ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
"VISÃO"
Estão a nascer mais bebés com
o intestino de fora
Nas maternidades dos Estados Unidos surgem cada vez mais casos de nascimentos com defeitos na parede abdominal
Uma investigação realizada em 14 estados
norte-americanos, incluindo Califórnia, Iowa, Texas e Nova Iorque –
onde nasceu cerca de um terço dos bebés de todo o país nos últimos 18
anos –, revelou, esta semana, que o número de mães que dão à luz bebés
com os intestinos fora da parede abdominal está a aumentar.
A prevalência de gastrosquise, um defeito de nascença, que também pode afetar outros órgãos viscerais, como o fígado e estômago, aumentou em cerca de 30%, passando de 3,6 por 10 mil nascimentos, entre 1995 e 2005, para 4,9 em 10 mil de 2006 a 2012, de acordo com o mais recente relatório do Centro de Controlo de Doenças.
.
O defeito é mais frequente em filhos de mães com menos de 20 anos, embora a taxa tenha aumentado entre as progenitoras de todas as idades. É mais frequente em jovens caucasianas do que em outras raças: 18,1 por 10 mil partos, em comparação com 16,1 de mães hispânicas e 10,2 para de negras.
Durante 18 anos (1995-2012), a gastrosquise aumentou substancialmente entre os nascidos de mães negras não-hispânicas com 20 anos ou menos, subindo 263 por cento. "Não sabemos por quê", diz Coleen A. Boyle, diretor do centro nacional especialista em defeitos congénitos e deficiências de desenvolvimento do Centro de Controlo de Doenças. "Continuamos preocupados que esta condição esteja a aumentar e vemos um rápido crescimento entre os adolescentes negros não-hispânicos."
Fumar e consumir álcool durante a gravidez são fatores de risco, tornando as mulheres mais propensas a dar à luz um bebé com gastrosquise. No entanto, os investigadores não lhes atribuem a causa.
Apesar de o defeito na parede abdominal ser percetível logo nas ecografias durante a gravidez, só após o nascimento e, através de uma cirurgia, o intestino é colocado novamente dentro do abdómen.
A prevalência de gastrosquise, um defeito de nascença, que também pode afetar outros órgãos viscerais, como o fígado e estômago, aumentou em cerca de 30%, passando de 3,6 por 10 mil nascimentos, entre 1995 e 2005, para 4,9 em 10 mil de 2006 a 2012, de acordo com o mais recente relatório do Centro de Controlo de Doenças.
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O defeito é mais frequente em filhos de mães com menos de 20 anos, embora a taxa tenha aumentado entre as progenitoras de todas as idades. É mais frequente em jovens caucasianas do que em outras raças: 18,1 por 10 mil partos, em comparação com 16,1 de mães hispânicas e 10,2 para de negras.
Durante 18 anos (1995-2012), a gastrosquise aumentou substancialmente entre os nascidos de mães negras não-hispânicas com 20 anos ou menos, subindo 263 por cento. "Não sabemos por quê", diz Coleen A. Boyle, diretor do centro nacional especialista em defeitos congénitos e deficiências de desenvolvimento do Centro de Controlo de Doenças. "Continuamos preocupados que esta condição esteja a aumentar e vemos um rápido crescimento entre os adolescentes negros não-hispânicos."
Fumar e consumir álcool durante a gravidez são fatores de risco, tornando as mulheres mais propensas a dar à luz um bebé com gastrosquise. No entanto, os investigadores não lhes atribuem a causa.
Apesar de o defeito na parede abdominal ser percetível logo nas ecografias durante a gravidez, só após o nascimento e, através de uma cirurgia, o intestino é colocado novamente dentro do abdómen.
* Não é uma situação normal e está cada vez mais frequente, mas resolve-se na esmagadora maioria dos casos com cirurgia pós-parto. Progenitores devem ter mais cuidado com a saúde.
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