HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Teixeira dos Santos deve ser
líder executivo do BIC
O ex-ministro das Finanças foi convidado para
“chairman” do BIC Português, mas deverá acabar por ser líder executivo
do banco para acelerar a nomeação da nova administração. O presidente
não executivo será Diogo Barrote, revelou Fernando Teles, accionista, à
Lusa.
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Fernando Teixeira dos Santos,
antigo ministro das Finanças, vai assumir a liderança executiva do BIC
Português, revelou Fernando Teles, segundo maior accionista da
instituição, à Lusa. O também ex-presidente da CMVM terá começado por ser convidado para "chairman", mas a necessidade de encontrar uma solução rápida para a gestão do banco terá levado à alteração de funções.
O lugar de presidente não executivo será assumido por Diogo Barrote, actual administrador executivo do BIC Português, avançou Fernando Teles à Lusa. O segundo maior accionista do banco é, actualmente, o seu "chairman" e foi reeleito na assembleia-geral de 18 de Fevereiro. No entanto, o Banco de Portugal recusou registar a idoneidade deste gestor depois de terem sido detectadas 55 fragilidades na gestão do BIC Português, numa acção de supervisão realizada em 2015.
O lugar de presidente não executivo será assumido por Diogo Barrote, actual administrador executivo do BIC Português, avançou Fernando Teles à Lusa. O segundo maior accionista do banco é, actualmente, o seu "chairman" e foi reeleito na assembleia-geral de 18 de Fevereiro. No entanto, o Banco de Portugal recusou registar a idoneidade deste gestor depois de terem sido detectadas 55 fragilidades na gestão do BIC Português, numa acção de supervisão realizada em 2015.
Pelo mesmo motivo, a entidade liderada por Carlos Costa recusou
também registar a idoneidade de Jaime Pereira, actual administrador
financeiro do banco e que tinha sido eleito presidente executivo na
reunião de accionistas de Fevereiro. Face à dificuldade em encontrar uma
solução para este cargo que merecesse o aval do Banco de Portugal,
Teixeira dos Santos acabou por ser indicado para este lugar.
* Foi um inequívoco exemplo do "Princípio de Peter" enquanto ministro, em Portugal a sorte é benfazeja para a incompetência.
* Foi um inequívoco exemplo do "Princípio de Peter" enquanto ministro, em Portugal a sorte é benfazeja para a incompetência.
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