados 20 anos é que começou o difícil trabalho de identificação.
"Muitas das garrafas estavam em más condições, algumas sem rótulo, tornando muito difícil ou quase impossível datá-las. As mais antigas que podemos verificar são Lennox Madeira, importadas pelo comerciante e advogado Robert Lenox em 1796 e engarrafadas em 1798", diz o diretor do museu.
Muito do espólio, no entanto, ainda precisa ser estudado.
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"Há garrafas que indicam ser portuguesas, mas é preciso mais trabalho para as autenticar. Há, por exemplo, caixas com a marca 'Ministro Português', do início do século XIX, e outras que dizem 'Don Pedro - 1836'", explica Bill Schroh.
O Vinho Madeira era muito popular nos EUA no século XVIII, tendo sido, em 1776, a escolha dos "Founding Fathers" (pais fundadores) para brindar depois de assinarem a Declaração da Independência.
Em 1789, o primeiro Presidente norte-americano, George Washington, também o bebeu na sua tomada de posse.
"Com o desenvolvimento dos vinhos californianos no século XX, o Madeira teve uma queda na popularidade, mas está agora a ter um pequeno regresso devido à sua relevância na génese da nossa nação", explica o diretor do museu.
Junto com a coleção de vinhos nacionais, o museu inaugura na quinta-feira a renovação da sua adega (que reúne cerca de 600 garrafas, incluindo rum, whisky, gin e diferentes licores) numa cerimónia em que participa o cônsul português em Newark, Pedro Soares de Oliveira.
* Um achado fantástico, muito gostaríamos de ver esta colecção, os gringos que a estimem e preservem.
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