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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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Taxistas vão pedir milhões de euros
de indemnização
ANTRAL
afirmou que as autoridades que foram notificadas e não agiram "estão a
incorrer numa coima diária de 10 mil euros" e vão ser incluídas na ação
principal contra a Uber
A
Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis
Ligeiros (ANTRAL) vai pedir milhões de euros de indemnização por
prejuízos num processo contra a Uber, considerando como corresponsáveis
as autoridades que não impediram a operação da plataforma de transporte
privado.
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Florêncio Almeida, presidente
da ANTRAL, comentava, em declarações à agência Lusa, declarações do
presidente da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), João
Carvalho, que hoje admitiu, no parlamento, que a Uber funciona de forma
ilegal e defendeu que compete à ANTRAL pedir a execução da sentença que
proibiu os serviços da Uber em Portugal.
"Não
é verdade. O próprio tribunal notificou todas as autoridades do país
para fazerem cumprir a decisão. Não é a ANTRAL que tem de [pedir o
cumprimento da sentença]. O próprio tribunal decidiu. Notificou o IMT,
notificou o Governo, notificou a ANACOM, notificou as câmaras de Lisboa,
Porto e Coimbra. Notificou as operadoras de telecomunicações. Tudo foi
notificado para cumprir", realçou Florêncio Almeida.
O
dirigente da ANTRAL afirmou ainda que, devido a terem sido notificadas e
não terem agido, estas autoridades "estão a incorrer numa coima diária
de 10 mil euros" e vão ser incluídas na ação principal contra a Uber,
que a organização de taxistas deve apresentar "muito brevemente".
"No
processo [ação principal que se segue a uma providência cautelar] que
estamos a preparar contra a Uber essas entidades também vão ser
incluídas, porque elas são corresponsáveis por não fazerem cumprir as
decisões dos tribunais", disse.
Florêncio
Almeida salientou que no processo vai ser pedida uma indemnização "de
milhões, não de meia dúzia de tostões", com base "em prejuízos causados à
indústria do táxi".
A ANTRAL irá ainda
mover brevemente uma providência cautelar contra a plataforma espanhola
de transporte privado Cabify, que hoje começou a operar em Portugal,
num processo autónomo, afirmou.
* O presidente da ANTRAL além de ética rasteira, circulam táxis seus em Lisboa que não pertencem ao concelho, baseado num subterfúgio da lei, exibe arrogância como se fosse DDT, é mais um insectida.
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