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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Autoridade marítima nos Açores alerta
. para falta de cultura de segurança
A autoridade marítima alertou hoje para uma falta de cultura de
segurança em embarcações que operam nas águas dos Açores, revelando que
são detetadas "com alguma frequência" infrações, especialmente devido à
falta de uso de coletes de salvamento.
“Não é a generalidade, mas verificam-se com alguma frequência. São
esses procedimentos que nos levam a constatar alguma falta de cultura de
segurança, porque a atividade de quem anda no mar já tem um risco
inerente”, afirmou o capitão do porto de Ponta Delgada, comandante Cruz
Martins, em declarações à agência Lusa.
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Para Cruz Martins, “é muito importante que sejam respeitadas todas as regras de segurança para evitar acidentes mortais”, ressalvando que “não se verifica na região” uma taxa de infrações superior a outras zonas do país.
“Ainda na semana passada levantámos dois autos de notícia por falta de utilização de coletes a bordo de embarcações de pesca. Os coletes estavam lá, mas, efetivamente, o pessoal não os estava a envergar”, sustentou, acrescentando que a autoridade marítima tem também detetado “algumas situações” de embarcações que estão apenas autorizadas a permanecer muito próximo de costa, mas que acabam por ir pescar "para zonas longínquas", um procedimento "perigoso" para a segurança destes profissionais.
A falta de uso de colete leva a uma coima entre o mínimo cerca de 250 euros e 3.500 euros, informou.
Cruz Martins sustentou que as embarcações até têm a bordo os equipamentos de segurança exigidos por lei, mas, na prática não os utilizam, pelo que defendeu a necessidade de serem cumpridas as regras de segurança a bordo, sob pena destas pessoas colocarem em risco a sua vida e também a de quem as vai salvar.
"Tal como noutras partes do país, verifica-se esta falta de cultura de segurança", salientou o responsável, referindo que a autoridade marítima tem lançado programas junto das comunidades piscatória e escolar, "tentando, de alguma forma, contrariar esta tendência".
Segundo o capitão do porto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e de Vila do Porto, em Santa Maria, além da falta do uso de coletes de salvamento, que é obrigatório, as ações de fiscalização também têm detetado algumas situações de pesca em zonas de reserva, infrações que colocam em causa a preservação dos recursos, e, ainda, embarcações que navegam à noite sem iluminação.
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Relativamente à pesca em áreas proibidas, Cruz Martins adiantou que, desde novembro de 2015, "foram aplicadas quatro coimas, de montante bastante significativo, no valor de cerca de 4.000 euros, por pesca em reservas naturais", acrescentando que no caso de infrações a aspetos de segurança "são levantados vários autos de notícia por mês".
O capitão do Porto de Ponta Delgada apontou, ainda, para "situações de embarcações que largam artes de pesca em zonas muito próximo de costa, onde não é permitido”.
"Quer a autoridade marítima, quer a Marinha, têm intensificado nos últimos tempos a fiscalização. E andando mais tempo no mar, acabamos por detetar mais situações", frisou.
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Para Cruz Martins, “é muito importante que sejam respeitadas todas as regras de segurança para evitar acidentes mortais”, ressalvando que “não se verifica na região” uma taxa de infrações superior a outras zonas do país.
“Ainda na semana passada levantámos dois autos de notícia por falta de utilização de coletes a bordo de embarcações de pesca. Os coletes estavam lá, mas, efetivamente, o pessoal não os estava a envergar”, sustentou, acrescentando que a autoridade marítima tem também detetado “algumas situações” de embarcações que estão apenas autorizadas a permanecer muito próximo de costa, mas que acabam por ir pescar "para zonas longínquas", um procedimento "perigoso" para a segurança destes profissionais.
A falta de uso de colete leva a uma coima entre o mínimo cerca de 250 euros e 3.500 euros, informou.
Cruz Martins sustentou que as embarcações até têm a bordo os equipamentos de segurança exigidos por lei, mas, na prática não os utilizam, pelo que defendeu a necessidade de serem cumpridas as regras de segurança a bordo, sob pena destas pessoas colocarem em risco a sua vida e também a de quem as vai salvar.
"Tal como noutras partes do país, verifica-se esta falta de cultura de segurança", salientou o responsável, referindo que a autoridade marítima tem lançado programas junto das comunidades piscatória e escolar, "tentando, de alguma forma, contrariar esta tendência".
Segundo o capitão do porto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, e de Vila do Porto, em Santa Maria, além da falta do uso de coletes de salvamento, que é obrigatório, as ações de fiscalização também têm detetado algumas situações de pesca em zonas de reserva, infrações que colocam em causa a preservação dos recursos, e, ainda, embarcações que navegam à noite sem iluminação.
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Relativamente à pesca em áreas proibidas, Cruz Martins adiantou que, desde novembro de 2015, "foram aplicadas quatro coimas, de montante bastante significativo, no valor de cerca de 4.000 euros, por pesca em reservas naturais", acrescentando que no caso de infrações a aspetos de segurança "são levantados vários autos de notícia por mês".
O capitão do Porto de Ponta Delgada apontou, ainda, para "situações de embarcações que largam artes de pesca em zonas muito próximo de costa, onde não é permitido”.
"Quer a autoridade marítima, quer a Marinha, têm intensificado nos últimos tempos a fiscalização. E andando mais tempo no mar, acabamos por detetar mais situações", frisou.
* Muitos pescadores queixam-se de que os coletes salva vidas dificultam a mobilidade de quem trabalha, será verdade?
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